31 de março de 2009

Equilíbrio energético




Este é um pequeno exercício meditativo para repor o seu nível energético, ficando receptivo às energias do universo...

Mantenha-se de pé num sítio onde não será incomodado, com os seus pés um pouco afastados, na direcção dos seus ombros, e braços ao longo do corpo. Feche os olhos e respire profundamente algumas vezes. Faça um pequeno relaxamento. Pode-se imaginar num local único na natureza. Imagine que dos seus pés saem raízes como as de uma árvore, raízes que o mantêm firme, equilibrado, preso à terra debaixo de si.

Sinta o sol na sua pele, sinta-o aquecê-lo, dar-lhe vida e luz. Sinta o vento soprar os seus cabelos, balançá-lo suavemente. Permita-se mover-se um pouco conforme o que sente de tudo o que o rodeia. Os seus pés bem firmes e enraizados no chão não mexem, mas o seu corpo fica fluido. Deixe os seus braços e mãos soltos, permita o que sentir. Inspire a energia do sol, do vento, do resto do ambiente que o rodeia. Respire a beleza desse local no meio da natureza. Sinta o embalar de todas essas energias que chegam até si até se sentir sorrir, até se sentir totalmente preenchido, pleno dessa serenidade vibrante. Sinta tudo isso um momento, respire esses sentimentos bons e deixe que eles fluam por si.

Por fim, veja as raízes voltarem aos seus pés e lentamente abra os olhos, ao seu ritmo. Se preferir pode-se deitar um pouco de seguida... sentindo... saboreando apenas.


por Sofia Morgado; Universo de Luz

30 de março de 2009

Crianças Índigo



O mundo está hiperativo, embora algumas pessoas pensem que hiperatividade seja coisa de criança. O fato é que este mundo já não é mais o mesmo, este velho planeta cheira a novidade. A mulher mudou, a criança mudou. E onde estão nossos idosos?, estão em um processo contrário, estão rejuvenescendo. Corremos, temos pressa, somos impacientes, não conseguimos parar, queremos tudo agora. Não toleramos a mesmice, queremos mudanças. Temos sede de saber e de aprender.

Em meio a toda essa mudança no pensamento humano, o cérebro começa a ser desvendado, com a neurociência e a neuroimagem. Em 1960, com o surgimento da inteligência artificial, visando replicar a inteligência humana para uso em programas de computadores e construção de robôs pensantes, nasce a filosofia da mente no cenário filosófico. Em poucas décadas, a inteligência artificial teve um desenvolvimento extraordinário, causando impacto na vida das pessoas e enfatizando a importância do papel que a configuração das nossas mentes desempenha na construção do mundo. A tecnologia tomou conta da vida. Computadores, máquinas informatizadas, configurações unindo hardware e software, inúmeros satélites rodeando o planeta. Não dá para esquecer do telescópio espacial Hubble, procurando outros mundos.

Este nosso mundo ficou pequeno para nós. Atualmente, os cientistas procuram encontrar vida inteligente em outros planetas. De uns anos para cá, nos tornamos ciborgues e nos movemos simultaneamente no real e no virtual. Tem seres transplantados, com próteses, marca-passo, seres geneticamente modificados e com a libido potencializada, seres que vão se modificando na medida da necessidade ou da vontade. E, com tudo isso, nossas crianças se tornaram o reflexo de todas essas mudanças.

A “nova criança”, chamada de criança Índigo, tem a cara do momento atual, da hiperatividade que perpassa este planeta. A criança Índigo é rápida, inteligente e irreverente, aberta para novas descobertas. Por isso, ela não aceita o uso de métodos ultrapassados como fonte de aprendizado. O Índigo tem um pé no presente e outro no futuro. O problema é quando ele tem por educador alguém com os dois pés no passado, alguém que ainda não percebeu que a mudança é a tônica do presente. A nova criança está preparada para sobreviver. Sua mente estará à frente de novas descobertas e de toda a tecnologia que ainda está para surgir.

Zero Hora, 30 de março de 2009 | N° 15923AlertaVoltar para a edição de hoje
ARTIGOS
Crianças Índigo, por Eliani Gracez Nedel*
*Filósofa
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Fraternidade



Estender a mão ao irmão carente

E ajudá-lo a caminhar na vida,

Vencer o desânimo e seguir em frente,

Sem o deixar cair em rampa de descida.

