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25 de junho de 2009

Crack leva irmão a matar irmão

Para salvar a mãe da morte, jovem de 28 anos assassinou o familiar a pancadas



De todas as noites em que passou em claro, a industriária aposentada Brandina de Oliveira dos Santos, 58 anos, tinha a certeza de que em uma delas uma notícia trágica chegaria da rua: pressentia que o filho não conseguiria sair do pesadelo do crack, que envolveu toda a família. Ela só não sabia que tudo aconteceria diante de seus olhos, dentro de sua própria casa, no pequeno município de Nova Hartz, no Vale do Sinos.

Quando reunia documentos para tentar a 16ª internação do filho Luiz de Oliveira Batista, 35 anos, viciado em crack havia três anos, viu o filho mais novo matá-lo com uma barra de ferro para defendê-la das agressões. Sob o efeito da droga, Luiz exigia da mãe dinheiro para comprar mais pedras e a ameaçava com uma faca, quando Mateus, 28 anos, se adiantou para defendê-la.

– Se o Mateus não tivesse feito isso, tenho certeza de que o Luiz teria matado a todos nós. Tudo isso porque eu não tinha o dinheiro que ele queria – lamentava a mãe.

Eram 22h de terça-feira, e a família se recolhia para dormir após a oração. Evangélica, dona Brandina já não esperava mais o filho naquela noite quando ouviu o estrondo na porta. Era Luiz com uma barra de ferro nas mãos. Ele queria dinheiro.

Com a negativa da mãe para os R$ 10 que virariam duas pedras de crack, o rapaz partiu para cima da aposentada com a faca de cozinha que encontrou em cima da mesa. Deu tempo de jogar uma bacia de pipocas que havia ficado na mesa no rosto da mãe e derrubar a mesa e as cadeiras da cozinha. Quando ameaçou investir novamente contra a aposentada, o irmão mais novo, que dormia no quarto, apareceu. Recolheu a barra de ferro do irmão e deu um golpe certeiro na cabeça de Luiz. Mateus continuou a bater no rapaz, já deitado no chão.

– Ele dizia que, se não terminasse com aquilo naquela hora, o irmão nos mataria. E ele faria isso mesmo, pois já tinha prometido. O Luiz me socava, me empurrava, já bateu com uma barra na minha cabeça. Achei que alguém pudesse fazer isso com ele na rua, mas nunca dentro de casa, olha o que o crack fez com a minha família – lamentava Brandina.

Eduino Planer, 57 anos, companheiro de Brandina há quatro anos, chorava e orava no quarto ao lado. O casal perdeu as contas das vezes em que teve de pedir guarida a vizinhos por medo de voltar para casa.

Este mês, porém, ela pretendia abandonar a casa e deixar o filho. Decidiu que não tinha mais condições de conviver com as influências do crack sobre o rapaz. Data do dia 2 a última ocorrência registrada pela mãe na Delegacia da Polícia Civil, relatando as agressões do filho, pouco depois de ele furtar uma bicicleta da vizinha e trocá-la pelas pedras.

– Nem rancho do supermercado a gente podia ter em casa, qualquer saco de comida fechado ele levava e trocava pela droga. Só tinha em casa o que ia para a panela. Ele levou nossos celulares, os CDs de música evangélica e até o enxoval da irmã – diz Planer.

Luiz trocou mulher e filho pelas correntes do crack

O vício fez Luiz viver para a droga. Abandonou o trabalho, o casamento e o filho de oito anos. Do lado de fora da casa recém-construída, a mãe mandou fazer um quarto para o filho que já não tinha mais horário para nada. Ao lado da cama com lençol bem estendido, dois cachimbos improvisados ficaram à mostra. Ambientada à rotina do filho com a droga, Brandina sabia como Luiz manuseava o cachimbo.

– Enquanto ele se trancava aqui, eu espiava pelas frestas, preocupada. Não tinha mais o que fazer. Ninguém sabe como é difícil ver um filho morrendo pelas mãos de outro. Mas eu tenho de ser forte pelo meu filho que fez isso para me defender – se desespera.

Mateus fugiu do local do crime, mas a família promete apresentá-lo à polícia ainda nesta semana.


Letícia Barbieri, Nova Hartz | leticia.barbieri@zerohora.com.br
Crack Nem Pensar

8 de maio de 2009

Bate menos, Rosane!

A frase aí do título não é minha. Foi a que ouvi do deputado Sérgio Moraes (PTB), duas vezes, agora há pouco no Gaúcha Atualidade.

Como ele disse que está se lixando para a opinião pública, até me surpreendi: achei que ele não se importava nem um pouco com a opinião dos jornalistas que de norte a sul o criticam por ter avisado que vai inocentar o deputado Edmar Moreira, aquele do castelo, acusado de comprovar o uso da verba indenizatória com notas da sua própria empresa de segurança.

Quando fiz a primeira pergunta ele comentou que peguei pesado no comentário de ontem. O deputado repetiu o que já havia dito ao repórter Leandro Fontoura na ZH. Melhor do que contar o conteúdo da entrevista é deixar a íntegra para quem perdeu na Rádio Gaúcha.


Sexta-feira, 08 de maio de 2009
Blog da Rosane de Oliveira

Ouça aqui a entrevista do deputado Sérgio Moraes no Gaúcha Atualidade

***

Mais sobre a política e o movimento existente no plano astral.

Entrevista com o deputado Sérgio Moraes

Ele fala a verdade ou é um mentiroso que não tem vergonha na cara? Faça seu próprio juízo...

Nos resta orar fervorosamente por nossos políticos que dirigem o país. Não gere ódio nem revolta contra essas pessoas, mande bons pensamentos para que eles - e em especial esse deputado - para que eles tenham dicernimento e consciência, moral e ética para tomar as melhores decisões.

***

“Eu deveria estar sendo elogiado”, diz Sérgio Moraes
Deputado federal defendeu Edmar Moreira, acusado de uso indevido de verba pública

Na política há quase 30 anos, o deputado federal Sérgio Moraes (PTB), 51, ganhou destaque nacional por defender uma opinião polêmica: a de que o colega Edmar Moreira (sem partido-MG), acusado de uso indevido de verba pública, fez o que todos os deputados sempre fizeram.

Com carreira em Santa Cruz do Sul, Moraes já foi vereador, deputado estadual e prefeito. Na prefeitura, teve o mandato suspenso em 2002 por conta de um processo. É acusado de ter instalado um telefone público na casa da família em 1997. Dias depois, voltou ao cargo.

O caso está hoje no Supremo Tribunal Federal. No STF, também há outro processo referente à contratação ilegal de supostamente 75 servidores. Moraes tem força na cidade. A mulher, Kelly Moraes (PTB), é prefeita, e o filho do deputado, Marcelo Moraes (PTB), foi eleito vereador e hoje é secretário municipal de Transportes.

Zero Hora – O senhor mantém as declarações sobre o caso do deputado Edmar Moreira?

Sérgio Moraes – Mantenho. Não posso abonar uma mentira. A imprensa mentiu para o Brasil que o Edmar roubou na Câmara e fez um castelo. Ele tem o castelo há 20 anos. Quando comecei a dizer isso, a menina do jornal O Globo me ameaçou, algo assim: ou tu confirmas ou vamos colocar a opinião pública em cima de ti. Eu respondi: tu faz o que quiser, estou me lixando para o que tu vais escrever e para o que a opinião pública vai dizer. Não vou cortar o pescoço de Edmar a não ser que me provem que cometeu outros erros.

ZH – O senhor não ficou numa situação delicada com seus eleitores?

Moraes – A repórter não colocou toda a minha resposta. Eu disse que vou trabalhar com a minha verdade e não vou me trocar por pressão ou favores da imprensa. Eu deveria estar sendo elogiado.

