Mostrando postagens com marcador moral. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador moral. Mostrar todas as postagens

8 de maio de 2009

Transformação Moral


As manifestações exteriores na vivência religiosa nem sempre correspondem à realidade interior.
Você cumpre formalidades, mas se esquece do aperfeiçoamento íntimo.

Obedece ao jejum.
E não se abstém da maledicência.

Ajoelha-se para rezar.
E não dobra o próprio orgulho.

Testemunha a fé em público.
E vacila na hora da provação.

Repete orações.
E acha difícil perdoar de novo.

Faz sacrifícios.
E não elimina o egoísmo.

Paga promessas.
E não se compromete com a humildade.

Participa de romarias.
E não visita o doente solitário.

Acende velas.
E não se ilumina.

* * *

Religião é escola para a evolução do Espírito.

* * *

Cuide, pois, da transformação moral, a fim de que sua atitude religiosa não seja como bolha de sabão, reluzente por fora, mas vazia de conteúdo.


André Luiz & Francisco Cândido Xavier

As pessoas dirigem como vivem, por Fabrício dreyer de Avila Pozzebon*

A busca de explicações para a violência no trânsito é tarefa das mais árduas, por se tratar de um fenômeno extremamente complexo, o que de forma alguma esmorece a necessidade de uma profunda reflexão a respeito. O crescente número de lesões, mortes e prejuízos de ordem patrimonial diuturnamente noticiado é revelador disso. O fato é que um comportamento violento na condução do automóvel reflete a personalidade de quem o conduz, cujas tendências são reforçadas pelo veículo que atua como instrumento potencializador. Segundo o doutor em psicologia Reinier J.A. Rozestraten, o trânsito tem o caráter e a inteligência de quem o realiza, e o veículo é o espelho da pessoa que o conduz, a sua imagem e semelhança.

Quando na condução do veículo automotor, a pessoa revela seu grau de sensibilidade e a sua satisfação ou insatisfação com a vida. As pessoas dirigem como vivem. Portanto, a afirmação recorrente de que o veículo transforma as pessoas não é de todo correta, pois, conforme o referido autor, o veículo apenas possibilita condições para que as pessoas se revelem como elas verdadeiramente são ou vivem. Na condução de um veículo, a pessoa expressa suas virtudes, como educação, sensibilidade e altruísmo, mas mostra, também, seus defeitos, fraquezas e insensatez. Armindo Beux destaca que, segundo os autores franceses, os condutores classificados como faibles d’esprit, em termos psicológicos, apresentam três formas principais: os irresponsáveis, que não enxergam o perigo, são possuidores de excesso de autoconfiança e pouquíssimo respeito pelas leis de trânsito; os vaidosos, que desprezam o pequeno, detestam ser ultrapassados, tomam decisões perigosas e não gostam de diminuir a velocidade; e os irritáveis, que constantemente vislumbram nos outros ignorância ou más intenções, não perdoam ninguém, são altamente agressivos, xingam por qualquer circunstância. Quem nunca viu um desses? O motorista que imprime velocidade excessiva em seu veículo está sendo dominado, não por um sentimento de superioridade, mas por um complexo de inferioridade com relação a alguma coisa de sua vida. Indivíduos frustrados procuram na potência da máquina; portanto, na velocidade, a compensação inconsciente de suas frustrações. Chegam, por meio do automóvel, a atribuir a si mesmos uma excessiva importância pessoal. Essencial, assim, em primeiro lugar, além da educação do futuro condutor desde a mais tenra idade, sermos humildes em reconhecer se não estamos enquadrados em um desses perfis e o quão perigoso isso significa. Fazer um exercício de alteridade, colocando-se na posição do outro, e que os riscos para os outros são também riscos para si mesmo e sua família.


