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2 de junho de 2009

O Tempo é o Agora, Reflitam!




Os que estão a serviço do Pai estarão sempre ã disposição do próximo.


As ocasiões do homem estão oferecendo oportunidades múltiplas a que ele se concentre e pense um pouco em sua permanência neste plano, como: Que estou fazendo? Por que estou aqui?

O homem se esquece facilmente de seus deveres, pois está voltado para suas conquistas fáceis; esquece-se de que se motivo principal, seu objetivo é servir.

- Por que anda assim tão distraído, a ponte de se esquecer de seu principal objetivo?

As circunstâncias atuais o levam para o campo material. Somente em poucos casos ele se preocupa com o coletivo, e toda sua atenção tem se voltado para o lado de aquisições momentâneas.

- E o lado de sua fé?

Este lado está muito esquecido hoje em dia, muito relegado, e seu pensamento é fixado em outros motivos; até os religiosos de profissão, vamos assim falar, fazem do sacerdócio um negócio à parte de seu coração.

- Como isso pode acontecer?

É bem simples, pois todos estão em situações semelhantes, tanto o homem comum, quanto o que professa algum sacerdócio, seja ele de que ramo. Todos se nivelam, pois se dizem pastores e condutores de almas, e portanto têm que dar o exemplo. Mas não vemos isso assim demonstrado; estão todos se preocupando em viver a vida mundana, estão no mesmo nível dos demais.

- E o compromisso espiritual?

Esse é deixado para segundo plano. Naturalmente não queremos dizer com isso que a profissão de fé seja uma clausura, mas o homem é que está deixando o sacerdócio a descoberto. Ele poderia ter sua vida familiar organizada e professar seu sacerdócio com fé e caridade, mas isso não tem acontecido.

- Por que esse desvio?

Não é propriamente um desvio. O homem é que se impõe a este estado. Ele, estando tão ocupado com coisas do mundo, esquece-se de si mesmo, e sendo assim não enxerga o que faz, e seu caminho de fé fica prejudicado.

Para haver fé é preciso que a firmeza de coração seja uma constante, e isso não tem acontecido, pois o homem se impõe a tolerância com seus atos, e quer se julgar, mas tudo que lhe ocorre é julgado como desvio natural de comportamento, distração, nunca como desvio de responsabilidade, e assim sempre se sente frágil e irresponsável por seus atos. Tudo que faz o faz inocentemente.

O momento atual é de grande atenção. Os deveres dos homens estão sendo relegados a posições inferiores em sua responsabilidade.

O tempo é o agora e, se ainda tiverem tempo, reflitam, pois assim poderão distinguir os próprios desvios e caminhar sempre para a

LUZ, a PAZ, o AMOR.


Se você é importante para você mesmo, será também para seu próximo.


O Despertar da Consciência
Maria Margarida Liguori

27 de maio de 2009

PERANTE O SEXO


Nunca escarneça do sexo, porque o sexo é manancial de criação divina, que não pode se responsabilizar pelos abusos daqueles que o deslustram.

Psicologicamente, cada pessoa conserva, em matéria de sexo, problemática diferente.

Em qualquer área do sexo, reflita antes de se comprometer, de vez que a palavra empenhada gera vínculos no espírito.

Não tente padronizar as necessidades afetivas dos outros por suas necessidades afetivas, porquanto embora o amor seja luz uniforme e sublime em todos, o entendimento e posição do amor se graduam de mil modos na senda evolutiva.

Use a consciência, sempre que se decidir ao emprego de suas faculdades genésicas, imunizando-se contra os males da culpa.

Em toda comunicação afetiva, recorde a regra áurea: "não faça a outrem o que não deseja que outrem lhe faça".

O trabalho digno que lhe assegure a própria subsistência é sólida garantia contra a prostituição.

Não arme ciladas para ninguém, notadamente nos caminhos do afeto, porque você se precipitará dentro delas.

Não queira a sua felicidade ao preço do alheio infortúnio, porque todo desequilíbrio da afeição desvairada será corrigido, à custa da afeição torturada, através da reencarnação.

Se alguém errou na experiência sexual, consulte o próprio íntimo e verifique se você não teria incorrido no mesmo erro se tivesse oportunidade.

Não julgue os supostos desajustamentos ou as falhas reconhecidas do sexo e sim respeite as manifestações sexuais do próximo, tanto quanto você pede respeito para aquelas que lhe caracterizam a existência, considerando que a comunhão sexual é sempre assunto íntimo entre duas pessoas, e, vendo duas pessoas unidas, você nunca pode afirmar com certeza o que fazem; e, se a denúncia quanto à vida sexual de alguém é formulada por parceiro ou parceira desse alguém, é possível que o denunciante seja mais culpado quanto aos erros havidos, de vez que, para saber tanto acerca da pessoa apontada ao escárnio público, terá compartilhado das mesmas experiências.

Em todos os desafios e problemas do sexo, cultive a misericórdia para com os outros, recordando que, nos domínios do apoio pela compreensão, se hoje é o seu dia de dar, é possível que amanhã seja o seu dia de receber.


Sinal Verde
Francisco Cândido Xavier & André Luiz

26 de maio de 2009

FAMÍLIA

A família consangüínea, entre os homens, pode ser apreciada como o centro essencial de nossos reflexos. Reflexos agradáveis ou desagradáveis que o pretérito nos devolve.

Certo, não incluímos aqui os Espíritos pioneiros da evolução que, trazidos ao ambiente comum, superam-no, de imediato, criando o clima mental que lhes é peculiar, atendendo à renovação de que se fazem intérpretes.

Comentamos a nossa posição no campo vulgar da luta.

Cada criatura está provisoriamente ajustada ao raio de ação que é capaz de desenvolver ou, mais claramente, cada um de nós apenas, pouco a pouco, ultrapassará o horizonte a que já estenda os reflexos que lhe digam respeito.

O homem primitivo não se afasta, de improviso, da própria taba, mas aí renasce múltiplas vezes, e o homem relativamente civilizado demora-se longo tempo no plano racial em que assimila as experiências de que carece, até que a soma de suas aquisições o recomende a diferentes realizações.

É assim que na esfera do grupo consangüíneo o Espírito reencarnado segue ao encontro dos laços que entreteceu para si próprio, na linha mental em que se lhe caracterizam as tendências.

A chamada hereditariedade psicológica é, por isso, de algum modo, a natural aglutinação dos espíritos que se afinam nas mesmas atividades e inclinações.

Um grande artista ou um herói preeminente podem nascer em esfera estranha aos sentimentos nos quais se avultam. É a manifestação do gênio pacientemente elaborado no bojo dos milênios, impondo os reflexos da sua individualidade em gigantesco trabalho criativo.

Todavia, na senda habitual, o templo doméstico recine aqueles que se retratam uns nos outros.

Uma família de músicos terá mais facilidade para recolher companheiros da arte divina em sua descendência, porque, muita vez, os Espíritos que assumem a posição de filhos na reencarnação, junto deles, são os mesmos amigos que lhes incentivavam a formação musical, desde o reino do Espírito, refletindo-se reciprocamente na continuidade da ação em que se empenham através de séculos numerosos.

É ainda assim que escultores e poetas, políticos e médicos, comerciantes e agricultores quase sempre se dão as mãos, no culto dos melhores valores afetivos, continuando-se, mutuamente, nos genes familiares, preservando para si mesmos, mediante o trabalho em comum e segundo a lei do renascimento, o patrimônio evolutivo em que se exprimem no espaço e no tempo. Também é ar, de conformidade com o mesmo principio de sintonia, que vemos dipsõmanos e cleptomaníacos, tanto quanto delinqüentes e enfermos de ordem moral, nascendo daqueles que lhes comungam espiritualmente as deficiências e as provas, porqüanto muitas inteligências transviadas se ajustam ao campo genético daqueles que lhes atraem a companhia, por força dos sentimentos menos dignos ou das ações deploráveis com que se oneram perante a Lei.

