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15 de maio de 2009

Comentário sobre as doenças mentais



Eu gostaria de comentar um artigo, publicado no dia 13 de maio, que a primeira vista não parece ter relação com os assuntos do blog, até porque fala sobre a política da saúde mental. Como o artigo indica, é necessário maior foco sobre as doenças mentais:

"...a comunidade médica e a sociedade em geral não podem se dar ao luxo de ignorar as doenças mentais."

Isso porque estão aumentando os casos de doenças mentais, reconhecidas pela OMS como depressão, abuso de álcool, transtorno bipolar e esquizofrenia, entre as 10 doenças mais comuns entre a população mundial.

Constantemente cito aqui os problemas que nosso planeta vem sofrendo e as doenças estão ganhando espaço entre os comentários. Justamente por causa da notícia do artigo. É sabido e reconhecido que muitas doenças que surgem tem origem ou mesmo atenuantes de ordem astral. Ou seja, ocorre problemas paralelos em nossos corpos astrais. As causas podem ser as mais diversas, desde reajustes cármicos até influências externas - tanto consciente quanto inconsciente do mal que está sendo feito.

Não existe uma regra a qual deve ser seguida para se ter uma boa saúde física, mas a higiene espiritual nos ajuda a manter a saúde espiritual, e em consequência a saúde física. Mas deve se ter consciência que a lei da causa e efeito atua em todos os seres da Terra, mesmo aqueles que matem uma vida correta, pois não podemos esquecer que já tivemos outras vivências. Por isso quando, mesmo levando essa vida correta moralmente, surgir uma doença de grandes proporções, como por exemplo, o câncer, que está cada vez mais presente na vida das pessoas, mesmo que não tenha motivo aparente, devemos manter a postura de respeito a essa provação. As doenças devem ser aceitas como uma boa provação, pois nos ajuda a equilibrar o que está em desarmonia em nossos corpos espirituais.

Muitas pessoas levam uma vida desequilibrada e quando recebem essa grande provação de uma doença mortal acabam por se revoltar com as leis divinas. Mais ainda quando levam uma vida amarga e sem o amor fraternal que Jesus nos ensinou a manter a mais de dois mil anos. As doenças mentais, mais do que as outras, tem origem no desequilíbrio dos corpos astrais. Adicionado aos sentimentos de baixa vibração geram muitos problemas, como os citados anteriormente, depressão, abuso de álcool, transtorno bipolar e esquizofrenia, apenas alguns entre tantos outros, mas que estão inseridos no “top 10” das piores doenças registradas na OMS.

Infelizmente a Ciência, em especial a medicina, não admite alguns conceitos trazidos pelos irmãos de esferas mais sutis. A medicina de nosso planeta poderia evoluir muito mais com a ajuda de certas técnicas, algumas até reconhecidas como medicina alternativa, mas que recebe o devido valor. A medicina astral aliada à medicina terrena poderia ajudar em muito a manter uma vida mais saudável para todos nós.

Enquanto ainda engatinhamos pelas estradas da Vida devemos manter uma vida correta, longe dos sentimentos de baixa densidade, para ficarmos firmes e saudáveis. Mesmo quando doenças surgem sem nenhuma causa aparente devemos receber essa prova com muito otimismo para entrar em equilíbrio com a lei da causa e efeito.

29 de abril de 2009

Recebemos o que damos


"Todos somos suscetíveis de realizar muito, na esfera de trabalho em que nos encontramos". (Emmanuel, no livro "Fonte Viva", item 4, - Francisco Cândido Xavier.


Se desejamos que nos compreendam em nossos pontos de vista comecemos a respeitar, mesmo que não concordemos, as opiniões alheias.

Se desejamos que reconheçam o valor das atividades que desenvolvemos, aprendamos a atribuir a devida consideração ao que os outros fazem.

Se desejamos receber do próximo, palavras de incentivo e aplauso pelo nosso modo de vida, não esqueçamos de também levar nosso estímulo àqueles que nos rodeiam.

Se desejamos que a felicidade desabroche em nosso coração, exalando o perfume do bem estar, tomemos a iniciativa de plantar primeiro a felicidade nos corações que convivem conosco.

Se desejamos que a paz tranqüilize o roteiro da nossa existência, procuremos imediatamente agir de forma que nossos atos possam serenar os dias do irmão de caminhada.

Se desejamos que a sociedade descubra a importância dos nossos esforços para o bem comum, cuidemos de observar se o que estamos fazendo, realmente está proporcionando algum benefício social.

Se desejamos que os nossos amigos, vizinhos e parentes nos tratem com simpatia e cordialidade, observemos se de nossa parte estamos emitindo tais sentimentos na direção deles.

Se desejamos que o nosso patrão ou o nosso empregado corresponda às expectativas da dignidade, lisura e do fiel cumprimento dos deveres, reflitamos em nosso comportamento para concluir se estamos correspondendo aos anseios daqueles que também esperam de nós.

Se desejamos que a nossa família nos ame e respeite integralmente, procuremos envolvê-la com carinho e ternura sempre.

Se desejamos que o mundo nos atenda, sistematicamente, em nossos sonhos e desejos, analisemos nossa vida para vislumbrar o que estamos oferecendo de bom ao mundo.

Em realidade, pela sábia lei de causa e efeito, de ação e reação, cada um colherá o reflexo do que oferecer aos outros. Assim, mediante o que somos, fazemos e pensamos, estaremos construindo uma vida de paz e felicidade ou edificando a nossa própria ruína.

Portanto, nossas expectativas de viver uma jornada de plenas realizações depende, exclusivamente, do que fazemos e não do que os outros fazem.

Meditemos.


Livro: Em Busca da Paz
Valdemir Aparecido Cuin

Direito da Vida


Uma das grandes discussões de nossa era é o aborto. Existem diversidades de opiniões, os radicais, contra e a favor, e ainda aqueles que dizem que depende do caso. É realmente um dilema quase paradoxal discutir sobre aborto. Eu pessoalmente tenho minha opinião formada e me encaixo, dentre as categorias que eu mesmo criei, nos radicais. Sou radical quando o assunto é aborto, independente da situação. Frequentemente "posto" assuntos relacionados ao cotidiano, pois acho que a vida espiritual é muito ampla e se manifesta em todos os planos, principalmente no físico, onde temos tantas provas e expiações para enfrentar - e que fique claro, criadas por nós mesmos.

Pois bem, como um radical, mesmo dentre tantas situações possíveis de uma mulher (e até mesmo criança) engravidar, sou a favor da Vida, ou seja, não sou a favor do aborto. Um caso recente foi o da menina de apenas 9 anos de idade que engravidou após ser frequentemente violentada e abusada sexualmente pelo padrasto. É uma notícia chocante que gerou uma polêmica de proporções mundiais. A opinião pública foi massacrante à favor do aborto. Com certeza, assim como o padre, serei duramente contrariado. Mas é minha opinião, todos têm o direito de opinar a respeito das coisas que ocorrem no dia-a-dia.

Pelo menos minha opinião tem lógica e coerência, não tenho opinião da opinião dos outros. Reflito em cima dos fatos. E não critico quem o faz, simplesmente penso por mim mesmo. Mas dentre minha radicalidade tenho meus argumentos e acredito que são suficientemente concretos para não ser a favor do aborto, em qualquer que seja o caso. Para quem freqüenta o blog já sabe que falo nos fins dos tempos, pelo menos do jeito que conhecemos. Nosso mundo está em transformação e algumas pessoas estão recebendo suas últimas chances, senão a última. São pessoas ainda muito ignorantes e embrutecidas quanto à realidade fraterna. Notícias como esta são cada vez mais comuns de aparecerem nos noticiários. São pessoas muito atrasadas espiritualmente. Pessoas que devem para si próprias e para os outros. E aparentemente continuam a aumentar seus débitos.

A Vida é proporcionada pela Vida, por Deus, pelo Cosmos, pela Natureza, seja por quem for, mas a verdade é que nós temos a oportunidade de aproveitá-la, da melhor maneira possível, como o nosso querido mestre nos ensinou a mais de dois mil anos:

“Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei”.

, ou seja, o segredo da vida é amar, a nós mesmos e ao próximo, incondicionalmente, fraternamente; e não tirar o direito de viver. Essa mensagem de vida nos foi transmitida a mais de dois mil anos, e ainda não é praticada.

