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27 de maio de 2009

PERANTE O SEXO


Nunca escarneça do sexo, porque o sexo é manancial de criação divina, que não pode se responsabilizar pelos abusos daqueles que o deslustram.

Psicologicamente, cada pessoa conserva, em matéria de sexo, problemática diferente.

Em qualquer área do sexo, reflita antes de se comprometer, de vez que a palavra empenhada gera vínculos no espírito.

Não tente padronizar as necessidades afetivas dos outros por suas necessidades afetivas, porquanto embora o amor seja luz uniforme e sublime em todos, o entendimento e posição do amor se graduam de mil modos na senda evolutiva.

Use a consciência, sempre que se decidir ao emprego de suas faculdades genésicas, imunizando-se contra os males da culpa.

Em toda comunicação afetiva, recorde a regra áurea: "não faça a outrem o que não deseja que outrem lhe faça".

O trabalho digno que lhe assegure a própria subsistência é sólida garantia contra a prostituição.

Não arme ciladas para ninguém, notadamente nos caminhos do afeto, porque você se precipitará dentro delas.

Não queira a sua felicidade ao preço do alheio infortúnio, porque todo desequilíbrio da afeição desvairada será corrigido, à custa da afeição torturada, através da reencarnação.

Se alguém errou na experiência sexual, consulte o próprio íntimo e verifique se você não teria incorrido no mesmo erro se tivesse oportunidade.

Não julgue os supostos desajustamentos ou as falhas reconhecidas do sexo e sim respeite as manifestações sexuais do próximo, tanto quanto você pede respeito para aquelas que lhe caracterizam a existência, considerando que a comunhão sexual é sempre assunto íntimo entre duas pessoas, e, vendo duas pessoas unidas, você nunca pode afirmar com certeza o que fazem; e, se a denúncia quanto à vida sexual de alguém é formulada por parceiro ou parceira desse alguém, é possível que o denunciante seja mais culpado quanto aos erros havidos, de vez que, para saber tanto acerca da pessoa apontada ao escárnio público, terá compartilhado das mesmas experiências.

Em todos os desafios e problemas do sexo, cultive a misericórdia para com os outros, recordando que, nos domínios do apoio pela compreensão, se hoje é o seu dia de dar, é possível que amanhã seja o seu dia de receber.


Sinal Verde
Francisco Cândido Xavier & André Luiz

8 de maio de 2009

Transformação Moral


As manifestações exteriores na vivência religiosa nem sempre correspondem à realidade interior.
Você cumpre formalidades, mas se esquece do aperfeiçoamento íntimo.

Obedece ao jejum.
E não se abstém da maledicência.

Ajoelha-se para rezar.
E não dobra o próprio orgulho.

Testemunha a fé em público.
E vacila na hora da provação.

Repete orações.
E acha difícil perdoar de novo.

Faz sacrifícios.
E não elimina o egoísmo.

Paga promessas.
E não se compromete com a humildade.

Participa de romarias.
E não visita o doente solitário.

Acende velas.
E não se ilumina.

* * *

Religião é escola para a evolução do Espírito.

* * *

Cuide, pois, da transformação moral, a fim de que sua atitude religiosa não seja como bolha de sabão, reluzente por fora, mas vazia de conteúdo.


André Luiz & Francisco Cândido Xavier

6 de maio de 2009

Hábitos Infelizes

Leia as seguintes frases e reflita, dicas de André Luiz/Chico Xavier para uma boa postura social.

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Hábitos Infelizes

- Usar pornografia ou palavrões, ainda que estejam supostamente na moda.

- Pespegar tapinhas ou cotucões a quem se dirija a palavra.

- Comentar desfavoravelmente a situação de qualquer pessoa.

- Estender boatos e entretecer conversações negativas.

- Falar aos gritos.

- Rir descontroladamente.

- Aplicar franquezas impiedosas a pretexto de honorificar a verdade.

- Escavar o passado alheio, prejudicando ou ferindo os outros.

- Fugir da limpeza.

- Queixar-se, por sistema, a propósito de tudo e de todos.

- Ignorar conveniências e direitos alheios.

- Fixar intencionalmente defeitos e cicatrizes do próximo.

- Irritar-se por bagatelas.

- Indagar de situações e ligações, cujo sentido não possamos penetrar.

- Desrespeitar as pessoas com perguntas desnecessárias.

- Contar piadas suscetíveis de machucar os sentimentos de quem ouve.

- Zombar dos circunstantes ou chicotear os ausentes.

- Analisar os problemas sexuais seja de quem seja.

- Deitar conhecimentos fora de lugar e condição, pelo prazer de exibir cultura e competência.

- Desprestigiar compromissos e horários.

- Viver sem método.

- Agitar-se a todo instante, comprometendo o serviço alheio e dificultando a execução dos deveres próprios.

- Contar vantagens, sob a desculpa de ser melhor que os demais.

- Gastar mais do que dispõe.

- Aguardar honrarias e privilégios.

- Não querer sofrer.

- Exigir o bem sem trabalho.

- Não saber agüentar injúrias ou críticas.

- Não procurar dominar-se, explodindo nos menores contratempos.

- Desacreditar serviços e instituições.

- Fugir de estudar.

- Deixar sempre para amanhã a obrigação que se pode cumprir hoje.

- Dramatizar doenças e dissabores.

- Discutir sem raciocinar.

- Desprezar adversários e endeusar amigos.

- Reclamar dos outros aquilo que nós próprios ainda não conseguimos fazer.

- Pedir apoio sem dar cooperação.

- Condenar os que não possam pensar por nossa cabeça.

- Aceitar deveres e largá-los sem consideração nos ombros alheios.


Livro: Sinal Verde
André Luiz & Francisco Cândido Xavier

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Parece bobo, simples, e repetitivo. Não é? E o pior que são coisas que fazemos a todo momento. O pior ainda é que identificamos pessoas que fazem isso. Mas não é para outras pessoas que essa lista de bons modos foi descrita, e sim para nós mesmos. Nós apenas podemos, e devemos, julgar nossa pessoa, e não o próximo. Façamos o exercício de cuidar de nosso pensamento e controlar nossas ações. Aos poucos vamos adquirindo uma vida com maior qualidade moral. São dicas bobas, simples, e repetitivas, quase que infantis, mas repito, coisas que fazemos todos os dias. Pequenas coisas que podemos mudar, e mudar para melhor. Então façamos a reflexão e o exercício.