ARTIGOS
08 de maio de 2009 | N° 15963
Zero Hora
*Diretor da Faculdade de Direito da PUCRS

6 de maio de 2009

Hábitos Infelizes

Leia as seguintes frases e reflita, dicas de André Luiz/Chico Xavier para uma boa postura social.

***

Hábitos Infelizes

- Usar pornografia ou palavrões, ainda que estejam supostamente na moda.

- Pespegar tapinhas ou cotucões a quem se dirija a palavra.

- Comentar desfavoravelmente a situação de qualquer pessoa.

- Estender boatos e entretecer conversações negativas.

- Falar aos gritos.

- Rir descontroladamente.

- Aplicar franquezas impiedosas a pretexto de honorificar a verdade.

- Escavar o passado alheio, prejudicando ou ferindo os outros.

- Fugir da limpeza.

- Queixar-se, por sistema, a propósito de tudo e de todos.

- Ignorar conveniências e direitos alheios.

- Fixar intencionalmente defeitos e cicatrizes do próximo.

- Irritar-se por bagatelas.

- Indagar de situações e ligações, cujo sentido não possamos penetrar.

- Desrespeitar as pessoas com perguntas desnecessárias.

- Contar piadas suscetíveis de machucar os sentimentos de quem ouve.

- Zombar dos circunstantes ou chicotear os ausentes.

- Analisar os problemas sexuais seja de quem seja.

- Deitar conhecimentos fora de lugar e condição, pelo prazer de exibir cultura e competência.

- Desprestigiar compromissos e horários.

- Viver sem método.

- Agitar-se a todo instante, comprometendo o serviço alheio e dificultando a execução dos deveres próprios.

- Contar vantagens, sob a desculpa de ser melhor que os demais.

- Gastar mais do que dispõe.

- Aguardar honrarias e privilégios.

- Não querer sofrer.

- Exigir o bem sem trabalho.

- Não saber agüentar injúrias ou críticas.

- Não procurar dominar-se, explodindo nos menores contratempos.

- Desacreditar serviços e instituições.

- Fugir de estudar.

- Deixar sempre para amanhã a obrigação que se pode cumprir hoje.

- Dramatizar doenças e dissabores.

- Discutir sem raciocinar.

- Desprezar adversários e endeusar amigos.

- Reclamar dos outros aquilo que nós próprios ainda não conseguimos fazer.

- Pedir apoio sem dar cooperação.

- Condenar os que não possam pensar por nossa cabeça.

- Aceitar deveres e largá-los sem consideração nos ombros alheios.


Livro: Sinal Verde
André Luiz & Francisco Cândido Xavier

***

Parece bobo, simples, e repetitivo. Não é? E o pior que são coisas que fazemos a todo momento. O pior ainda é que identificamos pessoas que fazem isso. Mas não é para outras pessoas que essa lista de bons modos foi descrita, e sim para nós mesmos. Nós apenas podemos, e devemos, julgar nossa pessoa, e não o próximo. Façamos o exercício de cuidar de nosso pensamento e controlar nossas ações. Aos poucos vamos adquirindo uma vida com maior qualidade moral. São dicas bobas, simples, e repetitivas, quase que infantis, mas repito, coisas que fazemos todos os dias. Pequenas coisas que podemos mudar, e mudar para melhor. Então façamos a reflexão e o exercício.

4 de maio de 2009

As Forças do Amanhã



Ninguém vive só.

Nossa alma é sempre núcleo de influência para os demais.

Nossos atos possuem linguagem positiva.

Nossas palavras influenciam à distância.

Achamo-nos magneticamente associados uns aos outros.

Ações e reações caracterizam-nos a marcha.

Assim, é necessário saber que espécie de forças projetamos naqueles que nos cercam.

Nossa conduta é um livro aberto que denuncia nossa condição interior.

Muitos de nossos gestos insignificantes alcançam o próximo, gerando inesperadas resoluções.

Quantas frases, aparentemente inexpressivas, que saem da nossa boca e estabelecem grandes acontecimentos.