O direito que nos é dado para viver não pode ser tirado por nós mesmos. Não pode ser simplesmente julgado sem conhecer os fatores determinantes para tal episódio. O que nos é de direito é o viver, é ter a oportunidade de experimentar a Vida no plano físico. É chocante, polêmico, revoltante, a menina de apenas 9 anos grávida através de abuso sexual. Uma covardia praticada por um ser bruto como é o padrasto da menina. E o pior dos piores ocorreu. O ódio gerado pela grande massa sobre esse homem ignorante das leis maiores. Um país inteiro odiando um ser que hoje deve estar sofrendo das piores obsessões. A menina, vítima, também sofrerá se é que já não está sofrendo uma obsessão muito pior. Duas vidas foram tiradas de seu ventre, dois espíritos que tinha a oportunidade de experimentar a vida na matéria, mesmo que fosse por alguns meses, provavelmente cobrando a oportunidade que lhes foi tirada. A menina, só o plano superior sabe, provavelmente morreria, mas tudo dentro do próprio merecimento. Alguém por um acaso conhece a ligação entre esses dois espíritos, a menina e o padrasto? Acredito que não. Ninguém tem o direito de interferir nas provas e expiações das pessoas, mesmo que essas sejam as piores. O livre arbítrio nos foi dado junto com a oportunidade da vida, e deve ser respeitado.

O meu ponto de vista quanto ao assunto aborto é o direito de viver, mesmo que seja por pouco tempo, independente da situação. Não quero continuar e nem criar polêmica. Quero esclarecer, quebrar os sentimentos baixos gerados direta e indiretamente por causa do aborto. Existem bilhões de espíritos esperando a oportunidade de reencarnar. Quando lhes é tirado esse direito aumentam as dívidas, as ligações obsessivas, os problemas. Por isso digo SIM À VIDA!!! Que o Amor fraterno atinja o coração de todos, que as inconseqüências cometidas pelos mais ignorantes espíritos sejam perdoadas, e que acabe essa corrente de vingança que existe entre as pessoas!!!

Luz para todos!!! Amor para todos!!!
Nunca se esqueça, repita sempre:
Eu sou Luz, eu sou Amor!!!


***

A seguir o vídeo que me motivou a escrever esse artigo. É um vídeo chocante, com imagens de pequenas vidas tiradas através do aborto. Assista somente se tiver coragem. Orem pelas tantas vidas tiradas dessa forma, que as pessoas que cometem esses crimes contra a Vida sejam iluminadas.

Muita Luz para esses espíritos!!! Que o Amor atinja seus corações!!!


28 de abril de 2009

Interferência Espiritual


Que os Espíritos interferem na vida dos homens, não há dúvida.

Afinal, os Espíritos são as almas dos homens, que viveram na Terra, com as suas paixões perniciosas, com as suas aspirações elevadas.

Que a vida responde conforme a qualidade da sementeira de cada um, não se pode negar.

Cada semente repete a espécie, sempre e indefinidamente.

Que o homem atual é o somatório dos seus atos procedentes das reencarnações passadas, não há porque contestá-lo.

Qualquer edificação resulta da reunião das peças que são aplicadas na sua execução.

Que as situações, pessoas e realidades que a criatura defronta são decorrências dos investimentos morais e espirituais utilizados, ninguém deve desconhecer.

Toda ação produz uma reação semelhante.

Que o futuro está sendo construído enquanto o ser age no presente, não se refuta.

Qualquer movimento gera uma correspondente onde que se espraia ao infinito.

O homem não é o autor da própria vida, todavia, e o responsável por ela.

O que se pensa vai plasmado no mundo mental, a fim de condensar-se na esfera física.

Onde e como aspira a vida, esta mais cedo ou mais tarde se expressa.

Foge às situações perturbadoras e fixa-te aos propósitos dignificantes e assim fruirás paz.

Elabora uma programação altruística e cumpre-a, em cujo mister encontrarás alegria.

Firma propósitos de renovação moral para superar imperfeições e limites, engajando-te no labor do otimismo, que te enriquecerá de saúde íntima.

