Hoje, o indivíduo vê e vivencia, em seu cotidiano, inúmeras manifestações de violência, que se evidenciam na mídia, na vida pública e, também, na vida privada. Assim, muitas vezes, tem dificuldade em decifrar, enfrentar e elaborar tais questões.
Cabe lembrar, no entanto, que esse fenômeno complexo chamado violência sempre existiu e sempre fez parte da humanidade, assim como a agressividade é inerente ao ser humano. A História ensina que a humanidade já passou por períodos pacíficos, revolucionários e violentos, fases nas quais a guerra e as expressões da violência se fizeram presentes, em diversas civilizações.
Na atualidade, os indivíduos tendem a assistir às diversas manifestações de violência, com perplexidade e sensibilidade, mas, por outro lado, tendem a ficar indiferentes, por se tornar um dado do cotidiano, estabelecendo-se uma “tranquila aceitação” da violência.
O movimento e a tecnologia ditam o comportamento. Quem não se integra na aldeia global é excluído. Ao mesmo tempo em que o indivíduo se encontra e percorre a rede, em busca de “relações” com o outro, ele se percebe só e anônimo, numa sociedade que prima pelo individualismo.
Junto com esse individualismo, assistimos à quebra de valores e à ditadura do prazer imediato. Percebe-se que, nessa sociedade em que o outro tem pouco espaço, as relações tornam-se líquidas e fugazes. Os valores vão se esvaziando e as tradições vão se quebrando, assim como ocorre com a solidariedade, dando lugar a figuras de autoridades frágeis, instituições falidas, delinquências e violências extremas.
Diante de tantas mudanças sociais e de comportamento, o medo, a insegurança e incertezas começam a emergir.
Diante deste tempo de violência, cada indivíduo dentro desta sociedade vai manifestando sua dor, ora pela ação, pelo corpo ou pelo pensar.
Pensar tais questões pode gerar inquietações, mas permite, quem sabe, irmos decifrando as diversas manifestações de violência apresentadas na contemporaneidade.
A sociedade carece não só de políticas voltadas a saúde, educação, moradia, mas de políticas voltadas ao sujeito que, cada vez mais, se encontra aprisionado, dentro e fora dos cárceres, pela violência. A sociedade como um todo precisa encontrar-se com seus diversos segmentos e dialogar com todos os seus integrantes – sujeitos contemporâneos – para que eles possam se enxergar e serem enxergados, nessa “condição violência”. Assim, talvez seja possível criar caminhos e alternativas para esse enfrentamento das doenças, misérias e violências do humano, na sociedade atual.
Cabe lembrar, no entanto, que esse fenômeno complexo chamado violência sempre existiu e sempre fez parte da humanidade, assim como a agressividade é inerente ao ser humano. A História ensina que a humanidade já passou por períodos pacíficos, revolucionários e violentos, fases nas quais a guerra e as expressões da violência se fizeram presentes, em diversas civilizações.
Na atualidade, os indivíduos tendem a assistir às diversas manifestações de violência, com perplexidade e sensibilidade, mas, por outro lado, tendem a ficar indiferentes, por se tornar um dado do cotidiano, estabelecendo-se uma “tranquila aceitação” da violência.
O movimento e a tecnologia ditam o comportamento. Quem não se integra na aldeia global é excluído. Ao mesmo tempo em que o indivíduo se encontra e percorre a rede, em busca de “relações” com o outro, ele se percebe só e anônimo, numa sociedade que prima pelo individualismo.
Junto com esse individualismo, assistimos à quebra de valores e à ditadura do prazer imediato. Percebe-se que, nessa sociedade em que o outro tem pouco espaço, as relações tornam-se líquidas e fugazes. Os valores vão se esvaziando e as tradições vão se quebrando, assim como ocorre com a solidariedade, dando lugar a figuras de autoridades frágeis, instituições falidas, delinquências e violências extremas.
Diante de tantas mudanças sociais e de comportamento, o medo, a insegurança e incertezas começam a emergir.
Diante deste tempo de violência, cada indivíduo dentro desta sociedade vai manifestando sua dor, ora pela ação, pelo corpo ou pelo pensar.
Pensar tais questões pode gerar inquietações, mas permite, quem sabe, irmos decifrando as diversas manifestações de violência apresentadas na contemporaneidade.
A sociedade carece não só de políticas voltadas a saúde, educação, moradia, mas de políticas voltadas ao sujeito que, cada vez mais, se encontra aprisionado, dentro e fora dos cárceres, pela violência. A sociedade como um todo precisa encontrar-se com seus diversos segmentos e dialogar com todos os seus integrantes – sujeitos contemporâneos – para que eles possam se enxergar e serem enxergados, nessa “condição violência”. Assim, talvez seja possível criar caminhos e alternativas para esse enfrentamento das doenças, misérias e violências do humano, na sociedade atual.
24 de abril de 2009 | N° 15949
Zero Hora
*Psicóloga, mestre em Ciências Criminais
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