A cada dia emitimos sugestões para o bem ou para o mal.

Dirigentes arrastam dirigidos.

Administrados inspiram administradores.

Qual caminho nossa atitude está indicando?

Um pouco de fermento leveda toda a massa.

Não dispomos de recursos para analisar a extensão de nossa influência, mas podemos examinar-lhe a qualidade essencial.

CUidado, pois, com o alimento invisível que você fornece às vidas que o rodeiam.

Em momentos de indignação, uma palavra mal colocada pode ser o estopim para induzir o próximo ao cometimento de desatinos de conseqüências irreversíveis.

Um comentário maldoso talvez se multiplique ao infinito, causando na vida alheia dores e humilhações intensas.

O pai que não cumpre os compromissos assumidos com os filhos pode suscitar nestes a idéia de que não é importante manter a palavra dada.

Esse exemplo negativo pode multiplicar-se por gerações.

O chefe que não assume a responsabilidade pela orientação que dá aos subordinados instala a desconfiança em sua equipe.

Em momentos de crise, a ausência de coesão no ambiente de trabalho pode levar uma empresa à falência em prejuízo de toda a coletividade.

Por outro lado, comentar as virtudes de alguém que cometeu um pequeno deslize talvez faça cessar a maledicência.

Em momentos de distúrbio, quem consegue manter o equilíbrio e a paz, exteriorizando isso mediante atos e palavras, faz murchar a insânia dos demais.

Não raro tal conduta provoca um generalizado constrangimento, pela imediata e coletiva percepção do equívoco em que se incidia.

Não há nada como a grandeza alheia para fazer o homem perceber sua própria pequenez.

Defender corajosamente os mais fracos quiçá tenha o condão de motivar outras pessoas a também protegerem os desvalidos.

Manter-se honesto e íntegro, mesmo em face das maiores tentações, talvez seduza outros para a causa do bem.

A visão da generosidade em franca atividade é um grande consolo, em um mundo onde o egoísmo grassa.

Por se afigurar admirável a prática de virtudes, há tendência de alguém genuinamente virtuoso ser admirado e imitado.

Nosso destino se desdobra em correntes de fluxo e refluxo.

As forças que exteriorizamos hoje, potencializadas pelos atos que inspiramos, voltarão a nossa vida amanhã.

Desse modo, nunca é demais prestar atenção no testemunho que damos.

Será nossa presença um fator de equilíbrio no mundo? Por força da lei de causa e efeito, que opera no universo, recebemos o que damos.

Se desejamos paz, compreensão e conforto, devemos oferecê-los ao próximo, por meio de nossos sentimentos, atos e palavras.


Livro: Segue-me
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier

27 de abril de 2009

Apostando no AMOR (por Léia Óla)


Todo ser humano vive em busca da felicidade. Todas as coisas que fazemos e tudo o que buscamos é com a intenção íntima de encontrar Felicidade.

No entanto, a verdadeira Felicidade encontra-se dentro de nós, na paz interior, em estarmos de bem conosco e com a vida. Embora pareça simples, isto é uma conquista, muitas vezes árdua.

Comecemos então pelo AMOR, porque é no exercício do amor que encontraremos esta tão desejada Felicidade. No amor por nós mesmos, em primeiro lugar. No amor ao próximo, no amor à humanidade.

Enquanto acreditarmos que não temos nada a ver com a humanidade e que o governo é que deve se responsabilizar pela sociedade, estaremos colhendo os frutos amargos da violência e do desamor. Se o governo não faz tudo o que deveria fazer (e não faz mesmo), não é problema dele, é problema meu. É problema nosso.