É uma ação de fraterna parceria

Que devemos Ter no mundo em que vivemos,

Pois a justiça de Deus que nos avalia.

Dará por certo o que merecemos.

Fazer do próximo o irmão fraterno

E Ter com ele boa companhia,

É Lei Sagrada do nosso Pai Eterno

Para haver paz em nosso dia a dia.


Vô Cacio Boletim Informativo - Setembro e Outubro de 2000
http://www.universoespirita.org.br/novos_textos/vanessa/23_02/fraternidade.htm

26 de março de 2009

Um dos fenômenos mais intrigantes e fantásticos que ocorre em todo o Universo é a evolução. Através das mais potentes lentes já fabricadas pelo ser humano é possível enxergar estrelas morrendo e nascendo, transformando-se – uma dança entre partículas dos mais variados elementos químicos. Fazendo essas observações astronômicas os cientistas utilizam-se de uma das capacidades humana mais notável, a imaginação. Assim, racionalizam equações e teorias sobre o marco zero de nosso Universo, a origem das estrelas, o início de nosso sistema solar, enfim a formação de nosso pequeno planeta.

É realmente inacreditável como o ser humano pode ser tão mesquinho a ponto de se achar os únicos seres conscientes, ou melhor ainda, os únicos seres vivos da imensidão espacial. Apesar de todo avanço tecnológico do século anterior e desta primeira década do novo milênio, ainda somos muito limitados para entrar em contato coletivo com outras consciências.

Nossa civilização é antiga, já deveríamos ter alcançado um grau maior de evolução, não fosse a Era das Trevas, ou historicamente conhecida como Idade Média. É interessante como se dão os passos da evolução. Há bilhões de anos nosso planeta era diferente. Quem olhava de fora não via possibilidade de existir vida. Mas ao poucos a natureza foi modificando a atmosfera, os mares, o solo. Assim, foi possível que os primeiros seres unicelulares se multiplicassem. A evolução natural foi se dando de forma espontânea. A diversidade biológica foi aparecendo, até a chegada do Homem. Uma nova etapa do planeta Terra começou – a evolução do primeiro ser consciente do planeta.

A idéia da Igreja de vida – céu ou inferno – é muito simplista e ao mesmo tempo complicada. Não tem lógica. Não é justa. Através de muito esforço pode se aceitar um contraponto, mas ao mesmo tempo dogmático. E nos dias atuais as pessoas não estão mais aptas a aceitar imposições religiosas. Com isso é de ser pensar na possibilidade de várias oportunidades de vida na chamada matéria, ou na dimensão física. Com um pequeno raciocínio pode se chegar a tal conclusão: seria justo ir para o inferno uma pessoa que nunca teve a oportunidade de receber o batismo? E uma pessoa que passa uma vida inteira presa a um corpo deficiente que não possibilita ter as mais diversas experiências? Deus só pode ser um ente injusto e delinqüente brincando com nossas vidas. Mas claro que isso não é verdade. É muito mais justo recebermos diversas oportunidades. Diversas vivências na matéria.

Através dessa constatação é possível admitir a reencarnação, tão difundida em diversas religiões. Mas então se isso realmente ocorre quer dizer que ficamos certo tempo esperando a oportunidade de voltarmos ao corpo físico. E isso vem acontecendo cada vez com mais freqüência, afinal a população mundial está crescendo demasiadamente. Pode-se perceber um aumento de diversos acontecimentos bizarros, chocantes. São pessoas que ainda não alcançaram certo grau, ou nenhum grau de amor fraterno. Pessoas que estão em sua última chance do arrependimento. Última chance de se redimir dos erros do passado. Mas a fraqueza humana acaba por prevalecer. Então ocorrem crimes e barbáries de proporções diabólicas.

O certo é que estamos vivendo um período conturbado e de transição. É a maior provação terrena de todos os tempos. Não podemos e nem devemos ficar à espera de um milagre. Mas sim cultivar o Amor Crístico. Buscar a Luz onde existem trevas. Perdoar aqueles que nos atacam. E apesar de todos acontecimentos devemos ter muito otimismo quanto ao futuro.

