2 de junho de 2009

O Tempo é o Agora, Reflitam!




Os que estão a serviço do Pai estarão sempre ã disposição do próximo.


As ocasiões do homem estão oferecendo oportunidades múltiplas a que ele se concentre e pense um pouco em sua permanência neste plano, como: Que estou fazendo? Por que estou aqui?

O homem se esquece facilmente de seus deveres, pois está voltado para suas conquistas fáceis; esquece-se de que se motivo principal, seu objetivo é servir.

- Por que anda assim tão distraído, a ponte de se esquecer de seu principal objetivo?

As circunstâncias atuais o levam para o campo material. Somente em poucos casos ele se preocupa com o coletivo, e toda sua atenção tem se voltado para o lado de aquisições momentâneas.

- E o lado de sua fé?

Este lado está muito esquecido hoje em dia, muito relegado, e seu pensamento é fixado em outros motivos; até os religiosos de profissão, vamos assim falar, fazem do sacerdócio um negócio à parte de seu coração.

- Como isso pode acontecer?

É bem simples, pois todos estão em situações semelhantes, tanto o homem comum, quanto o que professa algum sacerdócio, seja ele de que ramo. Todos se nivelam, pois se dizem pastores e condutores de almas, e portanto têm que dar o exemplo. Mas não vemos isso assim demonstrado; estão todos se preocupando em viver a vida mundana, estão no mesmo nível dos demais.

- E o compromisso espiritual?

Esse é deixado para segundo plano. Naturalmente não queremos dizer com isso que a profissão de fé seja uma clausura, mas o homem é que está deixando o sacerdócio a descoberto. Ele poderia ter sua vida familiar organizada e professar seu sacerdócio com fé e caridade, mas isso não tem acontecido.

- Por que esse desvio?

Não é propriamente um desvio. O homem é que se impõe a este estado. Ele, estando tão ocupado com coisas do mundo, esquece-se de si mesmo, e sendo assim não enxerga o que faz, e seu caminho de fé fica prejudicado.

Para haver fé é preciso que a firmeza de coração seja uma constante, e isso não tem acontecido, pois o homem se impõe a tolerância com seus atos, e quer se julgar, mas tudo que lhe ocorre é julgado como desvio natural de comportamento, distração, nunca como desvio de responsabilidade, e assim sempre se sente frágil e irresponsável por seus atos. Tudo que faz o faz inocentemente.

O momento atual é de grande atenção. Os deveres dos homens estão sendo relegados a posições inferiores em sua responsabilidade.

O tempo é o agora e, se ainda tiverem tempo, reflitam, pois assim poderão distinguir os próprios desvios e caminhar sempre para a

LUZ, a PAZ, o AMOR.


Se você é importante para você mesmo, será também para seu próximo.


O Despertar da Consciência
Maria Margarida Liguori

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