Então segue uma dica simples, mas extremamente significativa. Experimente e reconheça os resultados:

- Todas as manhãs, faça a si mesmo as seguintes perguntas:

1. O que eu posso fazer, ainda hoje, por amor a mim mesmo?
Não espere pelos outros, escolha algo e faça por si mesmo. Leve-se ao cinema, compre-se um sorvete, sente-se em frente ao mar e deixe-se inebriar pelas energias revigorantes, vista-se de forma deslumbrante e tire fotos suas.
Entenda que ninguém nasceu para te fazer feliz, só você pode fazer isso. então, presenteie-se!

2. O que eu posso fazer, ainda hoje, por amor a minha família?
Faça o prato preferido de alguém, dê flores, faça um carinho, escute com atenção.
Todo o amor que compartilhamos volta para nós multiplicado. E, faça sem querer receber nada em troca.

3. O que eu posso fazer, ainda hoje, po amor a humanidade?
Recicle, economize água, plante uma árvore, contribua.
Fomos criados para acreditar que devemos ter sempre algo em troca do que fazemos, desta vez, faça algo de forma livre e espontânea, pelo simples gesto de amar. Estamos ligados uns aos outros como uma grande teia humana. O movimento de um afeta a todos.

Experimente responder e colocar em ação as suas respostas, aprecie os resultados, percebendo que ao começar a cultivar o amor você terá belas colheitas pela frente.


Muita PAZ!


Léia Óla, Palestrante Motivacional e Coach. Escritora, autora do livro Liberdade de Escolha, Poder de Resposta, ed. Scortecci.
http://www.motivando.com.br/
leiaola@motivando.com.br
Modestia Parte

24 de abril de 2009

Amor fraternal


No dia que nasceu nossa filha, meu marido, não sentiu grande alegria. Por que a decepção que sentia, parecia ser maior do que o grande conhecimento em ter uma filha.
Ah!!! Eu queria um filho homem!!!! Lamentava !
Em poucos meses ele se deixou cativar pelo sorriso de nossa linda filha e pela infinita inocência de seu olhar fixo e penetrante, foi então que ele começou a amá-la com loucura.
Seu rostinho, seu sorriso não se apartavam mais dele. Ele fazia planos sobre planos, tudo seria para nossa filhinha!

Numa tarde estavamos reunidos em família, quando nossa filha perguntou a seu pai: Papai,... Quando eu completar quinze anos, qual será meu presente?
Ele lhe respondeu: Meu amor, você tem apenas sete aninhos, não lhe parece que falta muito tempo para essa data?
Ela lhe respondeu:Bem pai,... tu sempre dizes que o tempo passa voando, ainda que eu nunca o haja visto por aqui.
Ela já tinha quatorze anos e ocupava toda a alegria da casa, especialmente o coração de seu pai.
Num Domingo fomos a igreja, ela tropeçou, e seu pai de imediato agarrou-a para que não caisse... Já sentados nos bancos da igreja, vimos como ela foi caindo lentamente e quase perdeu a conciência.
Seu pai levantou-a e a levou imediatamente para o hospital. Alí permaneceu por dez dias e foi então que nos informaram que ela padecia de uma grave enfermidade que afetava seriamente seu coração.
Os dias foram passando, seu pai renunciou a seu trabalho para dedicar-se a ela. Todavia, sua mãe, decidiu trabalhar, pois não suportava vê-la sofrendo tanto.
Numa manhã, ainda na cama, nossa filha perguntou a seu pai: Pai? Os médicos te disseram que eu vou morrer?
Respondeu seu pai: Não meu amor... não vais morrer, Deus que é tão grande, não permitiria que eu perca o que mais tenho amado neste mundo.
Quando a gente morre vai para algum lugar? Podem ver lá de cima sua família? Sabes se um dia podem voltar?
Bem filha,... na verdade ninguém regressou de lá e contou algo sobre isso, porém se eu morrer, não te deixarei só, onde eu estiver buscarei uma maneira de me comunicar contigo, e em última instância utilizaria o vento para te ver.
O vento? E como você faria?
Não tenho a menor ideia filhinha, só sei que se algum dia eu morrer, sentirás que estou contigo, quando um suave vento roçar teu rosto e uma brisa fresca beijar tua face.
Nesse mesmo dia à tarde, fomos informados pelos médicos que nossa filhinha necessitava de um transplante de coração, pois do contrário ela só teria mais vinte dias de vida.

