30 de novembro de 2008

Problemas e Oportunidades


Há momentos em que nossa Vida parece estar conturbada, cheia de problemas. Aquela pedrinha no sapato pode ser transformar em um empecilho para nossa caminha rumo ao horizonte sem fim. As leis divinas nos dão oportunidades, nada mais do que isso. Nós mesmos somos os criadores dos nossos próprios problemas. Mas essas oportunidades fazem parte da jornada, do aprendizado e do crescimento. Sem as experiências, não podemos aprender, não temos condições de crescer. Mas não podemos simplesmente encontrar um obstáculo e simplesmente parar em frente achando ser o maior de nossos problemas. Temos que estudá-lo, observar as opções para contorná-lo, e aproveitar essa oportunidade para aprender. Assim, o próximo obstáculo será menor, e não precisaremos contorná-lo, mas simplesmente passar por cima, como se fosse uma pequena pedrinha.
As oportunidades aparecem o tempo todo, em qualquer que seja a situação. Temos o livre arbítrio. Podemos escolher sofrer ante a oportunidade de aprender, ou aceitar com o coração alegre e confiante. Nossa Vida é cheia de tropeços e quedas, mas temos que ter a forças para nos erguermos e continuar a trilhar o caminho da evolução.

21 de novembro de 2008

Não estou conseguindo me dedicar muito com o blog neste final de ano, muitas são as tarefas acadêmicas para conseguir o tão almejado diploma. Quando a poeira baixar continuarei dando a atenção necessária para manter o blog atualizado.

Qualquer dúvida, crítica, sugestões, ou mesmo contribuições, me mandem uma mensagem. Agradeço a todos que entram em contato para opinar sobre o blog.


"Tudo tem o seu tempo determinado e há tempo para todo propósito debaixo do céu: há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de chorar e tempo de rir; tempo de abraçar e tempo de afastar-se; tempo de amar e tempo de aborrecer; tempo de guerra e tempo de paz."

( Eclesiastes )

CARIDADE DO TEMPO

Amplia-se na vida, segundo as nossas necessidades, o tema sempre novo da caridade.
Ninguém calcula a importância do pão que socorre o faminto, nem o valor do remédio que alivia o doente.
Outras expressões de beneficência, contudo, vão surgindo imperiosas.
Uma delas, que raramente refletimos, baseia-se na dádiva das horas – caridade do tempo, ao alcance de todos.
Não há criatura impedida de exercê-la. Em qualquer clima social, semelhante cooperação é fundamento do bem.
Um dia de trabalho gratuito no levantamento das boas obras. . .
Uma semana tomada às férias para concurso desinteressado às instituições que reúnem doentes menos felizes. . .
Um horário de serviço puramente fraterno na esfera profissional para os que nos reclamam a experiência. . .
Um momento de tolerância e respeito para os que se extraviam na cólera. . .
Um minuto a mais de atenção para a conversa de alguém que ainda ignora o processo de resumir. . .
Uma hora para a visita espontânea ou solicitada em que sejamos úteis. . .
Todos podemos calar para que outros falem, extrair alguns instantes dos apertos do dia a dia para atividades edificantes, empregar retalhos de repouso no estudo para conseguir esclarecer ou ensinar, suprimir um passeio ou uma distração para a felicidade de servir. . .
Não nos esqueçamos de articular oportunidades em auxílio de outrem.
Caridade do tempo, fonte de amor e luz. É com ela e por ela que a própria Sabedoria Divina nos ampara e nos reergue, corrige e aprimora, usando paciência infinita conosco, através das reencarnações.

André Luiz; Psicografia - Waldo Vieira

12 de novembro de 2008

PRECE DE AMOR


Como estiveres, Deus te guarde.

Como penses, Deus te use.

Onde te encontres, Deus te ilumine.

Com quem estejas, Deus te guie.

No que fizeres, Deus te ampare.

Em todos os teus passos, Deus te abençoe.


Emmanuel

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Obstinação Cristã

A tua obstinação pelo ideal do bem surpreende a muitos, que a consideram loucura.
Os amigos têm dificuldade de compreender-te, supondo ser o teu esforço uma busca sub-reptícia de promoção pessoal ou perseguição a interesses de procedência mundana.
Censuram-te a firmeza, que lhes parece fanatismo, e assacam calúnias contra ti esperando esmorecer-te o ânimo.
São também crentes nos postulados que te arrebatam, mas os têm como um suporte para determinadas ocasiões, um compromisso que, às vezes, se as circunstâncias são pouco favoráveis, pode ser postergado como secundário.
Não se interessam para que o próximo conheça o que a eles faz felizes, quiçá, porque ainda não se identificaram, realmente, com o conteúdo da fé.
Vivem no mundo, nos mesmos padrões profanos, distraídos, periodicamente chamados à razão pela dor, que olvidam logo passa o problema afligente.
São simpáticos quando necessitam e soberbos quando procurados.
Hábeis no falar e no agir, transitam livremente nas diversas áreas, nas quais se acomodam, sem definição.
Dizem-se liberais, tolerantes.
A fé, porém, é um compromisso para com a vida.
Muitos crentes, no entanto, vivem uma fé sem compromisso.
Como tens consciência de que ressurgirás do túmulo conforme és, acautela-te, desde já, mantendo coerência entre o que crês e o que fazes, o que pretendes e o que encontrarás.
A morte é uma desveladora de realidades, em cujo umbral se acabam as ilusões, ressurgindo a vida em plenitude.
Vive hoje, portanto, conforme anelas prosseguir depois.
A imprevidência gasta agora, para lamentar mais tarde, enquanto a sabedoria aplica hoje, para o rendimento no futuro.
Afatiga-te, sem queixas, na ação do bem, ao tempo em que outros se exaurem no transitório jogo da imediata satisfação.
Sempre te faz bem, o bem que fazes.
O que atiras fora te faltará, mas o que aplicas se multiplicará.
O cristão vale pelos investimentos de amor e abnegação de que se utiliza.
Como o tempo inevitavelmente passa, ele te coroará de paz ou arrependimento, de acordo com o uso que dele faças.
Torna-te, desse modo, um realizador incansável.
Quando procurado, ajuda, orienta, sem enfado, e, quando não sejas solicitado, esparze o esclarecimento como semeador que atira pólen e sementes por onde passa e onde se encontra, consciente dos resultados abençoados que advirão mais tarde.
Não te imponhas, porém, transpondo a linha do equilíbrio que estabelece o respeito às demais criaturas e suas crenças. Todavia, por motivo nenhum, se te faças omisso.
Canta com o verbo e o coração, a mente e a ação, o teu hino cristão de amor e luz, tornando-te ouvido, assim despertando os que jazem no letargo da acomodação ou anestesiados pelos vapores tóxicos da ignorância.

Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo P. Franco - Seara do Bem