Conforme teus pensamentos - as aspirações -, tuas tarefas - as ações habituais -, sintonizarás com os Espíritos que, doentios, perturbadores e egoístas ou sadios, instrutores e nobres, interferirão em tua vida, fazendo-te escravo ou facultando-te aprendizagem em campo de educação superior.

O que hoje produzas ressumará depois, implantado que se encontra nos tecidos sutis das tuas realidades espirituais.

Atua bem, sempre ligado ao amor e o amor te responderá com eficiência, mediante a interferência dos Mentores da Vida Mais Alta, na programática da tua existência.


Livro: Oferenda
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco

Mundo astral e as manifestações


Resolvi começar a postar assuntos referentes a todas dimensões da vida, como o fiz ontem, através do post Legião – A causa de alguns efeitos. Desde que li o primeiro livro de Robson Pinheiro, Tambores de Angola, de autoria do espírito Ângelo Inácio, despertou em mim um interesse maior sobre a reflexão que deve ser feita sobre nossos pensamentos e atos. É interessante a rede de conexão existente entre encarnados e desencarnados. Tudo que fazemos ou pensamos tem valor energético e repercute nas diversas dimensões astrais. Com isso ocorre o efeito de ressonância, ou seja, a sintonia entre energias de mesma vibração. Por isso estamos suscetíveis a energias (e entidades) densas que causam as mais diversas mazelas em nossas vidas, desde ações brutas até doenças incuráveis. E na realidade é isso que ocorre. Independente de nossa vibração, sempre acabamos por nos sintonizar com energias externas. É claro que uma boa conduta ética e moral nos levam a ter uma vida mais alegre, mais “colorida”. Digo isso porque a cor de nossa aura muda para colorações mais brilhantes, enquanto energias densas deixam a coloração escurecida.

Voltando ao assunto inicial, os livros de Robson Pinheiro, nos trazem informações valiosas, claras, e de fácil compreensão. Diferentes das mensagens, de igual valor, mas de difícil linguagem que são os livros de Chico Xavier e André Luiz, algumas vezes de difícil compreensão. Talvez a diferença básica entre os autores espirituais seja que Ângelo Inácio se autodenomina repórter, profissão que exerceu em sua última encarnação. Em seus livros ele descreve quase que de forma relatada, suas experiências em dimensões densas. Entra em contato com seres antigos, detentores de incalculável inteligência e conhecimento, mas muito atrasados moralmente. Tanto que são remanescentes de outros planetas que já atingiram plenitude evolutiva. Descreve detalhadamente ambientes desenvolvidos para pesquisas em torno de tecnologia e equipamentos utilizados para atingir seus objetivos, de ordem política. É assombroso o avanço científico alcançado pelos seres das trevas. E estamos todos à mercê de ataques contra a coletividade, como foi exposto no post anterior. Se pega como exemplo essa gripe misteriosa, originada no México, que está deixando as mais diversas marcas, desde a doença até problemas econômicos. Tão misteriosa que a Organização Mundial de Saúde chamou a gripe de suína, enquanto outros dizem que nem ao menos existem animais infectados.

Pode parecer surreal. Fantasioso. Utópico. Mas é a realidade. Seres antigos querendo impor suas próprias idéias. Atacam aqueles que se impõem contra eles. Atacam aqueles que são influenciáveis. Atacam as massas. Tudo sorrateiramente, nos planos invisíveis. Nossos anjos de guarda estão sempre ao nosso lado, querendo nos ajudar, mas se nos deixamos influenciar, se nos deixamos sintonizar com energias densas, eles nada podem fazer. Não tem o direito de interferir em nosso livre arbítrio. Enquanto isso esses seres trevosos aproveitam nossos sentimentos mais baixos para botar em prática seus planos. E o que presenciamos são problemas ambientais, problemas econômicos, problemas de saúde – individuais e coletivos –, violência, etc, etc, etc. Os estudiosos procuram respostas, origem para tantos problemas, e não encontram respostas. Apresentam apenas teorias. É preocupante o estado em que se encontra nosso querido planeta.

Nós podemos e devemos fazer nossa parte, de forma prática, rapidamente antes que seja tarde. Nós devemos repensar nossas ações, nossos pensamentos, mudar nossas atitudes. Nos momentos difíceis é preciso calma e concentração para não sintonizar com elementos de baixa densidade. Peça proteção, peça ajuda, peça Luz – não é feio nem proibido pedir – para seus anjos de guarda, protetores, guias, mentores, mestres, eles vão atender nosso chamado. É o grande momento de fazermos a diferença, de fazermos nossa parte.