ZH – O senhor tem dúvidas em relação a escândalos denunciados pela imprensa, como a da farra das passagens?

Moraes – A imprensa anunciou o problema das passagens, os deputados correram para pedir desculpas e foram todos anistiados. Aí, se pegou a verba indenizatória e 512 deputados foram anistiados. Um, que é o Edmar, tem de ser jogado na fogueira. E alguém quer que eu assine esse negócio. Não vou assinar. Querem que eu assine tentando moralizar a Casa com a possível cassação de Edmar. Ele não pode ficar sozinho nessa luta. Ou abrimos as contas dos 512 ou se inocenta todo mundo.

ZH – Com a verba, o senhor pagou o aluguel de um prédio onde funciona um escritório de advocacia em Santa Cruz do Sul. Qual uso o senhor faz desse espaço?

Moraes – O escritório de advogados é no segundo piso. No primeiro, é o meu escritório. É lá que recebo a imprensa, a população, prefeitos e empresários. Devem caber umas 20 pessoas sentadas. Pago R$ 2,5 mil e tenho todo o piso com recepcionista, água, luz e banheiro.

ZH – Um dos sócios do escritório de advocacia é assessor jurídico da sua mulher, a prefeita Kelly Moraes?

Moraes – Marco Borba é o procurador-geral do município. Mas o escritório dele continua trabalhando e trabalhando muito.

ZH – Outros membros do Conselho de Ética dizem que o senhor não tem mais condições para relatar o caso Edmar. Qual a opinião do senhor?

Moraes – Vocês estão dizendo que houve uma reunião no Conselho hoje (ontem) e não houve. A imprensa mente demais. Se acharem que não devo ser relator e alguém queira compactuar com as mentiras, paciência. Não pedi para ser.

ZH – Mas a sindicância não apresenta elementos contra Edmar?

Moraes – Ele nunca negou ter usado notas de empresas de que é sócio. E isso não era proibido. Vocês criaram o monstro do castelo. E o castelo está no Imposto de Renda dos filhos dele.


Política | 08/05/2009 | 04h14min
Zero Hora

7 de maio de 2009

DINHEIRO PÚBLICO

Relator gaúcho deve absolver dono de castelo
Sérgio Moraes diz que não vai fazer de colega “boi de piranha”


Autor da máxima de que deputados sofrem do “vício da amizade”, Edmar Moreira (sem partido-MG), dono do castelo de R$ 25 milhões, ganhou ontem apoio de um aliado estratégico.

Se depender do deputado gaúcho Sérgio Moraes (PTB), relator do processo de quebra de decoro contra Edmar no Conselho de Ética, o colega mineiro não tem motivos para se preocupar. Ele deixou claro que não vê razão para condenação:

– Se temos 513 deputados e só um é investigado, então ele é boi de piranha. E os outros 512 deputados? Tem muita gente dona de posto de gasolina que até a semana passada abastecia nos seus postos. Eu acho que isso é moral, sim. Qual o problema de você usar sua verba em um posto de gasolina, se ele cobra preço da tabela?

O relator encampou a tese de Edmar de que não cometeu nenhuma irregularidade no uso da verba indenizatória e pôs em dúvida a sindicância da Corregedoria, responsável pela investigação que apontou indícios de uso do recurso público em benefício próprio. Edmar contratou serviços de segurança de suas empresas com a verba indenizatória.

No início do ano, quando foi eleito 2º vice-presidente e corregedor da Câmara, Edmar havia dito que os deputados “têm o vício da amizade” e se declarado contra o julgamento de parlamentares pelos pares. Moraes acabou ontem defendendo a mesma tese:

– A acusação imaginou que o serviço não foi prestado. Eu posso imaginar que foi prestado. Se não havia norma que impedisse o deputado de contratar sua própria empresa, ele não cometeu irregularidade alguma.

O relator mostrou não estar preocupado com a má repercussão de uma absolvição prévia:

– Estou me lixando para a opinião pública. Até porque parte da opinião pública não acredita no que vocês escrevem. Vocês batem, mas a gente se reelege – disse Moraes a repórteres.

Na abertura da reunião, o relator pediu a palavra:

– Podem me atirar no fogo que eu não tenho medo. Tenho sete mandatos e seis filhos, minha mulher é prefeita. Não é pouca vergonha eu estar aqui.

Relator sugere que Edmar siga o exemplo de Gabeira

Moraes disse que até poderá chamar funcionários das empresas de Edmar, mas não se entusiasmou:

– Eles vão dizer que prestaram os serviços e vão me mostrar os recibos. Eu não posso ir a Belo Horizonte e sair perguntando se o deputado andava com seguranças.

Embora tenha indicado que vai absolver o colega, o relator disse que não vai “assumir isso sozinho”. Antes do parecer, quer uma palavra oficial de deputados que já ocuparam o cargo de 1º secretário – responsável pelo pagamento da verba indenizatória – de que não havia regra que impedisse a contratação de empresas do próprio parlamentar:

– O bonito para a imprensa é o Fernando Gabeira (PV-RJ), que quando pegaram com passagens, chamou vocês, pediu desculpas e todos se emocionaram. Eu vou pedir ao Edmar para fazer o mesmo – ironizou Moraes, referindo-se à farra das passagens aéreas.

***

Entenda o caso

> No início de fevereiro, o deputado Edmar Moreira, na época filiado ao DEM, assumiu a função de corregedor da Câmara. Dias depois, foi acusado de não declarar à Justiça Eleitoral um castelo, localizado em Minas Gerais, avaliado em R$ 25 milhões. O imóvel tem 36 suítes com hidromassagem, distribuídas em oito torres com inspiração medieval, salões, sauna, piscina e estrutura para golfe.

> O deputado é investigado no Conselho de Ética por suspeita de uso do dinheiro público em benefício próprio. É acusado de utilizar notas fiscais de suas empresas de segurança para justificar gastos com a verba indenizatória.

> Edmar contratou serviços de segurança de suas próprias empresas e pagou R$ 230,6 mil com a verba indenizatória. A verba, de R$ 15 mil mensais, deve ser usada só para despesas da atividade parlamentar.

Estou me lixando para a opinião pública. Até porque parte da opinião pública não acredita no que vocês (numa referência aos repórteres) escrevem. Vocês batem, mas a gente se reelege.”








07 de maio de 2009 | N° 15962
Zero Hora

O FLAGELO DAS DROGAS

As drogas, arrisco a dizer, é o mal do século, ou pelo menos dessa primeira década do novo milênio. É estranho pensar que substância encontradas na natureza e manipuladas pelo homem possa trazer tanto estrago. É gerada uma grande rede de conexão em volta de uma pessoa drogada, os pais, familiares, amigos, traficantes, bandidos, policiais, a sociedade - sem contar os grupos formados no astral, tanto das sombras quanto da Luz. A sociedade toda acaba sofrendo as consequencias por causa das drogas, por isso afirmo ser o grande mal do século.

Há alguns dias atrás postei a notícia de uma mãe que precisou matar o próprio filho por causa do crack. Em um relato emocionante ela desabafou os problemas enfrentados por todos para conseguir ajudar o filho. Não adiantou, foi preciso o pior, para todos. Novos laços cármicos foram criados por essa família, novas provas virão no futuro.

Um novo episódio veio à tona em Porto Alegre. Outro filho drogado. Mas desta vez parece que a Luz prevaleceu sobra as falanges das sombras. O rapaz se arrependeu e o pior não aconteceu, pelo contrário, existem boas perspectivas para o rapaz e sua família.

Leia a seguir a entrevista com o pai do rapaz criado com boas condições de vida, e mesmo assim caiu diante do crack.

***


O FLAGELO DAS DROGAS
“Eles estão matando essa juventude”

Entrevista: zelador de 56 anos, PAI DE VICIADO EM CRACK

Horas depois de enfrentar traficantes para reaver a moto que o filho de 19 anos, viciado, trocara por crack, o zelador de 56 anos conversou com Zero Hora. Em 50 minutos de diálogo, o homem revelou-se destemido, disposto a dar a vida para salvar o filho das drogas. A seguir, uma síntese da entrevista:

Zero Hora – Quando seu filho começou a usar crack?

Pai – Ele tinha 18 anos. Ele andava com más companhias, aqui do bairro.

ZH – Como vocês tomaram conhecimento?

Pai – Mais ou menos em fevereiro do ano passado ele chegou para mim e falou: pai, infelizmente eu estou nesse negócio da pedra, que é muito pavoroso, mas é mais forte do que eu. Queria que tu me ajudasse.

ZH – O senhor tinha percebido algo antes?

Pai – Percebi que ele começou a não ir ao serviço, a levantar tarde, relaxar no colégio, deixou de fazer a higiene pessoal, emagreceu. Um dia eu perguntei o que estava acontecendo. Ele ficou triste, foi dormir, e não falou nada. No outro dia ele contou o que estava acontecendo.

ZH – Ele já tinha usado drogas antes?

Pai – Nunca.

ZH – Ele começou direto no crack?

Pai – Acho que ele começou na maconha e, logo em seguida, talvez um mês depois, ele passou para o crack.

ZH – O que vocês fizeram ao tomar conhecimento?

Pai – Conversei com médicos que moram no prédio. Eles me orientaram a procurar um psiquiatra para começar o tratamento. Aí começou o nosso martírio. Conseguimos interná-lo no Hospital São Pedro, onde ele ficou 33 dias. Mas, antes disso, a minha mulher largou três serviços que tinha, como doméstica, e mudou-se com ele para um sítio. Ficaram oito meses lá. A internação foi depois que ele voltou.

ZH – Durante os oito meses ele usou a droga?

Pai – Não usou. Ele só vinha para cá nos finais de semana. Tinha namorada, jogava futebol, estava bem. Depois disso, ele foi para o São Pedro, teve alta e arrumou um serviço no depósito de uma livraria. Ele tinha moto.

ZH – A moto que ele entregou para os traficantes?

Pai – Sim, a moto era minha. Eu comprei não faz um mês. Ele tinha dificuldades para ir ao trabalho em função de precisar de dois ônibus.

ZH – O senhor achou que ele estava curado do vício?

Pai – Curado, não. Acho que isso não é fácil de curar. Ele toma medicamentos fortíssimos desde que saiu do hospital.

ZH – Como foi a recaída?

Pai – No domingo, após passar o feriadão num sítio com a minha mulher, ele voltou para casa meio calado. A gente ficou preocupada. Nós demos um diazepan e ele foi dormir. Na segunda-feira, como tinha folga, dormiu até tarde. Acordou, almoçou, saiu de casa e voltou uns 40 minutos depois. No final da tarde, foi na namorada. Mais tarde, a sogra dele nos ligou dizendo que ele tinha pedido R$ 20. Nós começamos a nos preocupar. Ele chegou em casa, no final da tarde, quieto. Pediu R$ 5 para sair e tomar cerveja. Dei os 5 pila. Aquela coisa de pai, né... Foi o começo do nosso martírio.

ZH – O que aconteceu depois?

Pai – Ele saiu por volta das seis da tarde de casa e não voltou mais. Nós amanhecemos acordado. Às 12h de ontem (terça-feira), ele nos ligou de um telefone que não era dele. Disse que estava com um amigo. Eu vi tudo. Mas fiquei aliviado. Ele estava vivo. Por volta das 13h, ele ligou para o meu celular chorando. Disse que o haviam assaltado e levado a moto. Lá no fundo eu sabia que não era assalto. Fui numa delegacia e registrei queixa conforme ele me disse. Nesse meio tempo, a minha mulher foi buscá-lo. No carro, vindo para casa, ele começou a chorar a e contou tudo.

ZH – O que aconteceu?

Pai – Ele nos falou que entregou a moto para os traficantes em troca de R$ 250 em pedra. Um policial nos falou que dava umas 50 pedras.

ZH – A moto vale quanto?

Pai – Uns R$ 6 mil. É uma Suzuki Yes, 125, ano 2010. Comprei há 20 dias. Não tenho nem o carnê para pagar.

ZH – O que sente um pai nessa hora?

Pai – Raiva. Culpa por não ter feito alguma coisa, ou ter feito demais. Tu ficas te perguntando, tchê: por quê? Eu tenho um filho. As minhas irmãs têm cinco, e estão todos formados. Tenho quatro irmãos, e todos têm filhos formados. Eles criaram os filhos deles em bairros pobres, miseráveis. Eu criei num bairro nobre. Dei azar.

ZH – A criação de vocês pode ter tido alguma influência?

Pai – Pensando em ser um bom pai, posso ter sido um mau pai. Eu dei muita coisa para ele, desde pequeno. Acho que esse foi o meu erro. E por isso vou ter de pagar por um bom tempo. Mas tenho a minha consciência tranquila.

ZH – Como o senhor chegou até a moto?

Pai – Eu perguntei se ele sabia onde estava a moto, ele disse que sim. Fui na Brigada, contei a história e eles nos ajudaram. O policial disse para mim assim: olha, vou ser franco, se o seu filho tiver coragem de colaborar nós vamos prender o vagabundo e recuperar a moto. Mas não pode dar errado. Se der errado, o senhor não acha mais a moto e o seu filho pode ser morto. Decidi colaborar e arriscar. Isso não pode mais continuar.

ZH – Como foi a ação?

Pai – O meu filho foi orientado a chegar na casa do traficante e a pedir mais droga. Quando o cara fosse entregar o crack, ele deveria acionar o celular, que estava no bolso. A ligação seria a senha para os brigadianos, que estavam próximos, chegar e prender o cara em flagrante. Nada podia dar errado. Quando tocou o telefone do brigadiano, eles correram para pegar o cara. As viaturas que estava disfarçadas entraram na vila. A brigada foi sensacional.

ZH – E a moto?

Pai – A moto tinha sido negociada por um adolescente de 16 anos. Após a prisão, ele ligou para quem estava com a moto. Duas horas depois, quando ainda estávamos na vila, alguém ligou avisando que ela havia sido abandonada.

ZH – O que vocês pensam em fazer agora?

Pai – Eu confio na Justiça. Assim como eu fui lá, falei a verdade, eu espero que eles me deem um pouco de proteção, tchê. Estamos querendo levá-lo para uma fazenda em Soledade. Enquanto isso não acontecer, ele vai ficar em casa, proibido de sair. Agora (às 18h de ontem) ele está sedado, dormindo.

ZH – Vocês estão com medo?

Pai – Um medo terrível, cara! Mas estamos contando com a solidariedade das pessoas, que me cumprimentam pela coragem de encarar e de ir lá enfrentar os vagabundos. Ele estão matando essa gurizada vendendo 300 pedras numa manhã. Esses caras têm de pagar pelo que fazem. Eles estão matando essa juventude.


07 de maio de 2009 | N° 15962
Zero Hora

Noticia completa

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6 de maio de 2009

O sadismo dos pitbulleiros

Leio que um pitbull estraçalhou, em nosso meio, um idoso, mandando-o diretamente para o CTI de um hospital.

Dois dias antes, parece-me que em Canoas, um pitbull avançou sobre uma criança e abocanhou-lhe por inteiro a cabeça.

A torquês das mandíbulas da fera foi apertando a cabecinha da criança e esmigalhando-lhe os ossos da caixa craniana.

