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28 de julho de 2010

Mãe de usuário de crack revela drama após venda de Celta por R$ 50

Mãe de usuário de crack revela drama após venda de Celta por R$ 50
Filho roubou o carro para comprar droga


Uma bem-sucedida empresária da Capital, vive, aos 58 anos, o maior drama da vida: recuperar o filho de 32 anos, usuário de crack, que, na segunda-feira, pegou o carro dela e o vendeu por R$ 50.

Mãe de quatro filhos, a mulher contou ontem o drama que vive desde que o rapaz ingressou no mundo das pedras. Sem conseguir conter o choro, ela só concordou em comentar a situação “para que sirva de alerta a outras famílias”.

Diário Gaúcho – Como começou o envolvimento de seu filho com as drogas?

Mãe – Como em quase todos os casos, na adolescência, com a maconha. Foi com colegas de colégio. Depois, passou para o crack, isso já faz uns seis anos.

Diário – A senhora não percebeu?

Mãe – As pessoas sempre acham que vão perceber fácil se um parente usa drogas, mas não é. Eu e meu marido não percebemos a coisa no começo. O pior é que as pessoas não têm capacidade de chegar para um amigo e dizer: “Ó, amigo, teu filho está usando drogas”. Quando os pais descobrem, o filho já está há muitos anos na coisa. Verdadeiro amigo é aquele que alerta.

Diário – Como é o comportamento dele (do filho)?

Mãe – Ele nunca agrediu alguém em casa, até conseguia trabalhar. É uma pessoa tranquila. A gente vê que ele fica brabo às vezes, mas na dele. Certamente perdeu muito dinheiro. Nunca havia furtado coisas de grande valor, mas de trocadinho em trocadinho, vai tudo. Trocou tênis, celular, o que tivesse por crack.

Diário – Como ele está agora?

Mãe – Ele fez tratamento vários anos, toma alguns remédios. Foi internado no ano passado, saiu em novembro. Desde então, não tinha mostrado qualquer sintoma. Até que veio essa recaída. Da outra vez que ele recaiu, anos atrás, conversamos e ele disse que sabe, naquele momento que vai usar a droga, que está fazendo a coisa errada, mas que a necessidade é tão forte que ele não consegue controlar. Chega a sentir dor física. Não estou contando isso para dizer que ele é um coitadinho, mas porque é a verdade.

Diário – Sobre a venda do carro, ele comentou algo?

Mãe – Ele está se sentindo injuriado, acha que estão acusando ele injustamente. É típico da doença. Ele jura que não fez nada. É uma trajetória à qual já estou acostumada.

Diário – O que a senhora pretende fazer agora?

Mãe – Se depender de mim, ele volta a se internar. Mas nesse tipo de situação, ele tem de concordar, do contrário, não adianta. Só espero que os meios de comunicação alertem cada vez mais as pessoas sobre essa doença. Como mãe, tendo de conviver com isso, me sinto tão doente quanto ele. É uma doença incontrolável.

- Um gesto amoroso

A empresária espera convencer o filho a se internar. Mas especialistas acreditam que, mesmo que ele não aceite, a família deve tomar a medida. E, se for o caso, buscar meios judiciais para isso.

– A família tem de se impor, mesmo contra a vontade do indivíduo. É o gesto mais amoroso que um pai e uma mãe podem fazer pelo filho – afirma o presidente da Associação Brasileira de Estudos Sobre o Álcool e Outras Drogas, Carlos Salgado, que finaliza:

– Afastar-se das drogas é difícil, mas manter-se longe delas é muito mais – continuou.

- Onde buscar ajuda

Ao descobrir que algum parente ou amigo é usuário de drogas, a saída é o apoio familiar e tratamento.

O acesso ao tratamento pelo Sus se dá por meio das unidades de saúde.

Cruz Vermelha: o atendimento é gratuito e tem grupos de apoio. Informações:
3391-5955.

Viva Voz: serviço nacional, gratuito, de orientações e informações sobre a prevenção do uso indevido de drogas: 0800-5100015.

Nar-Anon: grupos de auto-ajuda para familiares de dependentes químicos. Informações: www.naranon.org.br ou 3311-7849.


DIÁRIO GAÚCHO - 28/07/2010 06h40min
Renato Gava | renato.gava@diariogaucho.com.br

15 de maio de 2009

Comentário sobre as doenças mentais



Eu gostaria de comentar um artigo, publicado no dia 13 de maio, que a primeira vista não parece ter relação com os assuntos do blog, até porque fala sobre a política da saúde mental. Como o artigo indica, é necessário maior foco sobre as doenças mentais:

"...a comunidade médica e a sociedade em geral não podem se dar ao luxo de ignorar as doenças mentais."

Isso porque estão aumentando os casos de doenças mentais, reconhecidas pela OMS como depressão, abuso de álcool, transtorno bipolar e esquizofrenia, entre as 10 doenças mais comuns entre a população mundial.

Constantemente cito aqui os problemas que nosso planeta vem sofrendo e as doenças estão ganhando espaço entre os comentários. Justamente por causa da notícia do artigo. É sabido e reconhecido que muitas doenças que surgem tem origem ou mesmo atenuantes de ordem astral. Ou seja, ocorre problemas paralelos em nossos corpos astrais. As causas podem ser as mais diversas, desde reajustes cármicos até influências externas - tanto consciente quanto inconsciente do mal que está sendo feito.

Não existe uma regra a qual deve ser seguida para se ter uma boa saúde física, mas a higiene espiritual nos ajuda a manter a saúde espiritual, e em consequência a saúde física. Mas deve se ter consciência que a lei da causa e efeito atua em todos os seres da Terra, mesmo aqueles que matem uma vida correta, pois não podemos esquecer que já tivemos outras vivências. Por isso quando, mesmo levando essa vida correta moralmente, surgir uma doença de grandes proporções, como por exemplo, o câncer, que está cada vez mais presente na vida das pessoas, mesmo que não tenha motivo aparente, devemos manter a postura de respeito a essa provação. As doenças devem ser aceitas como uma boa provação, pois nos ajuda a equilibrar o que está em desarmonia em nossos corpos espirituais.

Muitas pessoas levam uma vida desequilibrada e quando recebem essa grande provação de uma doença mortal acabam por se revoltar com as leis divinas. Mais ainda quando levam uma vida amarga e sem o amor fraternal que Jesus nos ensinou a manter a mais de dois mil anos. As doenças mentais, mais do que as outras, tem origem no desequilíbrio dos corpos astrais. Adicionado aos sentimentos de baixa vibração geram muitos problemas, como os citados anteriormente, depressão, abuso de álcool, transtorno bipolar e esquizofrenia, apenas alguns entre tantos outros, mas que estão inseridos no “top 10” das piores doenças registradas na OMS.

Infelizmente a Ciência, em especial a medicina, não admite alguns conceitos trazidos pelos irmãos de esferas mais sutis. A medicina de nosso planeta poderia evoluir muito mais com a ajuda de certas técnicas, algumas até reconhecidas como medicina alternativa, mas que recebe o devido valor. A medicina astral aliada à medicina terrena poderia ajudar em muito a manter uma vida mais saudável para todos nós.

Enquanto ainda engatinhamos pelas estradas da Vida devemos manter uma vida correta, longe dos sentimentos de baixa densidade, para ficarmos firmes e saudáveis. Mesmo quando doenças surgem sem nenhuma causa aparente devemos receber essa prova com muito otimismo para entrar em equilíbrio com a lei da causa e efeito.

13 de maio de 2009

Equívocos na política de saúde mental, por Fernando Lejderman*


Desde 1996, a Organização Mundial da Saúde reconhece que quatro doenças mentais depressão, abuso de álcool, transtorno bipolar e esquizofrenia estão na lista das 10 doenças mais onerosas em pessoas com idade entre 15 e 44 anos. Levando-se em consideração que os danos autoprovocados, como suicídio e tentativas de suicídio, são consequências de doenças mentais e que na maioria das vezes estamos frente a problemas crônicos, estima-se que cinco das 10 principais causas de incapacidade são atribuídas aos transtornos psiquiátricos. Assim, como diz a psiquiatra americana Nancy Andreasen, a mensagem para o século 21 é clara: a comunidade médica e a sociedade em geral não podem se dar ao luxo de ignorar as doenças mentais.

Nas últimas décadas, o atendimento aos doentes mentais no mundo inteiro deslocou sua atenção dos grandes hospitais psiquiátricos para o tratamento em redes ambulatoriais especializadas, centros de atenção primária em medicina e serviços comunitários. Um dos principais problemas nessa mudança do paradigma é não contar com uma rede ambulatorial suficientemente capacitada para prover o atendimento daquelas pessoas afetadas por transtornos mentais.

A realidade da assistência psiquiátrica brasileira, que desde o início dos anos 90 tem sido alvo da famosa “reforma psiquiátrica”, segue a política do Ministério da Saúde de fechar leitos psiquiátricos sistematicamente. Nos últimos 20 anos, foram fechados 80 mil leitos sem a necessária ampliação do atendimento ambulatorial realizado nos CAPS (Centros de Atenção Psicossocial). O próprio Ministério da Saúde reconhece, segundo dados oficiais de dezembro de 2008, que possuímos hoje cerca de 1.326 CAPS, número que consegue atender a apenas aproximadamente 55% da população brasileira. A alternativa de novos leitos psiquiátricos nos hospitais gerais encontrou as mais diversas resistências e não se concretizou conforme a expectativa inicial. Foram abertas somente 2,6 mil vagas psiquiátricas em hospitais gerais no Brasil neste mesmo período.

O panorama atual da assistência em saúde mental no Brasil revela uma situação preocupante e caótica. Os doentes mentais são encontrados nas ruas, como mendigos, em presídios, como criminosos, implorando um lugar nas poucas emergências psiquiátricas superlotadas. A epidemia do crack já é uma realidade: estima-se que atinja 55 mil pessoas somente no Estado do Rio Grande do Sul. Esses fatos vêm recebendo atenção de diversos setores da sociedade e estão sendo denunciados na imprensa, como, por exemplo, o depoimento do poeta e escritor Ferreira Gullar, a declaração do deputado federal Germano Bonow e o posicionamento de instituições como a Associação Brasileira de Psiquiatria e Sindicato Médico do Rio Grande do Sul.

Nesse contexto de negação da importância das doenças mentais, é fundamental reconhecer e, sobretudo, apoiar a iniciativa da Associação Brasileira de Psiquiatria, que, por meio de seu presidente, João Alberto Carvalho, protocolou, durante o mês de abril, no Ministério Público Federal, uma representação que alerta para o não cumprimento, por parte da Coordenadoria de Saúde Mental do Ministério da Saúde, da Lei Federal 10.216/2001, da Portaria nº 1.101/2002 (que estabelece o índice de 0,45 leito por cada mil habitantes para atender a demanda de internação psiquiátrica no Brasil) e da Portaria nº 1.899/2008 (que criou o Grupo de Trabalho sobre Saúde Mental nos Hospitais Gerais).


ARTIGOS
13 de maio de 2009 | N° 15968
Zero Hora
*Presidente da Associação de Psiquiatria do Rio Grande do Sul

5 de maio de 2009

Epidemia de insensatez

A perspectiva de uma epidemia de gripe no mundo está fazendo aflorar os piores sentimentos em algumas pessoas, inclusive em autoridades, que apelam para a segregação, para a xenofobia e para medidas verdadeiramente desarrazoadas, como o extermínio desnecessário de porcos. O México tem razão em pedir a intermediação da ONU para reverter uma hostilidade internacional. Cidadãos mexicanos estão sendo discriminados em voos e a China chegou ao ponto de isolar pessoas sem sintoma algum da doença, apenas por causa da nacionalidade. A chancelaria mexicana protestou formalmente contra o cancelamento de voos, o tratamento dado a seus cidadãos no Exterior e o surgimento de focos de racismo em algumas regiões, especialmente nos Estados Unidos. O tratamento chinês está sendo particularmente humilhante para os mexicanos. Desde que um mexicano portador do vírus foi identificado em território chinês, cerca de 400 pessoas foram postas em quarentena apenas e simplesmente por serem portadoras de um passaporte do México. Algumas há anos estão fora de seu país.

Os excessos cometidos nessa área parecem ter ultrapassado as compreensíveis e até indispensáveis medidas de prevenção contra uma epidemia que preocupa o mundo a ponto de a Organização Mundial da Saúde (OMS) ter promovido um alerta planetário que indicava a existência de um risco iminente de pandemia. Medidas prepotentes adotadas por alguns países mostraram que as informações sobre a extensão dos riscos não foram adequadamente avaliadas, como se tornou evidente na truculenta reação das autoridades sanitárias chinesas. A facilidade com que as informações de todo gênero, incluindo as de caráter técnico, podem ser transmitidas torna ainda mais injustificáveis os gestos xenófobos ou discriminatórios. Se há uma área em que a globalização é um fato, tal é a da comunicação. Essa condição deveria ser usada em favor dos cidadãos, qualquer que seja sua procedência, e em benefício da causa comum de contenção da gripe A H1N1ou da erradicação de quaisquer outras epidemias.

É uma pena que o esforço das organizações sanitárias internacionais e das autoridades dos países seja maculado por discriminações e preconceitos, uns e outros intoleráveis. A ocorrência desse tipo de problema deve ser debitada tanto à urgência de adotar medidas eficazes de prevenção quanto à informação deturpada em relação a causas e efeitos das epidemias ou à existência de uma tendência de encontrar culpados e bodes expiatórios.

De qualquer modo, a chegada do inverno no Hemisfério Sul, estação que favorece a disseminação das gripes, impõe deveres intransferíveis às autoridades, tanto no sentido de adotar medidas preventivas quanto como um alerta para a disseminação dos também nefastos vírus do preconceito e da insensatez.


EDITORIAL
Zero Hora
05 de maio de 2009 | N° 15960

4 de maio de 2009

Tire suas dúvidas sobre o risco e a prevenção da nova gripe

Como sempre gosto de estar atualizado com o que está acontecendo no mundo, fui atrás de um pouco de informação sobre a gripe suína, inclusive comentada aqui no blog. Erradamente publiquei, através de uma notícia, um novo nome para a gripe, que na realidade é o mesmo nome da gripe suina, apenas com as iniciais do nome científico (A H1N1).

As informações que encontrei parecem estar distorcidas e com as fontes completamente equivocadas. Então encontrei no G1 Ciência as informações sobre a gripe, ainda suina - AH1N1. Só (ainda) não encontrei alguma notícia com a origem da gripe e o porco doente.

***

Conheça os sintomas, como ocorre o contágio e como evitá-lo.
Já há drogas capazes de combater o vírus, diz órgão americano.

Reinaldo José Lopes e Salvador Nogueira Do G1, em São Paulo

A gripe A (H1N1) é uma doença respiratória de porcos causada por um vírus influenza tipo A que causa regularmente crises de gripe em porcos. Ocasionalmente, o vírus vence a barreira entre espécies e afeta humanos. O vírus da gripe suína clássico foi isolado pela primeira vez num porco em 1930. Saiba o que conhecemos desta doença.

Como a gripe suína mata?

Na verdade, qualquer tipo de gripe pode matar, em especial pessoas com sistema imune (de defesa do organismo) enfraquecido. A gripe suína parece ser capaz de afetar gravemente pessoas com sistema imune mais forte, e seu mecanismo de ação ainda precisa ser estudado em detalhes. No entanto, o principal risco associado à doença é uma inflamação severa dos pulmões, que pode levar à insuficiência respiratória, ou seja, incapacidade de respirar direito. Outras complicações sérias têm a ver com lesões severas nos músculos, que podem levar a problemas nos rins e no coração, e mesmo, mais raramente, meningites e outros problemas no sistema nervoso central. Em todos esses casos, pode ocorrer a morte.

Quantos vírus de gripe suína existem?

Como todos os vírus de gripe, os suínos também mudam constantemente. Os porcos podem ser infectados por vírus de gripe aviária e humana. Quando todos contaminam o mesmo porco, pode haver mistura genética e novos vírus que são uma mistura de suíno, humano e aviário podem aparecer. No momento, há quatro classes principais de vírus de gripe suína do tipo A são H1N1, H1N2, H3N2 e H3N1.

Qual é o vírus que está causando a crise atual?

É uma versão nova do H1N1.

Como os seres humanos pegam gripe suína?

Normalmente, esses vírus não infectam humanos. Entretanto, vez por outra, mutações no vírus permitem que eles contaminem pessoas. Na maioria das vezes, os contágios acontecem quando há contato direto de humanos com porcos. Mas também já houve casos em que, após a transmissão inicial do porco para o homem, a partir dali o vírus passou a circular de pessoa para pessoa. Foi o caso de uma série de casos ocorridas em Wisconsin, EUA, em 1988. Nesses casos, a transmissão ocorre como a gripe tradicional, pela tosse ou pelo espirro de pessoas infectadas.

Consumir carne de porco pode causar gripe suína?

Não. Ao cozinhar a carne de porco a 70 graus Celsius, os vírus da gripe são completamente destruídos, impedindo qualquer contaminação.

O que significa a palavra "pandemia" e os níveis de perigo da OMS?

O termo "pandemia" se refere a uma epidemia de proporções globais, no qual há surtos de uma dada doença de forma "sustentável" (ou seja, sem interrupção da cadeia de transmissão no horizonte) em vários países e em mais de um continente. A Organização Mundial da Saúde (OMS) usa uma escala de seis fases para caracterizar a transmissão dos vírus influenza (da gripe) pelo planeta.

Na fase 1, a transmissão só ocorre entre animais.

A fase 2 se caracteriza pelos primeiros relatos de transmissão do vírus de animais para seres humanos.

Pequenos grupos de casos entre humanos definem a fase 3. Nela, no entanto, a transmissão de pessoa para pessoa ainda não é eficiente no grau necessário para que a comunidade inteira onde vivem os infectados esteja em risco.

Na fase 4, a dinâmica da infecção é sustentável o suficiente para causar surtos afetando comunidades inteiras. O risco de pandemia é grande, mas não 100% certo.

A fase 5 corresponde à transmissão de pessoa para pessoa em mais de um país, indicando uma pandemia iminente.

Finalmente, na fase 6, a pandemia está caracterizada.

O que fazer para evitar o contágio?

O CDC (Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos EUA) fez algumas recomendações para evitar a doença.

- Cubra seu nariz e boca com um lenço quando tossir ou espirrar. Jogue no lixo o lenço após o uso.

- Lave suas mãos constantemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar. Produtos à base de álcool para limpar as mãos também são efetivos.

- Evite tocar seus olhos, nariz ou boca. Os germes se espalham deste modo.

- Evite contato próximo com pessoas doentes.

- Se você ficar doente, fique em casa e limite o contato com outros, para evitar infectá-los.

A gripe suína é transmitida para animais domésticos, como canarinhos, cães, papagaios e gatos?

Muito provavelmente, não. É cedo para dizer que outros animais estão imunes, mas a característica desse vírus é de transmissão entre suínos -- e agora entre humanos. Normalmente, aves domésticas são contaminadas por outros tipos de vírus. Já cães se infectam por outro tipo de influenza.

Quais são os sintomas da gripe suína?

Os sintomas são normalmente similares aos da gripe comum e incluem febre, letargia, falta de apetite e tosse. Algumas pessoas com gripe suína também tiveram coriza, garganta seca, náusea, vômito e diarreia.

Qual o índice de mortalidade dessa forma da doença?

Ainda é cedo para ter estatísticas precisas, mas cerca de um em cada 15 a 20 casos da doença até agora diagnosticados resultou em morte -- taxa considerada alta.

Como se faz o diagnóstico de gripe suína?

Para identificar uma infecção por um vírus influenza do tipo A, é preciso analisar amostras respiratórias do paciente durante os primeiros 4 ou 5 dias da doença -- quando uma pessoa infectada tem mais chance de estar espalhando o vírus. Entretanto, algumas pessoas, especialmente crianças, podem manter o vírus presente por dez dias ou mais. A identificação do vírus é então feita em teste de laboratório.

O consumo de vitamina C ou outras medidas para melhorar a resistência do organismo podem ajudar na prevenção?

Provavelmente não muito, diz o biólogo Atila Iamarino, da USP, que faz doutorado sobre a evolução de vírus como o HIV. "A verdade é que não se sabe se o consumo de vitamina C realmente aumenta a resistência ao vírus. O organismo da pessoa pode estar bem preparado, mas, se as características do vírus nunca tiverem sido encontradas pelo sistema imune, existe o risco de infecção", afirma.

Como é feito o tratamento?

"Existem duas linhas de medicamentos. Uma delas, a amantadina, impede a entrada do vírus nas células humanas. A outra, de medicamentos como o Tamiflu [oseltamivir], tenta barrar a saída do vírus de uma célula quando ele tenta infectar outras", explica o biólogo da USP.

A má notícia, diz Iamarino, é que o H1N1 já se mostrou resistente à primeira classe de remédios. Por enquanto, o oseltamivir ainda parece ser capaz de agir contra ele.

Você pode tomar as atuais vacinas contra a gripe?

Sim. A recomendação é sempre essa, pois essas vacinas ajudam a combater a gripe tradicional.

As vacinas contra a gripe têm alguma influência na proteção contra a gripe suína?

De acordo com o pesquisador da USP, existe a possibilidade de essas vacinas oferecerem proteção parcial contra o vírus proveniente de porcos. No entanto, mesmo que isso aconteça, certamente a formulação delas não será a ideal. "Não sabemos, por exemplo, para que lado vai caminhar a variabilidade genética do vírus suíno. Normalmente, ao produzir uma vacina, você já leva em conta o conhecimento que tem do vírus para tentar cobrir a variação futura dele e alcançar o máximo possível de proteção", diz Iamarino.

Há vacinas específicas para a gripe suína?

No momento, somente para porcos, que são mais constantemente afetados por esse tipo de vírus. Mas as autoridades já anunciaram estar trabalhando numa versão humana da vacina, que deve ficar pronta em seis meses.

O que estão fazendo com estas máscaras descartáveis que vemos nos passageiros de aeroportos? Não seria necessária uma coleta especial para evitar contaminação?

O material de doentes internados em hospitais tem o descarte especial no local. Mas, no caso da maior parte dessas pessoas que estão usando máscaras, o material é para proteção. O pessoal dos voos que vêm com máscara a usam por precaução. Elas podem ser dispensadas num lixo de ambiente, num saco de lixo normal. Dos casos suspeitos, há orientação de jogar o material no hospital, devidamente acondicionado.

O que os cruzeiros marítimos estão fazendo para não terem surtos de gripe suína dentro dos navios?

Normalmente, o pessoal nos cruzeiros, a tripulação e os passageiros, entram em um determinado ponto e têm um trajeto definido. Se estão saindo do Brasil e vão para a Europa, em locais onde não há gripe suína, não tem como ter a transmissão. Se vão para lagum local de risco, devem evitar e cancelar o passeio. A bordo do navio, os cuidados são simples: lavagem de mãos, cuidado com pessoas com doenças respiratórias.

E os portos?

O pessoal de portos, aeroporto e fronteira, há dois anos, participam de treinamentos para situações de pandemia. Na época, a preocupação era com gripe aviária. Eles receberam treinamento específico desde então.


G1 Ciência
28/04/09 - 13h04 - Atualizado em 04/05/09 - 10h58

30 de abril de 2009

Finalmente - OMS decide mudar nome da gripe suína

Finalmente, após quase uma semana e países chegando a sacrificar os animais, o nome da gripe é modificado. Agora resta esperar quais serão as consequencias por essa veiculação errônea do nome da gripe.

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A doença passará a ser chamada de gripe AH1N1

A Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiu hoje mudar o nome da até então chamada gripe suína para gripe AH1N1.

— Trocamos a denominação de gripe suína pela de gripe AH1N1 porque o vírus é cada vez mais humano e tem cada vez menos a ver com o animal — explicou Dick Thomson, porta-voz da instituição. — Recebemos muitas consultas de associações de animais e produtores questionando o nome e finalmente decidimos trocá-lo.


Gripe suína | 30/04/2009 | 14h25min
Zero Hora

A Confusão Continua


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Gripe suína: equívoco de uma designação, por Marquinho Lang*

Na história da humanidade, temos visto, em várias culturas, o padrão de se atribuir aos animais as nossas paixões, defeitos e virtudes. Nesse sentido, temos as lendas, as mitologias, as fábulas, como as de La Fontaine, literatura crítica, como de George Orwell, e os quadrinhos de Walt Disney. Espelhamos nos animais toda a nossa natureza, do que ela tem de melhor e do que tem de pior. Nesse padrão, demos nomes de animais às coisas e acontecimentos que são exclusivamente humanos. É o que está acontecendo quando denominamos de “gripe suína” o desencadear do surto de uma gripe que é puramente humana e não se conhece nenhum vínculo direto com esses animais.

A denominação errônea de “gripe suína” a um surto de gripe humana não pode gerar impacto na comercialização e consumo de carne suína, uma vez que essa importante fonte de proteína está totalmente isenta e fora desse alastramento da gripe. Essa carne, além de servir como alimento essencial a vários povos, é um elemento fundamental nas páginas da literatura universal. Na Grécia antiga, o poeta Homero, na Odisseia, descreve os súditos de Ulisses se deliciando com carne suína, sendo que o seu principal amigo, Eumeu, responsável por seus porcos, estava na guerra de Troia. A carne suína era a principal base da alimentação de Esparta e contribuía para manter o vigor dos seus temidos soldados de infantaria. Não era outro alimento que estimulava as luminares discussões e debates entre os filósofos na Atenas do século 5 antes de Cristo. O escritor escocês Walter Scott, no seu romance Ivanhoé, descreve as refeições dos normandos e saxões, na Inglaterra do século 12, com esse alimento nas mesas dos guerreiros de armaduras. Nunca se ouviu falar que a carne suína ou o próprio suíno fossem transmissores de qualquer epidemia, pois, se fosse assim, Francisco Matarrazzo jamais faria sua fortuna.

A carne suína tem sido, desde os tempos imemoriais, alimento constante e um dos principais mananciais energéticos dos seres humanos, constituindo um dos seus alimentos vitais. Por outro lado, não se conhece nenhuma peste entre os seres humanos provocada por esses animais, que estão na base de vários produtos alimentares que são consumidos diariamente. É claro que não devemos desconhecer nem desprezar os sintomas e efeitos dessa gripe, que é muito séria, mas ela é humana e não suína, pois não se conhece nenhum porco contaminado por essa doença. Esse tipo de irresponsabilidade, de dar nomes ao que não é, pode provocar uma situação tão grave quanto qualquer epidemia: o flagelo econômico, trazendo desemprego e mais recessão. Por isso devemos ter, nessa hora, a serenidade de designar as verdadeiras coisas e reconhecer os nosso equívocos. Assim a chamada “gripe suína” é uma designação equivocada e errônea para o surto de gripe humana, transmitida entre seres humanos, que deve ser combatido por todos os sistemas de saúde do mundo. Não podemos deixar a oportunidade de consumir esse saboroso e importante alimento por causa de uma designação equivocada.


30 de abril de 2009 | N° 15955 Zero Hora *Deputado estadual (DEM)

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A Confusão Continua

O que será que passa pela cabeça das pessoas responsáveis por bilhões de vida de nosso planeta? Parece haver um grande equívoco da OMS – Organização Mundial de Saúde – quando é tratada a gripe já alastrada por 5 cinco continentes. O nome referente a um animal, o porco, não condiz com as informações até o momento. Até agora não foi encontrado animal morto ou mesmo com a doença. São apenas especulações que surgiram de lugar nenhum. Simplesmente apareceram da noite para o dia na mídia. Estranho um acontecimento de proporções globais ser tão mal informado. A OMS, por algum motivo, está ignorando a atual situação econômica do planeta, que está promovendo de forma indireta o boicote à carne suína. Países do oriente médio criadores de porcos tentaram mudar o nome da gripe, mas foram abafados de forma imponente pelo México. Não se tocou mais no assunto, é gripe suína e ponto final.

Esse episódio me faz refletir ainda mais sobre a influência das sombras nos acontecimentos globais. Como já foi postado anteriormente, existem entidades com objetivos trevosos em relação aos caminhos que a Terra deve seguir, e para isso fazem das mais diversas ações contra encarnados e desencarnados, especialmente contra estruturas de ordem global, como é o caso da OMS. Para mim parece claro que a gripe serve como atenuante para a crise econômica, já que o foco da mídia é essa doença misteriosa, enquanto a bolsa de valores vai perdendo força cada dia que passa e nós nem tomamos conhecimento.

Resta àqueles que se agarraram na causa nobre de dar continuidade aos trabalhos de Jesus orar. Orar muito e com fervor. Canalizando e emanando as energias sutis que as entidades superiores mandam para nós incessantemente. E para isso devemos modificar nossos pensamentos e ações para não entrarmos em sintonia com as energias densas provindas dos movimentos contra a evolução de Cristo. Seja mais um soldado a favor da causa de Jesus.

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Tu és Luz! Tu és Amor! Tu és Paz

Eu sou Luz! Eu sou Amor! Eu sou Paz

Nós somos Luz! Nós somos Amor! Nós somos Paz!

E que assim seja para todo sempre!

28 de abril de 2009

Mundo astral e as manifestações


Resolvi começar a postar assuntos referentes a todas dimensões da vida, como o fiz ontem, através do post Legião – A causa de alguns efeitos. Desde que li o primeiro livro de Robson Pinheiro, Tambores de Angola, de autoria do espírito Ângelo Inácio, despertou em mim um interesse maior sobre a reflexão que deve ser feita sobre nossos pensamentos e atos. É interessante a rede de conexão existente entre encarnados e desencarnados. Tudo que fazemos ou pensamos tem valor energético e repercute nas diversas dimensões astrais. Com isso ocorre o efeito de ressonância, ou seja, a sintonia entre energias de mesma vibração. Por isso estamos suscetíveis a energias (e entidades) densas que causam as mais diversas mazelas em nossas vidas, desde ações brutas até doenças incuráveis. E na realidade é isso que ocorre. Independente de nossa vibração, sempre acabamos por nos sintonizar com energias externas. É claro que uma boa conduta ética e moral nos levam a ter uma vida mais alegre, mais “colorida”. Digo isso porque a cor de nossa aura muda para colorações mais brilhantes, enquanto energias densas deixam a coloração escurecida.

Voltando ao assunto inicial, os livros de Robson Pinheiro, nos trazem informações valiosas, claras, e de fácil compreensão. Diferentes das mensagens, de igual valor, mas de difícil linguagem que são os livros de Chico Xavier e André Luiz, algumas vezes de difícil compreensão. Talvez a diferença básica entre os autores espirituais seja que Ângelo Inácio se autodenomina repórter, profissão que exerceu em sua última encarnação. Em seus livros ele descreve quase que de forma relatada, suas experiências em dimensões densas. Entra em contato com seres antigos, detentores de incalculável inteligência e conhecimento, mas muito atrasados moralmente. Tanto que são remanescentes de outros planetas que já atingiram plenitude evolutiva. Descreve detalhadamente ambientes desenvolvidos para pesquisas em torno de tecnologia e equipamentos utilizados para atingir seus objetivos, de ordem política. É assombroso o avanço científico alcançado pelos seres das trevas. E estamos todos à mercê de ataques contra a coletividade, como foi exposto no post anterior. Se pega como exemplo essa gripe misteriosa, originada no México, que está deixando as mais diversas marcas, desde a doença até problemas econômicos. Tão misteriosa que a Organização Mundial de Saúde chamou a gripe de suína, enquanto outros dizem que nem ao menos existem animais infectados.

Pode parecer surreal. Fantasioso. Utópico. Mas é a realidade. Seres antigos querendo impor suas próprias idéias. Atacam aqueles que se impõem contra eles. Atacam aqueles que são influenciáveis. Atacam as massas. Tudo sorrateiramente, nos planos invisíveis. Nossos anjos de guarda estão sempre ao nosso lado, querendo nos ajudar, mas se nos deixamos influenciar, se nos deixamos sintonizar com energias densas, eles nada podem fazer. Não tem o direito de interferir em nosso livre arbítrio. Enquanto isso esses seres trevosos aproveitam nossos sentimentos mais baixos para botar em prática seus planos. E o que presenciamos são problemas ambientais, problemas econômicos, problemas de saúde – individuais e coletivos –, violência, etc, etc, etc. Os estudiosos procuram respostas, origem para tantos problemas, e não encontram respostas. Apresentam apenas teorias. É preocupante o estado em que se encontra nosso querido planeta.

Nós podemos e devemos fazer nossa parte, de forma prática, rapidamente antes que seja tarde. Nós devemos repensar nossas ações, nossos pensamentos, mudar nossas atitudes. Nos momentos difíceis é preciso calma e concentração para não sintonizar com elementos de baixa densidade. Peça proteção, peça ajuda, peça Luz – não é feio nem proibido pedir – para seus anjos de guarda, protetores, guias, mentores, mestres, eles vão atender nosso chamado. É o grande momento de fazermos a diferença, de fazermos nossa parte.

Em breve postarei mais trechos de livros que nos dão à noção do que ocorre no plano astral em nossa volta. São trechos que chocam, mas que servem de alerta para repensarmos nossa vida.