Em breve postarei mais trechos de livros que nos dão à noção do que ocorre no plano astral em nossa volta. São trechos que chocam, mas que servem de alerta para repensarmos nossa vida.

27 de abril de 2009

Legião - A causa de alguns efeitos

Está demais, todos os dias são novos "podres" surgindo na mídia referentes aos políticos brasileiros. Mas vocês deveme estar se questionando o que isso tem a ver com o blog... tudo, eu digo. A Vida transcorre em todas dimensões, estamos indireta e diretamente conectados, todos seres, "vivos" e "mortos". Aqueles já se foram, idepentedente da esfera que estejam estão trocando energias com nós, os encarnados. E não poderia ser diferente com os polítcos... os médicos, os operários, os policias, os traficantes, os estudantes, ou seja, todos nós. Abaixo coloquei um trecho do livro Legião de Robson Pinheiro ditado por Ângelo Inácio. O livro foi publicado em 2006 e traz informações valiosas para refletirmos sobre os acontecimentos globais. Para aqueles que se apresentarem céticos quanto ao livro - pois já diversos depoimentos contra os livros de Robson Pinheiro - vale alertar que isso faz parte da propagação de uma idéia contra a evolução, originada dos mais baixos padrões vibratórios. Aliás, para quem ler a respeito de Robson Pinheiro, observará que este autor passou por problemas de saúde que o prejudicaram no desenvolvimento de outros livros. Tudo fruto de ataques das sombras que são contra as pessoas que procuram ajudar no desenvolvimento moral de nosso planeta.

***

Sem mais delongas, o trecho do livro:

legião127-135 legião127-135 gsampert Trecho do livro Legião de Robson Pinheiro. Página 127 at[e 135.

24 de abril de 2009

Mãe relata a dor de ter perdido o filho para o vício do crack

Relutei muito antes de postar essa reportagem, já que me foi instruido não ficar lendo notícias desse porte, pois já estava entrando em vibração com tanta desgraça e por consequência perdendo energia. Mas não consegui deixar de ler tal depoimento, que parece sair de um conto literário. A seguir o sentimento da mãe que matou o próprio filho que se auto destruiu, e também à sua família por causa de crack. Que as pessoas que lerem esse depoimento fiquem atentas a sua volta, por que as drogas infelizmente fazem parte de nossas vidas. E que a Luz possa iluminar essa mãe. Que a Luz possa guiar os passos desse infeliz filho que ignora as Leis Divinas. Que o Amor de Jesus se propague por todo a Terra!!!

LUZ!!! LUZ!!! LUZ para todos nós!!!


***


Mãe relata a dor de ter perdido o filho para o vício do crack
"Hoje vivo um dia após o outro" diz Flávia Costa Hahn após a tragédia que se abateu sobre sua família

José Luis Costa, Renato Gava, Rozanne Adamy | joseluis.costa@zerohora.com.br, renato.gava@diariogaucho.com.br, rozanne.adamy@diariogaucho.com.br


Duas horas e meia após depor à Delegacia de Homicídios e Desaparecidos, a representante comercial Flávia Costa Hahn, 60 anos, recebeu Zero Hora e Diário Gaúcho para falar sobre a tragédia que se abateu sobre sua família desde o domingo de Páscoa, quando empunhou o revólver que matou o único filho, Tobias Lee Manfred Hahn, viciado em crack.

Sentada na sala de sua casa de três pavimentos com piscina na região conhecida como Sétimo Céu, no bairro Tristeza, em Porto Alegre, ela relembrou durante uma hora momentos dramáticos da sua trajetória como mãe, com a ressalva de que não falaria sobre o dia da morte de Tobias.

Veja em gráfico os efeitos do crack no organismo

– Foi um acidente – repetiu, garantindo que foi ela a autora do tiro disparado de um revólver do marido Manfred Oto Hugo Hahn, 75 anos.

