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2 de junho de 2009

O Tempo é o Agora, Reflitam!




Os que estão a serviço do Pai estarão sempre ã disposição do próximo.


As ocasiões do homem estão oferecendo oportunidades múltiplas a que ele se concentre e pense um pouco em sua permanência neste plano, como: Que estou fazendo? Por que estou aqui?

O homem se esquece facilmente de seus deveres, pois está voltado para suas conquistas fáceis; esquece-se de que se motivo principal, seu objetivo é servir.

- Por que anda assim tão distraído, a ponte de se esquecer de seu principal objetivo?

As circunstâncias atuais o levam para o campo material. Somente em poucos casos ele se preocupa com o coletivo, e toda sua atenção tem se voltado para o lado de aquisições momentâneas.

- E o lado de sua fé?

Este lado está muito esquecido hoje em dia, muito relegado, e seu pensamento é fixado em outros motivos; até os religiosos de profissão, vamos assim falar, fazem do sacerdócio um negócio à parte de seu coração.

- Como isso pode acontecer?

É bem simples, pois todos estão em situações semelhantes, tanto o homem comum, quanto o que professa algum sacerdócio, seja ele de que ramo. Todos se nivelam, pois se dizem pastores e condutores de almas, e portanto têm que dar o exemplo. Mas não vemos isso assim demonstrado; estão todos se preocupando em viver a vida mundana, estão no mesmo nível dos demais.

- E o compromisso espiritual?

Esse é deixado para segundo plano. Naturalmente não queremos dizer com isso que a profissão de fé seja uma clausura, mas o homem é que está deixando o sacerdócio a descoberto. Ele poderia ter sua vida familiar organizada e professar seu sacerdócio com fé e caridade, mas isso não tem acontecido.

- Por que esse desvio?

Não é propriamente um desvio. O homem é que se impõe a este estado. Ele, estando tão ocupado com coisas do mundo, esquece-se de si mesmo, e sendo assim não enxerga o que faz, e seu caminho de fé fica prejudicado.

Para haver fé é preciso que a firmeza de coração seja uma constante, e isso não tem acontecido, pois o homem se impõe a tolerância com seus atos, e quer se julgar, mas tudo que lhe ocorre é julgado como desvio natural de comportamento, distração, nunca como desvio de responsabilidade, e assim sempre se sente frágil e irresponsável por seus atos. Tudo que faz o faz inocentemente.

O momento atual é de grande atenção. Os deveres dos homens estão sendo relegados a posições inferiores em sua responsabilidade.

O tempo é o agora e, se ainda tiverem tempo, reflitam, pois assim poderão distinguir os próprios desvios e caminhar sempre para a

LUZ, a PAZ, o AMOR.


Se você é importante para você mesmo, será também para seu próximo.


O Despertar da Consciência
Maria Margarida Liguori

22 de maio de 2009

EDUCAÇÃO


Disse-nos o Cristo: “brilhe vossa luz ...“ (1)

E ele mesmo, o Mestre Divino, é a nossa divina luz na evolução planetária.

Admitia-se antigamente que a recomendação do Senhor fosse mero aviso de essência mística, conclamando profitentes do Culto externo da escola religiosa a suposto relevo individual, depois da morte, na imaginária corte celeste.

Hoje, no entanto, reconhecemos que a lição de Jesus deve ser aplicada em todas as condições, todos os dias.

A própria ciência terrena atual reconhece a presença da luz em toda parte.

O corpo humano, devidamente estudado, revelou-se, não mais como matéria coesa, senão espécie de veículo energético, estruturado em partículas infinitesimais que se atraem e se repelem, reciprocamente, com o efeito de microscópicas explosões de luz.

A Química, a Física e a Astronomia demonstram que o homem terrestre mora num reino entrecortado de raios.

Na intimidade desse glorioso império da energia, temos os raios mentais condicionando os elementos em que a vida se expressa.

O pensamento é força criativa, a exteriorizar-se, da criatura que o gera, por intermédio de ondas sutis, em circuitos de ação e reação no tempo, sendo tão mensurável como o fotônio que, arrojado pelo fulcro luminescente que o produz, percorre o espaço com Velocidade determinada, sustentando o hausto fulgurante da Criação.

A mente humana é um espelho de luz, emitindo raios e assimilando-os, repetimos.

Esse espelho, entretanto, jaz mais ou menos prisioneiro nas sombras espessas da ignorância, à maneira de pedra valiosa incrustada no cascalho da furna ou nas anfractuosidades do precipício. Para que retrate a irradiação celeste e lance de si mesmo o próprio brilho, é indispensável se desentrance das trevas, à custa do esmeril do trabalho.

Reparamos, assim, a necessidade imprescritível da educação para todos os seres.

Lembremo-nos de que o Eterno Benfeitor, em sua lição verbal, fixou na forma imperativa a advertência a que nos referimos:

“Brilhe vossa luz.”

Isso quer dizer que o potencial de luz do nosso espírito deve fulgir em sua grandeza plena.

E semelhante feito somente poderá ser atingido pela educação que nos propicie o justo burilamento.

Mas a educação, com o cultivo da inteligência e com o aperfeiçoamento do campo íntimo, em exaltação de conhecimento e bondade, saber e virtude, não será conseguida tão-só à força de instrução, que se imponha de fora para dentro, mas sim com a consciente adesão da vontade que, em se consagrando ao bem por si própria, sem constrangimento de qualquer natureza, pode libertar e polir o coração, nele plasmando a face cristalina da alma, capaz de refletir a Vida Gloriosa e transformar, conseqüentemente, o cérebro em preciosa usina de energia superior, projetando reflexos de beleza e sublimação.


(1) Mateus, 5:16 — Nota do autor espiritual.


Pensamento e Vida
Francisco Cândido Xavier & Emmanuel

19 de maio de 2009

O Preço da Luz


Não recebemos qualquer aquisição sem preço correspondente.

Fatos comezinhos da existência material esclarecem-nos vivamente nesse sentido.

Por que motivo aguardaríamos vantagens da compreensão sem o trabalho preciso?

Não se dependura a virtude no santuário da consciência, como objeto de adorno em tabiques exteriores.

Faz-se preciso renovar a mente e purificar o coração.

Não adquiriremos patrimônios da imortalidade, guardando acervos de pensamentos da vida inferior.

Não renovaremos em Cristo, perseverando nas armadilhas de sombra da esfera transitória.

Para elevar a própria vida, é necessário gastar muitas emoções, aparar inúmeras arestas da personalidade, reajustar conceitos e combater sistematicamente a ilusão.


Livro: Brilhe vossa Luz
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier

Necessário Perdoar


Sim, deves perdoar! Perdoar e esquecer a ofensa que te colheu de surpresa, quase dilacerando a tua paz. Afinal, o teu opositor não desejou ferir-te realmente, e, se o fez com essa intenção, perdoa inda, perdoa-o com maior dose de compaixão e amor.

Ele deve estar enfermo, credor, portanto, da misericórdia do perdão.

Ante a tua aflição, talvez ele sorria. A insanidade se apresenta em face múltipla e uma delas é a impiedade, outra o sarcasmo, podendo revestir-se de aspectos muito diversos.

Se ele agiu, cruciado pela ira, assacando as armas da calúnia e da agressão, foi vitimado por cilada infeliz da qual poderá sair desequilibrado ou comprometido organicamente. Possivelmente, não irá perceber esse problema, senão mais tarde.

Quando te ofendeu deliberadamente, conduzindo o teu nome e o teu caráter ao descrédito, em verdade se desacreditou ele mesmo. Continuas o que és e não o que ele disse a teu respeito.

Conquanto justifique manter a animosidade contra tua pessoa, evitando a reaproximação, alimenta miasmas que lhe fazem mal e se abebera da alienação com indisfarçável presunção. Perdoa, portanto, seja o que for e a quem for.

O perdão beneficia aquele que perdoa, por propiciar-lhe paz espiritual, equilíbrio emocional e lucidez mental.

* * *

Felizes são os que possuem a fortuna do perdão para a distender largamente, sem parcimônia.

O perdoado é alguém em débito; o que perdoou é espirito em lucro.

Se revidas o mal és igual ao ofensor; se perdoas, estás em melhor condição; mas se perdoas e amas aquele que te maltratou, avanças em marcha invejável pela rota do bem.

Todo agressor sofre em si mesmo. E um espírito envenenado, espargindo o tóxico que o vitima. Não desças a ele senão para o ajudar.

Há tanto tempo não experimentavas aflição ou problema - graças à fé clara e nobre que esflora em tua alma - que te desacostumaste ao convívio do sofrimento. Por isso, estás considerando em demasia o petardo com que te atingiram, valorizando a ferida que podes de imediato cicatrizar.

Pelo que se passa contigo, medita e compreenderás o que ocorre com ele, o teu ofensor.

O que te é Inusitado, nele é habitual.

Se não te permitires a ira ou a rebeldia - perdoarás!

* * *

A mão que, em afagando a tua, crava nela espinhos e urze que carrega, está ferida ou se fere simultaneamente. Não lhe retribuas a atitude, enviando estiletes de violência para não aprofundares as lacerações.

O regato singelo, que tem o curso impedido por calhaus e os não pode afastar, contorna-os ou para, a fim de ultrapassá-los e seguir adiante.

A natureza violentada pela tormenta responde ao ultraje reverdescendo tudo e logo multiplicando flores e grãos.

E o pântano infeliz, na sua desolação, quando se adorna de luar, parece receber o perdão da pai-sagem e a benéfica esperança da oportunidade de ser drenado brevemente, transformando-se em jardim.

Que é o "Consolador", que hoje nos conforta e esclarece, conduzindo uma plêiade de Embaixadores dos Céus para a Terra, em missão de misericórdia e amor, senão o perdão de Deus aos nossos erros, por intercessão de Jesus?.

Perdoa, sim, e intercede ao Senhor por aquele que te ofende, olvidando todo o mal que ele supõe ter-te feito ou que supões que ele te fez, e, se o conseguires, ama-o, assim mesmo como ele é.

* * *

"Não vos digo que perdoeis até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes". Mateus: 18-22.

* * *

"A misericórdia é o complemento da brandura, porquanto aquele que não for misericordioso não poderá ser brando e pacifico. Ela consiste no esquecimento e no perdão das ofensas". Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap. X - Item 4.


Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco

18 de maio de 2009

A Semana é...

A Semana é...





Para um preso, menos 7 dias
Para os felizes, 7 motivos
Para os tristes, mais 7 dias
Para a esperança, 7 novas manhãs
Para a insônia, 7 longas noites
Para os sozinhos, 7 chances
Para os ausentes, 7 culpas
Para os empresários, 25% do mês
Para os economistas, 0,019 do ano
Para o pessimista, 7 riscos
Para o otimista, 7 oportunidades
Para a terra, 7 voltas
Para cumprir o prazo, pouco
Para criar o mundo, o suficiente
Para uma gripe, a cura
Para a história, nada
Para a vida....Tudo!
Faça de cada dia desta semana um dia especial!



Tenha uma excelente semana...
ou sete dias maravilhosos...

Depende de você!

Encare a direção como uma prática espiritual

Encare a direção como uma prática espiritual
Quem diria: dirigir pode ser uma forma de entrar em contato a unicidade


(14-05-09) – Em recente edição do The Times of India o articulista Stephen Isaac escreveu algumas coisas sobre o ato de guiar, especialmente no trânsito de Bangalore, que talvez possam nos ajudar a dirigir de maneira mais feliz, com mais contentamento e menos angústia. Ele nos convida a pensar na direção como uma prática espiritual. E prova como isso é possível.

Isaac ensina, de início, algo simples, mas que costuma diferenciar os vivos dos mortos. “Sou um motorista com 35 anos de experiência, o que não me habilita a dizer: ‘eu sou perfeito’. Todos os dias eu aprendo alguma coisa nova”.

O recado de Isaac é claro: mesmo nos trajetos conhecidos de todos os dias, é preciso, o quanto antes, percebermos que a vida nunca é banal, que ela nunca se repete e que também nós não somos os mesmos de ontem. Temos sempre muito a aprender sobre nós mesmo e sobre o que nos cerca.

Os sentimentos negativos como raiva, intolerância e agressividade são frutos do ego, lembra Isaac, e não dar importância demais aos nossos desejos mais egoístas já é “um belo exercício espiritual”. Mesmo estando certo, se você deixar seu ego falar mais alto, pode piorar as coisas. Isaac enfatiza com a seguinte citação: “Hoje, vocês são alunos; amanhã, serão professores. Para ser bons professores, vocês precisam continuar sendo bons alunos”. E conclui sobre sua postura na direção: “eu estou sempre analisando a mim mesmo, relembrando onde eu bobeie durante o dia”.

“Dirigir é também uma forma de meditação”, afirma Isaac. Como? Ele explica (e essa é parte mais bonita do seu texto): você deve deixar a sua mente como um papel em branco, exceto para as informações que entram pelos olhos, e se tornar um com o que está ao seu redor: você deve tornar-se o que seus olhos veem.

Por exemplo: quando você olha uma pipa no céu, e se torna um com ela, pode apreciar toda a vista maravilhosa lá embaixo, sentir o céu ao seu redor. Quando você vê uma árvore, ao menos que você se torne a própria árvore, não será capaz de experimentar a sensação dos bichinhos correndo ao longo do seu tronco e folhas; um lagarto fingindo ser você, imitando a cor da casca para se proteger, um pássaro cantando tão próximo como se cochichasse em seu ouvido.

“Tornar-se um com o universo é uma das mais elevadas formas de meditação”, diz o autor. E nos encanta mais um pouco: quando você se torna um com o seu carro, você também está em movimento, é testemunha de cada som que ele emite e é capaz de sentir se ele está feliz ou não. Sua visão periférica é ativada e seus olhos são também todos os espelhos, o retrovisor lhe dá olhos na parte de trás da cabeça. Você sabe se um veículo está perto ou longe, se deve avançar ou dar passagem. Ao mesmo tempo, sua memória conhece cada buraco, cruzamento ou farol.

Mesmo com tudo isso, diz Isaac, ainda somos capazes de conversar com outra pessoa no carro e ouvir uma música ou o noticiário. Às vezes, ele assume, “eu dou uma bobeada, mas, nesses momentos, Deus sempre está comigo. Nunca tive um acidente”.

O que há de mais espiritual nessa meditação, acredita Isaac, é ter certeza de que, ao praticá-la, “eu não estou atrapalhando ninguém, seja um pedestre, um ciclista, uma moto ou qualquer outra coisa, inclusive os animais. Se algum motorista me atrapalhar deliberadamente, eu sorrio e o deixo passar, evitando assim me desconcentrar. Dessa maneira, a minha consciência de ser um com tudo ao meu redor é intensificada pelo cuidado”.

Isaac finaliza de uma forma que nos enche de ânimo: “esta é a meditação da unicidade, do conhecimento de Deus em todos os seres, animados e inanimados. Deus é unicidade, meus amigos, a única maneira de ser. Outro nome para isso é Amor. Conhecê-lo e respeitá-lo é respeitar a vida. Seguir por outra lei é seguir pelo caminho do não-ser, isto é, da Morte”. E nos pergunta: “todos nós podemos chegar a sentir da mesma forma? Eu não sei”.

Eu espero que a gente, ao menos, se permita tentar...



Texto: Mirna Bom Sucesso
14/05/2009
Yahoo! Revista

15 de maio de 2009

As Verdadeiras Posições do Homem

Os que estão dando testemunho do amor de Deus, estão aqui neste plano Terra, dando e recebendo amor, estarão cumprindo o período de vida com a atenção plena naquilo que fazem.



As posições dos homens perante os acontecimentos do momento dão-lhes uma certa maneira de encara-las como sendo as mais corretas, quando, na verdade, elas estão mostrando a eles suas posições verdadeiras.

- Como o homem está assim levado pelo ambiente?

Ele faz parte de todos os acontecimentos do momento, pois, muitas vezes, está recebendo tudo aquilo que projetou para seu futuro, que é seu presente atual. Da mesma forma será o futuro aquilo que hoje o homem está produzindo, agora com mais compromisso, pois esse porvir não o atingirá sozinho, ele mexe com o futuro da humanidade.

As manifestações errôneas do homem irão prejudicar todo o plano, pois ele atua não só as em seu destino, mas no destino da humanidade.

O centro do planeta Terra está se modificando, e disso se tem muitas provas concretas, como as estações climáticas, a pureza dos ares, dos mares e o próprio elemento terra está sendo modificado em sua estrutura física. Isso, sem falar, é claro, da modificação dos sentimentos dos homens, pois sentimos que não existe muito intenso o fator sentimento fraternidade, embora o homem se esforce por falar nela e espalhar o que faz por ela. Mas a própria humanidade se ressente quando fala sobre esse sentimento, pois existe a desigualdade chocante nas sociedades modernas; enquanto uns países são ricos, outros agonizam na miséria.

- O homem está insensível?

Não que ele seja insensível, mas circunstâncias o levam a ser, pois a importância de ação, faz com que ele se sinta como tal; tudo acontece e ele não pode interferir. Os sentimentos são de várias intensidades, mas a sociedade predominante, os que estão à frente de governos nem sempre têm o como principal objetivo a solidariedade humana. Os interesses dos governos são outros, muito mais voltados para os objetivos imediatos, pessoais, e, sendo assim, o bem-estar coletivo fica alijado do poder dos governantes.

Não queremos dizer com isso que o mundo sofre pelos que fazem sofrer pelo poder; não o mundo, a humanidade recebe o que ela produz.

Existem, por outro lado, muitas aquisições que elevam o ser humano, tanto na literatura, nas artes, e na maior arte que é o amor, a proteção e o amparo. Mas são minoria em meio à extensão que é o planeta Terra, que agoniza. Seus habitantes estão sofrendo, morrendo de fome e sede, atirados, espoliados, sugados pela própria sorte, enquanto outros são felizes, estão bem ajustados. A vida está dividida, a casta da sociedade engloba pobres e ricos, felizes e infelizes.

Os homens recebem aquilo que produzem individualmente; mas ele recebe também em sociedade e uns sofrem pela depredação dos outros, uns estão expostos à vontade dos outros. É preciso que tenham consciência do que se passa, fazendo apenas uma introspecção, parando para refletir, e assim lembrar que todos são culpados, pois omitem sua atuação não trabalham para sua melhoria. Se todos olhassem para dentro de si mesmos, sentissem que estão no mesmo momento e que tudo que fazem refletirá no todo, procurariam amar a própria vida, dando tudo e recebendo também tudo, e assim poderiam conseguir a vitória que os levaria à humanização do próprio plano, para viverem felizes, e caminharem juntos no caminho que os levaria à descoberta da

LUZ, da PAZ, do AMOR.


Se você é parte desse todo, por que não trabalha por si próprio? Estará dando sua contribuição ao todo, que é vida presente no plano.


O Despertar da Consciência
Ramatís & Maria Margarida Liguori

12 de maio de 2009

A Visita da Verdade


Certa feita, disse o Mestre que só a Verdade fará livre o homem; e, talvez porque lhe não pudesse apreender, de imediato, a vastíssima extensão da afirmativa, perguntou-lhe Pedro, no culto doméstico: - Senhor, que é a Verdade?

Jesus fixou no rosto enigmática expressão e respondeu:

- A Verdade total é a Luz Divina total; entretanto, o homem ainda está longe de suportar-lhe a sublime fulguração.

Reparando, porém, que o pescador continuava faminto de esclarecimentos novos, o Amigo Celeste meditou alguns minutos e falou: - Numa caverna escura, onde a claridade nunca surgira, demorava-se certo devoto, implorando o socorro divino. Declarava-se o mais infeliz dos homens, não obstante, em sua cegueira, sentir-se o melhor de todos. Reclamava contra o ambiente fétido em que se achava. O ar empestado sufocava-o - dizia ele em gritos comoventes. Pedia uma porta libertadora que o conduzisse ao convívio do dia claro. Afirmava-se robusto, apto, aproveitável. Por que motivo era conservado ali, naquele insulamento doloroso? Chorava e bradava, não ocultando aflições e exigências. Que razões o obrigavam a viver naquela atmosfera insuportável? Notando Nosso Pai que aquele filho formulava súplicas incessantes, entre a revolta e a amargura, profundamente compadecido enviou-lhe a Fé.

A sublime virtude exortou-o a confiar no futuro e a persistir na oração.

O infeliz consolou-se, de algum modo, mas, a breve tempo, voltou a lamuriar.

Queria fugir ao monturo e, como se lhe aumentassem as lágrimas, o Todo-Poderoso mandou-lhe a Esperança.

A emissária afagou-lhe a fronte suarenta e falou-lhe da eternidade da vida, buscando secar-lhe o pranto desesperado. Para isso, rogou-lhe calma, resignação, fortaleza.