Retrocesso na civilização


Tomando conhecimento da agressão sofrida por uma professora na Escola Estadual Bahia, aqui em Porto Alegre, relembrando que ontem escrevi que detesto o progresso, sou obrigado a concluir que estamos vivendo um retrocesso na civilização.
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Esses assaltos, essa violência disseminada que começa nas ruas e vai desembocar sórdida e monstruosamente no interior dos presídios, esse aperto e sufocamento urbano que geram o medo e o terror, tanto no Bairro Rubem Berta em Porto Alegre quanto nas ruas que vizinham com as franjas das favelas em Copacabana, são sinais evidentes de um regresso no processo civilizatório.
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E, para mal dos pecados, se não se rebelam os presos porque lhes foi concedida pelo poder público a missão de eles próprios administrarem as galerias dos presídios, rebelam-se, no entanto, os estudantes e apertam o torniquete da indisciplina contra os professores, na ânsia de eles próprios administrarem as escolas.

Se isso não é uma decadência civilizatória, não sei mais o que seja.
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Os alunos desrespeitarem as professoras, desacatarem, desafiarem as professoras, agredirem fisicamente as professoras, isso é uma queda brutal no avanço da cordialidade e da solidariedade entre as pessoas.
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O zelo amantíssimo e o respeito reverencial que eu tive pelas minhas professoras primárias podem ser simbolizados no verso célebre de Ataulfo Alves: “Que saudade da professorinha/ que me ensinou o bê-a-bá/ onde andará Mariazinha/ meu primeiro amor, onde andará?”.
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Onde andará aquela admiração devotada que tínhamos por nossas professoras, elas eram para nós espécie de semideusas, de seres supremos, intocáveis, superiores até mesmo a nossas mães e nossos pais.

Nutríamos um acatamento e uma afeição basbaques por nossas professoras.

Todos os dias corríamos para a escola sedentos de saber e de experiência, em busca dos ensinamentos e da experiência de nossas professoras, nossos ídolos, nossos guias, nossas bússolas, nosso norte.

E ver hoje a professora Glaucia da Escola Estadual Bahia e tantas outras professoras terem seus cabelos puxados, serem pisoteadas, soqueadas e levadas até o hospital, depois de serem desrespeitadas e ofendidas pelos alunos, é uma iconoclastia horrenda que agride nossa consciência.

Sem dúvida, vivemos um retrocesso na civilização.

O mundo enlouqueceu ou nós que amávamos nossas professoras estamos loucos?


PAULO SANT’ANA
Zero Hora 25 de março de 2009 | N° 15918Alerta

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Espiritualidade

Há poucos dias atrás estava pensando em termos práticos o sentido da palavra espiritualizar-se, qual seria a sua definição. Afinal, Ante as Portas Livres tem como objetivo buscar espiritualizar-se através de experiências e mensagens.

Existem palavras que utilizamos no dia-a-dia que não percebemos sua real definição, apenas utilizamos de forma intuitiva. Faça o teste. Procura perceber algumas palavras mais complexas que você pronuncia. Dára conta que não conseguirá defini-la. Para mim a palavra espiritual e suas derivadas eram até agora um exemplo.

Então como tenho faro de pesquisador fui atrás de alguma informação que ajudasse. Até mesmo porque, se queremos nos espiritualizar, devemos saber o que isso significa. Procurando em alguns dicionários as únicas coisas em que se fala é: “relativo ao espírito”, “místico”, “religioso”, entre outros. Mas na realidade o termo espiritual não precisa estar necessariamente relacionado com o religioso, ou com o místico.

Através da busca incessante que fiz atrás de alguma definição, consegui entender o sentido da palavra espiritual, onde escrevi de forma direta em um parágrafo:
“Espiritual está relacionado com o espírito, uma realidade de todo o ser humano, que transcende a dimensão física, material. Para muitos essa realidade é ainda desconhecida, total ou parcialmente. Na busca de esclarecimento sobre as experiências (tanto boas quanto ruins) vivenciadas, as pessoas procuram dar sentido às suas Vidas, seja ela em que dimensão for... isso é espiritualizar-se.”

Em outras palavras, o espiritual está ligado com a Vida em si, com o cuidado com o Ser, a procura de respostas que levam ao reconhecimento de si próprio como parte do Todo, do Cosmos. Ainda, não é preciso necessariamente entrar no mérito da religiosidade, pois cada religião tem sua forma de se expressar espiritualmente. Até mesmo porque existem pessoas que não são ligadas a religião alguma, mas são deveras espiritualizadas.