A tara familiar, por esse motivo, é a resultante da conjunção de débitos, situando-nos no plano genético enfermiço que merecemos, à face dos nossos compromissos com o mundo e com a vida. Dessa forma, somos impelidos a padecer o retorno dos nossos reflexos tóxicos através de pessoas de nossa parentela, que no-los devolvem por aflitivos processos de sofrimento.

Temos assim, no grupo doméstico, os laços de elevação e alegria que já consegui¬mos tecer, por intermédio do amor louvavelmente vivido, mas também as algemas de constrangimento e aversão, nas quais recolhemos, de volta, os clichês inquietantes que nós mesmos plasmamos na memória do destino e que necessitamos desfazer, à custa de trabalho e sacrifício, paciência e humildade, recursos novos com que faremos nova produção de reflexos espirituais, suscetíveis de anular os efeitos de nossa conduta anterior, conturbada e infeliz.


Pensamento e Vida
Francisco Cândido Xavier & Emmanuel

25 de maio de 2009

Os pais não dão limites, por Dercy Furtado*

Vejo todos os dias na mídia esta afirmação: Os pais não dizem não aos filhos. Fico me perguntando: que pais? Onde eles andam? Profissionais que trabalham com dependentes de drogas afirmam que 90% deles não convivem com os pais, as mães são as únicas responsáveis por esses meninos. O mesmo acontece com jovens infratores. Pesquisas mostram que as mães são praticamente as únicas a comparecer às entrevistas no Juizado de Menores.

E, nas classes média e alta, onde andam os pais? Nas nossas famílias não existem casais separados? Quem cuida realmente dos filhos? Em geral, as mães, ou até as avós, que nunca são chamadas para falar sobre a questão da violência juvenil. A separação não é motivo para os pais esquecerem os filhos. Dizem que os jovens não aceitam um não. Eu me pergunto: e os pais que abandonam os filhos ouviram seu choro desesperado quando disseram “Não me deixa!”?

Agora, doutores, psicólogos, políticos acusam os jovens de mal-educados, violentos, drogados e dizem: “Eles têm que ouvir um não dos pais”. Esses jovens podem retrucar: “Eles ouviram o meu não?”. Quem é mais violento? O jovem que mata ou o pai irresponsável que abandona? Me perguntarão: todos os filhos sem pais se tornarão bandidos? Não, certamente, não. Mas, do alto dos meus 82 anos, posso afirmar que todos ficarão muito sofridos e, com certeza, terão que frequentar consultórios de psicólogos, se tiverem dinheiro, é claro.

Nem todos serão transviados, como já disse. Alguns canalizarão a dor da perda paterna surfando, tocando guitarra ou quem sabe chegando ao Senado. Outros afogarão suas mágoas numa pedra de crack, num assalto, ou matando aquele que não o buscou no colégio, que nunca lhe deu um beijo de boa-noite. Ficam revoltados, de mal com o mundo. Seus corações estão cheios de ódio. Afinal, quem foi rejeitado tem dificuldade de amar. Buscam vingança. Infelizmente, ao descarregar suas armas, matarão nossos filhos, nossos netos e amigos, que tombarão numa rua qualquer.

Quem perde a referência paterna não vê a Deus que é Pai. E se Deus não existe, já dizia Dostoievski: “Tudo é permitido”. Fui muito dramática? Mas a mídia não nos alimenta todos os dias com o drama dos outros? E as mães? Não têm culpa nesse processo? Sim, qualquer dia falarei sobre essas heroínas que trabalham de sol a sol para sustentar e educar sozinhas os filhos. Eu as conheço bem de perto. Alguns ainda dirão: “Afinal, os pais são os únicos responsáveis pela violência juvenil?”. Claro que não! Há outros fatores, como a injustiça social, a má distribuição de renda. Mas este é outro assunto.

*Ex-deputada e historiadora


25 de maio de 2009 | N° 15980
ARTIGOS
Zero Hora

22 de maio de 2009

CONVITE À REALIDADE

“Eu o sou, eu que falo contigo.”
(João: capítulo 4º, versículo 26.)

Fascinam-se ante a aduana colorida da ilusão.

Atravessam o pórtico dos sonhos em ansiosa busca de cousa nenhuma.

Preferem o ácido lisérgico da fantasia, a maconha embriagadora do romantismo absurdo, o estupefaciente da irrealidade...

Transladam-se de uma esfera nebulosa de dor para uma irreal jornada do planeta do gozo transitório donde retornam mais consumidos e mais desgastados...

As incursões ao reino mirabolante da vacuidade redundam em francos desaires e irreversíveis malogros íntimos.

Inutilmente alguém conseguiria evadir-se de si mesmo, porqüanto onde quer que se encontre o homem aí estarão os seus problemas afligindo.

É inegável que as viagens de recreio, o teatro e o cinema, os desportos e as experiências de ligeiros ócios proporcionam renovação, alegria. Isto, porém, quando funcionam como medicamento restaurador de forças, complementação que chega após tarefas cumpridas, executadas.

Sem embargo seja mui difícil catalogar as li¬nhas definitivas da realidade — no mundo em que estão soberanas as conquistas do conhecimento sobre as leis físicas vigentes — todos sabemos que a vida terrena obedece a superior planificação para enobrecedora finalidade. Assim, angústia moral ou limitação física, enfermidades orgânicas ou distonias emocionais, significam, não raro, tratamento reparador a que são submetidos os espíritos calcetas pelo impositivo reencarnatório da evolução.

O pântano padece imundície até o instante em que experimenta ser drenado e o solo crestado permanece árido até o momento da irrigação e da adubagem...

Retira a venda dos olhos e despedaça as lentes escuras que te impedem fixar as claridades reais da vida, promovendo o teu programa de ação eficiente onde te encontras, como te encontras. nada de ilusões.

Haja o que haja, nos fugazes transes do sonho, de nada te valerão esses êxtases, pois logo tornarás à realidade do caminho, do qual somente a esforço de renovação e aprimoramento íntimo te libertarás para sintonizar com outra realidade, além das sombras e longe das agonias de hoje.

Assim, tranqüilo, afirmou Jesus à samaritana iludida, que se refugiava nas sombras das fugas:

“Eu o sou, eu que te falo “, convocando-a à realidade da Era que ele iniciava.


Joanna de Ângelis & Divaldo Pereira Franco

21 de maio de 2009

SEGREDOS DE UMBANDA


Tenho ouvido falar muito em "segredos de Umbanda". Segundo alguns dirigentes, estes segredos não podem ser revelados. Alguns inclusive se irritam quando são questionados sobre determinados assuntos, e quando não se recusam a responder, simplesmente o fazem de maneira vaga, com a famosa frase "... É assim mesmo...".

Tenho uma opinião sobre isto, acredito que dirigentes que criam segredos para a Umbanda o fazem por dois motivos:

- ou o fazem por não querer dividir seu saber com os outros, achando que assim vão conseguir manter sua superioridade, como "detentor dos segredos da Umbanda", conseguindo assim manter seu pretenso poder sobre um grupo.

- ou o fazem por também não saberem as respostas, e não ter a humildade de reconhecer isto, como também não tem o interesse de as procurarem, achando que a obrigação disto é das entidades, ou que o estudo em nada vai contribuir para seu "desenvolvimento".

Seja qual for o motivo, os tais "segredos de Umbanda", ao meu ver é um dos grandes motivos da debandada de médiuns dos terreiros, pois os tempos hoje são outros, e temos em nossos terreiros pessoas cada vez mais ávidas por conhecimentos, e se não oferecermos isto a eles, com certeza eles vão procurá-los em outros locais.

Pai Tomas, Preto Velho o qual tenho a honra de servir como aparelho, usa uma frase que sintetiza tudo isto: "O verdadeiro sábio não é aquele que recolhe para si todo o conhecimento, o verdadeiro sábio é aquele que esta sempre dividindo o pouco que aprende...".

Pensem nisto Amigos Dirigentes, acabem com estes "segredos", antes que eles acabem com a Umbanda.