Enquanto isso, algumas pessoas tratavam de espancar com os objetos que tinham à mão a fera obstinada em destruir a cabeça da criança.

Um massacre.

***

De um lado, a ferocidade do cão. De outro, a mais completa passividade da vítima diante do ataque destruidor.

***

Sucedem-se com frequência assustadora os ataques de pitbulls contra indefesas vítimas.

Tenho cruzado nas ruas por donos de pitbulls puxando pelas coleiras as suas feras.

Noto transparente nas feições dos donos das bestas um prazer mórbido de atemorizar os transeuntes.

Os donos de pitbulls saem para as ruas com a finalidade específica de aterrorizar os passantes.

Todos eles se recusam terminantemente a colocar focinheiras nos cães. Com focinheiras, as suas armas mortíferas se tornam inúteis. Seria como carregar um revólver sem balas ou uma faca sem fio.

***

O que o dono do pitbull pretende é afirmar-se com o medo dos transeuntes. É a forma que ele encontrou doentiamente para se sentir superior aos outros.

É de se ver o brilho perverso dos olhos dos donos de pitbulls carregando pela guia a sua fera amedrontadora. Eles não olham para seus cães, eles olham para as pessoas atemorizadas e sentem-se realizados.

São os soberanos das ruas, dos parques e dos lugares onde moram. São respeitados pelos pedestres e pelos vizinhos, detêm um poder extraordinário, a qualquer momento suas feras podem atacar, quando então esses maníacos sentirão o ápice, o orgasmo do seu prazer de sadismo.

***

Não sei até quando vão permitir que esses cães ferozes matem e mutilem as pessoas nas ruas e nas vizinhanças.

Acho que isso nunca vai acabar. Há dias em que os pitbulls atacam, mas, em todos os dias em que não atacam, espalham por todos os lugares onde andam um medo coletivo de dar dó, um pânico geral.

E os canalhas dos donos realizam-se com o terror a que submetem as pessoas do seu entorno.

***

Como a Constituição Federal não permite que se extinga nenhuma raça animal por mais perigosa que seja para as pessoas (como é que matam as formigas e os mosquitos?), a solução seria as autoridades só permitirem que existam esses pitbulls assassinos quando seus focinhos forem revestidos por focinheiras.

Sempre com focinheiras. Só poderiam retirar-lhes as focinheiras quando fossem comer e beber. E logo em seguida impor-lhes as focinheiras, mesmo nos pátios de suas casas, com maior razão ainda nas ruas.

Mas, com focinheiras, os cães não teriam graça nenhuma para seus patifes donos: eles só se sentem felizes quando impõem medo aos outros.


PAULO SANT’ANA
06 de maio de 2009 | N° 15961
Zero Hora

5 de maio de 2009

Epidemia de insensatez

A perspectiva de uma epidemia de gripe no mundo está fazendo aflorar os piores sentimentos em algumas pessoas, inclusive em autoridades, que apelam para a segregação, para a xenofobia e para medidas verdadeiramente desarrazoadas, como o extermínio desnecessário de porcos. O México tem razão em pedir a intermediação da ONU para reverter uma hostilidade internacional. Cidadãos mexicanos estão sendo discriminados em voos e a China chegou ao ponto de isolar pessoas sem sintoma algum da doença, apenas por causa da nacionalidade. A chancelaria mexicana protestou formalmente contra o cancelamento de voos, o tratamento dado a seus cidadãos no Exterior e o surgimento de focos de racismo em algumas regiões, especialmente nos Estados Unidos. O tratamento chinês está sendo particularmente humilhante para os mexicanos. Desde que um mexicano portador do vírus foi identificado em território chinês, cerca de 400 pessoas foram postas em quarentena apenas e simplesmente por serem portadoras de um passaporte do México. Algumas há anos estão fora de seu país.

Os excessos cometidos nessa área parecem ter ultrapassado as compreensíveis e até indispensáveis medidas de prevenção contra uma epidemia que preocupa o mundo a ponto de a Organização Mundial da Saúde (OMS) ter promovido um alerta planetário que indicava a existência de um risco iminente de pandemia. Medidas prepotentes adotadas por alguns países mostraram que as informações sobre a extensão dos riscos não foram adequadamente avaliadas, como se tornou evidente na truculenta reação das autoridades sanitárias chinesas. A facilidade com que as informações de todo gênero, incluindo as de caráter técnico, podem ser transmitidas torna ainda mais injustificáveis os gestos xenófobos ou discriminatórios. Se há uma área em que a globalização é um fato, tal é a da comunicação. Essa condição deveria ser usada em favor dos cidadãos, qualquer que seja sua procedência, e em benefício da causa comum de contenção da gripe A H1N1ou da erradicação de quaisquer outras epidemias.

É uma pena que o esforço das organizações sanitárias internacionais e das autoridades dos países seja maculado por discriminações e preconceitos, uns e outros intoleráveis. A ocorrência desse tipo de problema deve ser debitada tanto à urgência de adotar medidas eficazes de prevenção quanto à informação deturpada em relação a causas e efeitos das epidemias ou à existência de uma tendência de encontrar culpados e bodes expiatórios.

De qualquer modo, a chegada do inverno no Hemisfério Sul, estação que favorece a disseminação das gripes, impõe deveres intransferíveis às autoridades, tanto no sentido de adotar medidas preventivas quanto como um alerta para a disseminação dos também nefastos vírus do preconceito e da insensatez.


EDITORIAL
Zero Hora
05 de maio de 2009 | N° 15960

30 de abril de 2009

Finalmente - OMS decide mudar nome da gripe suína

Finalmente, após quase uma semana e países chegando a sacrificar os animais, o nome da gripe é modificado. Agora resta esperar quais serão as consequencias por essa veiculação errônea do nome da gripe.

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A doença passará a ser chamada de gripe AH1N1

A Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiu hoje mudar o nome da até então chamada gripe suína para gripe AH1N1.

— Trocamos a denominação de gripe suína pela de gripe AH1N1 porque o vírus é cada vez mais humano e tem cada vez menos a ver com o animal — explicou Dick Thomson, porta-voz da instituição. — Recebemos muitas consultas de associações de animais e produtores questionando o nome e finalmente decidimos trocá-lo.


Gripe suína | 30/04/2009 | 14h25min
Zero Hora

A Confusão Continua


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Gripe suína: equívoco de uma designação, por Marquinho Lang*

Na história da humanidade, temos visto, em várias culturas, o padrão de se atribuir aos animais as nossas paixões, defeitos e virtudes. Nesse sentido, temos as lendas, as mitologias, as fábulas, como as de La Fontaine, literatura crítica, como de George Orwell, e os quadrinhos de Walt Disney. Espelhamos nos animais toda a nossa natureza, do que ela tem de melhor e do que tem de pior. Nesse padrão, demos nomes de animais às coisas e acontecimentos que são exclusivamente humanos. É o que está acontecendo quando denominamos de “gripe suína” o desencadear do surto de uma gripe que é puramente humana e não se conhece nenhum vínculo direto com esses animais.

A denominação errônea de “gripe suína” a um surto de gripe humana não pode gerar impacto na comercialização e consumo de carne suína, uma vez que essa importante fonte de proteína está totalmente isenta e fora desse alastramento da gripe. Essa carne, além de servir como alimento essencial a vários povos, é um elemento fundamental nas páginas da literatura universal. Na Grécia antiga, o poeta Homero, na Odisseia, descreve os súditos de Ulisses se deliciando com carne suína, sendo que o seu principal amigo, Eumeu, responsável por seus porcos, estava na guerra de Troia. A carne suína era a principal base da alimentação de Esparta e contribuía para manter o vigor dos seus temidos soldados de infantaria. Não era outro alimento que estimulava as luminares discussões e debates entre os filósofos na Atenas do século 5 antes de Cristo. O escritor escocês Walter Scott, no seu romance Ivanhoé, descreve as refeições dos normandos e saxões, na Inglaterra do século 12, com esse alimento nas mesas dos guerreiros de armaduras. Nunca se ouviu falar que a carne suína ou o próprio suíno fossem transmissores de qualquer epidemia, pois, se fosse assim, Francisco Matarrazzo jamais faria sua fortuna.

