9 de julho de 2008

Responsabilidade II – Mediunidade


Continuando o assunto responsabilidade, é muito importante termos em mente a responsabilidade assumida quando estamos “vivos”. Estamos sempre a procura de nossa missão, ou propósito de vida. As dificuldades, ou simplesmente os momentos apresentados em nosso cotidiano, são as verdadeiras oportunidades de colocarmos em prática aquilo que nos propusemos a fazer antes de nascer. São nossas provas, às vezes nossa chamada “missão”. São os termos de responsabilidade firmados para nossa própria evolução e para as demais pessoas envolvidas.

Muitas atividades feitas por nós envolvem responsabilidade, quase tudo, simplificando. Mas nós estamos muito apegados ao nosso mundo material sem dar importância, ou até mesmo ignoramos os fenômenos do mundo invisível. E aí é o ponto aonde se quer chegar.

Como foi mencionado nosso mundo, as pessoas, ainda estão muito apegadas com o plano material. Por isso existe muito preconceito relacionado ao invisível, mesmo com tantas provas existentes, coletivas ou mesmo individuais. As pessoas ditas cientistas não aceitam o fato de uma manifestação espiritual, mesmo que acreditem em átomos e partículas subatômicas, coisas completamente abstratas. Então porque negar aquilo que não conseguimos provar que não existe? Isso é o mais precário tipo de ceticismo. Negar uma coisa e não provar a não existência. A ciência faz isso e nós aceitamos. Não questionamos. Então ocorrem as coisas mais estranhas. Pessoas “enlouquecem” porque ouvem vozes. Outros procuram ajuda em centros espíritas, com os mais variados tipos de problemas.

É o compromisso firmado de passar por todos os tipos de provação para crescer e que queremos negar, ou temos medo. Por isso a dificuldade em passar por certos desafios. Não aceitamos aquilo que está relacionado com o mundo espiritual. E muitos têm um desafio maior, uma prova maior, um compromisso maior, ou ainda uma responsabilidade maior. É a chamada mediunidade. É um sentido como a visão, a audição, etc. É um sentido como os outros, mas está ligado ao invisível. Todos nós temos esse sentido, uns em maior outros em menor grau.

É realmente um compromisso muito grande o de desenvolver esse sentido para poder se auto-ajudar e depois ajudar as outras pessoas. Como sempre, não importa a filosofia ou religião seguida, a mediunidade não tem bandeira, é intrínseco do ser humano. É o resgate de erros de outras oportunidades onde esse sentido não foi utilizado com bons propósitos.

Essa é a responsabilidade de muitos de nós. Utilizá-la para o nosso bem e ao do próximo, seja como um padre, um espírita, um médico, ou uma atendente de caixa de supermercado. Não importa o que nós somos. A mediunidade é um compromisso e uma responsabilidade nossa de desenvolver corretamente. Por isso é importante a nossa espiritualização. Sempre pensando em nosso crescimento.


“Então Pedro e João impuseram as mãos sobre os samaritanos, e eles receberam o Espírito Santo. Simão viu que o Espírito Santo era comunicado através da imposição das mãos. Dêem para mim também esse poder, a fim de que receba o Espírito todo aquele sobre o qual eu impuser as mãos”.
Atos 8, 17-18

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