Marco Boeing
Dirigente da Associação Espiritualista Mensageiros de Aruanda
Curitiba-PR
marco@ics.curitiba.org.br

19 de maio de 2009

Siga a clareza de sua mente espiritual

O coração é a fonte propulsora de toda a vida no plano da Terra. Os homens deveriam ouvir mais essa fonte da Divina Presença e aurir de seus auxílios.




As aparições são múltiplas quando a mente fantasia e o homem acredita em quimeras.

Nada há que se instale mais no homem do que seus pensamentos inúteis que lhe causam sérios dissabores.

- A mente não é a propulsora dos acontecimentos no homem?

A mente é a que leva o homem a decidir coisas que muitas vezes lhe causam grandes transtornos. Por isso o homem deve, por questão de equilíbrio, verificar o que se passa nela; se suas ordens são manifestações de seu eu inferior, ou se, por intermédio dela, são filtradas ordens do espírito, da mente superior, a qual traz para a vida do homem as ocasiões propícias em seu viver, permitindo assim que ele sinta a vida como ela é, cheia de encantos e de momentos que lhe dão oportunidades de amar o próximo, fazer sua intenção programada, que é a expiação de faltas.

- E o homem não sabe distinguir esses estados?

Nesta presente oportunidade já existem muitos caminhos para que ele saiba o que lhe acontece; muitas oportunidades de busca estão sendo expostas, muitos achados, muitos grupos que procuram um caminho, e esse é sempre conduzido pela mente divina e espiritual, aquela que o induz e que se apresenta mansamente a seu íntimo. Mas o homem está apegado a sua inferioridade, trazendo o infortúnio para seu viver e, assim, contenta-se com o que lhe passa sua mente física pueril, comandada quase sempre por seu eu inferior.

Isso não podia acontecer, pois o homem tem sua existência divina, mas sua formação terrena é cheia de chamados falsos, trazendo-lhe conclusões que apenas momentaneamente o satisfazem, e daí sua insatisfação, pois quando se apresenta esse tipo de prazer quase efêmero, vem loco em seguida a insatisfação duradoura, tomando de assalto todo o equilíbrio em que se encontra. Ocorre, então, o mau funcionamento do organismo, pois tudo é comandado pela mente física. Os órgãos obedecem à mente e, se ela está impulsionada por mau funcionamento, se sua energia propulsora não é sadia, seu produto também não o será.

- Como pode isso ser evitado?

Como achar um brilhante num deserto, com trabalho e perseverança. Não é só o homem demonstrar que é sadio, equilibrado, ter boas intenções; ele precisa ser sadio, equilibrado e beber da fonte divina de água, matar sua sede, ter sua direção concentrada, não se perder nem se deixar levar por acontecimentos do mundo terreno.

- Mas se o homem está no mundo, não tem que sofrer suas influências?

Sim, o homem está no mundo e tem que ser impulsionado por ele; mas ser dirigido, ser guiado em sua intenção é outra coisa e, nesse particular, entra a ocasião mais íntima de toda sua vida que é a clareza de uma mente espiritual, suplantando a mente física. Se o homem tem a segurança em seus sentimentos, terá portas abertas para seu caminhar e sua escolha terá que ser, forçosamente, uma só, a direção exata, constante e segura de todos seus sentimentos em sentido da descoberta que o levará eternamente à

LUZ, à PAZ, ao AMOR.



Os caminhos são extensos, mas a sabedoria dos homens deve ser uma com a fonte divina, para que assim tenha a senha que o salvará e o fará alcançar a meta de chegada.


O Despertar da Consciência
Ramatís & Maria Margarida Liguori

O Preço da Luz


Não recebemos qualquer aquisição sem preço correspondente.

Fatos comezinhos da existência material esclarecem-nos vivamente nesse sentido.

Por que motivo aguardaríamos vantagens da compreensão sem o trabalho preciso?

Não se dependura a virtude no santuário da consciência, como objeto de adorno em tabiques exteriores.

Faz-se preciso renovar a mente e purificar o coração.

Não adquiriremos patrimônios da imortalidade, guardando acervos de pensamentos da vida inferior.

Não renovaremos em Cristo, perseverando nas armadilhas de sombra da esfera transitória.

Para elevar a própria vida, é necessário gastar muitas emoções, aparar inúmeras arestas da personalidade, reajustar conceitos e combater sistematicamente a ilusão.


Livro: Brilhe vossa Luz
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier

Necessário Perdoar


Sim, deves perdoar! Perdoar e esquecer a ofensa que te colheu de surpresa, quase dilacerando a tua paz. Afinal, o teu opositor não desejou ferir-te realmente, e, se o fez com essa intenção, perdoa inda, perdoa-o com maior dose de compaixão e amor.

Ele deve estar enfermo, credor, portanto, da misericórdia do perdão.

Ante a tua aflição, talvez ele sorria. A insanidade se apresenta em face múltipla e uma delas é a impiedade, outra o sarcasmo, podendo revestir-se de aspectos muito diversos.

Se ele agiu, cruciado pela ira, assacando as armas da calúnia e da agressão, foi vitimado por cilada infeliz da qual poderá sair desequilibrado ou comprometido organicamente. Possivelmente, não irá perceber esse problema, senão mais tarde.

Quando te ofendeu deliberadamente, conduzindo o teu nome e o teu caráter ao descrédito, em verdade se desacreditou ele mesmo. Continuas o que és e não o que ele disse a teu respeito.

Conquanto justifique manter a animosidade contra tua pessoa, evitando a reaproximação, alimenta miasmas que lhe fazem mal e se abebera da alienação com indisfarçável presunção. Perdoa, portanto, seja o que for e a quem for.

O perdão beneficia aquele que perdoa, por propiciar-lhe paz espiritual, equilíbrio emocional e lucidez mental.

* * *

Felizes são os que possuem a fortuna do perdão para a distender largamente, sem parcimônia.

O perdoado é alguém em débito; o que perdoou é espirito em lucro.

Se revidas o mal és igual ao ofensor; se perdoas, estás em melhor condição; mas se perdoas e amas aquele que te maltratou, avanças em marcha invejável pela rota do bem.

Todo agressor sofre em si mesmo. E um espírito envenenado, espargindo o tóxico que o vitima. Não desças a ele senão para o ajudar.

Há tanto tempo não experimentavas aflição ou problema - graças à fé clara e nobre que esflora em tua alma - que te desacostumaste ao convívio do sofrimento. Por isso, estás considerando em demasia o petardo com que te atingiram, valorizando a ferida que podes de imediato cicatrizar.

Pelo que se passa contigo, medita e compreenderás o que ocorre com ele, o teu ofensor.

O que te é Inusitado, nele é habitual.

Se não te permitires a ira ou a rebeldia - perdoarás!

* * *

A mão que, em afagando a tua, crava nela espinhos e urze que carrega, está ferida ou se fere simultaneamente. Não lhe retribuas a atitude, enviando estiletes de violência para não aprofundares as lacerações.

O regato singelo, que tem o curso impedido por calhaus e os não pode afastar, contorna-os ou para, a fim de ultrapassá-los e seguir adiante.

A natureza violentada pela tormenta responde ao ultraje reverdescendo tudo e logo multiplicando flores e grãos.

E o pântano infeliz, na sua desolação, quando se adorna de luar, parece receber o perdão da pai-sagem e a benéfica esperança da oportunidade de ser drenado brevemente, transformando-se em jardim.

Que é o "Consolador", que hoje nos conforta e esclarece, conduzindo uma plêiade de Embaixadores dos Céus para a Terra, em missão de misericórdia e amor, senão o perdão de Deus aos nossos erros, por intercessão de Jesus?.

Perdoa, sim, e intercede ao Senhor por aquele que te ofende, olvidando todo o mal que ele supõe ter-te feito ou que supões que ele te fez, e, se o conseguires, ama-o, assim mesmo como ele é.

* * *

"Não vos digo que perdoeis até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes". Mateus: 18-22.

