28 de junho de 2008

Espiritualidade

Estamos vivendo um processo de transformação em nosso planeta. Para as pessoas é um grande temor os fenômenos, tanto naturais como artificiais, cada vez mais frequentes nos últimos anos. A mídia tão sensacionalista fala em desastres, catástrofes, destruição, morte, etc. Devem ser consideradas muitas variáveis. O que é a morte? Um sono eterno, um descanso, um inferno, ou um céu, ou ainda uma simples mudança? A máxima nos diz que a única certeza da vida é a morte, então porque temê-la se ela é tão natural quanto os fenômenos ocorrendo a cada instante em nossa querida Mãe Terra? E as causas de tantos acontecimentos, não fariam parte de um equilíbrio natural? Poderia a humanidade estar sofrendo os efeitos de uma lei de ação e reação? Pois se todas essas coisas decorrentes de nosso planeta estão ocorrendo deve ter uma explicação.

Desde o início de nossos tempos de humanidade o homem sempre teve grande influência religiosa durante a vida. Com o passar do tempo o homem evoluiu em todas as áreas do conhecimento, mas a espiritualidade sempre cresceu de forma distorcida. Em todas as épocas de nossa história temos exemplos disso. Com o grande número de diversos povos e culturas próprias, o modo de cultuar o Criador não poderia deixar de ser diferente entre os povos. Surgiram os conflitos, não apenas religiosos, mas culturais, políticos, entre outros. Atualmente podemos comparar nosso comportamento com todas as épocas da história e ainda enxergamos os mesmos problemas. Estamos mais de 2000 anos atrasados... Atrasados espiritualmente. Há dois mil anos o grande Mestre Jesus nos ensinou a maior de todas as leis: “Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis”, João 13:34. Apesar de todas as diferentes crenças religiosas as religiões apontam para o mesmo Deus, Alá, Jeová, Ahman, Brahma, Mawu, Olorun, Zambi, Guaraci, ou qualquer que seja o nome dado pelos homens e suas religiões. Nós estamos conectados com esse Ser, ou Consciência suprema, cósmica, universal. Faz sentido pensar assim, pois todas as diferentes religiões falam a mesma coisa com características próprias. Nenhuma religião é mais ou menos do que a outra. Todas são falhas, são criações dos homens, e não de Deus. Mas convergem para o mesmo ponto.

Estamos chegando próximos da transformação derradeira. É a reta final da caminhada material. É preciso deixar os vícios e as paixões para trás, agarrar a oportunidade de crescer. As dificuldades aparecem para isso, para aprender a lidar com aquela ocasião, nada mais. É preciso se alimentar de bons pensamentos, boas ações, da palavra de Deus deixada por caridosos amigos. A transformação começa de dentro e vai para fora, e é fora que se podem enxergar os resultados. A transformação é pessoal e íntima, e deve ser praticada. É uma tarefa árdua, não existe trabalho sem o suor, sem o desgaste. E por isso é preciso se abastecer das coisas boas. Isso é espiritualizar-se, é crescer, amadurecer... Evoluir.




Então não se deve deixar abater pelos acontecimentos globais, mas sim se preocupar. Não com o que pode ocorrer conosco, mas sim com o que nós estamos fazendo para crescer. Porque a morte não é o fim, e sim o reinício. O reinício da caminhada. Da caminhada espiritual. Não se pode esquecer que “a cada um será dado segundo suas obras”.

Medite, reflita, se conheça, alimente-se, sue exaustivamente, abasteça-se, cresça, e evolua. Faça de dentro pra fora, e não o contrário.








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