O pobre pareceu melhorar, mas, decorridas algumas horas, retomou a lamentação.

Não podia respirar - clamava, em desalento.

Condoído, determinou o Senhor que a Caridade o procurasse.

A nova mensageira acariciou-o e alimentou-o, endereçando-lhe palavras de carinho, qual se lhe fora abnegada mãe.

Todavia, porque o mísero prosseguisse gritando, revoltado, o Pai Compassivo enviou-lhe a Verdade.

Quando a portadora de esclarecimento se fez sentir na forma de uma grande luz, o infortunado, então, viu-se tal qual era e apavorou-se. Seu corpo era um conjunto monstruoso de chagas pustulentas da cabeça aos pés e, agora, percebia, espantado, que ele mesmo era o autor da atmosfera intolerável em que vivia. O pobre tremeu cambaleante, e, notando que a Verdade serena lhe abria a porta da libertação, horrorizou-se de si mesmo; sem coragem de cogitar da própria cura, longe de encarar a visitadora, frente a frente, para aprender a limpar-se e a purificar-se, fugiu, espavorido, em busca de outra furna onde conseguisse esconder a própria miséria que só então reconhecia.

O Mestre fez longa pausa e terminou:

- Assim ocorre com a maioria dos homens, perante a realidade. Sentem-se com direito à recepção de todas as bênçãos do Eterno e gritam fortemente, implorando a ajuda celestial. Enquanto amparados pela Fé, pela Esperança ou pela Caridade, consolam-se e desconsolam-se, crêem e descrêem, tímidos, irritadiços e hesitantes; todavia, quando a Verdade brilha diante deles, revelando-lhes a condição em que se encontram, costumam fugir, apressados, em busca de esconderijos tenebrosos, dentro dos quais possam cultivar a ilusão.


Livro: Jesus no Lar - 25
Néio Lúcio & Francisco Cândido Xavier

8 de maio de 2009

Transformação Moral


As manifestações exteriores na vivência religiosa nem sempre correspondem à realidade interior.
Você cumpre formalidades, mas se esquece do aperfeiçoamento íntimo.

Obedece ao jejum.
E não se abstém da maledicência.

Ajoelha-se para rezar.
E não dobra o próprio orgulho.

Testemunha a fé em público.
E vacila na hora da provação.

Repete orações.
E acha difícil perdoar de novo.

Faz sacrifícios.
E não elimina o egoísmo.

Paga promessas.
E não se compromete com a humildade.

Participa de romarias.
E não visita o doente solitário.

Acende velas.
E não se ilumina.

* * *

Religião é escola para a evolução do Espírito.

* * *

Cuide, pois, da transformação moral, a fim de que sua atitude religiosa não seja como bolha de sabão, reluzente por fora, mas vazia de conteúdo.


André Luiz & Francisco Cândido Xavier

As pessoas dirigem como vivem, por Fabrício dreyer de Avila Pozzebon*

A busca de explicações para a violência no trânsito é tarefa das mais árduas, por se tratar de um fenômeno extremamente complexo, o que de forma alguma esmorece a necessidade de uma profunda reflexão a respeito. O crescente número de lesões, mortes e prejuízos de ordem patrimonial diuturnamente noticiado é revelador disso. O fato é que um comportamento violento na condução do automóvel reflete a personalidade de quem o conduz, cujas tendências são reforçadas pelo veículo que atua como instrumento potencializador. Segundo o doutor em psicologia Reinier J.A. Rozestraten, o trânsito tem o caráter e a inteligência de quem o realiza, e o veículo é o espelho da pessoa que o conduz, a sua imagem e semelhança.

Quando na condução do veículo automotor, a pessoa revela seu grau de sensibilidade e a sua satisfação ou insatisfação com a vida. As pessoas dirigem como vivem. Portanto, a afirmação recorrente de que o veículo transforma as pessoas não é de todo correta, pois, conforme o referido autor, o veículo apenas possibilita condições para que as pessoas se revelem como elas verdadeiramente são ou vivem. Na condução de um veículo, a pessoa expressa suas virtudes, como educação, sensibilidade e altruísmo, mas mostra, também, seus defeitos, fraquezas e insensatez. Armindo Beux destaca que, segundo os autores franceses, os condutores classificados como faibles d’esprit, em termos psicológicos, apresentam três formas principais: os irresponsáveis, que não enxergam o perigo, são possuidores de excesso de autoconfiança e pouquíssimo respeito pelas leis de trânsito; os vaidosos, que desprezam o pequeno, detestam ser ultrapassados, tomam decisões perigosas e não gostam de diminuir a velocidade; e os irritáveis, que constantemente vislumbram nos outros ignorância ou más intenções, não perdoam ninguém, são altamente agressivos, xingam por qualquer circunstância. Quem nunca viu um desses? O motorista que imprime velocidade excessiva em seu veículo está sendo dominado, não por um sentimento de superioridade, mas por um complexo de inferioridade com relação a alguma coisa de sua vida. Indivíduos frustrados procuram na potência da máquina; portanto, na velocidade, a compensação inconsciente de suas frustrações. Chegam, por meio do automóvel, a atribuir a si mesmos uma excessiva importância pessoal. Essencial, assim, em primeiro lugar, além da educação do futuro condutor desde a mais tenra idade, sermos humildes em reconhecer se não estamos enquadrados em um desses perfis e o quão perigoso isso significa. Fazer um exercício de alteridade, colocando-se na posição do outro, e que os riscos para os outros são também riscos para si mesmo e sua família.


ARTIGOS
08 de maio de 2009 | N° 15963
Zero Hora
*Diretor da Faculdade de Direito da PUCRS

7 de maio de 2009

O Homem é o Microcosmo

O céu é testemunha de toda vida na Terra, mas também de sua morte-transformação.



Os astros estão alinhados, estão em seus centros; o homem ainda procura seu caminho e está também à procura de seu centro.

Todo um conjunto é uniforme e harmonioso; a mesma força que mantém os astros em suas órbitas, seus caminhos, suas manifestações, assim também rege o homem. Só há uma diferença, o homem tem seu livre-arbítrio e está à mercê de suas oscilações.

- Por que o homem tem esse movimento?

Ele tem a parte da escolha, ele pode saber do bem e saber do mal, ele poderá pender para uma ou outra parte à procura de seu equilíbrio. Os astros, não, são direcionados por essa força e se mantém fiel a ela, do contrário, se lago oscilar, todo um conjunto irá ruir.

- O universo do homem difere um pouco do universo a que pertence?

É verdade. O homem é muito mais complexo, embora tendo todos os movimentos que tem o universo da natureza. Seu organismo é infinitamente complexo, todos seus sistemas são interligados profundamente e trabalham de-per-si e em conjunto, um sempre complementa o outro em suas necessidades, sem no entanto perder suas características próprias. O homem é o microcosmo.


- Por que então oscila o homem?