* * *

"A misericórdia é o complemento da brandura, porquanto aquele que não for misericordioso não poderá ser brando e pacifico. Ela consiste no esquecimento e no perdão das ofensas". Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap. X - Item 4.


Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco

18 de maio de 2009

A Semana é...

A Semana é...





Para um preso, menos 7 dias
Para os felizes, 7 motivos
Para os tristes, mais 7 dias
Para a esperança, 7 novas manhãs
Para a insônia, 7 longas noites
Para os sozinhos, 7 chances
Para os ausentes, 7 culpas
Para os empresários, 25% do mês
Para os economistas, 0,019 do ano
Para o pessimista, 7 riscos
Para o otimista, 7 oportunidades
Para a terra, 7 voltas
Para cumprir o prazo, pouco
Para criar o mundo, o suficiente
Para uma gripe, a cura
Para a história, nada
Para a vida....Tudo!
Faça de cada dia desta semana um dia especial!



Tenha uma excelente semana...
ou sete dias maravilhosos...

Depende de você!

Encare a direção como uma prática espiritual

Encare a direção como uma prática espiritual
Quem diria: dirigir pode ser uma forma de entrar em contato a unicidade


(14-05-09) – Em recente edição do The Times of India o articulista Stephen Isaac escreveu algumas coisas sobre o ato de guiar, especialmente no trânsito de Bangalore, que talvez possam nos ajudar a dirigir de maneira mais feliz, com mais contentamento e menos angústia. Ele nos convida a pensar na direção como uma prática espiritual. E prova como isso é possível.

Isaac ensina, de início, algo simples, mas que costuma diferenciar os vivos dos mortos. “Sou um motorista com 35 anos de experiência, o que não me habilita a dizer: ‘eu sou perfeito’. Todos os dias eu aprendo alguma coisa nova”.

O recado de Isaac é claro: mesmo nos trajetos conhecidos de todos os dias, é preciso, o quanto antes, percebermos que a vida nunca é banal, que ela nunca se repete e que também nós não somos os mesmos de ontem. Temos sempre muito a aprender sobre nós mesmo e sobre o que nos cerca.

Os sentimentos negativos como raiva, intolerância e agressividade são frutos do ego, lembra Isaac, e não dar importância demais aos nossos desejos mais egoístas já é “um belo exercício espiritual”. Mesmo estando certo, se você deixar seu ego falar mais alto, pode piorar as coisas. Isaac enfatiza com a seguinte citação: “Hoje, vocês são alunos; amanhã, serão professores. Para ser bons professores, vocês precisam continuar sendo bons alunos”. E conclui sobre sua postura na direção: “eu estou sempre analisando a mim mesmo, relembrando onde eu bobeie durante o dia”.

“Dirigir é também uma forma de meditação”, afirma Isaac. Como? Ele explica (e essa é parte mais bonita do seu texto): você deve deixar a sua mente como um papel em branco, exceto para as informações que entram pelos olhos, e se tornar um com o que está ao seu redor: você deve tornar-se o que seus olhos veem.

Por exemplo: quando você olha uma pipa no céu, e se torna um com ela, pode apreciar toda a vista maravilhosa lá embaixo, sentir o céu ao seu redor. Quando você vê uma árvore, ao menos que você se torne a própria árvore, não será capaz de experimentar a sensação dos bichinhos correndo ao longo do seu tronco e folhas; um lagarto fingindo ser você, imitando a cor da casca para se proteger, um pássaro cantando tão próximo como se cochichasse em seu ouvido.

“Tornar-se um com o universo é uma das mais elevadas formas de meditação”, diz o autor. E nos encanta mais um pouco: quando você se torna um com o seu carro, você também está em movimento, é testemunha de cada som que ele emite e é capaz de sentir se ele está feliz ou não. Sua visão periférica é ativada e seus olhos são também todos os espelhos, o retrovisor lhe dá olhos na parte de trás da cabeça. Você sabe se um veículo está perto ou longe, se deve avançar ou dar passagem. Ao mesmo tempo, sua memória conhece cada buraco, cruzamento ou farol.

Mesmo com tudo isso, diz Isaac, ainda somos capazes de conversar com outra pessoa no carro e ouvir uma música ou o noticiário. Às vezes, ele assume, “eu dou uma bobeada, mas, nesses momentos, Deus sempre está comigo. Nunca tive um acidente”.

O que há de mais espiritual nessa meditação, acredita Isaac, é ter certeza de que, ao praticá-la, “eu não estou atrapalhando ninguém, seja um pedestre, um ciclista, uma moto ou qualquer outra coisa, inclusive os animais. Se algum motorista me atrapalhar deliberadamente, eu sorrio e o deixo passar, evitando assim me desconcentrar. Dessa maneira, a minha consciência de ser um com tudo ao meu redor é intensificada pelo cuidado”.

Isaac finaliza de uma forma que nos enche de ânimo: “esta é a meditação da unicidade, do conhecimento de Deus em todos os seres, animados e inanimados. Deus é unicidade, meus amigos, a única maneira de ser. Outro nome para isso é Amor. Conhecê-lo e respeitá-lo é respeitar a vida. Seguir por outra lei é seguir pelo caminho do não-ser, isto é, da Morte”. E nos pergunta: “todos nós podemos chegar a sentir da mesma forma? Eu não sei”.

Eu espero que a gente, ao menos, se permita tentar...



Texto: Mirna Bom Sucesso
14/05/2009
Yahoo! Revista

15 de maio de 2009

As Verdadeiras Posições do Homem

Os que estão dando testemunho do amor de Deus, estão aqui neste plano Terra, dando e recebendo amor, estarão cumprindo o período de vida com a atenção plena naquilo que fazem.



As posições dos homens perante os acontecimentos do momento dão-lhes uma certa maneira de encara-las como sendo as mais corretas, quando, na verdade, elas estão mostrando a eles suas posições verdadeiras.

- Como o homem está assim levado pelo ambiente?

Ele faz parte de todos os acontecimentos do momento, pois, muitas vezes, está recebendo tudo aquilo que projetou para seu futuro, que é seu presente atual. Da mesma forma será o futuro aquilo que hoje o homem está produzindo, agora com mais compromisso, pois esse porvir não o atingirá sozinho, ele mexe com o futuro da humanidade.

As manifestações errôneas do homem irão prejudicar todo o plano, pois ele atua não só as em seu destino, mas no destino da humanidade.

O centro do planeta Terra está se modificando, e disso se tem muitas provas concretas, como as estações climáticas, a pureza dos ares, dos mares e o próprio elemento terra está sendo modificado em sua estrutura física. Isso, sem falar, é claro, da modificação dos sentimentos dos homens, pois sentimos que não existe muito intenso o fator sentimento fraternidade, embora o homem se esforce por falar nela e espalhar o que faz por ela. Mas a própria humanidade se ressente quando fala sobre esse sentimento, pois existe a desigualdade chocante nas sociedades modernas; enquanto uns países são ricos, outros agonizam na miséria.

- O homem está insensível?

Não que ele seja insensível, mas circunstâncias o levam a ser, pois a importância de ação, faz com que ele se sinta como tal; tudo acontece e ele não pode interferir. Os sentimentos são de várias intensidades, mas a sociedade predominante, os que estão à frente de governos nem sempre têm o como principal objetivo a solidariedade humana. Os interesses dos governos são outros, muito mais voltados para os objetivos imediatos, pessoais, e, sendo assim, o bem-estar coletivo fica alijado do poder dos governantes.

Não queremos dizer com isso que o mundo sofre pelos que fazem sofrer pelo poder; não o mundo, a humanidade recebe o que ela produz.

Existem, por outro lado, muitas aquisições que elevam o ser humano, tanto na literatura, nas artes, e na maior arte que é o amor, a proteção e o amparo. Mas são minoria em meio à extensão que é o planeta Terra, que agoniza. Seus habitantes estão sofrendo, morrendo de fome e sede, atirados, espoliados, sugados pela própria sorte, enquanto outros são felizes, estão bem ajustados. A vida está dividida, a casta da sociedade engloba pobres e ricos, felizes e infelizes.

Os homens recebem aquilo que produzem individualmente; mas ele recebe também em sociedade e uns sofrem pela depredação dos outros, uns estão expostos à vontade dos outros. É preciso que tenham consciência do que se passa, fazendo apenas uma introspecção, parando para refletir, e assim lembrar que todos são culpados, pois omitem sua atuação não trabalham para sua melhoria. Se todos olhassem para dentro de si mesmos, sentissem que estão no mesmo momento e que tudo que fazem refletirá no todo, procurariam amar a própria vida, dando tudo e recebendo também tudo, e assim poderiam conseguir a vitória que os levaria à humanização do próprio plano, para viverem felizes, e caminharem juntos no caminho que os levaria à descoberta da

LUZ, da PAZ, do AMOR.


Se você é parte desse todo, por que não trabalha por si próprio? Estará dando sua contribuição ao todo, que é vida presente no plano.


O Despertar da Consciência
Ramatís & Maria Margarida Liguori

Comentário sobre as doenças mentais



Eu gostaria de comentar um artigo, publicado no dia 13 de maio, que a primeira vista não parece ter relação com os assuntos do blog, até porque fala sobre a política da saúde mental. Como o artigo indica, é necessário maior foco sobre as doenças mentais:

"...a comunidade médica e a sociedade em geral não podem se dar ao luxo de ignorar as doenças mentais."

Isso porque estão aumentando os casos de doenças mentais, reconhecidas pela OMS como depressão, abuso de álcool, transtorno bipolar e esquizofrenia, entre as 10 doenças mais comuns entre a população mundial.

Constantemente cito aqui os problemas que nosso planeta vem sofrendo e as doenças estão ganhando espaço entre os comentários. Justamente por causa da notícia do artigo. É sabido e reconhecido que muitas doenças que surgem tem origem ou mesmo atenuantes de ordem astral. Ou seja, ocorre problemas paralelos em nossos corpos astrais. As causas podem ser as mais diversas, desde reajustes cármicos até influências externas - tanto consciente quanto inconsciente do mal que está sendo feito.

Não existe uma regra a qual deve ser seguida para se ter uma boa saúde física, mas a higiene espiritual nos ajuda a manter a saúde espiritual, e em consequência a saúde física. Mas deve se ter consciência que a lei da causa e efeito atua em todos os seres da Terra, mesmo aqueles que matem uma vida correta, pois não podemos esquecer que já tivemos outras vivências. Por isso quando, mesmo levando essa vida correta moralmente, surgir uma doença de grandes proporções, como por exemplo, o câncer, que está cada vez mais presente na vida das pessoas, mesmo que não tenha motivo aparente, devemos manter a postura de respeito a essa provação. As doenças devem ser aceitas como uma boa provação, pois nos ajuda a equilibrar o que está em desarmonia em nossos corpos espirituais.

Muitas pessoas levam uma vida desequilibrada e quando recebem essa grande provação de uma doença mortal acabam por se revoltar com as leis divinas. Mais ainda quando levam uma vida amarga e sem o amor fraternal que Jesus nos ensinou a manter a mais de dois mil anos. As doenças mentais, mais do que as outras, tem origem no desequilíbrio dos corpos astrais. Adicionado aos sentimentos de baixa vibração geram muitos problemas, como os citados anteriormente, depressão, abuso de álcool, transtorno bipolar e esquizofrenia, apenas alguns entre tantos outros, mas que estão inseridos no “top 10” das piores doenças registradas na OMS.

Infelizmente a Ciência, em especial a medicina, não admite alguns conceitos trazidos pelos irmãos de esferas mais sutis. A medicina de nosso planeta poderia evoluir muito mais com a ajuda de certas técnicas, algumas até reconhecidas como medicina alternativa, mas que recebe o devido valor. A medicina astral aliada à medicina terrena poderia ajudar em muito a manter uma vida mais saudável para todos nós.

Enquanto ainda engatinhamos pelas estradas da Vida devemos manter uma vida correta, longe dos sentimentos de baixa densidade, para ficarmos firmes e saudáveis. Mesmo quando doenças surgem sem nenhuma causa aparente devemos receber essa prova com muito otimismo para entrar em equilíbrio com a lei da causa e efeito.

14 de maio de 2009

AFP - Sonhar acordado pode estimular o cérebro

VANCOUVER, Canadá (AFP) - Ao contrário do que se acreditava, sonhar acordado estimularia o cérebro e permitiria ao mesmo resolver problemas complexos, segundo um novo estudo.

Este estudo, publicado na revista científica americana Proceedings of the National Academy of Sciences, mostra que uma mente sonhadora aumenta a atividade de várias regiões do cérebro.

O mais intrigante é que as partes do cérebro que permitem resolver problemas complexos apresentam uma atividade intensa quando uma pessoa pensa vagamente. Até hoje, no entanto, acreditava-se que elas ficavam em repouso, explicou à AFP a professora Kalina Christoff, especialista em cérebro e principal autora do estudo.

O trabalho, realizado com imagens obtidas por ressonância magnética (IRM), leva a crer também que "viajar" favorece mais a atividade do cérebro do que quando uma pessoa se concentra para executar uma tarefa rotineira, acrescentou Christoff, que é diretora do Laboratório de Ciências Neurológicas da Universidade da Columbia Britânica (UBC), no oeste canadense.

"As pessoas que sonham acordadas não são talvez tão concentradas quando executam uma tarefa, mas elas exigem mais recursos de seu cérebro", declarou.

O estudo, segundo ela, fará com que mais pessoas revejam seus conceitos. "Nós fomos criados com a ideia de que divagar não é uma boa coisa, quando é totalmente o contrário", acrescentou.

O ser humano gasta normalmente um terço de seu tempo com a mente vagando enquanto está acordado. "É uma grande parte de nossas vidas, mas isso foi amplamente ignorado pela Ciência".


Ciência e Saúde
Ter, 12 Mai, 06h34
Yahoo!

***

A Ciência continua cética quanto às informações que nos são passadas pelos irmãos de outras esferas. A notícia à cima nos fala sobre o poder da mente, as manifestações dos corpos mentais - abstrato e concreto. Essa notícia é nova no plano física, mas amplamente divulgada e estudada no plano astral. Existem diversos livros de diferentes correntes religiosas falando sobre os corpos espirituais, mais especificamente sobre o corpo mental. Esse corpo tão importante para nós que nem imaginamos quanto. A notícia fala sobre as "viajens" e o ativamento das funções cerebrais, que pode trazer consequências ruins para nós. Isso porque uma mente vazia, ou com o pensamento longe ativa o cérebro e isso ecoa nas dimensões astrais, inclusive no mental. Uma mente viajante com pensamentos densos irá manifestar esses pensamentos, através de seu mental.

Ou seja, quando uma pessoa viaja, ativa seu cérebro, seu mental - abstrato (imagens) e concreto (formas mentais) - manifesta o pensamento, trazendo consequências boas ou ruins. Nesse momento o cérebro, o representante do corpo mental, move energia e fluidos astrais e acaba manifestando as formas mentais através do ectoplasma encontrado em todos os corpos físicos. Por isso é importante manter o pensamento em idéias sublimes para não manifestar formas mentais de baixo padrão vibratório.

13 de maio de 2009

Dia 13 de Maio, Dia dos Pretos Velhos


Firma ponto minha gente
Preto velho vai chegar
Ele vem de Aruanda
Ele vem pra trabalhar
Saravá o Preto Velho
Saravá, saravá, saravá, Ele chegou no terreiro
Ele vem nos ajudar

***

O dia 13 de maio é o dia dos Pretos Velhos. Mesmo dia da abolição da escravidão dos negros, talvez por isso se comemore nesse dia.

Os Pretos Velhos, entidades trabalhadoras do astral. Não necessariamente na Umbanda, mas em todas as dimensões da vida sem bandeira definida. Geralmente se manifestam nas sessões de Umbanda, por isso são ditas entidades dessa religião. Mas como todo irmão da Luz, essas entidades trabalham para todo aquele que solicitar sua ajuda, idependente da religião ou credo.

Eles se manifestam como os antigos escravos, curvados, humildes no trabalho que realizam, mesmo sendo entidades tão evoluidas. Têm uma grande iniciativa para ajudar todos que precisam de auxilio com imenso prazer e amor fraternal. Sua vibração sutil e intensa nos passa grande sensação de conforto e proteção. Na Umbanda representam a simplicidade, a humildade, a benevolência e a crença no “poder maior”, no Divino.

Seus trabalhos variam das mais diversas formas. Trabalham tanto na Luz quanto nas sombras. Por seres entidades muito antigas possuem grande conhecimento e realizam trabalhos dos mais difíceis, por isso estão em constante contato com trabalhos de demanda. Não para fazer o mal, mas sim para detê-lo. São conhecedores da medicina natural nos curando com seus galhinhos de arruda, seus copinhos de água com mel, suas guias, etc. Nos ajudam através de suas mirongas, desmanchando demandas, afastando de nós aqueles que querem nosso mal, cantado seus pontos, fumando seu pito, batendo com o pé no chão. Nos oferecem seus deliciosos doces, pé-de-moleque, rapadura, merengue, cocada, para nosso corpo astral receber esses doces fluidificados com suas vibrações.

Esses são os queridos Pretos Velhos, anciões do astral, nossos protetores.

Não se esqueça deles, faça sua oração, acenda uma vela e peça para que eles levem essa luz para aqueles que precisam.

***

Quem é aquele velhinho
Que vem no caminho
Andando devagar
Com seu cachimbo na boca
Pitando a fumaça e jogando pro ar
Ele é do cativeiro
Ele é Preto Velho
Ele é mirongueiro

***


AS SETE LÁGRIMAS DE UM PRETO VELHO

Num cantinho de um terreiro, sentado num banquinho, pitando o seu cachimbo, um triste preto-velho chorava. De seus olhos molhados, esquisitas lágrimas desciam-lhe pelas faces e não sei porque contei-as... Foram sete.

Na incontida vontade de saber aproximei-me e o interroguei. Fala, meu preto-velho, diz ao teu filho por que externas assim uma tão visível dor?

E ele, suavemente respondeu: Estás vendo esta multidão que entra e sai? As lágrimas contadas estão distribuídas a cada uma delas.

A primeira, eu dei a estes indiferentes que aqui vem em busca de distração, para saírem ironizando aquilo que suas mentes ofuscadas não podem conceber...

A segunda a esses eternos duvidosos que acreditam, desacreditando, na expectativa de um milagre que seus próprios merecimentos negam.

A terceira, distribui aos maus, aqueles que somente procuram a UMBANDA, em busca de vingança, desejando sempre prejudicar a um seu semelhante.

A quarta, aos frios e calculistas que sabem que existe uma força espiritual e procuram beneficiar-se dela de qualquer forma e não conhecem a palavra gratidão.

A quinta, chega suave, tem o riso, o elogio da flor dos lábios mas se olharem bem o seu semblante, verão escrito: Creio na UMBANDA, nos teus caboclos e no teu Zambi, mas somente se vencerem o meu caso, ou me curarem disso ou daquilo.

A sexta, eu dei aos fúteis que vão de Centro em Centro, não acreditando em nada, buscam aconchegos e conchavos e seus olhos revelam um interesse diferente.

A sétima, filho notas como foi grande e como deslizou pesada? Foi a última lágrima, aquela que vive nos olhos de todos os Orixás. Fiz doação dessa aos Médiuns vaidosos, que só aparecem no Centro em dia de festa e faltam as doutrinas.

Esquecem que existem tantos irmãos precisando de amparo material e espiritual.

Assim, filho meu, foi para esses todos, que viste cair, uma a uma

AS SETE LÁGRIMAS DE UM PRETO-VELHO.


Autor Desconhecido
Do livro: Umbanda de Todos Nós
W.W.da Matta e Silva (Mestre Yapacany)

***


Rei Congo vem descendo o morro
O morro de Santa Fé
Trazendo as suas guias
Trazendo o seu guiné
Pra salvar filhos de fé

Fazer xixi no banho ajuda a natureza

Fazer xixi no banho ajuda a natureza
Campanha incentiva a adoção da prática

Quando somos pequeno, muitas vezes fazemos xixi na hora do banho. Ao crescermos, aprendemos a usar o vaso sanitário e largamos esse hábito.

Agora, a organização SOS Mata Atlântica, que luta para proteger a natureza, pretende que todo mundo comece a fazer o xixi no chuveiro. Você pode achar estranho e até nojento, mas esse gesto ajuda o meio ambiente.

Nesta semana, a organização lançou uma campanha para incentivar todas as pessoas – filhos, pais e avós – a fazer o xixi durante o banho. A intenção é chamar a atenção da preservação dos rios e da natureza também na hora de ir no banheiro.

Ao urinar debaixo do chuveiro, você deixa de acionar a descarga. A SOS Mata Atlântica diz que, a cada descarga, vão direto para o ralo pelo menos 12 litros de água. Pode ser ainda mais, se na sua casa a descarga for aquela ligada direta no encanamento. Esse tipo de descarga despeja 60 litros por dia. São quase 22 mil litros por ano – o suficiente para encher 22 piscinas de lona, que você ou seus amigos se refrescam no verão. Esse desperdício ainda aumenta a conta de água paga pelo seu pai.

– Quem não faz nada pelo meio ambiente pode fazer xixi no banho. É um jeito divertido de o brasileiro participar – falou um dos líderes da campanha, Mário Montovani, da SOS Mata Atlântica.

Se você acha que fazer xixi pode transmitir alguma doença, não fique preocupado. Os especialistas apontam que a urina é 95% de água e o restante composto por outras substâncias inofensivas, como o sal. Além disso, a água do chuveiro leva tudo para o ralo, sem oferecer nenhum perigo. Mas se você quiser começar no próximo banho, é bom lembrar: faça o xixi sempre no início do banho.

No site www.xixinobanho.org.br, da SOS Mata Atlântica, você pode conseguir mais informações do tema. Converse com seus pais sobre o assunto. Se não der para fazer o xixi, pelo menos pode ser uma forma de sua família discutir a preservação do meio ambiente.


AMBIENTE
13 de maio de 2009 | N° 15968
Zero Hora

10 de maio de 2009

Moldura de Mãe


Quando eu cheguei, você partiu, deixando-me indefensa em mãos estranhas.

Transitei de casa em casa e, somente na rua, sob o amparo do firmamento, encontrei o teto que ainda me acolhe.

Dizem que sou menor carente, porque não tendo mãe falta-me tudo.

Há outros menores assim também chamados, que possuem pais e vivem sob carências atormentantes.

Eu sei que se você estivesse aqui, certamente me teria amparado, conduzindo-me com segurança..

A vida sem a presença de uma querida mãe é igual a uma viagem por largo trato de terra desértica sem a proteção de uma sombra nem o apoio de uma fonte refrescante.

Contam-me que há mães desalmadas, que abandonam os filhos sem qualquer compaixão.

Quando tal acontece, porém, elas devem estar loucas, vitimadas pela ignorância ou por fatores outros, decorrentes da miséria social, econômica ou moral.

...E constituem exceção.

Embora eu não a tenha conhecido, mamãe, emolduro-a com a ternura e o amor, confiante em que você é um anjo, no país do céu, velando por mim ao lado de outras mães, que se transformam em claridade estelar, a fim de que os orfãozinhos, que sofrem na escuridão, encontrem o brilho da esperança para seguir adiante, liberando-se da amargura e da desesperação...

Enquanto haja mulheres que se santifiquem no ministério da maternidade, o futuro feliz da criatura humana permanecerá abençoado por Deus...


Livro: No Longe do Jardim
Eros & Divaldo P. Franco

5 de maio de 2009

A consciência


Se autoestima é a valorização de si próprio, sempre me intrigou o que hão de pensar os canalhas sobre si mesmos.

Será que o canalha pensa que está certo? Será que ele não vê que é canalha?

Em outros termos, será que as pessoas têm isenção para olhar para si próprias?

***

Eu digo isso porque não sei se sou uma pessoa boa ou correta. Eu tenho uma dúvida sobre minha conduta. Uma dúvida muito séria: será que eu não tinha o dever ético e social de ajudar mais os outros do que eventualmente eu possa estar fazendo ou já ter feito?

Será que não estou sendo omisso no meu comportamento social? Eu não teria de ser mais benigno e solidário em determinadas situações por que passei com relação aos outros?

Será que não me omiti quando tive a oportunidade de levar à frente ações beneficentes a pessoas da minha proximidade ou até mesmo a gente distante de mim, que, no entanto, por pertencerem ao meu círculo familiar ou social, mereciam de mim maior atenção e ajuda?

***

Isso é uma forma de se olhar no espelho. Isso é o que se pode chamar de consciência.

Será que não tenho contrariado ou molestado o meu senso de responsabilidade?

Será que, diante dos atributos que a natureza e/ou a minha formação me concederam, eu não tenho sido falho ou omisso com alguns dos meus semelhantes e isso possa tê-los ofendido ou prejudicado gravemente?

***

Será que não é muito benévolo o julgamento que faço dos meus atos? E o que será que pensam de mim as pessoas com quem cruzei ou tenho vínculos sanguíneos?

Será que por comodidade ou por falta de coragem eu não deixei de atender à integração obrigatória que teria de cumprir com meu meio ou com a minha condição?

Será que as pessoas não esperavam mais de mim e eu, que tinha condições para atendê-las, não o fiz por entender erradamente que não era meu dever?

***

Será que só fiz o que pude quando o certo era fazer mais do que pudesse, deixando de pensar demais em mim e me dedicando de corpo e alma à tarefa de ajudar e compreender os outros.

Afinal, quem sou eu, sou justo ou iníquo perante o julgamento alheio ou da minha história?

E o meu papel? Será que cumpri o meu papel e atendi às expectativas da minha capacidade e das necessidades dos outros.

Ou, então, será que muitas vezes por covardia deixei de me esforçar para ser atencioso, carinhoso, dadivoso, pródigo com quem necessitava vitalmente da minha mão amiga e acabei abandonando no meio da estrada estas pessoas aflitas?

***

Afinal, será que a desculpa que sempre dei de que a vida é uma batalha e a gente tem de pensar em si próprio para não ter de amargar desventuras patrimoniais no futuro (ou até mesmo no presente), licenciando-se assim para despreocupar-se com os outros, não terá sido exagerada, abandonando à própria sorte pessoas que tinha o dever de amparar, de conduzir, de consolar?

Será que pertence só a mim esta faculdade de fazer um balanço da minha vida, ou todos se debruçam com essa preocupação para a possibilidade de virem a ser julgados pela posteridade, se é que já não o foram pela contemporaneidade?

Deve ser a isso que se chama consciência.

E a consciência dói, ela punge, ela devora, ela queima por dentro como ácido.

Não bastavam as dificuldades da vida e ainda somos obrigados a saldar contas com a nossa consciência.


PAULO SANT’ANA
05 de maio de 2009 | N° 15960
Zero Hora

Epidemia de insensatez

A perspectiva de uma epidemia de gripe no mundo está fazendo aflorar os piores sentimentos em algumas pessoas, inclusive em autoridades, que apelam para a segregação, para a xenofobia e para medidas verdadeiramente desarrazoadas, como o extermínio desnecessário de porcos. O México tem razão em pedir a intermediação da ONU para reverter uma hostilidade internacional. Cidadãos mexicanos estão sendo discriminados em voos e a China chegou ao ponto de isolar pessoas sem sintoma algum da doença, apenas por causa da nacionalidade. A chancelaria mexicana protestou formalmente contra o cancelamento de voos, o tratamento dado a seus cidadãos no Exterior e o surgimento de focos de racismo em algumas regiões, especialmente nos Estados Unidos. O tratamento chinês está sendo particularmente humilhante para os mexicanos. Desde que um mexicano portador do vírus foi identificado em território chinês, cerca de 400 pessoas foram postas em quarentena apenas e simplesmente por serem portadoras de um passaporte do México. Algumas há anos estão fora de seu país.

Os excessos cometidos nessa área parecem ter ultrapassado as compreensíveis e até indispensáveis medidas de prevenção contra uma epidemia que preocupa o mundo a ponto de a Organização Mundial da Saúde (OMS) ter promovido um alerta planetário que indicava a existência de um risco iminente de pandemia. Medidas prepotentes adotadas por alguns países mostraram que as informações sobre a extensão dos riscos não foram adequadamente avaliadas, como se tornou evidente na truculenta reação das autoridades sanitárias chinesas. A facilidade com que as informações de todo gênero, incluindo as de caráter técnico, podem ser transmitidas torna ainda mais injustificáveis os gestos xenófobos ou discriminatórios. Se há uma área em que a globalização é um fato, tal é a da comunicação. Essa condição deveria ser usada em favor dos cidadãos, qualquer que seja sua procedência, e em benefício da causa comum de contenção da gripe A H1N1ou da erradicação de quaisquer outras epidemias.

É uma pena que o esforço das organizações sanitárias internacionais e das autoridades dos países seja maculado por discriminações e preconceitos, uns e outros intoleráveis. A ocorrência desse tipo de problema deve ser debitada tanto à urgência de adotar medidas eficazes de prevenção quanto à informação deturpada em relação a causas e efeitos das epidemias ou à existência de uma tendência de encontrar culpados e bodes expiatórios.

De qualquer modo, a chegada do inverno no Hemisfério Sul, estação que favorece a disseminação das gripes, impõe deveres intransferíveis às autoridades, tanto no sentido de adotar medidas preventivas quanto como um alerta para a disseminação dos também nefastos vírus do preconceito e da insensatez.


EDITORIAL
Zero Hora
05 de maio de 2009 | N° 15960

4 de maio de 2009

Tire suas dúvidas sobre o risco e a prevenção da nova gripe

Como sempre gosto de estar atualizado com o que está acontecendo no mundo, fui atrás de um pouco de informação sobre a gripe suína, inclusive comentada aqui no blog. Erradamente publiquei, através de uma notícia, um novo nome para a gripe, que na realidade é o mesmo nome da gripe suina, apenas com as iniciais do nome científico (A H1N1).

As informações que encontrei parecem estar distorcidas e com as fontes completamente equivocadas. Então encontrei no G1 Ciência as informações sobre a gripe, ainda suina - AH1N1. Só (ainda) não encontrei alguma notícia com a origem da gripe e o porco doente.

***

Conheça os sintomas, como ocorre o contágio e como evitá-lo.
Já há drogas capazes de combater o vírus, diz órgão americano.

Reinaldo José Lopes e Salvador Nogueira Do G1, em São Paulo

A gripe A (H1N1) é uma doença respiratória de porcos causada por um vírus influenza tipo A que causa regularmente crises de gripe em porcos. Ocasionalmente, o vírus vence a barreira entre espécies e afeta humanos. O vírus da gripe suína clássico foi isolado pela primeira vez num porco em 1930. Saiba o que conhecemos desta doença.

Como a gripe suína mata?

Na verdade, qualquer tipo de gripe pode matar, em especial pessoas com sistema imune (de defesa do organismo) enfraquecido. A gripe suína parece ser capaz de afetar gravemente pessoas com sistema imune mais forte, e seu mecanismo de ação ainda precisa ser estudado em detalhes. No entanto, o principal risco associado à doença é uma inflamação severa dos pulmões, que pode levar à insuficiência respiratória, ou seja, incapacidade de respirar direito. Outras complicações sérias têm a ver com lesões severas nos músculos, que podem levar a problemas nos rins e no coração, e mesmo, mais raramente, meningites e outros problemas no sistema nervoso central. Em todos esses casos, pode ocorrer a morte.

Quantos vírus de gripe suína existem?

Como todos os vírus de gripe, os suínos também mudam constantemente. Os porcos podem ser infectados por vírus de gripe aviária e humana. Quando todos contaminam o mesmo porco, pode haver mistura genética e novos vírus que são uma mistura de suíno, humano e aviário podem aparecer. No momento, há quatro classes principais de vírus de gripe suína do tipo A são H1N1, H1N2, H3N2 e H3N1.

Qual é o vírus que está causando a crise atual?

É uma versão nova do H1N1.

Como os seres humanos pegam gripe suína?

Normalmente, esses vírus não infectam humanos. Entretanto, vez por outra, mutações no vírus permitem que eles contaminem pessoas. Na maioria das vezes, os contágios acontecem quando há contato direto de humanos com porcos. Mas também já houve casos em que, após a transmissão inicial do porco para o homem, a partir dali o vírus passou a circular de pessoa para pessoa. Foi o caso de uma série de casos ocorridas em Wisconsin, EUA, em 1988. Nesses casos, a transmissão ocorre como a gripe tradicional, pela tosse ou pelo espirro de pessoas infectadas.

Consumir carne de porco pode causar gripe suína?

Não. Ao cozinhar a carne de porco a 70 graus Celsius, os vírus da gripe são completamente destruídos, impedindo qualquer contaminação.

O que significa a palavra "pandemia" e os níveis de perigo da OMS?

O termo "pandemia" se refere a uma epidemia de proporções globais, no qual há surtos de uma dada doença de forma "sustentável" (ou seja, sem interrupção da cadeia de transmissão no horizonte) em vários países e em mais de um continente. A Organização Mundial da Saúde (OMS) usa uma escala de seis fases para caracterizar a transmissão dos vírus influenza (da gripe) pelo planeta.

Na fase 1, a transmissão só ocorre entre animais.

A fase 2 se caracteriza pelos primeiros relatos de transmissão do vírus de animais para seres humanos.

Pequenos grupos de casos entre humanos definem a fase 3. Nela, no entanto, a transmissão de pessoa para pessoa ainda não é eficiente no grau necessário para que a comunidade inteira onde vivem os infectados esteja em risco.

Na fase 4, a dinâmica da infecção é sustentável o suficiente para causar surtos afetando comunidades inteiras. O risco de pandemia é grande, mas não 100% certo.

A fase 5 corresponde à transmissão de pessoa para pessoa em mais de um país, indicando uma pandemia iminente.

Finalmente, na fase 6, a pandemia está caracterizada.

O que fazer para evitar o contágio?

O CDC (Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos EUA) fez algumas recomendações para evitar a doença.

- Cubra seu nariz e boca com um lenço quando tossir ou espirrar. Jogue no lixo o lenço após o uso.

- Lave suas mãos constantemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar. Produtos à base de álcool para limpar as mãos também são efetivos.

- Evite tocar seus olhos, nariz ou boca. Os germes se espalham deste modo.

- Evite contato próximo com pessoas doentes.

- Se você ficar doente, fique em casa e limite o contato com outros, para evitar infectá-los.

A gripe suína é transmitida para animais domésticos, como canarinhos, cães, papagaios e gatos?

Muito provavelmente, não. É cedo para dizer que outros animais estão imunes, mas a característica desse vírus é de transmissão entre suínos -- e agora entre humanos. Normalmente, aves domésticas são contaminadas por outros tipos de vírus. Já cães se infectam por outro tipo de influenza.

Quais são os sintomas da gripe suína?

Os sintomas são normalmente similares aos da gripe comum e incluem febre, letargia, falta de apetite e tosse. Algumas pessoas com gripe suína também tiveram coriza, garganta seca, náusea, vômito e diarreia.

Qual o índice de mortalidade dessa forma da doença?

Ainda é cedo para ter estatísticas precisas, mas cerca de um em cada 15 a 20 casos da doença até agora diagnosticados resultou em morte -- taxa considerada alta.

Como se faz o diagnóstico de gripe suína?

Para identificar uma infecção por um vírus influenza do tipo A, é preciso analisar amostras respiratórias do paciente durante os primeiros 4 ou 5 dias da doença -- quando uma pessoa infectada tem mais chance de estar espalhando o vírus. Entretanto, algumas pessoas, especialmente crianças, podem manter o vírus presente por dez dias ou mais. A identificação do vírus é então feita em teste de laboratório.

O consumo de vitamina C ou outras medidas para melhorar a resistência do organismo podem ajudar na prevenção?

Provavelmente não muito, diz o biólogo Atila Iamarino, da USP, que faz doutorado sobre a evolução de vírus como o HIV. "A verdade é que não se sabe se o consumo de vitamina C realmente aumenta a resistência ao vírus. O organismo da pessoa pode estar bem preparado, mas, se as características do vírus nunca tiverem sido encontradas pelo sistema imune, existe o risco de infecção", afirma.

Como é feito o tratamento?

"Existem duas linhas de medicamentos. Uma delas, a amantadina, impede a entrada do vírus nas células humanas. A outra, de medicamentos como o Tamiflu [oseltamivir], tenta barrar a saída do vírus de uma célula quando ele tenta infectar outras", explica o biólogo da USP.

A má notícia, diz Iamarino, é que o H1N1 já se mostrou resistente à primeira classe de remédios. Por enquanto, o oseltamivir ainda parece ser capaz de agir contra ele.

Você pode tomar as atuais vacinas contra a gripe?

Sim. A recomendação é sempre essa, pois essas vacinas ajudam a combater a gripe tradicional.

As vacinas contra a gripe têm alguma influência na proteção contra a gripe suína?

De acordo com o pesquisador da USP, existe a possibilidade de essas vacinas oferecerem proteção parcial contra o vírus proveniente de porcos. No entanto, mesmo que isso aconteça, certamente a formulação delas não será a ideal. "Não sabemos, por exemplo, para que lado vai caminhar a variabilidade genética do vírus suíno. Normalmente, ao produzir uma vacina, você já leva em conta o conhecimento que tem do vírus para tentar cobrir a variação futura dele e alcançar o máximo possível de proteção", diz Iamarino.

Há vacinas específicas para a gripe suína?

No momento, somente para porcos, que são mais constantemente afetados por esse tipo de vírus. Mas as autoridades já anunciaram estar trabalhando numa versão humana da vacina, que deve ficar pronta em seis meses.

O que estão fazendo com estas máscaras descartáveis que vemos nos passageiros de aeroportos? Não seria necessária uma coleta especial para evitar contaminação?

O material de doentes internados em hospitais tem o descarte especial no local. Mas, no caso da maior parte dessas pessoas que estão usando máscaras, o material é para proteção. O pessoal dos voos que vêm com máscara a usam por precaução. Elas podem ser dispensadas num lixo de ambiente, num saco de lixo normal. Dos casos suspeitos, há orientação de jogar o material no hospital, devidamente acondicionado.

O que os cruzeiros marítimos estão fazendo para não terem surtos de gripe suína dentro dos navios?

Normalmente, o pessoal nos cruzeiros, a tripulação e os passageiros, entram em um determinado ponto e têm um trajeto definido. Se estão saindo do Brasil e vão para a Europa, em locais onde não há gripe suína, não tem como ter a transmissão. Se vão para lagum local de risco, devem evitar e cancelar o passeio. A bordo do navio, os cuidados são simples: lavagem de mãos, cuidado com pessoas com doenças respiratórias.

E os portos?

O pessoal de portos, aeroporto e fronteira, há dois anos, participam de treinamentos para situações de pandemia. Na época, a preocupação era com gripe aviária. Eles receberam treinamento específico desde então.


G1 Ciência
28/04/09 - 13h04 - Atualizado em 04/05/09 - 10h58