A carne suína tem sido, desde os tempos imemoriais, alimento constante e um dos principais mananciais energéticos dos seres humanos, constituindo um dos seus alimentos vitais. Por outro lado, não se conhece nenhuma peste entre os seres humanos provocada por esses animais, que estão na base de vários produtos alimentares que são consumidos diariamente. É claro que não devemos desconhecer nem desprezar os sintomas e efeitos dessa gripe, que é muito séria, mas ela é humana e não suína, pois não se conhece nenhum porco contaminado por essa doença. Esse tipo de irresponsabilidade, de dar nomes ao que não é, pode provocar uma situação tão grave quanto qualquer epidemia: o flagelo econômico, trazendo desemprego e mais recessão. Por isso devemos ter, nessa hora, a serenidade de designar as verdadeiras coisas e reconhecer os nosso equívocos. Assim a chamada “gripe suína” é uma designação equivocada e errônea para o surto de gripe humana, transmitida entre seres humanos, que deve ser combatido por todos os sistemas de saúde do mundo. Não podemos deixar a oportunidade de consumir esse saboroso e importante alimento por causa de uma designação equivocada.


30 de abril de 2009 | N° 15955 Zero Hora *Deputado estadual (DEM)

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A Confusão Continua

O que será que passa pela cabeça das pessoas responsáveis por bilhões de vida de nosso planeta? Parece haver um grande equívoco da OMS – Organização Mundial de Saúde – quando é tratada a gripe já alastrada por 5 cinco continentes. O nome referente a um animal, o porco, não condiz com as informações até o momento. Até agora não foi encontrado animal morto ou mesmo com a doença. São apenas especulações que surgiram de lugar nenhum. Simplesmente apareceram da noite para o dia na mídia. Estranho um acontecimento de proporções globais ser tão mal informado. A OMS, por algum motivo, está ignorando a atual situação econômica do planeta, que está promovendo de forma indireta o boicote à carne suína. Países do oriente médio criadores de porcos tentaram mudar o nome da gripe, mas foram abafados de forma imponente pelo México. Não se tocou mais no assunto, é gripe suína e ponto final.

Esse episódio me faz refletir ainda mais sobre a influência das sombras nos acontecimentos globais. Como já foi postado anteriormente, existem entidades com objetivos trevosos em relação aos caminhos que a Terra deve seguir, e para isso fazem das mais diversas ações contra encarnados e desencarnados, especialmente contra estruturas de ordem global, como é o caso da OMS. Para mim parece claro que a gripe serve como atenuante para a crise econômica, já que o foco da mídia é essa doença misteriosa, enquanto a bolsa de valores vai perdendo força cada dia que passa e nós nem tomamos conhecimento.

Resta àqueles que se agarraram na causa nobre de dar continuidade aos trabalhos de Jesus orar. Orar muito e com fervor. Canalizando e emanando as energias sutis que as entidades superiores mandam para nós incessantemente. E para isso devemos modificar nossos pensamentos e ações para não entrarmos em sintonia com as energias densas provindas dos movimentos contra a evolução de Cristo. Seja mais um soldado a favor da causa de Jesus.

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Tu és Luz! Tu és Amor! Tu és Paz

Eu sou Luz! Eu sou Amor! Eu sou Paz

Nós somos Luz! Nós somos Amor! Nós somos Paz!

E que assim seja para todo sempre!

28 de abril de 2009

Legião - Criações mentais

Seguindo com as publicações de Legião, selecionei um trecho do livro em que o preto velho Pai João explica a formação e atuação de criações mentais - vampiros artificiais que se alimentam de nossas emoções e pensamentos.









legião10-17 legião10-17 gsampert Trecho do livro Legião - página 10 até 17

Mundo astral e as manifestações


Resolvi começar a postar assuntos referentes a todas dimensões da vida, como o fiz ontem, através do post Legião – A causa de alguns efeitos. Desde que li o primeiro livro de Robson Pinheiro, Tambores de Angola, de autoria do espírito Ângelo Inácio, despertou em mim um interesse maior sobre a reflexão que deve ser feita sobre nossos pensamentos e atos. É interessante a rede de conexão existente entre encarnados e desencarnados. Tudo que fazemos ou pensamos tem valor energético e repercute nas diversas dimensões astrais. Com isso ocorre o efeito de ressonância, ou seja, a sintonia entre energias de mesma vibração. Por isso estamos suscetíveis a energias (e entidades) densas que causam as mais diversas mazelas em nossas vidas, desde ações brutas até doenças incuráveis. E na realidade é isso que ocorre. Independente de nossa vibração, sempre acabamos por nos sintonizar com energias externas. É claro que uma boa conduta ética e moral nos levam a ter uma vida mais alegre, mais “colorida”. Digo isso porque a cor de nossa aura muda para colorações mais brilhantes, enquanto energias densas deixam a coloração escurecida.

Voltando ao assunto inicial, os livros de Robson Pinheiro, nos trazem informações valiosas, claras, e de fácil compreensão. Diferentes das mensagens, de igual valor, mas de difícil linguagem que são os livros de Chico Xavier e André Luiz, algumas vezes de difícil compreensão. Talvez a diferença básica entre os autores espirituais seja que Ângelo Inácio se autodenomina repórter, profissão que exerceu em sua última encarnação. Em seus livros ele descreve quase que de forma relatada, suas experiências em dimensões densas. Entra em contato com seres antigos, detentores de incalculável inteligência e conhecimento, mas muito atrasados moralmente. Tanto que são remanescentes de outros planetas que já atingiram plenitude evolutiva. Descreve detalhadamente ambientes desenvolvidos para pesquisas em torno de tecnologia e equipamentos utilizados para atingir seus objetivos, de ordem política. É assombroso o avanço científico alcançado pelos seres das trevas. E estamos todos à mercê de ataques contra a coletividade, como foi exposto no post anterior. Se pega como exemplo essa gripe misteriosa, originada no México, que está deixando as mais diversas marcas, desde a doença até problemas econômicos. Tão misteriosa que a Organização Mundial de Saúde chamou a gripe de suína, enquanto outros dizem que nem ao menos existem animais infectados.

Pode parecer surreal. Fantasioso. Utópico. Mas é a realidade. Seres antigos querendo impor suas próprias idéias. Atacam aqueles que se impõem contra eles. Atacam aqueles que são influenciáveis. Atacam as massas. Tudo sorrateiramente, nos planos invisíveis. Nossos anjos de guarda estão sempre ao nosso lado, querendo nos ajudar, mas se nos deixamos influenciar, se nos deixamos sintonizar com energias densas, eles nada podem fazer. Não tem o direito de interferir em nosso livre arbítrio. Enquanto isso esses seres trevosos aproveitam nossos sentimentos mais baixos para botar em prática seus planos. E o que presenciamos são problemas ambientais, problemas econômicos, problemas de saúde – individuais e coletivos –, violência, etc, etc, etc. Os estudiosos procuram respostas, origem para tantos problemas, e não encontram respostas. Apresentam apenas teorias. É preocupante o estado em que se encontra nosso querido planeta.

Nós podemos e devemos fazer nossa parte, de forma prática, rapidamente antes que seja tarde. Nós devemos repensar nossas ações, nossos pensamentos, mudar nossas atitudes. Nos momentos difíceis é preciso calma e concentração para não sintonizar com elementos de baixa densidade. Peça proteção, peça ajuda, peça Luz – não é feio nem proibido pedir – para seus anjos de guarda, protetores, guias, mentores, mestres, eles vão atender nosso chamado. É o grande momento de fazermos a diferença, de fazermos nossa parte.

Em breve postarei mais trechos de livros que nos dão à noção do que ocorre no plano astral em nossa volta. São trechos que chocam, mas que servem de alerta para repensarmos nossa vida.

27 de abril de 2009

Legião - A causa de alguns efeitos

Está demais, todos os dias são novos "podres" surgindo na mídia referentes aos políticos brasileiros. Mas vocês deveme estar se questionando o que isso tem a ver com o blog... tudo, eu digo. A Vida transcorre em todas dimensões, estamos indireta e diretamente conectados, todos seres, "vivos" e "mortos". Aqueles já se foram, idepentedente da esfera que estejam estão trocando energias com nós, os encarnados. E não poderia ser diferente com os polítcos... os médicos, os operários, os policias, os traficantes, os estudantes, ou seja, todos nós. Abaixo coloquei um trecho do livro Legião de Robson Pinheiro ditado por Ângelo Inácio. O livro foi publicado em 2006 e traz informações valiosas para refletirmos sobre os acontecimentos globais. Para aqueles que se apresentarem céticos quanto ao livro - pois já diversos depoimentos contra os livros de Robson Pinheiro - vale alertar que isso faz parte da propagação de uma idéia contra a evolução, originada dos mais baixos padrões vibratórios. Aliás, para quem ler a respeito de Robson Pinheiro, observará que este autor passou por problemas de saúde que o prejudicaram no desenvolvimento de outros livros. Tudo fruto de ataques das sombras que são contra as pessoas que procuram ajudar no desenvolvimento moral de nosso planeta.

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Sem mais delongas, o trecho do livro:

legião127-135 legião127-135 gsampert Trecho do livro Legião de Robson Pinheiro. Página 127 at[e 135.

24 de abril de 2009

Pensando violência, por Viviane Leal Pickering*

Hoje, o indivíduo vê e vivencia, em seu cotidiano, inúmeras manifestações de violência, que se evidenciam na mídia, na vida pública e, também, na vida privada. Assim, muitas vezes, tem dificuldade em decifrar, enfrentar e elaborar tais questões.

Cabe lembrar, no entanto, que esse fenômeno complexo chamado violência sempre existiu e sempre fez parte da humanidade, assim como a agressividade é inerente ao ser humano. A História ensina que a humanidade já passou por períodos pacíficos, revolucionários e violentos, fases nas quais a guerra e as expressões da violência se fizeram presentes, em diversas civilizações.

Na atualidade, os indivíduos tendem a assistir às diversas manifestações de violência, com perplexidade e sensibilidade, mas, por outro lado, tendem a ficar indiferentes, por se tornar um dado do cotidiano, estabelecendo-se uma “tranquila aceitação” da violência.

O movimento e a tecnologia ditam o comportamento. Quem não se integra na aldeia global é excluído. Ao mesmo tempo em que o indivíduo se encontra e percorre a rede, em busca de “relações” com o outro, ele se percebe só e anônimo, numa sociedade que prima pelo individualismo.

Junto com esse individualismo, assistimos à quebra de valores e à ditadura do prazer imediato. Percebe-se que, nessa sociedade em que o outro tem pouco espaço, as relações tornam-se líquidas e fugazes. Os valores vão se esvaziando e as tradições vão se quebrando, assim como ocorre com a solidariedade, dando lugar a figuras de autoridades frágeis, instituições falidas, delinquências e violências extremas.

Diante de tantas mudanças sociais e de comportamento, o medo, a insegurança e incertezas começam a emergir.

Diante deste tempo de violência, cada indivíduo dentro desta sociedade vai manifestando sua dor, ora pela ação, pelo corpo ou pelo pensar.

Pensar tais questões pode gerar inquietações, mas permite, quem sabe, irmos decifrando as diversas manifestações de violência apresentadas na contemporaneidade.

A sociedade carece não só de políticas voltadas a saúde, educação, moradia, mas de políticas voltadas ao sujeito que, cada vez mais, se encontra aprisionado, dentro e fora dos cárceres, pela violência. A sociedade como um todo precisa encontrar-se com seus diversos segmentos e dialogar com todos os seus integrantes – sujeitos contemporâneos – para que eles possam se enxergar e serem enxergados, nessa “condição violência”. Assim, talvez seja possível criar caminhos e alternativas para esse enfrentamento das doenças, misérias e violências do humano, na sociedade atual.


24 de abril de 2009 | N° 15949
Zero Hora
*Psicóloga, mestre em Ciências Criminais

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23 de abril de 2009

O senhor das armas, por Eliani Gracez Nedel*

Quem ainda não assistiu, assista ao filme O Senhor das Armas, para ver a realidade do descaso com a vida humana. O filme mostra um traficante de armas que compra armas ilegalmente de militares e as vende em zonas de conflito e de guerrilha, mesmo sabendo que essas armas irão matar toda uma população de inocentes. Mas “o senhor das armas”, personagem vivido por Nicolas Cage, tem uma família que vive confortavelmente. Assim é o político corrupto. Rouba dos necessitados, rouba dinheiro da merenda escolar, rouba superfaturando notas fiscais. Desviando dinheiro daqui e dali. Levando namoradas famosas, que poderiam pagar passagens aéreas, para viajar de avião com dinheiro público. Enquanto isso, o povo anda em ônibus e metrôs abarrotados de tanta gente. O descaso é comigo, é com vocês, é com todas as pessoas que, aos olhos de alguns, não valem nada. Que moral é essa que tomou conta do Brasil? Esta moral, seja ela qual for, infestou a política.

Tudo isso só está acontecendo devido a uma ausência de parâmetros claros e definidos para os limites do poder. O poder corrompeu a mente de seres que estão autocentrados em suas próprias necessidades. Seres que se esqueceram de que o outro também tem necessidades para sobreviver. O brasileiro já se acostumou à corrupção, parece tudo tão corriqueiro, como se isso não tivesse solução. A corrupção no Brasil tem sua origem no “jeitinho brasileiro”, que todo brasileiro tem. Por isso, a crise da ética é uma crise moral. Afinal, questionar a moral dos políticos é questionar esse tal “jeitinho brasileiro” de ser.

Ética não é um conjunto de normas morais, como dizem por aí. Ética é uma reflexão acerca da moral, e não a moral em si. Viver é conviver. E é neste convívio que o ser humano se descobre como um ser de moral. Um ser dotado de uma razão ética que questiona a moral vigente em sua comunidade. Mais do que isso, um ser que se pergunta sobre o que deve fazer. Como agir em determinada situação? Como se comportar perante o outro? Que se pergunta sobre a injustiça, sobre a corrupção e sobre o que fazer com tudo isso.

Mas a verdade é que nem todos se questionam. Nem todos se preocupam com moral ou com ética. Tem gente que não quer saber de nada disso, não está preocupada com quantos vão lesar ou ferir. Não se preocupa com quantos poderão sofrer ou morrer em decorrência do seu egoísmo, e ainda se julga esperta.

23 de abril de 2009 | N° 15948
Zero Hora
*Filósofa

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19 de abril de 2009

TAMBORES DE ANGOLA


” Vovó não quer casca de coco no terreiro...
Vovó não quer casca de coco no terreiro...
Sofra não se lembrar dos tempos do cativeiro...
Só pra não se lembrar dos tempos do cativeiro.”