A seguir, trechos do desabafo de Flávia:

O FILHO SONHADO

“Fui mãe aos 34 anos. Um filho desejado. Estávamos nos Estados Unidos e nunca tivemos casa própria. Vivíamos como ciganos de um país para o outro. No dia que eu engravidei, a gente decidiu fazer essa casa para o nosso filho. Nasceu aqui, mas logo fomos morar na Venezuela. Eu ficava com ele, não trabalhava. Era um menino espoleta, bagunceiro, hiperativo. Ficou lá até aos nove anos, quando voltamos para o Brasil.”

A MACONHA NO COLÉGIO

“Quando a gente voltou, logo consegui trabalho. Acho que foi ali o meu erro. Pensando que ele estaria bem no colégio, tinha uma pessoa muito boa (uma empregada) cuidando dele. À noite e nos finais de semana, eu estava sempre em casa. Pensei que isso seria suficiente, mas não foi para o Tobias. Ele saía com os amiguinhos, começou com a maconhazinha no colégio. Acho que não fui enérgica o suficiente.”

A SUPERPROTEÇÃO

“Filho único. Ele sempre me dominou. Tinha um jeitinho de pedir as coisas que eu não podia negar. Quando não estava no crack, era muito carinhoso. Era a mãezona dele. Às vezes, eu brigava com meu marido, que era mais enérgico, para defender ele. Foi muito mimado por mim. Acho que foi esse meu defeito.”

O INÍCIO DO PESADELO

“O Tobias usava droga desde os 14 anos. Da maconha, passou para a cocaína. Em 2002, ele se meteu com uma gangue e teve problemas com a polícia. Mas mantinha o vício assaltando, roubando. E eu, como mãe, nem sabia. A gente é sempre a última a saber. Então eu consegui um trabalho em Brasília e fui para lá. O meu marido ficou aqui, desesperado, não aguentou a situação. O Tobias batia no meu marido, maltratava a pessoa que cuidava do meu marido. Então, levei ele para Brasília.”

AS NAMORADAS E A PASSARELA

“Brasília foi um santo remédio. Ele deixou a cocaína, ficou na maconha. Ele teria de ter amigos e não tinha. Passou três meses suando no apartamento. Não sabia que a falta de cocaína dava essa suadeira nele. Conseguiu outros amigos, uma namorada. Fez curso de modelo, cuidava da pele, fazia musculação. Fiquei um ano e meio em Brasília. Ele ganhou dinheiro desfilando, as gurias correndo atrás dele. Era loirinho e chamava a atenção. Depois fui para o Rio. Continuou com a maconha, mas nunca me pediu dinheiro além da mesada de R$ 300. Ele ia à praia, fez curso de guia de turismo e trabalhava como modelo. Até a Xuxa chamou ele para entrevista.”

O RETORNO E O CRACK NA PORTA DE CASA

“O inferno começou em 2006. Voltei para minha casa para ser representante da empresa em que trabalhava. Fiquei aqui, viajando pelo Estado e por Santa Catarina, e ele reencontrou antigos amigos e começou a usar crack direto. Aqui é muito fácil. Vivemos em uma zona residencial classe A, mas se caminha 200 metros e tem uma vila com três traficantes e do outro lado tem um beco com um monte de traficantes. O crack é muito barato. Qualquer um tem R$ 5 para comprar.”

AS INTERNAÇÕES

“Ele não aceitava. A primeira foi pelo meu plano de saúde. Chamei uma ambulância e, enquanto ele dormia, vieram aqui, o pegaram e levaram. Ficou 30 dias na Clínica São José. Saiu de lá bem, tomando remédio, um antidepressivo e um remédio que bloqueia o cérebro e não dá vontade de usar drogas. No momento em que parou com o remédio, voltou para a droga. Internei ele seis vezes. Meu plano de saúde pagava só uma vez por ano e até 15 dias. Era muito caro, R$ 400 por dia. Quando eu não tinha dinheiro, pedia via ordem judicial. Dizia ao oficial de Justiça a hora em que o Tobias estava em casa dormindo e que tinha de vir com a Brigada. Eles chegavam aqui, pé por pé, eu abria a porta, acordava ele, e ele ia para o PAM 3, na Vila Cruzeiro do Sul, aguardando vaga em um hospital em SUS.”