Mais um passo a frente, a definição de “espiritualizar-se”... então espiritualize-se!

9 de março de 2009

O IDEAL DE CADA UM - André Luiz


“Cada qual de nós, seja de onde for, está sempre construindo a vida que deseja.

Existência é a soma de tudo o que fizemos de nós até hoje.

Toda melhoria que realizarmos em nós, é melhoria na estrada que somos chamados a percorrer.

Toda a idéia que você venha a aceitar influenciará seu espírito; escolha os pensamentos do bem para orientar-lhe o caminho e o bem transformará sua vida numa cachoeira de bênçãos.

Se você cometeu algum erro não se detenha para lamentar-se; racione sobre o assunto e retifique a falha havida porque somente assim, a existência lhe converterá o erro em lição.

Muito difícil viver bem se não aprendermos a conviver.

A vida por fora de nós é a imagem daquilo que somos por dentro.

Viver é a lei da natureza, mas a vida pessoal é a obra de cada um.

Toda vez que criticamos a experiência dos outros, estamos apontando em nós mesmos os pontos fracos que precisamos emendar em nossas próprias existências.

Seu ideal é o seu caminho, tanto quanto seu trabalho é você."


Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Do livro “Decisão”. – Psicografia de Antônio Baduy Filho.

6 de março de 2009

Férias


Como os amigos e amigas que acompanham o blog puderam perceber eu estive ausente durante todo o mês passado sem atualizá-lo. Durante esse período sai de férias com minha esposa. Fomos para uma praia de nosso litoral gaúcho, que apesar de não ter a beleza de praias do nordeste brasileiro tem seu valor energético. Há muitos anos freqüento o balneário de Oásis Sul, praia pertencendo ao limites de Tramandaí. Desde pequeno vi e sofri junto todas transformações que uma pequena praia sofre para atrair turistas. Quando criança, aproveitei à época em que Oásis era chamada a “praia da criança”, com diversos brinquedos na praça da sorveteria. Esse tempo passou, então as crianças cresceram, a tecnologia desenvolveu, e começaram a aparecer o carros com seus sons super potentes. Os brinquedos da praia foram trocados por bares com música ao vivo, as barracas de “capeta” foram surgindo, e aos poucos a praia se transformou para um centro cultural com shows nas noites de sexta-feira e de sábado. Todo o ano abre um novo estabelecimento comercial para suprir as necessidades dos novos visitantes, que cresce a cada verão.
Mas e as crianças? Cresceram e outras vieram. Agora para essas existe um parque de diversões, com seus brinquedos enferrujados e sem segurança, onde minha irmã de 8 anos cortou seu dedo. E os adolescentes com corpos de adulto e mente de criança? As meninas vestidas com roupas sensuais. Os meninos comprando bebidas alcoólicas. O mundo foi se modificando, as pessoas mudaram juntos com seus hábitos. Essas “crianças” que agem sem medir as conseqüências parecem não ter qualquer orientação de seus pais.
E junto com o aumento da população na pequena praia de Oásis veio junto os maus hábitos. Os jovens com suas vidas noturnas não aproveitam nem os belos momentos à beira do mar. Os adultos que vão ao único lugar de reposição energética acabam sujando a orla marítima com seus excessos de alimentos, ou melhor, de comida, porque os hábitos alimentares de hoje em dia nada tem de alimentação. Assim a beleza um dia existente em nossa praia vai se extinguindo dando lugar aos carros, com seus sons e poluentes, ao lixo dos veranistas, e a degradação que a praia vem sofrendo.
Esse fenômeno que ocorre na pequena Oásis nada mais é do que o reflexo do que vem acontecendo em nosso planeta. As pessoas estão mudando seus velhos hábitos, tão antigos e tradicionais, mas estão mudando para pior. E quem está sofrendo mais é nosso planeta que recebe todo o somatório de carga negativa emanadas por nós mesmos. Então mude seus hábitos, mas mude para melhor. Dê o exemplo para os mais novos, mesmo que seja taxado de “careta”. Dê educação aos seus filhos, eles são o futuro de nosso planeta.



É bom estar de volta...