Era o cântico dos antigos escravos com os toques cadenciados dos tambores de Angola.

Após as atividades a que eu me dediquei, guardava na alma os ensinamentos simples daquelas almas elevadas. Não existia em minha alma nenhum resquício de preconceito. Aprendi que, no trabalho do bem, ninguém detém a verdade absoluta e para tudo existe uma explicação.

As atividades dos nossos irmãos que se apresentam como pretos-velhos, caboclos ou sob outras formas perispirituais, devem ser analisadas com mais carinho. Sua roupagem fluídica pouco importa, diante dos fatores morais. Aprendi que, mesmo me afinizando com as tarefas realizadas num centro de orientação espírita, não poderia desprezar aqueles irmãos que tinham tarefas em outros campos espirituais.

Meditava a respeito dessas questões quando o meu mentor aproximou-se de mim falando-

- Ângelo, acredito que agora você está apto a estudar com maior clareza outras manifestações da religiosidade do nosso povo. As lições de fraternidade estão firmes em seu espírito.

- E agora eu sei que no universo nada é absolutamente igual. Podemos estar a serviço do Pai mas podemos também estar trabalhando de formas diferentes, em departamentos diferentes, mas levando a mesma bandeira: o amor e a caridade, com o respeito por aqueles que não pensam como nós, mas trabalham para o mesmo Senhor.

A noite estava radiante, quando a observávamos da nossa colônia espiritual. Éramos felizes por participar de todas essas oportunidades que a bondade de Deus nos concedia. As estrelas salpicavam o céu, convidando-nos a refletir nas lições da vida.

Um cometa rasgava o espaço em direção a outras regiões do infinito.

- Veja, Ângelo, acompanhe a rota deste cometa - falou o bondoso mentor.

- Creio que, mesmo para um desencarnado minhas condições, é difícil acompanhar por muito tempo o roteiro de luz da natureza. Minha visão espiritual já está um tanto dilatada, mas mesmo assim.

- Vamos, Ângelo, volitemos em direção à luz - convidou-me o companheiro espiritual.

Tomando-me pela mão, conduziu-me a regiões mais elevadas que a nossa, acompanhando o rastro luminoso do cometa, que agora se apresentava aos nossos olhos espirituais como uma estrela de intensa luminosidade. Fomos subindo, subindo, até que eu não podia mais acompanhar o meu amigo espiritual rumo a esferas mais sutis, superiores. A estrela ascendia cada vez mais, e agora eu só poderia prosseguir com o impulso mental do meu mentor.

As regiões espirituais que agora eu estava observando eram totalmente diferentes do nosso plano. Parecia que uma música suave irradiava de todas as direções. Indizível alegria se apossava de meu espírito. Não compreendia como um simples cometa ou uma simples estrela pudesse atravessar as barreiras das dimensões e se dirigir para as alturas vibracionais.

Agora não podíamos acompanhar mais o seu rastro. Paramos nossa volitação em um posto dos planos mais elevados, nas regiões espirituais. O mentor amoroso apontava-me a direção em que o cometa rasgava o espaço espiritual, dirigindo-se a outras dimensões.

- Daqui não podemos passar, meu amigo, Ângelo. Entretanto, acompanharemos o percurso luminoso desse astro errante da espiritualidade.

- Quer dizer então que não é um simples cometa que estamos observando? - perguntei, num misto de espanto e curiosidade.

- Sim, meu filho, é um cometa, um astro, uma estrela ou como você quiser denominar. Não importa a forma como descrevemos. É uma luz que não podemos mais acompanhar com nossos próprios recursos. Já estamos muito distantes vibratoriamente de nossa colônia espiritual e não detemos ainda possibilidades de escalar outros planos mais sutis. Resta-nos observar, de longe, a chuva de estrelas.

Calei-me sem entender o que o companheiro espiritual estava querendo dizer. Se ele que era mais elevado não conseguia ir além, quem diria eu, espírito muito endividado, que me fazia de repórter do além, escrevendo para o correio dos mortais.

- Observe, Ângelo - falou, apontando na direção da luz astral do cometa, que a esta hora estava irradiando várias cores.
Outras luzes vinham ao encontro daquela que observávamos. Parecia que vários cometas faziam uma dança sideral, um em torno do outro. Eram luzes irmãs da luz que nós acompanhamos.

- Afinal, qual é o significado de tais luzes, com tamanha beleza? - perguntei.

- É a luz astral de um dos pretos-velhos que tão bondosamente nos atendeu durante a nossa jornada na tenda umbandista. Não podemos segui-lo mais. Sua vibração ultrapassa a nossa e vai além de nossas possibilidades. É a luz da simplicidade, do amor e da fraternidade, das quais somos ainda meros aprendizes. Outras entidades elevadas, como ele mesmo, o recebem, e, em nossa visão espiritual um tanto ainda deficiente, só os percebemos como luzes. Não podemos ainda percebê-los como são verdadeiramente. Por isso, uma dessas luzes espirituais assumiu a forma fluí dica de um preto-velho. Somente assim poderíamos percebê-la. Agora, no entanto, está retomando a sua esfera irradiante, quem sabe, para assumir outra missão, em nome do Eterno Bem.

Só agora eu tinha uma noção a respeito das entidades espirituais que assumem certas tarefas em outros planos da vida. Faltava-me ainda muita experiência para compreender os planos de Deus para os seus filhos.

Retornamos à nossa colônia espiritual com a lembrança das esferas superiores, agradecendo, em nossas preces, pela oportunidade que Deus nos havia concedido de conviver, por algum tempo, com as luzes de Aruanda.



TAMBORES DE ANGOLA
Robson Pinheiro
Ditado pelo espírito Ângelo Inácio

17 de abril de 2009

O Poder e o Dinheiro


Alguns jornalistas tem o grande potencial de modificar o meio. Alexandre Gracia é um deles, e sou admirador de seu empenho. Ele carrega magnetismo em suas palavras, é cativante. Em seu comentário no Bom Dia Brasil de hoje falou com firmeza sobre a utilização de nosso dinheiro pelos deputados para suas viagens. É triste ver tamanha ganância desses políticos, que nada mais são do que simples pessoas como nós, mas que adquiriram o posto de dirigentes de nosso país.

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Mudou, mas não mudou

Entre 2007 e 2008, a Câmara gastou R$ 2,5 milhões só com passagens para o exterior, em viagens que os deputados não estavam a trabalho. A conta é do Ministério Público Federal.

A Câmara finge que restringe as passagens para ver se dá um cala-boca na opinião pública que está incomodando. Agora, só parentes e funcionários do gabinete. Mas continuam podendo ir para Miami ou Paris, desde que apresentem um pretexto.

O primeiro secretário do Senado, senador Heráclito Fortes, ainda faz brincadeira, dizendo que namorada pode, se for bonita. É deplorável.

Será que os três senadores e os oito deputados federais por Brasília não se envergonham de receber passagens aéreas para o exercício do mandato? Não há voos regulares para Taguatinga, ou Ceilândia, ou Samambaia ou para o Gama e Sobradinho. Existe alguma empresa privada generosa e rica o bastante para pagar passagens aéreas mensais para namoradas e sogras de seus funcionários?

Pois os cofres dos impostos do público são assim generosos e aparentemente ricos. A Constituição impõe expressamente ao serviço público moralidade. Será que eles conhecem o que é a prática dessa palavra?

Moradores de Pernambuco são exemplo

Parece o que já vi interior da Suíça, em uma cidade do mesmo tamanho. Dá orgulho, sobretudo, dá esperança no povo - e desesperança nos seus representantes. São Bento do Una, menos de 50 mil habitantes, é um exemplo dos dois lados - o representado e seu representante. O cidadão do interior do município, que percorre 17 quilômetros a cada semana e à noite, para acompanhar a atuação de seus representantes, e os vereadores do interior que alegam não poder vir, porque é noite.