AS ROUPAS QUE VIRAM DROGA

“Em 2007, comprei uma moto nova (Honda 125 cilindradas) para ele, e ele começou a trabalhar como motoboy. Eu viajava muito naquele tempo e não conseguia controlar ele. Depois, ele disse que roubaram a moto. Trabalhou no Clube Jangadeiros, lixando barcos, gostava muito. Consumia tudo que ganhava. Nunca comprou uma peça de roupa para ele. Tudo eu dava. No ano passado, consegui um emprego em uma grande transportadora em Manaus. Comprei a passagem aérea para ele fazer entrevista. O voo saía as 2h, mas ele sumiu. Me deixou com a mala e a roupa nova comprada. Perdi a passagem. Depois, ele vendeu a roupa. Era uma coisa a mais que ele tinha para vender para consumir drogas.”

MÃE VIRA BANCO 24 HORAS

“Quando surtava, ele me batia. Me bateu várias vezes. Às vezes, ele dava tapas no meu rosto e a cabeça voava. Ficava toda machucada. No Natal passado, ele queria dinheiro, eu não tinha, e ele me tirou a soco de casa até o bar do seu Adão, que é meu amigo, aqui perto, para pedir R$ 20. Estava fechado. Ele me empurrou a soco, escadaria acima, até a casa do seu Adão. Eu caía, levantava, ele me empurrava para ir mais rápido. Não tinha ninguém. Tive de voltar em casa, pegar o cartão de crédito e ir no banco sacar dinheiro. Eu era o banco 24 horas dele.”

TROCO ESCONDIDO EM CASA

“Nos dias 30 e nos dias 6 ou 8 , quando meu marido e eu recebíamos, ele infernizava a minha vida. Pedia dinheiro, três, quatro vezes por dia. Eu já deixava escondido. Trocava uns R$ 200 por notas de R$ 5, R$ 10, R$ 20. E quando ele incomodava muito, dava R$ 5. Aí, ele ficava mais uma hora pedindo, a noite toda. Dava dinheiro para ele não roubar outras pessoas. Pela violência dele, podia cometer um crime. Eu tinha de caminhar uns 20 minutos (2,3 quilômetros) até um caixa 24 horas buscar dinheiro. Isso à noite, de madrugada. Ultimamente, eu ia dormir na casa de uma amiga. Meu carro (um Gol) está parado há um ano. Não quis arrumar. Ele vendeu a bateria e o estepe, a chave de roda, e deixei assim.”

ACESSO PROIBIDO AO FILHO

“Primeiro foram as roupas dele. Depois, o meu guarda-roupas. Os meus casacos de pele, meus sapatos. Um dia entrei lá e não tinha mais nada. Depois acabou com a roupa de cama, tapetes. Coisa de valor, ele empenhava com os traficantes por R$ 50. Eu dava o dinheiro e mandava ele buscar. Deixava a casa toda chaveada. Só deixava acesso à cozinha e ao quarto dele. Ultimamente, ele só ameaçava colocar fogo na casa. Tinha medo dele.”

A FAMÍLIA DEPENDENTE

“O crack mantém a gente refém dele. Os familiares, as mães, os pais, pensam 24 horas no crack. A gente também é viciado nela. É uma maldição. Tu pensa: daqui há pouco vou ter de dar dinheiro para o crack. É incrível. A gente fica pensando quando isso vai acabar. De cada mil pessoas, acho que uma pessoa se livra do crack. Nunca perdi a esperança que ele sairia das drogas.”

AS AMEAÇAS E O TIRO

“Nunca pensei que pudesse ter uma atitude radical com o Tobias. Só peguei aquele revólver para assustá-lo. Foi um tiro só. Um acidente. Não direcionei a arma, não apontaria para o rosto dele. Ele passou correndo por mim, estava desnorteado. Tentou me explodir com gás dentro da cozinha, foi dramático. Estou na mão de Deus e da Justiça. A coisa mais preciosa que eu tinha, já perdi. Tudo que vier, vou receber como tem de ser.”