Ele tem sentidos, ele tem poder de raciocínio, ele tem discernimento, escolhe portanto, mas muitas vezes seu raciocínio não está harmonioso, claro, resoluto e centrado; perde, no momento de sua escolha, se não for acertada, sua harmonia, e daí surge os sofrimentos do homem com muita intensidade.

- Por que o homem não é mais atento e meticuloso em sua escolha?

O homem tem aquilo que o resto do universo não tem, o eu personalizado, o eu inferior, produto de seu corpo físico; aí está o ponto vulnerável do homem. O seu eu inferior não admite ser relegado a segundo plano; ele só é domado nas pessoas que atingem um grau de espiritualidade; nos demais, ele quer sobressair a qualquer custo, pode até passar imperceptível, se não tomarem seu lugar, tudo correrá bem, mas, ao primeiro sinal de domínio, ele se rebela e aí há o desequilíbrio a desarmonia.

- O homem precisa se conhecer melhor?

Ora se precisa, pois está aí sua integridade de evolução, palpável e altaneira. O homem terá tudo em suas mãos, será seu verdadeiro dono, se souber ter a seu lado discernimento livre de empecilhos, pois será harmonioso, bom íntegro e dadivoso, porquanto sua constituição é divina, como a de todos seus companheiros. Mas, quando adquire hábitos de sua constituição física, sem controle e direção, perde-se no grande mar das indecisões.

O coração, o raciocínio, os sentimentos enfim deverão estar em harmonia; assim o homem ouvirá mais seu coração-alma, para que possa estar sempre apto a escolhas acauteladoras, que o farão vencer todas suas batalhas e seguir glorioso rumo às estrelas, mas sempre em harmonia com a

LUZ, a PAZ, o AMOR.


Seu universo está em seu coração, que é seu comando, sua harmonia. Cuide de seu motivo principal de vida.


Livro: O Despertar da Consciência
Maria Margarida Liguori & Ramatís

6 de maio de 2009

Hábitos Infelizes

Leia as seguintes frases e reflita, dicas de André Luiz/Chico Xavier para uma boa postura social.

***

Hábitos Infelizes

- Usar pornografia ou palavrões, ainda que estejam supostamente na moda.

- Pespegar tapinhas ou cotucões a quem se dirija a palavra.

- Comentar desfavoravelmente a situação de qualquer pessoa.

- Estender boatos e entretecer conversações negativas.

- Falar aos gritos.

- Rir descontroladamente.

- Aplicar franquezas impiedosas a pretexto de honorificar a verdade.

- Escavar o passado alheio, prejudicando ou ferindo os outros.

- Fugir da limpeza.

- Queixar-se, por sistema, a propósito de tudo e de todos.

- Ignorar conveniências e direitos alheios.

- Fixar intencionalmente defeitos e cicatrizes do próximo.

- Irritar-se por bagatelas.

- Indagar de situações e ligações, cujo sentido não possamos penetrar.

- Desrespeitar as pessoas com perguntas desnecessárias.

- Contar piadas suscetíveis de machucar os sentimentos de quem ouve.

- Zombar dos circunstantes ou chicotear os ausentes.

- Analisar os problemas sexuais seja de quem seja.

- Deitar conhecimentos fora de lugar e condição, pelo prazer de exibir cultura e competência.

- Desprestigiar compromissos e horários.

- Viver sem método.

- Agitar-se a todo instante, comprometendo o serviço alheio e dificultando a execução dos deveres próprios.

- Contar vantagens, sob a desculpa de ser melhor que os demais.

- Gastar mais do que dispõe.

- Aguardar honrarias e privilégios.

- Não querer sofrer.

- Exigir o bem sem trabalho.

- Não saber agüentar injúrias ou críticas.

- Não procurar dominar-se, explodindo nos menores contratempos.

- Desacreditar serviços e instituições.

- Fugir de estudar.

- Deixar sempre para amanhã a obrigação que se pode cumprir hoje.

- Dramatizar doenças e dissabores.

- Discutir sem raciocinar.

- Desprezar adversários e endeusar amigos.

- Reclamar dos outros aquilo que nós próprios ainda não conseguimos fazer.

- Pedir apoio sem dar cooperação.

- Condenar os que não possam pensar por nossa cabeça.

- Aceitar deveres e largá-los sem consideração nos ombros alheios.


Livro: Sinal Verde
André Luiz & Francisco Cândido Xavier

***

Parece bobo, simples, e repetitivo. Não é? E o pior que são coisas que fazemos a todo momento. O pior ainda é que identificamos pessoas que fazem isso. Mas não é para outras pessoas que essa lista de bons modos foi descrita, e sim para nós mesmos. Nós apenas podemos, e devemos, julgar nossa pessoa, e não o próximo. Façamos o exercício de cuidar de nosso pensamento e controlar nossas ações. Aos poucos vamos adquirindo uma vida com maior qualidade moral. São dicas bobas, simples, e repetitivas, quase que infantis, mas repito, coisas que fazemos todos os dias. Pequenas coisas que podemos mudar, e mudar para melhor. Então façamos a reflexão e o exercício.

30 de abril de 2009

É a Reencarnação um Estímulo à Preguiça?


Umas das objeções freqüentemente apresentadas à tese reencarnacionista é a suposição de que as pessoas ao aceitarem a pluralidade das existências possam se tornar acomodadas com relação à sua transformação interior. O fato de admitirem novas oportunidades lhes inibiria o impulso ao progresso espiritual. A responsabilidade podendo ser adiada levaria os seres humanos, falhos por natureza, a transferirem para outras vidas os deveres que se apresentassem na romagem atual.

Consideram, alguns críticos, que a existência de uma só vida, ou seja, a unicidade ao invés da pluralidade das existências, não permitiria este estímulo à preguiça espiritual. Dizem-nos que não há como postergar para amanhã o que se pode fazer hoje, apenas hoje.

Esta objeção é comumente mencionada ao dialogarmos com adeptos de determinadas confissões religiosas. Raciocinemos comparativamente, colocando as duas teses opostas lado a lado.

Pela crença na vida única, considerando a existência da alma e a sobrevivência da mesma após a morte biológica, haveria duas hipóteses no que concerne à destinação das criaturas. Ou seriam “salvas” ou estariam “condenadas” a uma punição eterna ou extremamente longa até ao chamado “dia do juízo final”.

Para os religiosos que assim pensam, a salvação estaria disponível até o último suspiro da existência terrena. Sempre haveria tampo do “pecador” se arrepender de seus atos e “aceitar” Jesus no último instante, passando a ser digno das recompensas futuras e eternas independentemente de erros anteriores.

Pela ótica da tese reencarnacionista o que nesta vida estamos semeando, passaremos a colher no futuro, e não só nesta existência, como também, nas vidas posteriores.

A responsabilidade pelos nossos atos torna-se muito maior, já que não há uma idéia salvacionista, porém uma concepção de evolução e colheita obrigatória. Não há, portanto, espaço para qualquer postura de acomodação ou preguiça.

Se nos propusermos realmente a examinar, de forma imparcial e desapaixonada ambas as hipóteses, parecer-nos-á bastante claro que a pluralidade das existências, ao contrário da concepção da vida única, exige muito amor e conscientização de nossas imperfeições a serem corrigidas.