A democracia, na prática, constrange os vereadores da Mesa Diretora, que alegam despesas com a conta de eletricidade - e a gente sabe como eles cuidam as despesas pagas pelo contribuinte.

São Bento do Una demonstra como a democracia pode ser na participação do eleitor e não pode ser apenas no momento do voto e depois se extinguir. Os representantes, sejam eles vereadores, deputados ou senadores, prefeitos, governadores ou presidente, não estão acima do povo, mas abaixo dele. São servidores. Por isso são mandatários - e o eleitor, o contribuinte, o cidadão, é o mandante, porque os nomeia pelo voto e os sustenta, pelos impostos diretos e indiretos.

Se os mandatários estiverem acima do povo, é aristocracia disfarçada de democracia. A direção da Câmara de São Bento do Una é um retrato bem nítido de uma prática em que povo é bom na hora do voto. Depois, atrapalha.


Alexandre Garcia
17/04/09 - 08h12
Bom Dia Brasil

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Por isso continuo solicitando que todos que se acham dispostos a fazer alguma coisa em favor de nossa evolução em todos as dimensões da vida orem pela e para Luz. Orem pelo e para o Amor. Concentre suas energias e seus bons pensamentos em favor daqueles que se acham na ignorância e nas trevas. Nossos políticos são pessoas atacadas por entidades muito sombrias e acabam cedendo para ações absurdas, como é o caso acima. Vamos orar, pois é o que nos resta a fazer contra ações invisíveis.

16 de abril de 2009

Alerta para todos!

Freqüento blogs, ou somente leio materiais parecidos com os publicados aqui no blog. Percebi, por experiência própria, que existe muita riqueza nos textos escritos pelos irmãos do outro lado da vida que desejam e trabalham pelo nosso bem. Mas... sempre tem o porém. Alguns textos se apresentam defasados, com conteúdos mais poéticos do que práticos.

A vida mudou muito rapidamente de algumas décadas para cá. Não só no plano físico, mas no plano espiritual. Como já mencionei aqui, existem muitos espíritos recebendo talvez sua última chance aqui na Terra. Podemos perceber que as notícias diárias não são nem um pouco otimistas. Muitos não aproveitam sua chance e acabam caindo nas próprias armadilhas.

É sabido, e por muitos ignorado, que não existe inimigo maior que nós mesmos. Somos os únicos causadores de nosso carma. Não fosse a ligação natural que criamos com outras pessoas, não estaríamos enlaçados em carmas coletivos. E essas “dívidas” que vamos acumulando acabam por atrair credores, devedores, e ainda aproveitadores; tanto no plano astral como no espiritual. Vão surgindo obsessões, desde as mais simples até as mais complexas. E posso testemunhar em favor de meu próprio relato. As sessões que freqüento no centro de Umbanda são carregadas por moléstias física e astrais, obsessões, etc.

São pessoas que se deixam carregar de sentimentos baixos gerando pensamentos e ações mais densas ainda. Acabam por nutrir formas pensamento do tipo larvas que sugam suas energias. Além de atrair vampiros e, dependendo do caso, até entidades mais perigosas como magos negros. Então está formado o circo. Os corpos se desalinham, os chacras são poluídos de toxinas, as doenças se materializam, e as energias vão sendo sugadas pelos espíritos afins. Haja merecimento para a atuação dos Anjos de Guarda.

Os espíritos mais atrasados estão tão poluídos de baixa vibração, e ainda tão mal acompanhados, que acabam cedendo as mais terríveis situações. Os jornais estão cheios de casos, é só abri-lo. E em qualquer seção.

Eu escrevo em nome de nenhum de meus mestres e amigos do astral, mas em meu nome. É um desabafo. Um ato de desespero. Desde adolescente sonhava com um mundo utópico, onde todos eram felizes, sem guerras, sem desavenças, sem o maldito dinheiro. Tudo através da troca. De uma troca sincera e honesta. Quem sabe o mundo que conhecemos mude antes mesmo de desencarnarmos. Afinal o sistema capitalista, que sempre foi atacado de forma odiosa por espíritos muito perversos, está em crise.

Meu objetivo com esse pequeno artigo, é alertar. Os que já sabem de tudo isso, ótimo. Faça sua parte. Ore, ore com fé e com vontade, canalize a energia do cosmos, emita para as pessoas queridas, para os inimigos, para nossa mãe Terra.

Para os que se espantaram é hora de acordar, despertar para a realidade. Mude seus pensamentos, suas ações. Lembre que tudo o que passa no coração e na mente ecoa em todas as dimensões da Vida. E lembre ainda mais de que tudo que se planta se colhe. Seja hoje, ou amanhã. É a antiga lei da ação e reação, mas que parece não ter aceitação. Mude isso.





Seja Luz! Seja Amor! Seja a vontade de mudar nosso planeta!

Tu és Luz! Tu és Amor! Tu és a vontade de mudar nosso planeta!

EU SOU LUZ! EU SOU AMOR! EU SOU A VONTADE DE MUDAR NOSSO PLANETA!

Não podemos ser prisioneiros da cultura da violência


Há regras contratuais e há as regras da cultura. Por exemplo, no metrô de Tóquio, o mais eficiente do mundo, há os empurradores. São agentes do metrô, usando luvas impecavelmente brancas, que empurram os passageiros nas horas de lotação máxima, para que as portas possam ser fechadas, já que o passageiro sozinho não consegue apertar mais a massa.

Já na Nigéria, por exemplo, agentes de polícia usam pequenas varas para dirigir multidões. Na linguagem yoruba, eles são chamados de olopa, que significa “aquele que empunha o porrete”.

Cultura no Japão, cultura nos países da África Central. Para eles, é normal o agente com a varinha; é normal o empurrador de luvas brancas.

No Brasil, está sendo introduzida a cultura dos socos e pontapés, da violência. Se alguém duvida, recorde as brigas de torcidas, ou as agressões em festas de todas as classes. Quem duvida, veja as estatísticas de milhares de mortes por ano, por motivo fútil. Por isso, está na hora de identificar as raízes da violência*, que leva também a depredar trens, cinemas ou escolas. Saber o que alimenta os cérebros, que depois comandam mãos e pés para agredir e destruir.

O que vimos no Rio de Janeiro é a demonstração disso, tanto que as agressões dos agentes da Supervia foram praticadas diante de um PM, e o policial deve ter julgado tudo normal, já que não reagiu. Aparentemente circunstantes ajudaram, empurrando e desferindo pontapés.

O boiadeiro que tange o gado não bate nos animais, basta o som que emite, como o dos apitos que os agentes da Supervia portam, mas usam como chicotes. Nem gado é tratado assim. Não podemos ser prisioneiros do trem; nem da cultura da violência.


Alexandre Garcia Quinta-feira, 16/04/09 Bom Dia Brasil

* grifado por mim


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Cada dia que passo fico cada vez mais e mais apreensivo. São notícias sobre novidades em termos de violência, coisas que nunca acontenceram nesses tempos pós guerra mundial. O mundo parecia ter percebido e aprendido com tamanho extermínio do ser humano... por ele próprio. Eram novas ideologias, novos pensamentos. Mas adentramos o novo milênio com perspectivas que não estão se concretizando. Ao invés disso é violência... violência e violência. Até quando? Para mim, não me resta mais nada a não ser orar e direcionar energia contra a egrégora densa que paira sobre nosso globo. E você o que está fazendo na prática para mudar o panorama em que estamos envolvidos? Pense coisas boas, pois elas se materializam. Pense na Luz. Emita Luz. Luz na escuridão. Luz para os que precisam!!!