UM CORAÇÃO! ONDE CONSEGUIR UM CORAÇÃO? UM CORAÇÃO! ONDE, DEUS MEU?
Nesse mesmo mês, ela completaria seus quinze anos. E foi numa sexta-feira á tarde quando conseguiram um doador. Foi operada e tudo saiu bem.
Ela permaneceu no hospital por quinze dias e em nenhuma vez seu pai foi visitá-la. Todavia, os médicos lhe deram alta e ela foi para sua casa.
Ao chegar em casa com ansiedade ela gritou:Pai! Pai!... Onde tu estás?
Sua mãe saiu do quarto com os olhos molhados de lágrimas e disse-lhe:

- Aquí está uma carta que teu papi deixou para ti.

“Filhinha do meu coração: No momento em que ler minha carta, já deverás ter quinze anos e um coração forte batendo em teu peito, essa foi a promessa que me fizeram os médicos que te operaram. Não podes imaginar nem remotamente quanto lamento não estar a teu lado.
Quando soube que morrerias, decidí dar-te a resposta da pergunta que me fizeste quando tinhas sete aninhos e a qual não pude responder. Decidí dar-te o presente mais bonito que ninguém jamais faria por minha filha... Te dou de presente minha vida inteira sem nenhuma condição, para que faças com ela o que queiras. Viva filha!! Te amo com todo meu coração!!”

Foi quando ela chorou por todo o dia e toda a noite. No dia seguinte foi ao cemitério e sentou-se sobre o túmulo de seu pai;chorou tanto como ninguém poderia chorar.
e sussurrou: " Pai,... agora posso compreender quanto me amavas… eu também te amava e ainda que nunca tenha dito, agora compreendo a importância de dizer: “Te Amo" e te pediria perdão por haver guardado silêncio tantas vezes ".
Nesse instante as copas das árvores balançavam suavemente, cairam algumas folhas e florzinhas, e uma suave brisa roçou a face de nossa filhinha, que olhou para o céu, tentou enxugar as lágrimas de seu rosto, se levantou e voltou para casa.



Por favor, jamais deixes de dizer: "TE AMO" Jamais saberás se esta será a última vez...


Sabedoria dos Mestres

A paz nasce no lar


Você já se deu conta de que as guerras, tanto quando a violência, nas suas múltiplas faces, nascem dentro dos lares?

Em tese, é no lar que aprendemos a ser violentos ou pacíficos, viciosos ou virtuosos.

Sim, porque quando o filho chega contando que um colega lhe bateu, os pais logo mandam que ele também bata no agressor.

Muitos pais ainda fazem mais, dizendo: "filho meu não traz desaforo para casa"; "se apanhar na rua, apanha em casa outra vez"!

Se o filho se queixa que alguém lhe xingou com palavrões, logo recebe a receita do revide: "faça o mesmo com ele". "vingue-se", "não deixe por menos".

Quando o amiguinho pega o brinquedo do filho, os pais intercedem dizendo: "tire dele, você é mais forte", "não seja bobo"!

Essas atitudes são muito comuns, e os filhos que crescem ouvindo essas máximas, só não aprendem a lição se tiverem alguma deficiência mental, ou se forem espíritos superiores, o que é raro na terra.

O que geralmente acontece é que aprendem a lição e se tornam cidadãos agressivos, orgulhosos, vingativos e violentos. Ingredientes perfeitos para fomentar guerras e outros tipos de violências.

Se, ao contrário, os pais orientassem o filho com conselhos sábios, como: perdoe, tolere, compartilhe, ajude, colabore, esqueça a ofensa, não passe recibo para a agressividade, os filhos certamente cresceriam alimentando outra disposição íntima.