Ao invés de transferirmos a responsabilidade para outros que atuariam como representantes da divindade, ou esperarmos um perdão milagroso que apaga as nódoas da maldade mais encardidas e repugnantes, fruto de atos vis de nosso espírito, há um estímulo constante para nos reformarmos intimamente rumo à sabedoria e ao amor universal.

A concepção reencarnacionista ensina que não existe a “salvação” existe a evolução. Não há almas “condenadas” mas transitoriamente enfermas. A mensagem cristã de “ nenhuma das ovelhas se perderá”, ajusta-se plenamente na tese da pluralidade das existências dando oportunidade a que todos atinjam a felicidade. Permite atribuir facilmente a Deus a totalidade do amor e justiça.

No entanto, apesar do destino último de todas as criaturas após inúmeras reencarnações ser um destino perfeito, estamos sujeitos a cada momento às dolorosas conseqüências de nossos desatinos não existindo milagres salvacionistas que nos levem preguiçosamente a um paraíso, independentemente de uma vida pouco útil ou perniciosa ao próximo.


Ricardo Di Bernardi
Fonte

29 de abril de 2009

Recebemos o que damos


"Todos somos suscetíveis de realizar muito, na esfera de trabalho em que nos encontramos". (Emmanuel, no livro "Fonte Viva", item 4, - Francisco Cândido Xavier.


Se desejamos que nos compreendam em nossos pontos de vista comecemos a respeitar, mesmo que não concordemos, as opiniões alheias.

Se desejamos que reconheçam o valor das atividades que desenvolvemos, aprendamos a atribuir a devida consideração ao que os outros fazem.

Se desejamos receber do próximo, palavras de incentivo e aplauso pelo nosso modo de vida, não esqueçamos de também levar nosso estímulo àqueles que nos rodeiam.

Se desejamos que a felicidade desabroche em nosso coração, exalando o perfume do bem estar, tomemos a iniciativa de plantar primeiro a felicidade nos corações que convivem conosco.

Se desejamos que a paz tranqüilize o roteiro da nossa existência, procuremos imediatamente agir de forma que nossos atos possam serenar os dias do irmão de caminhada.

Se desejamos que a sociedade descubra a importância dos nossos esforços para o bem comum, cuidemos de observar se o que estamos fazendo, realmente está proporcionando algum benefício social.

Se desejamos que os nossos amigos, vizinhos e parentes nos tratem com simpatia e cordialidade, observemos se de nossa parte estamos emitindo tais sentimentos na direção deles.

Se desejamos que o nosso patrão ou o nosso empregado corresponda às expectativas da dignidade, lisura e do fiel cumprimento dos deveres, reflitamos em nosso comportamento para concluir se estamos correspondendo aos anseios daqueles que também esperam de nós.

Se desejamos que a nossa família nos ame e respeite integralmente, procuremos envolvê-la com carinho e ternura sempre.

Se desejamos que o mundo nos atenda, sistematicamente, em nossos sonhos e desejos, analisemos nossa vida para vislumbrar o que estamos oferecendo de bom ao mundo.

Em realidade, pela sábia lei de causa e efeito, de ação e reação, cada um colherá o reflexo do que oferecer aos outros. Assim, mediante o que somos, fazemos e pensamos, estaremos construindo uma vida de paz e felicidade ou edificando a nossa própria ruína.

Portanto, nossas expectativas de viver uma jornada de plenas realizações depende, exclusivamente, do que fazemos e não do que os outros fazem.

Meditemos.


Livro: Em Busca da Paz
Valdemir Aparecido Cuin

Exame de Consciência


Faze um exame de consciência, quando possas e quantas vezes seja viável.

Muitas queixas e reclamações desapareceriam se o descontente analisasse melhor o próprio comportamento.

Sempre se vê o problema na outra pessoa e o erro estampado no semblante do outro.

Normalmente, quando alguém te cria dificuldade e embaraços está reagindo contra a tua conduta, à forma como te expressaste e à maneira como agiste.

Tem a coragem de examinar-te com mais severidade, rememorando atitudes e palavras. Ao descobrires erros, apressa-te em corrigi-los; busca aquele a quem magoaste e recompõe a situação.

Não persevere em erro, seja qual for a justificação.


Livro: Vida Feliz
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco

27 de abril de 2009

Apostando no AMOR (por Léia Óla)


Todo ser humano vive em busca da felicidade. Todas as coisas que fazemos e tudo o que buscamos é com a intenção íntima de encontrar Felicidade.

No entanto, a verdadeira Felicidade encontra-se dentro de nós, na paz interior, em estarmos de bem conosco e com a vida. Embora pareça simples, isto é uma conquista, muitas vezes árdua.

Comecemos então pelo AMOR, porque é no exercício do amor que encontraremos esta tão desejada Felicidade. No amor por nós mesmos, em primeiro lugar. No amor ao próximo, no amor à humanidade.

Enquanto acreditarmos que não temos nada a ver com a humanidade e que o governo é que deve se responsabilizar pela sociedade, estaremos colhendo os frutos amargos da violência e do desamor. Se o governo não faz tudo o que deveria fazer (e não faz mesmo), não é problema dele, é problema meu. É problema nosso.

Então segue uma dica simples, mas extremamente significativa. Experimente e reconheça os resultados:

- Todas as manhãs, faça a si mesmo as seguintes perguntas:

1. O que eu posso fazer, ainda hoje, por amor a mim mesmo?
Não espere pelos outros, escolha algo e faça por si mesmo. Leve-se ao cinema, compre-se um sorvete, sente-se em frente ao mar e deixe-se inebriar pelas energias revigorantes, vista-se de forma deslumbrante e tire fotos suas.
Entenda que ninguém nasceu para te fazer feliz, só você pode fazer isso. então, presenteie-se!

2. O que eu posso fazer, ainda hoje, por amor a minha família?
Faça o prato preferido de alguém, dê flores, faça um carinho, escute com atenção.
Todo o amor que compartilhamos volta para nós multiplicado. E, faça sem querer receber nada em troca.

3. O que eu posso fazer, ainda hoje, po amor a humanidade?
Recicle, economize água, plante uma árvore, contribua.
Fomos criados para acreditar que devemos ter sempre algo em troca do que fazemos, desta vez, faça algo de forma livre e espontânea, pelo simples gesto de amar. Estamos ligados uns aos outros como uma grande teia humana. O movimento de um afeta a todos.

Experimente responder e colocar em ação as suas respostas, aprecie os resultados, percebendo que ao começar a cultivar o amor você terá belas colheitas pela frente.


Muita PAZ!


Léia Óla, Palestrante Motivacional e Coach. Escritora, autora do livro Liberdade de Escolha, Poder de Resposta, ed. Scortecci.
http://www.motivando.com.br/
leiaola@motivando.com.br
Modestia Parte

24 de abril de 2009

A paz nasce no lar


Você já se deu conta de que as guerras, tanto quando a violência, nas suas múltiplas faces, nascem dentro dos lares?

Em tese, é no lar que aprendemos a ser violentos ou pacíficos, viciosos ou virtuosos.

Sim, porque quando o filho chega contando que um colega lhe bateu, os pais logo mandam que ele também bata no agressor.

Muitos pais ainda fazem mais, dizendo: "filho meu não traz desaforo para casa"; "se apanhar na rua, apanha em casa outra vez"!

Se o filho se queixa que alguém lhe xingou com palavrões, logo recebe a receita do revide: "faça o mesmo com ele". "vingue-se", "não deixe por menos".

Quando o amiguinho pega o brinquedo do filho, os pais intercedem dizendo: "tire dele, você é mais forte", "não seja bobo"!

Essas atitudes são muito comuns, e os filhos que crescem ouvindo essas máximas, só não aprendem a lição se tiverem alguma deficiência mental, ou se forem espíritos superiores, o que é raro na terra.

O que geralmente acontece é que aprendem a lição e se tornam cidadãos agressivos, orgulhosos, vingativos e violentos. Ingredientes perfeitos para fomentar guerras e outros tipos de violências.

Se, ao contrário, os pais orientassem o filho com conselhos sábios, como: perdoe, tolere, compartilhe, ajude, colabore, esqueça a ofensa, não passe recibo para a agressividade, os filhos certamente cresceriam alimentando outra disposição íntima.

Seriam cidadãos capazes de lidar com as próprias emoções e dariam outro colorido à sociedade da qual fazem parte.

Formariam uma sociedade pacífica, pois quando uma pessoa age diante de uma agressão, ao invés de reagir, a violência não se espalha.

A paz só será uma realidade, quando os homens forem pacíficos, e isso só acontecerá investindo-se na educação da infância.

Os pais talvez não tenham se dado conta disso, mas a maioria dos vícios também são adquiridos portas à dentro dos lares.

É o pai incentivando o filho a beber, a fumar, a se prostituir, das mais variadas formas.

É a mãe vestindo a filha com roupas que despertam a sensualidade, a vaidade, a leviandade.

Meninas, desde os três anos, já estão vestidas como se fossem moças, com roupas e maquiagens que as mães fazem questão de lhes dar.

Isso tudo fará diferença mais tarde, quando esses meninos e meninas estiverem ocupando suas posições de cidadãos na sociedade.

Então veremos o político agredindo o colega em frente às câmeras, medindo forças e perdendo a compostura.

Veremos a mulher vulgarizada, desvalorizada, exibindo o corpo para ser popular.

Lamentavelmente muitos pais ainda não acordaram para essa realidade e continuam semeando sementes de violência e vícios no reduto do lar, que deveria ser um santuário de bênçãos.

Já é hora de pensar com mais seriedade a esse respeito e tomar atitudes para mudar essa triste realidade.

É hora de compreender que se quisermos construir um mundo melhor, os alicerces dessa construção devem ter suas bases firmes no lar.

***



Jesus, nosso Irmão Maior, trouxe-nos a receita da paz.

Com Ele poderemos erguer-nos, da treva à luz.

Da ignorância à sabedoria.

Do instinto à razão.

Da força ao direito.

Do egoísmo à fraternidade.

Da tirania à compaixão.

Da violência ao entendimento.

Do ódio ao amor.

Da extorsão à justiça.

Da dureza à piedade.

Do desequilíbrio à harmonia.

Do pântano ao monte.

Do lodo à glória.


Sabedoria dos Mestres

22 de abril de 2009

Meditação para a Purificação da Terra


Visualizemos o globo terrestre mergulhado no Fogo Violeta purificador, cujas labaredas quase o encobrem...

O planeta também é transpassado pelas chamas que dissolvem e consomem todas as trevas, impurezas e germes originados pelos vícios, ódios e transgressões com que foi impregnado ao longo das idades...

O Fogo Violeta transmuta, agora, a densa camada de energia contaminada pelos homens e os seres do astral e que paira em torno da Terra...

Continuemos contemplando - com gratidão - esse processo divino de purificação de nosso amado planeta e de toda vida sobre ele...

(pausa de alguns momentos)


Gradualmente a Chama Rosa do Puro Amor Divino passa a substituir o Fogo Violeta...
Ela envolve todo o globo preenchendo os espaços que foram saneados com amor, paz, união e cura...

Finalmente, surge no Céu uma estrela dourada a irradiar sobre a humanidade a iluminação, a sabedoria e o amor...

E a Terra - como a resplandecente Estrela da Liberdade - é conduzida à vitoriosa conclusão na Luz e ocupa seu lugar entre os irmãos planetários.


Navegantes da Luz

17 de abril de 2009

Diante da Terra


Teríamos sido, porventura, situados na gleba do mundo para fugir de colaborar no progresso do mundo, quando o mundo nos provê com todas as possibilidades necessárias ao progresso de nós mesmos?

Muitos companheiros se marginalizam em descanso indébito, junto à seara, alegando que não suportam os chamados problemas intermináveis do mundo; desejariam a estabilidade e a harmonia por fora, a fim de se mostrarem satisfeitos na Terra, quando a harmonia e a estabilidade devem morar por dentro de nós, de modo a que nossos encargos, à frente do próximo, se façam corretamente cumpridos.

O mundo, em todo tempo, é uma casa em reforma, com a lei da mudança a lhe presidir todos os movimentos, através de metamorfoses e dificuldades educativas.

O progresso é um caminho que avança. Daí, o imperativo de contarmos com oposições e obstáculos toda vez que nos engajamos na edificação da felicidade geral.

Omissão, no entanto, é parada significando recuo.

Entendamo-nos na posição de obreiros, sob a pressão de crises renovadoras.

Todos faceamos permanentemente renovação, a cada passo da vida.

Nem tudo o que tínhamos ontem por certo, nos quadros exteriores da experiência, continua como sendo certo nas horas de hoje.

Os ideais e os objetivos prosseguem os mesmos, a nos definirem aspiração e trabalho, entretanto, modificaram-se instrumentos e condições, estruturas e circunstâncias.

A Terra, porém, nos pede cooperação no levantamento do bem de todos e a ordem não é deserção e, sim, adaptação.

Em suma, estamos chamados à vivência no mundo, a fim de compreender e melhorar a vida em nós e em torno de nós, servindo ao mundo, sem deixarmos de ser nós mesmos e buscando a frente, mas sem perder o passo de nossos contemporâneos, para que não venhamos a correr o risco de seguir para a frente demais.


Livro: Mais Perto
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier

O PERDÃO NÃO TEM CONTRA-INDICAÇÃO


As lembranças de uma infância atribulada ainda ressoavam na memória daquela senhora de meia-idade. Embora houvesse tentado não cometer os mesmos “erros”, equivocou-se na educação de seus filhos. Foram mimos demasiados, excesso de cuidado, e tudo isso os levou a sofrimentos inevitáveis.

Lembrava-se da mãe que, além do mau exemplo, traindo o marido a olhos vistos, não dava carinho nem atenção às crianças, além do pai alcoólatra e agressivo que fazia com que eles o temessem e não o respeitassem.

Lembrava-se das noites de insônia provocadas pelo medo de que o pai cumprisse a promessa de matar a mãe, das vezes em que chorava baixinho, encolhida debaixo da cama, seu refúgio; lembra-se também da falta de diálogo, de conselho, de amor, da adolescência sem instrução sobre as transformações que o corpo sofria, da vergonha de levar os amigos para dentro de casa, das piadinhas que era obrigada a ouvir na escola sobre o desregramento dos pais e de como isso a machucava, pois, embora todos os defeitos, eram seus pais.

Lembrava-se da morte do pai e da frase dita pela mãe que retumbava em seus ouvidos: “Ainda bem que ele se foi. Só incomodava mesmo!”.

Lembrava-se, ainda, de quando teve de sair de casa em plena adolescência para buscar seu destino. Tímida, inexperiente e medrosa, fora jogada nos braços da vida, tendo de aprender a duras penas que as pessoas mentem, logram, julgam, machucam. Seu suor era seu sustento, e, apesar dos assédios, jurou que se manteria correta. Amores, desamores, alegrias e muitas dores fizeram sua caminhada.

Saudades da família. Mas que família? Saudades do pai, cuja figura era idolatrada pelas amigas, mas que, para ela, nem a lembrança que guardava chegava a ser boa. Sentia saudades da mãe que não dava notícias, embora soubesse que ela se sentia feliz por estar longe, já que não concordava com suas atitudes.

Depressiva pelo presente e pelo passado, passou a ter crises de culpa por não conseguir sentir amor por sua mãe. Em seu íntimo algo gritava “urgência” para resolver tal sentimento.

Em poucos dias chegou a notícia de que sua mãe estava muito doente.

A idéia de que ela pudesse morrer em breve atiçou mais ainda sua consciência, que brigava entre o perdão e a mágoa da qual não conseguia se libertar.

Fazia algum tempo que começara a freqüentar um terreiro de Umbanda, onde gostava principalmente das palestras que ensinavam as pessoas a melhorar enquanto vivas, evitando sofrimentos posteriores. Naquele dia solicitou uma ficha de atendimento, pois precisava desanuviar a mente.

- Saravá, zi fia!

O cumprimento do preto velho foi como um detonador das emoções represadas dela, que, sem responde, deixou as lágrimas saírem de seus olhos, em choro doído.

“Descarrega Umbanda Vem descarregar Descarrega a filha Que ela é filha de Oxalá”

Cantava o preto velho, enquanto batia nas costas da mulher com um galho de arruda. Colocando a mão em seu peito, fez lá suas mandingas para retirar uma mancha escurecida que se fixara no corpo astral dela. Aquela energia condensada já fazia parte de seu agregado qual simbiose, e ao ser retirada seu corpo físico, acusou a falta com uma ardência no local.

- Zi fia já estava acostumada com esse nó apertando o peito, mas é preciso desatar antes que o “batedor” canse de fazer força para continuar pulsando.

O preto velho, chamando o cambono, solicitou que ele pegasse um pano branco, água e algumas ervas, com o que fez um emplastro. Limpando à altura do fígado da mulher, com seu galho de arruda e algumas baforadas de seu cachimbo, segurou o emplastro sobre o local por algum tempo, enquanto, com sua voz pausada, esclarecia amorosamente:

- Zi fia está atribulada! Preto velho pode ver que dói o coração e que o alimento que engole já não assenta mais no estômago.

- É verdade. Vivo com indigestão.

- Preto velho vai dizer que a filha está sofrendo por causa da mágoa e para essa dor só há um remédio que não está à venda. A mágoa cria um casulo enegrecido que enclausura alguns órgãos, principalmente o fígado, impedindoos de funcionar. Com o tempo, esses órgãos adoecem, e, se a energia persistir, de pouco adianta tratar o físico, pois, ao desencarnar, leva-se essa marca impressa no corpo astral, modelador do físico na próxima encarnação. Quantos seres ainda na infância precisam de transplante de órgão, sinal evidente de carma gerado em vida passada.

- Meu pai, eu não quero essa mágoa, mas não consigo me libertar dela. Minha mãe nunca fez nada para que eu a amasse, pelo contrário.

- Preto velho tem que perguntar uma coisa para a filha: quem foi que a pariu?

- Ela.

- Parir nem sempre atesta amor ou bondade, mas é a maior oportunidade que pode ser dada a um espírito necessitado de reajusta. Milhões deles, enfileirados, aguardam uma barriga que os aninhe, oportunizando a bênção do esquecimento das torturantes dores da consciência. Preto velho sempre fala que do outro lado não há aspirina. Lá a dor é dor, por isso a matéria é tão importante, pois é onde nos escondemos por um tempo precioso, além de poder, por meio dela drenar as impurezas que agregamos ao espírito ao longo da caminhada. Você, filha, era um desses espíritos ansiosos pela reencarnação. Por necessidade e afinidade, teve de vir por intermédios desses pais, pois, na execução das leis divinas, não existe acaso. No passado, foram filhos abandonados; hoje são pais omissos. É hora de encerrar o ciclo, de curar as desavenças, e cabe a você fazer isso. Não se omita, pois saiba que, se hoje você é a vítima, é sinal de que já foi algoz. Veja sua mãe como um espírito que hoje precisa de sua compreensão e não de seu julgamento. Deixe seu coração falar aproveitando que ele está querendo exercer o perdão. Vá até ela enquanto pode lhe ouvir e fale de suas dores, de suas mágoas, pois só assim vai aliviar seu peito. Depois, liberte o amor que deixou guardado por todos esses anos, num abraço de paz. Mate o passado, antes que ele faça isso com vocês duas. Descongestione seu fígado, filha.

Após esse dia a mulher se apressou para visitar sua mãe e fazer o que o preto velho aconselhara. Conversaram e, entre lágrimas e risos, tiveram a oportunidade de conviver muito próximas durante apenas sessenta dias. O tempo de vida da mãe que lhe restava na Terra.

- Presta atenção, camboninho, a vida na Terra é como a fumaça do cachimbo do preto velho; num sopro ela se dissipa no ar. O tempo de Deus é diferente do nosso, por isso precisamos ficar alertas para os pedidos de nosso coração, que é o ouvido de nossa alma, por onde Deus se comunica conosco. Da vida temos que guardar as coisas boas e nos esquecer das más, para que possamos ser felizes. Levar entulhos como a mágoa para o além-túmulo é projetar dores desnecessárias para o futuro. Na bula do perdão a indicação é que se deve tomar uma dose dele várias vezes todos os dias: não há contraindicação e a cura é certa.

- Saravá, zi fio! Até a volta! Nego veio abençoa em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo!

- Saravá, meu Pai! Proteção para seu aparelho também. Até a volta!

Vovó Benta


SAVISCKI, Leni W.
Causos de Umbanda – A psicologia dos pretos velhos.

Pelo Espírito Vovó Benta.
1. ed. Limeira, SP: Editora do Conhecimento, 2006.