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27 de maio de 2009

Os Efeitos dos Pensamentos dos Homens

Nem sempre os que estão primeiro serão os primeiros a chegar; é preciso notar a cadência e os passos firmes para que se tenha o objetivo alcançado.


Nos tempos modernos é difícil encontrar quem queira estar fora da época, mas o homem que está em seu tempo nem sempre pertence a ele, e daí se mostra desinteressado pelas coisas a seu redor.

O interesse do homem está sempre voltado para as coisas que já lhe aconteceram. Seria mais ponderável que ele pensasse nas que irão lhe acontecer, pensando sempre que no presente ele vive seu momento.

Os pensamentos dos homens estão voltados para seu ego, tudo que o satisfaça, crendo que é isso que é bom para todos, esquecendo-se de que nem sempre seus desejos são comuns, a seus companheiros de ocasião

- E quais são os desejos do homem?

Todas suas vontades são seus desejos, mas pensaria ele, em algum momento, que teria que se vigiar para dar sempre o que de melhor possui seu irmão? Isso ele não faz, e estamos presenciando uma era de violência, que culminará, se o homem não refletir, num caos, levando todos os povos à degradação e à dor.

- Como uma atitude dos homens pode influenciar tamanho desastre?

O pensamento e suas atitudes agridem seu ambiente; não pensem que o que se faz fica impune, assim também com o que se pensa; que os efeitos da destruição são só a energia atômica liberada. Não, meus irmãos, os efeitos do pensamento do homem, a força de sua emissão é tão poderosa como a energia atômica; tem um grande poder de destruição, pois quando um pensamento é emitido nesta onda adquire tal poder que destrói as partículas protetoras que envolvem cada ser humano.

A proteção de todos os seres, além de externa, depende também de seu lado interior, que é seu coração-sentimento; os seres são envoltos em uma couraça fluídica de proteção natural, e quando os pensamentos negativos atingem seu alvo, tem poder de destruição, tal qual uma bomba de qualquer potência.

- O homem deveria ser interado desse assunto?

Ele já sabe de seu potencial de destruição, sabe do poder de seu olhar, que aniquila outros seres, e até atinge quem nunca lhe fez nada, como as plantas. Existem pessoas com tal poder de destruição no olhar, e elas próprias sabem disso, que muitas evitam encarar; sabem do que são capazes. É um magnetismo, às vezes alheio a vontade de sei possuidor, mas, na maioria dos casos, o homem sabe de seu poder e emite seus raios de destruição.
É preciso suavizar esses acontecimentos com bom procedimento, com amor entre os que se comunicam; é preciso suavizar o olhar. Assim, a convivência será salutar.

As atitudes, os desejos, as sentenças emitidas em determinadas faixas, são sentenças de morte e degradação para que as recebe; mas o desgaste não se faz somente no alvo. O emissor também fica com sua pequena parcela, pois vemos pessoas auto-destrutivas; elas estão em círculo fechado, dão aquilo que recebem ou recebem aquilo que dão.

O homem necessita averiguar seus pensamentos, suas atitudes, suas obras, para que seu caminho seja suavizado, e, irmanado com todos os demais seres, possa desfrutar de sua posição, de pé ou de joelhos, mas sempre ligado às fontes eternas de bondade, que estão a sua disposição, que são a

LUZ, a PAZ, o AMOR.


Você é fonte propulsora. Cuide, portanto, do que emite. Pense, reflita, e saia de você o que você mesmo receberá: o bem maior que é o amor!


O Despertar da Consciência
Maria Margarida Liguori & Ramatís

5 de maio de 2009

A consciência


Se autoestima é a valorização de si próprio, sempre me intrigou o que hão de pensar os canalhas sobre si mesmos.

Será que o canalha pensa que está certo? Será que ele não vê que é canalha?

Em outros termos, será que as pessoas têm isenção para olhar para si próprias?

***

Eu digo isso porque não sei se sou uma pessoa boa ou correta. Eu tenho uma dúvida sobre minha conduta. Uma dúvida muito séria: será que eu não tinha o dever ético e social de ajudar mais os outros do que eventualmente eu possa estar fazendo ou já ter feito?

Será que não estou sendo omisso no meu comportamento social? Eu não teria de ser mais benigno e solidário em determinadas situações por que passei com relação aos outros?

Será que não me omiti quando tive a oportunidade de levar à frente ações beneficentes a pessoas da minha proximidade ou até mesmo a gente distante de mim, que, no entanto, por pertencerem ao meu círculo familiar ou social, mereciam de mim maior atenção e ajuda?