Seriam cidadãos capazes de lidar com as próprias emoções e dariam outro colorido à sociedade da qual fazem parte.

Formariam uma sociedade pacífica, pois quando uma pessoa age diante de uma agressão, ao invés de reagir, a violência não se espalha.

A paz só será uma realidade, quando os homens forem pacíficos, e isso só acontecerá investindo-se na educação da infância.

Os pais talvez não tenham se dado conta disso, mas a maioria dos vícios também são adquiridos portas à dentro dos lares.

É o pai incentivando o filho a beber, a fumar, a se prostituir, das mais variadas formas.

É a mãe vestindo a filha com roupas que despertam a sensualidade, a vaidade, a leviandade.

Meninas, desde os três anos, já estão vestidas como se fossem moças, com roupas e maquiagens que as mães fazem questão de lhes dar.

Isso tudo fará diferença mais tarde, quando esses meninos e meninas estiverem ocupando suas posições de cidadãos na sociedade.

Então veremos o político agredindo o colega em frente às câmeras, medindo forças e perdendo a compostura.

Veremos a mulher vulgarizada, desvalorizada, exibindo o corpo para ser popular.

Lamentavelmente muitos pais ainda não acordaram para essa realidade e continuam semeando sementes de violência e vícios no reduto do lar, que deveria ser um santuário de bênçãos.

Já é hora de pensar com mais seriedade a esse respeito e tomar atitudes para mudar essa triste realidade.

É hora de compreender que se quisermos construir um mundo melhor, os alicerces dessa construção devem ter suas bases firmes no lar.

***



Jesus, nosso Irmão Maior, trouxe-nos a receita da paz.

Com Ele poderemos erguer-nos, da treva à luz.

Da ignorância à sabedoria.

Do instinto à razão.

Da força ao direito.

Do egoísmo à fraternidade.

Da tirania à compaixão.

Da violência ao entendimento.

Do ódio ao amor.

Da extorsão à justiça.

Da dureza à piedade.

Do desequilíbrio à harmonia.

Do pântano ao monte.

Do lodo à glória.


Sabedoria dos Mestres

15 de abril de 2009

Todos podemos ajudar


A caridade não é trabalho exclusivo daquele que se encontra temporariamente detido na abastança material.
É, sobretudo, amor, auxílio, doação de si mesmo.
Todos podemos ajudar.

* * *

Se és rico de saúde, não te esqueças da palavra de estímulo ao doente.
Se a cultura intelectual te felicita o raciocínio, não olvides o irmão que reclama o teu concurso para melhorar-se.
Se possuis a fé, ajuda ao descrente, dando-lhe o testemunho de tua renovação espiritual.
Recebeste o dom da alegria, não te esqueças do triste e ampara-o, a fim de que se reerga no caminho da esperança.
Cada qual pode ser rico na posição em que se encontra.
Se o homem de grande expressão financeira pode ser o rico de ouro terrestre, o homem pobre de recursos materiais pode ser rico de talentos do espírito.
O doente pode ser rico de paciência e coragem, tanto quanto a pessoa de excelente saúde pode ser rica de bondade e cooperação.
O homem maduro pode ser rico de tolerância e carinho. O moço pode ser rico de disciplina e boa vontade.

* * *

A penúria só existe onde a preguiça e a ignorância dominam.
Procura a tua fortuna e espalha-lhe as bênçãos.
A vida te compensará, infinitamente, cada gesto de amor que fixares na alma dos semelhantes, auxiliando-os de algum modo.
Deus é o Nosso Pai de Ilimitada Misericórdia, mas também de Infinita Riqueza.
Na condição de seus filhos, distribuamos os recursos que a vida nos empresta, em Seu Nome, convencidos de que o Céu nos retribuirá sempre, de conformidade com as nossas próprias obras.



Livro: Mãos Marcadas
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier