Alguns jornalistas tem o grande potencial de modificar o meio. Alexandre Gracia é um deles, e sou admirador de seu empenho. Ele carrega magnetismo em suas palavras, é cativante. Em seu comentário no Bom Dia Brasil de hoje falou com firmeza sobre a utilização de nosso dinheiro pelos deputados para suas viagens. É triste ver tamanha ganância desses políticos, que nada mais são do que simples pessoas como nós, mas que adquiriram o posto de dirigentes de nosso país.
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Entre 2007 e 2008, a Câmara gastou R$ 2,5 milhões só com passagens para o exterior, em viagens que os deputados não estavam a trabalho. A conta é do Ministério Público Federal.
A Câmara finge que restringe as passagens para ver se dá um cala-boca na opinião pública que está incomodando. Agora, só parentes e funcionários do gabinete. Mas continuam podendo ir para Miami ou Paris, desde que apresentem um pretexto.
O primeiro secretário do Senado, senador Heráclito Fortes, ainda faz brincadeira, dizendo que namorada pode, se for bonita. É deplorável.
Será que os três senadores e os oito deputados federais por Brasília não se envergonham de receber passagens aéreas para o exercício do mandato? Não há voos regulares para Taguatinga, ou Ceilândia, ou Samambaia ou para o Gama e Sobradinho. Existe alguma empresa privada generosa e rica o bastante para pagar passagens aéreas mensais para namoradas e sogras de seus funcionários?
Pois os cofres dos impostos do público são assim generosos e aparentemente ricos. A Constituição impõe expressamente ao serviço público moralidade. Será que eles conhecem o que é a prática dessa palavra?
A Câmara finge que restringe as passagens para ver se dá um cala-boca na opinião pública que está incomodando. Agora, só parentes e funcionários do gabinete. Mas continuam podendo ir para Miami ou Paris, desde que apresentem um pretexto.
O primeiro secretário do Senado, senador Heráclito Fortes, ainda faz brincadeira, dizendo que namorada pode, se for bonita. É deplorável.
Será que os três senadores e os oito deputados federais por Brasília não se envergonham de receber passagens aéreas para o exercício do mandato? Não há voos regulares para Taguatinga, ou Ceilândia, ou Samambaia ou para o Gama e Sobradinho. Existe alguma empresa privada generosa e rica o bastante para pagar passagens aéreas mensais para namoradas e sogras de seus funcionários?
Pois os cofres dos impostos do público são assim generosos e aparentemente ricos. A Constituição impõe expressamente ao serviço público moralidade. Será que eles conhecem o que é a prática dessa palavra?
Moradores de Pernambuco são exemplo
Parece o que já vi interior da Suíça, em uma cidade do mesmo tamanho. Dá orgulho, sobretudo, dá esperança no povo - e desesperança nos seus representantes. São Bento do Una, menos de 50 mil habitantes, é um exemplo dos dois lados - o representado e seu representante. O cidadão do interior do município, que percorre 17 quilômetros a cada semana e à noite, para acompanhar a atuação de seus representantes, e os vereadores do interior que alegam não poder vir, porque é noite.
A democracia, na prática, constrange os vereadores da Mesa Diretora, que alegam despesas com a conta de eletricidade - e a gente sabe como eles cuidam as despesas pagas pelo contribuinte.
São Bento do Una demonstra como a democracia pode ser na participação do eleitor e não pode ser apenas no momento do voto e depois se extinguir. Os representantes, sejam eles vereadores, deputados ou senadores, prefeitos, governadores ou presidente, não estão acima do povo, mas abaixo dele. São servidores. Por isso são mandatários - e o eleitor, o contribuinte, o cidadão, é o mandante, porque os nomeia pelo voto e os sustenta, pelos impostos diretos e indiretos.
Se os mandatários estiverem acima do povo, é aristocracia disfarçada de democracia. A direção da Câmara de São Bento do Una é um retrato bem nítido de uma prática em que povo é bom na hora do voto. Depois, atrapalha.
A democracia, na prática, constrange os vereadores da Mesa Diretora, que alegam despesas com a conta de eletricidade - e a gente sabe como eles cuidam as despesas pagas pelo contribuinte.
São Bento do Una demonstra como a democracia pode ser na participação do eleitor e não pode ser apenas no momento do voto e depois se extinguir. Os representantes, sejam eles vereadores, deputados ou senadores, prefeitos, governadores ou presidente, não estão acima do povo, mas abaixo dele. São servidores. Por isso são mandatários - e o eleitor, o contribuinte, o cidadão, é o mandante, porque os nomeia pelo voto e os sustenta, pelos impostos diretos e indiretos.
Se os mandatários estiverem acima do povo, é aristocracia disfarçada de democracia. A direção da Câmara de São Bento do Una é um retrato bem nítido de uma prática em que povo é bom na hora do voto. Depois, atrapalha.
Alexandre Garcia
17/04/09 - 08h12
Bom Dia Brasil
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Por isso continuo solicitando que todos que se acham dispostos a fazer alguma coisa em favor de nossa evolução em todos as dimensões da vida orem pela e para Luz. Orem pelo e para o Amor. Concentre suas energias e seus bons pensamentos em favor daqueles que se acham na ignorância e nas trevas. Nossos políticos são pessoas atacadas por entidades muito sombrias e acabam cedendo para ações absurdas, como é o caso acima. Vamos orar, pois é o que nos resta a fazer contra ações invisíveis.
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