O TRATAMENTO NA PRISÃO

“Me trataram muito bem no presídio (Penitenciária Feminina Madre Pelletier). Menos as detentas. Diziam: ‘a assassina do filhinho? Não a queremos na cela’. Me colocaram em uma solitária, e elas (agentes) me disseram: ‘não se preocupe, a gente está com a senhora’. Me deram café da manhã, almoço. Cheguei lá na madrugada e fiquei até as duas da tarde.”

O ANIVERSÁRIO E O CEMITÉRIO

“A vida parece que parou. O centro das minhas atenções era meu filho. Por mais que me usava para comprar droga, eu estava sempre perto dele. A vida está vazia. Domingo passado era aniversário dele. Fomos ao cemitério, levei flores e rezei por ele. Vou a uma igreja espírita. O pior momento dessa tragédia foi ver o meu filho sem vida. Hoje vivo um dia após o outro.”

UM RECADO ÀS MÃES

“É preciso procurar toda a ajuda, como eu fazia. O crack é tão forte que, quando a pessoa consome muito, bloqueia todo o sistema nervoso. Então, a pessoa não é mais ela. Não se pode desistir nunca. Não tive sorte de salvar meu filho, mas pode ser que outras tenham. Na infância, acho que a mãe deve deixar de trabalhar e se dedicar absolutamente às famílias.”


24/04/2009 - 05h38min
Zero Hora

22 de abril de 2009

Municípios de São Paulo decretam toque de recolher para menores

Municípios de São Paulo decretam toque de recolher para menores
Em três cidades, nenhuma criança ou adolescente pode ficar na rua após 22h.


Três municípios do interior de São Paulo decretaram toque de recolher para menores de 18 anos. Nenhuma criança ou adolescente pode ficar na rua após 22h. Mas ficam algumas perguntas: é preciso que a Justiça tome essa medida? Isso não deveria ser uma decisão dos pais? O juiz da primeira cidade onde o toque de recolher foi adotado - Fernandópolis - diz que conseguiu bons resultados. Por isso, a decisão foi copiada em Ilha Solteira e Itapura.

A partir de agora, nas noites em Ilha Solteira, menores flagrados fora do horário serão retirados das ruas. Na primeira fiscalização, depois que o juiz da infância e da juventude decretou o chamado toque de recolher, um adolescente de apenas 15 anos, que já tinha passagem pela polícia, foi flagrado com bebida alcoolica: “Bebi um copo”, justifica.

Ele foi levado ao Conselho Tutelar. Pela determinação, quem tem até 13 anos pode ficar sozinho na rua apenas até 20h30. Adolescentes com 14 e 15 anos estão liberados até 22h. Entre 16 e 17 anos, o horário limite é 23h. Além disso, menores de 16 anos são proibidos de frequentar lan houses.

“Uma pessoa em desenvolvimento tem que ter certos limites, tem que ter posturas, até para que, no futuro, possamos formar cidadãos de bem”, defende o juiz da Infância e Juventude Fernando Antônio de Lima.

Os reincidentes podem ser condenados a prestação de serviço público e até internados na Fundação Casa.

“Tem que respeitar limites, horários. Nessa hora, criança tem que estar na cama”, concorda uma senhora.

Quem está livre das regras há pouco tempo concorda que é preciso esperar: “Deixar eles crescerem, aí podem ir a barzinhos”, diz uma jovem.

A ideia de instituir o toque de recolher veio de outra cidade da região noroeste de São Paulo: Fernandópolis, onde blitze como estas já são realizadas.

Com frequência, o próprio juiz, conselheiros tutelares, policiais e representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), fazem fiscalizações. O juiz diz que se baseou no Estatuto da Criança e do Adolescente e em uma decisão do Superior Tribunal de Justiça para tirar menores das ruas.

“Após mais de quatro anos, observamos uma redução nos atos infracionais contra o patrimônio, furtos e roubos, além de um melhor rendimento escolar”, comprova o juiz da Infância e Juventude de Fernandópolis Evandro Pelarin.

Muitos adolescentes criticaram a decisão do juiz dizendo que as cidades são tranquilas e que a medida restringe a liberdade. Mas o juiz de Fernandópolis apresenta números de ocorrências para justificar a proibição. Segundo ele, os casos envolvendo menores de idade diminuíram de 346, em 2004, para 74 no ano passado.


22/04/2009
Bom Dia Brasil

***

Será que é preciso chegar a esse ponto?