***

Isso é uma forma de se olhar no espelho. Isso é o que se pode chamar de consciência.

Será que não tenho contrariado ou molestado o meu senso de responsabilidade?

Será que, diante dos atributos que a natureza e/ou a minha formação me concederam, eu não tenho sido falho ou omisso com alguns dos meus semelhantes e isso possa tê-los ofendido ou prejudicado gravemente?

***

Será que não é muito benévolo o julgamento que faço dos meus atos? E o que será que pensam de mim as pessoas com quem cruzei ou tenho vínculos sanguíneos?

Será que por comodidade ou por falta de coragem eu não deixei de atender à integração obrigatória que teria de cumprir com meu meio ou com a minha condição?

Será que as pessoas não esperavam mais de mim e eu, que tinha condições para atendê-las, não o fiz por entender erradamente que não era meu dever?

***

Será que só fiz o que pude quando o certo era fazer mais do que pudesse, deixando de pensar demais em mim e me dedicando de corpo e alma à tarefa de ajudar e compreender os outros.

Afinal, quem sou eu, sou justo ou iníquo perante o julgamento alheio ou da minha história?

E o meu papel? Será que cumpri o meu papel e atendi às expectativas da minha capacidade e das necessidades dos outros.

Ou, então, será que muitas vezes por covardia deixei de me esforçar para ser atencioso, carinhoso, dadivoso, pródigo com quem necessitava vitalmente da minha mão amiga e acabei abandonando no meio da estrada estas pessoas aflitas?

***

Afinal, será que a desculpa que sempre dei de que a vida é uma batalha e a gente tem de pensar em si próprio para não ter de amargar desventuras patrimoniais no futuro (ou até mesmo no presente), licenciando-se assim para despreocupar-se com os outros, não terá sido exagerada, abandonando à própria sorte pessoas que tinha o dever de amparar, de conduzir, de consolar?

Será que pertence só a mim esta faculdade de fazer um balanço da minha vida, ou todos se debruçam com essa preocupação para a possibilidade de virem a ser julgados pela posteridade, se é que já não o foram pela contemporaneidade?

Deve ser a isso que se chama consciência.

E a consciência dói, ela punge, ela devora, ela queima por dentro como ácido.

Não bastavam as dificuldades da vida e ainda somos obrigados a saldar contas com a nossa consciência.


PAULO SANT’ANA
05 de maio de 2009 | N° 15960
Zero Hora

30 de abril de 2009

Existe consciência após a Morte?


Dois cientistas britânicos tentam conseguir uma verba de US$ 256 mil para realizar um estudo em larga escala a fim de provar que pessoas clinicamente mortas podem realmente ter experiências fora do corpo.

Ambos os responsáveis pela iniciativa, o dr. Sam Parnia, pesquisador da Universidade de Southampton e o dr. Peter Fenwick, consultor de neuropsiquiatria da Universidade de Oxford, são cientistas respeitados.

Experiências de quase-morte são mais comuns e costumam incluir a visão de uma luz branca. Já nas chamadas experiências fora do corpo, as pessoas geralmente observam serenamente seu próprio corpo enquanto os médicos trabalham desesperadamente para ressuscitá-lo. Os pesquisadores fundaram um fundo beneficente chamado Horizon Research, para promover o estudo desses fenômenos.

Ano passado, Parnia publicou um estudo indicando que 10% dos pacientes clinicamente mortos que puderam ser ressuscitados têm lembranças do momento em que estavam sem vida. Entre as evidências reunidas pelo cientista está o fato de que alguns desses pacientes reconhecem pessoas com as quais jamais haviam tido contato antes, mas que ajudaram na ressuscitação. Outros se lembram das conversas entre os médicos.

De acordo com o que é aceito pela medicina, estas lembranças não deveriam ser possíveis, devido à ausência de atividade cerebral.

Há muito, esta teoria (sobrevivência da consciência ao corpo) tem sido ricularizada pela comunidade científica. Mesmo aqueles que queriam acreditar que "a verdade está lá fora" acabaram se rendendo ao ceticismo.

Susan Blackmore já foi um dos maiores nomes da pesquisa paranormal na Grã-Bretanha. Ela concluiu em seu livro "Dying to Live", que fala sobre experiências próximas da morte e fora do corpo, que esses casos são resultado da anóxia, a falta de oxigênio no cérebro.

Embora o ceticismo permaneça, os cientistas estão começando a reconhecer que é preciso pesquisar mais.

Em dezembro de 2001, o neurologista holandês Pim van Lommel do hospital Rijnstate, na cidade de Arnhem, liderou uma equipe que publicou um artigo no respeitado jornal de medicina britânico "The Lancet". O estudo mostrou que 18% dos pacientes com morte clínica que puderam depois ser ressuscitados podiam lembrar de experiências próximas da morte mesmo anos depois do evento.

Outro estudo, este conduzido nos Estados Unidos pelo pai da pesquisa das experiências próximas da morte, Kenneth Ring, usou pacientes cegos, que se lembravam de ter visto seu corpo enquanto se encontravam clinicamente mortos, embora ligeiramente fora de foco. O livro "Mindsight" foi inspirado neste estudo.

Nem Fenwick nem os outros cientistas envolvidos nesse tipo de pesquisa postulam a vida após a morte propriamente dita. Eles falam apenas de consciência após a morte.

Mesmo assim, as implicações são enormes. Se as experiências próximas da morte e fora do corpo não vêm do cérebro, em que se baseia a consciência?

"Existem duas maneiras de se ver o universo", diz Fenwick. "O modelo aceito atualmente diz que tudo é matéria".

Em outras palavras, tudo o que a ciência considera "real" possui uma forma física que pode ser percebida por nossos sentidos. Mas este modelo, que os filósofos chamam de "materialismo radical", não pode explicar a existência da consciência, que não possui uma essência física.

Então, como fazemos para explicá-la? "Um pequeno milagre inexplicado acontece, e então surge a consciência", diz Fenwick a respeito do atual paradigma.

No entanto, outra teoria propõe que a constituição básica do universo seja não a matéria, mas a própria consciência. É a abordagem transcendental, uma perspectiva compartilhada por muitas religiões.

"Esta segunda forma de ver o universo faz com que seja muito mais fácil compreender estas experiências", diz Fenwick, que acredita que um dia a ciência vai adotar a visão transcendental do universo.

O advento da mecânica quântica, segundo a qual a matéria pode ter ao mesmo tempo uma forma física e uma forma ondulatória, é um passo nessa direção, afirma, assim como as recentes pesquisas em torno do poder da oração, que sugerem que as pessoas são beneficiadas pelas orações alheias, mesmo que não estejam cientes delas.

Estes estudos foram interpretados por alguns estudiosos como um indício de que a consciência se comporta como um "campo", de maneira semelhante ao magnetismo, que podem ser alterados pela interação com outros campos. Se isso for verdade, então é possível que a consciência de uma pessoa tenha influência sobre a de outra.

Agora, Fenwick e Parnia esperam realizar novas pesquisas sobre experiências de quase-morte e experiências fora-do-corpo. Se eles conseguirem arrecadar o dinheiro de que precisam, irão estudar cem vítimas reanimadas de ataques cardíacos que tiveram experiências de quase-morte. De acordo com as pesquisas 30 delas podem ter tido experiências fora do corpo.

A dupla pretende ainda colocar cartas acima da cabeça dos pacientes, que só poderão ser identificadas se vistas de cima - exatamente de onde as pessoas alegam ver seu próprio corpo na UTI.

Mas será que isso vai convencer os céticos? "Não, nada vai. Mas tudo bem", diz Fenwick, rindo. "É assim que a ciência progride. Qualquer pesquisa que proponha grandes mudanças na forma como as pessoas vêem o mundo é rejeitada. Mas vamos provar que a consciência não está no cérebro".

Outra coisa que a pesquisa prova é que ainda existe vida nas pesquisas sobre vida após a morte.


Por Daithi Oh Anluain
18h - 31 de outubro de 2002

Wired News, traduzido para o Portal Terra.
Revisado por Valdomiro Kornetz.

29 de abril de 2009

Exame de Consciência


Faze um exame de consciência, quando possas e quantas vezes seja viável.

Muitas queixas e reclamações desapareceriam se o descontente analisasse melhor o próprio comportamento.

Sempre se vê o problema na outra pessoa e o erro estampado no semblante do outro.

Normalmente, quando alguém te cria dificuldade e embaraços está reagindo contra a tua conduta, à forma como te expressaste e à maneira como agiste.

Tem a coragem de examinar-te com mais severidade, rememorando atitudes e palavras. Ao descobrires erros, apressa-te em corrigi-los; busca aquele a quem magoaste e recompõe a situação.

Não persevere em erro, seja qual for a justificação.


Livro: Vida Feliz
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco