Estamos todos ante as portas livres que dão acesso ao crescimento espiritual. A única coisa necessária para atravessar as portas da espiritualidade é espiritualizar-se. Então, espiritualize-se.
25 de junho de 2009
Crack leva irmão a matar irmão
Para salvar a mãe da morte, jovem de 28 anos assassinou o familiar a pancadas
De todas as noites em que passou em claro, a industriária aposentada Brandina de Oliveira dos Santos, 58 anos, tinha a certeza de que em uma delas uma notícia trágica chegaria da rua: pressentia que o filho não conseguiria sair do pesadelo do crack, que envolveu toda a família. Ela só não sabia que tudo aconteceria diante de seus olhos, dentro de sua própria casa, no pequeno município de Nova Hartz, no Vale do Sinos.
Quando reunia documentos para tentar a 16ª internação do filho Luiz de Oliveira Batista, 35 anos, viciado em crack havia três anos, viu o filho mais novo matá-lo com uma barra de ferro para defendê-la das agressões. Sob o efeito da droga, Luiz exigia da mãe dinheiro para comprar mais pedras e a ameaçava com uma faca, quando Mateus, 28 anos, se adiantou para defendê-la.
– Se o Mateus não tivesse feito isso, tenho certeza de que o Luiz teria matado a todos nós. Tudo isso porque eu não tinha o dinheiro que ele queria – lamentava a mãe.
Eram 22h de terça-feira, e a família se recolhia para dormir após a oração. Evangélica, dona Brandina já não esperava mais o filho naquela noite quando ouviu o estrondo na porta. Era Luiz com uma barra de ferro nas mãos. Ele queria dinheiro.
Com a negativa da mãe para os R$ 10 que virariam duas pedras de crack, o rapaz partiu para cima da aposentada com a faca de cozinha que encontrou em cima da mesa. Deu tempo de jogar uma bacia de pipocas que havia ficado na mesa no rosto da mãe e derrubar a mesa e as cadeiras da cozinha. Quando ameaçou investir novamente contra a aposentada, o irmão mais novo, que dormia no quarto, apareceu. Recolheu a barra de ferro do irmão e deu um golpe certeiro na cabeça de Luiz. Mateus continuou a bater no rapaz, já deitado no chão.
– Ele dizia que, se não terminasse com aquilo naquela hora, o irmão nos mataria. E ele faria isso mesmo, pois já tinha prometido. O Luiz me socava, me empurrava, já bateu com uma barra na minha cabeça. Achei que alguém pudesse fazer isso com ele na rua, mas nunca dentro de casa, olha o que o crack fez com a minha família – lamentava Brandina.
Eduino Planer, 57 anos, companheiro de Brandina há quatro anos, chorava e orava no quarto ao lado. O casal perdeu as contas das vezes em que teve de pedir guarida a vizinhos por medo de voltar para casa.
Este mês, porém, ela pretendia abandonar a casa e deixar o filho. Decidiu que não tinha mais condições de conviver com as influências do crack sobre o rapaz. Data do dia 2 a última ocorrência registrada pela mãe na Delegacia da Polícia Civil, relatando as agressões do filho, pouco depois de ele furtar uma bicicleta da vizinha e trocá-la pelas pedras.
– Nem rancho do supermercado a gente podia ter em casa, qualquer saco de comida fechado ele levava e trocava pela droga. Só tinha em casa o que ia para a panela. Ele levou nossos celulares, os CDs de música evangélica e até o enxoval da irmã – diz Planer.
Luiz trocou mulher e filho pelas correntes do crack
O vício fez Luiz viver para a droga. Abandonou o trabalho, o casamento e o filho de oito anos. Do lado de fora da casa recém-construída, a mãe mandou fazer um quarto para o filho que já não tinha mais horário para nada. Ao lado da cama com lençol bem estendido, dois cachimbos improvisados ficaram à mostra. Ambientada à rotina do filho com a droga, Brandina sabia como Luiz manuseava o cachimbo.
– Enquanto ele se trancava aqui, eu espiava pelas frestas, preocupada. Não tinha mais o que fazer. Ninguém sabe como é difícil ver um filho morrendo pelas mãos de outro. Mas eu tenho de ser forte pelo meu filho que fez isso para me defender – se desespera.
Mateus fugiu do local do crime, mas a família promete apresentá-lo à polícia ainda nesta semana.
Letícia Barbieri, Nova Hartz | leticia.barbieri@zerohora.com.br
Crack Nem Pensar
20 de junho de 2009
14 de junho de 2009 | N° 16000AlertaVoltar para a edição de hoje
MARTHA MEDEIROS
• Um lugar para se viver
A Maria Rezende é uma poeta carioca que recentemente lançou um livro encantador chamado Bendita Palavra, onde, entre tantos versos, fui surpreendida por este: dentro de mim não é mais um bom lugar para se viver.
Semana passada eu decretei que o melhor lugar do mundo é dentro de um abraço. Mas o abraço é um refúgio externo. O que fazer quando dentro de nós, esse lugar privativo, deixa de ser um bom lugar para se estar?
O verso da Maria Rezende reflete uma necessidade de se exorcizar, o pânico de não detectar dentro de si um abrigo, uma quentura, um espaço aprazível onde caibam todos os nossos fantasmas. A voz que fala através da poeta tem vontade de expulsar-se de si própria, já não reconhece um sol interno – isso sou eu que estou interpretando, Maria fala mais bonito: “teve um tempo em que esse dentro parecia com o fora/ era um ótimo lugar pra uma moça como eu era”.
Aí a personagem do poema virou uma moça diferente, hospedou em si uma criatura arrebentada, ferida, e danou-se, agora ela não é mais um bom lugar para se viver.
Explica tanta coisa, esse sentimento.
Explica a gente não conseguir se relacionar bem com os outros, explica autoflagelo, explica engordar ou emagrecer além do razoável, explica suicídio, explica a sensação de ser um estrangeiro até para si próprio. Como lidar com esse despatriamento, para onde levar nossa mochila, nossa bagagem, nosso “eu mesmo” pra se instalar em outro corpo? Nascer de novo não dá.
Ou até dá. Até dá.
De vez em quando é necessário se perguntar se dentro de nós é um bom lugar para se viver. Depois de ler a poeta carioca, eu tenho me perguntado. E a resposta, sem nenhum ranço pseudointelectual, sem nenhuma espécie de autoaversão, ou seja, da forma mais simplória, é que sim, eu sou um bom lugar para se viver.
Dentro de mim há pensamentos demais, o que torna tudo meio caótico, mas tenho tentado dar uma arrumada nessas ideias e manter cada uma em sua gaveta. Há também sentimentos variados, mas de forma alguma vou expulsá-los, deixo que circulem à vontade por esse meu corpo que lhes serve de ringue, já que eles às vezes brigam uns com os outros.
Dentro de mim é sempre verão e toca música o tempo inteiro, e mantenho uma satisfação secreta que precisa se manter secreta para não passar por boba. Há crianças e adultos dentro de mim, todos da mesma idade. Aqui dentro existe uma praia e uma montanha coladas uma na outra, parece até Rio de Janeiro, só que os tiroteios são feitos com bala de festim. Dentro de mim estão muitas lágrimas que não foram choradas para fora e muitos sorrisos que, de tão íntimos, também guardei. Dentro de mim são produzidas algumas cenas sofisticadas e também roteiros de filme B. Um universo movimentado e contraditório: como não gostar de viver aqui dentro?
E você, tem sido um bom hospedeiro de si mesmo?
2 de junho de 2009
O Tempo é o Agora, Reflitam!
Os que estão a serviço do Pai estarão sempre ã disposição do próximo.
As ocasiões do homem estão oferecendo oportunidades múltiplas a que ele se concentre e pense um pouco em sua permanência neste plano, como: Que estou fazendo? Por que estou aqui?
O homem se esquece facilmente de seus deveres, pois está voltado para suas conquistas fáceis; esquece-se de que se motivo principal, seu objetivo é servir.
- Por que anda assim tão distraído, a ponte de se esquecer de seu principal objetivo?
As circunstâncias atuais o levam para o campo material. Somente em poucos casos ele se preocupa com o coletivo, e toda sua atenção tem se voltado para o lado de aquisições momentâneas.
- E o lado de sua fé?
Este lado está muito esquecido hoje em dia, muito relegado, e seu pensamento é fixado em outros motivos; até os religiosos de profissão, vamos assim falar, fazem do sacerdócio um negócio à parte de seu coração.
- Como isso pode acontecer?
É bem simples, pois todos estão em situações semelhantes, tanto o homem comum, quanto o que professa algum sacerdócio, seja ele de que ramo. Todos se nivelam, pois se dizem pastores e condutores de almas, e portanto têm que dar o exemplo. Mas não vemos isso assim demonstrado; estão todos se preocupando em viver a vida mundana, estão no mesmo nível dos demais.
- E o compromisso espiritual?
Esse é deixado para segundo plano. Naturalmente não queremos dizer com isso que a profissão de fé seja uma clausura, mas o homem é que está deixando o sacerdócio a descoberto. Ele poderia ter sua vida familiar organizada e professar seu sacerdócio com fé e caridade, mas isso não tem acontecido.
- Por que esse desvio?
Não é propriamente um desvio. O homem é que se impõe a este estado. Ele, estando tão ocupado com coisas do mundo, esquece-se de si mesmo, e sendo assim não enxerga o que faz, e seu caminho de fé fica prejudicado.
Para haver fé é preciso que a firmeza de coração seja uma constante, e isso não tem acontecido, pois o homem se impõe a tolerância com seus atos, e quer se julgar, mas tudo que lhe ocorre é julgado como desvio natural de comportamento, distração, nunca como desvio de responsabilidade, e assim sempre se sente frágil e irresponsável por seus atos. Tudo que faz o faz inocentemente.
O momento atual é de grande atenção. Os deveres dos homens estão sendo relegados a posições inferiores em sua responsabilidade.
O tempo é o agora e, se ainda tiverem tempo, reflitam, pois assim poderão distinguir os próprios desvios e caminhar sempre para a
O homem se esquece facilmente de seus deveres, pois está voltado para suas conquistas fáceis; esquece-se de que se motivo principal, seu objetivo é servir.
- Por que anda assim tão distraído, a ponte de se esquecer de seu principal objetivo?
As circunstâncias atuais o levam para o campo material. Somente em poucos casos ele se preocupa com o coletivo, e toda sua atenção tem se voltado para o lado de aquisições momentâneas.
- E o lado de sua fé?
Este lado está muito esquecido hoje em dia, muito relegado, e seu pensamento é fixado em outros motivos; até os religiosos de profissão, vamos assim falar, fazem do sacerdócio um negócio à parte de seu coração.
- Como isso pode acontecer?
É bem simples, pois todos estão em situações semelhantes, tanto o homem comum, quanto o que professa algum sacerdócio, seja ele de que ramo. Todos se nivelam, pois se dizem pastores e condutores de almas, e portanto têm que dar o exemplo. Mas não vemos isso assim demonstrado; estão todos se preocupando em viver a vida mundana, estão no mesmo nível dos demais.
- E o compromisso espiritual?
Esse é deixado para segundo plano. Naturalmente não queremos dizer com isso que a profissão de fé seja uma clausura, mas o homem é que está deixando o sacerdócio a descoberto. Ele poderia ter sua vida familiar organizada e professar seu sacerdócio com fé e caridade, mas isso não tem acontecido.
- Por que esse desvio?
Não é propriamente um desvio. O homem é que se impõe a este estado. Ele, estando tão ocupado com coisas do mundo, esquece-se de si mesmo, e sendo assim não enxerga o que faz, e seu caminho de fé fica prejudicado.
Para haver fé é preciso que a firmeza de coração seja uma constante, e isso não tem acontecido, pois o homem se impõe a tolerância com seus atos, e quer se julgar, mas tudo que lhe ocorre é julgado como desvio natural de comportamento, distração, nunca como desvio de responsabilidade, e assim sempre se sente frágil e irresponsável por seus atos. Tudo que faz o faz inocentemente.
O momento atual é de grande atenção. Os deveres dos homens estão sendo relegados a posições inferiores em sua responsabilidade.
O tempo é o agora e, se ainda tiverem tempo, reflitam, pois assim poderão distinguir os próprios desvios e caminhar sempre para a
LUZ, a PAZ, o AMOR.
Se você é importante para você mesmo, será também para seu próximo.
O Despertar da Consciência
Maria Margarida Liguori
27 de maio de 2009
Os Efeitos dos Pensamentos dos Homens
Nem sempre os que estão primeiro serão os primeiros a chegar; é preciso notar a cadência e os passos firmes para que se tenha o objetivo alcançado.
Nos tempos modernos é difícil encontrar quem queira estar fora da época, mas o homem que está em seu tempo nem sempre pertence a ele, e daí se mostra desinteressado pelas coisas a seu redor.
O interesse do homem está sempre voltado para as coisas que já lhe aconteceram. Seria mais ponderável que ele pensasse nas que irão lhe acontecer, pensando sempre que no presente ele vive seu momento.
Os pensamentos dos homens estão voltados para seu ego, tudo que o satisfaça, crendo que é isso que é bom para todos, esquecendo-se de que nem sempre seus desejos são comuns, a seus companheiros de ocasião
- E quais são os desejos do homem?
Todas suas vontades são seus desejos, mas pensaria ele, em algum momento, que teria que se vigiar para dar sempre o que de melhor possui seu irmão? Isso ele não faz, e estamos presenciando uma era de violência, que culminará, se o homem não refletir, num caos, levando todos os povos à degradação e à dor.
- Como uma atitude dos homens pode influenciar tamanho desastre?
O pensamento e suas atitudes agridem seu ambiente; não pensem que o que se faz fica impune, assim também com o que se pensa; que os efeitos da destruição são só a energia atômica liberada. Não, meus irmãos, os efeitos do pensamento do homem, a força de sua emissão é tão poderosa como a energia atômica; tem um grande poder de destruição, pois quando um pensamento é emitido nesta onda adquire tal poder que destrói as partículas protetoras que envolvem cada ser humano.
A proteção de todos os seres, além de externa, depende também de seu lado interior, que é seu coração-sentimento; os seres são envoltos em uma couraça fluídica de proteção natural, e quando os pensamentos negativos atingem seu alvo, tem poder de destruição, tal qual uma bomba de qualquer potência.
- O homem deveria ser interado desse assunto?
Ele já sabe de seu potencial de destruição, sabe do poder de seu olhar, que aniquila outros seres, e até atinge quem nunca lhe fez nada, como as plantas. Existem pessoas com tal poder de destruição no olhar, e elas próprias sabem disso, que muitas evitam encarar; sabem do que são capazes. É um magnetismo, às vezes alheio a vontade de sei possuidor, mas, na maioria dos casos, o homem sabe de seu poder e emite seus raios de destruição.
É preciso suavizar esses acontecimentos com bom procedimento, com amor entre os que se comunicam; é preciso suavizar o olhar. Assim, a convivência será salutar.
As atitudes, os desejos, as sentenças emitidas em determinadas faixas, são sentenças de morte e degradação para que as recebe; mas o desgaste não se faz somente no alvo. O emissor também fica com sua pequena parcela, pois vemos pessoas auto-destrutivas; elas estão em círculo fechado, dão aquilo que recebem ou recebem aquilo que dão.
O homem necessita averiguar seus pensamentos, suas atitudes, suas obras, para que seu caminho seja suavizado, e, irmanado com todos os demais seres, possa desfrutar de sua posição, de pé ou de joelhos, mas sempre ligado às fontes eternas de bondade, que estão a sua disposição, que são a
LUZ, a PAZ, o AMOR.
Você é fonte propulsora. Cuide, portanto, do que emite. Pense, reflita, e saia de você o que você mesmo receberá: o bem maior que é o amor!
O Despertar da Consciência
Maria Margarida Liguori & Ramatís
PERANTE O SEXO
Nunca escarneça do sexo, porque o sexo é manancial de criação divina, que não pode se responsabilizar pelos abusos daqueles que o deslustram.
Psicologicamente, cada pessoa conserva, em matéria de sexo, problemática diferente.
Em qualquer área do sexo, reflita antes de se comprometer, de vez que a palavra empenhada gera vínculos no espírito.
Não tente padronizar as necessidades afetivas dos outros por suas necessidades afetivas, porquanto embora o amor seja luz uniforme e sublime em todos, o entendimento e posição do amor se graduam de mil modos na senda evolutiva.
Use a consciência, sempre que se decidir ao emprego de suas faculdades genésicas, imunizando-se contra os males da culpa.
Em toda comunicação afetiva, recorde a regra áurea: "não faça a outrem o que não deseja que outrem lhe faça".
O trabalho digno que lhe assegure a própria subsistência é sólida garantia contra a prostituição.
Não arme ciladas para ninguém, notadamente nos caminhos do afeto, porque você se precipitará dentro delas.
Não queira a sua felicidade ao preço do alheio infortúnio, porque todo desequilíbrio da afeição desvairada será corrigido, à custa da afeição torturada, através da reencarnação.
Se alguém errou na experiência sexual, consulte o próprio íntimo e verifique se você não teria incorrido no mesmo erro se tivesse oportunidade.
Não julgue os supostos desajustamentos ou as falhas reconhecidas do sexo e sim respeite as manifestações sexuais do próximo, tanto quanto você pede respeito para aquelas que lhe caracterizam a existência, considerando que a comunhão sexual é sempre assunto íntimo entre duas pessoas, e, vendo duas pessoas unidas, você nunca pode afirmar com certeza o que fazem; e, se a denúncia quanto à vida sexual de alguém é formulada por parceiro ou parceira desse alguém, é possível que o denunciante seja mais culpado quanto aos erros havidos, de vez que, para saber tanto acerca da pessoa apontada ao escárnio público, terá compartilhado das mesmas experiências.
Em todos os desafios e problemas do sexo, cultive a misericórdia para com os outros, recordando que, nos domínios do apoio pela compreensão, se hoje é o seu dia de dar, é possível que amanhã seja o seu dia de receber.
Psicologicamente, cada pessoa conserva, em matéria de sexo, problemática diferente.
Em qualquer área do sexo, reflita antes de se comprometer, de vez que a palavra empenhada gera vínculos no espírito.
Não tente padronizar as necessidades afetivas dos outros por suas necessidades afetivas, porquanto embora o amor seja luz uniforme e sublime em todos, o entendimento e posição do amor se graduam de mil modos na senda evolutiva.
Use a consciência, sempre que se decidir ao emprego de suas faculdades genésicas, imunizando-se contra os males da culpa.
Em toda comunicação afetiva, recorde a regra áurea: "não faça a outrem o que não deseja que outrem lhe faça".
O trabalho digno que lhe assegure a própria subsistência é sólida garantia contra a prostituição.
Não arme ciladas para ninguém, notadamente nos caminhos do afeto, porque você se precipitará dentro delas.
Não queira a sua felicidade ao preço do alheio infortúnio, porque todo desequilíbrio da afeição desvairada será corrigido, à custa da afeição torturada, através da reencarnação.
Se alguém errou na experiência sexual, consulte o próprio íntimo e verifique se você não teria incorrido no mesmo erro se tivesse oportunidade.
Não julgue os supostos desajustamentos ou as falhas reconhecidas do sexo e sim respeite as manifestações sexuais do próximo, tanto quanto você pede respeito para aquelas que lhe caracterizam a existência, considerando que a comunhão sexual é sempre assunto íntimo entre duas pessoas, e, vendo duas pessoas unidas, você nunca pode afirmar com certeza o que fazem; e, se a denúncia quanto à vida sexual de alguém é formulada por parceiro ou parceira desse alguém, é possível que o denunciante seja mais culpado quanto aos erros havidos, de vez que, para saber tanto acerca da pessoa apontada ao escárnio público, terá compartilhado das mesmas experiências.
Em todos os desafios e problemas do sexo, cultive a misericórdia para com os outros, recordando que, nos domínios do apoio pela compreensão, se hoje é o seu dia de dar, é possível que amanhã seja o seu dia de receber.
Sinal Verde
Francisco Cândido Xavier & André Luiz
26 de maio de 2009
FAMÍLIA
A família consangüínea, entre os homens, pode ser apreciada como o centro essencial de nossos reflexos. Reflexos agradáveis ou desagradáveis que o pretérito nos devolve.
Certo, não incluímos aqui os Espíritos pioneiros da evolução que, trazidos ao ambiente comum, superam-no, de imediato, criando o clima mental que lhes é peculiar, atendendo à renovação de que se fazem intérpretes.
Comentamos a nossa posição no campo vulgar da luta.
Cada criatura está provisoriamente ajustada ao raio de ação que é capaz de desenvolver ou, mais claramente, cada um de nós apenas, pouco a pouco, ultrapassará o horizonte a que já estenda os reflexos que lhe digam respeito.
O homem primitivo não se afasta, de improviso, da própria taba, mas aí renasce múltiplas vezes, e o homem relativamente civilizado demora-se longo tempo no plano racial em que assimila as experiências de que carece, até que a soma de suas aquisições o recomende a diferentes realizações.
É assim que na esfera do grupo consangüíneo o Espírito reencarnado segue ao encontro dos laços que entreteceu para si próprio, na linha mental em que se lhe caracterizam as tendências.
A chamada hereditariedade psicológica é, por isso, de algum modo, a natural aglutinação dos espíritos que se afinam nas mesmas atividades e inclinações.
Um grande artista ou um herói preeminente podem nascer em esfera estranha aos sentimentos nos quais se avultam. É a manifestação do gênio pacientemente elaborado no bojo dos milênios, impondo os reflexos da sua individualidade em gigantesco trabalho criativo.
Todavia, na senda habitual, o templo doméstico recine aqueles que se retratam uns nos outros.
Uma família de músicos terá mais facilidade para recolher companheiros da arte divina em sua descendência, porque, muita vez, os Espíritos que assumem a posição de filhos na reencarnação, junto deles, são os mesmos amigos que lhes incentivavam a formação musical, desde o reino do Espírito, refletindo-se reciprocamente na continuidade da ação em que se empenham através de séculos numerosos.
É ainda assim que escultores e poetas, políticos e médicos, comerciantes e agricultores quase sempre se dão as mãos, no culto dos melhores valores afetivos, continuando-se, mutuamente, nos genes familiares, preservando para si mesmos, mediante o trabalho em comum e segundo a lei do renascimento, o patrimônio evolutivo em que se exprimem no espaço e no tempo. Também é ar, de conformidade com o mesmo principio de sintonia, que vemos dipsõmanos e cleptomaníacos, tanto quanto delinqüentes e enfermos de ordem moral, nascendo daqueles que lhes comungam espiritualmente as deficiências e as provas, porqüanto muitas inteligências transviadas se ajustam ao campo genético daqueles que lhes atraem a companhia, por força dos sentimentos menos dignos ou das ações deploráveis com que se oneram perante a Lei.
A tara familiar, por esse motivo, é a resultante da conjunção de débitos, situando-nos no plano genético enfermiço que merecemos, à face dos nossos compromissos com o mundo e com a vida. Dessa forma, somos impelidos a padecer o retorno dos nossos reflexos tóxicos através de pessoas de nossa parentela, que no-los devolvem por aflitivos processos de sofrimento.
Temos assim, no grupo doméstico, os laços de elevação e alegria que já consegui¬mos tecer, por intermédio do amor louvavelmente vivido, mas também as algemas de constrangimento e aversão, nas quais recolhemos, de volta, os clichês inquietantes que nós mesmos plasmamos na memória do destino e que necessitamos desfazer, à custa de trabalho e sacrifício, paciência e humildade, recursos novos com que faremos nova produção de reflexos espirituais, suscetíveis de anular os efeitos de nossa conduta anterior, conturbada e infeliz.
Certo, não incluímos aqui os Espíritos pioneiros da evolução que, trazidos ao ambiente comum, superam-no, de imediato, criando o clima mental que lhes é peculiar, atendendo à renovação de que se fazem intérpretes.
Comentamos a nossa posição no campo vulgar da luta.
Cada criatura está provisoriamente ajustada ao raio de ação que é capaz de desenvolver ou, mais claramente, cada um de nós apenas, pouco a pouco, ultrapassará o horizonte a que já estenda os reflexos que lhe digam respeito.
O homem primitivo não se afasta, de improviso, da própria taba, mas aí renasce múltiplas vezes, e o homem relativamente civilizado demora-se longo tempo no plano racial em que assimila as experiências de que carece, até que a soma de suas aquisições o recomende a diferentes realizações.
É assim que na esfera do grupo consangüíneo o Espírito reencarnado segue ao encontro dos laços que entreteceu para si próprio, na linha mental em que se lhe caracterizam as tendências.
A chamada hereditariedade psicológica é, por isso, de algum modo, a natural aglutinação dos espíritos que se afinam nas mesmas atividades e inclinações.
Um grande artista ou um herói preeminente podem nascer em esfera estranha aos sentimentos nos quais se avultam. É a manifestação do gênio pacientemente elaborado no bojo dos milênios, impondo os reflexos da sua individualidade em gigantesco trabalho criativo.
Todavia, na senda habitual, o templo doméstico recine aqueles que se retratam uns nos outros.
Uma família de músicos terá mais facilidade para recolher companheiros da arte divina em sua descendência, porque, muita vez, os Espíritos que assumem a posição de filhos na reencarnação, junto deles, são os mesmos amigos que lhes incentivavam a formação musical, desde o reino do Espírito, refletindo-se reciprocamente na continuidade da ação em que se empenham através de séculos numerosos.
É ainda assim que escultores e poetas, políticos e médicos, comerciantes e agricultores quase sempre se dão as mãos, no culto dos melhores valores afetivos, continuando-se, mutuamente, nos genes familiares, preservando para si mesmos, mediante o trabalho em comum e segundo a lei do renascimento, o patrimônio evolutivo em que se exprimem no espaço e no tempo. Também é ar, de conformidade com o mesmo principio de sintonia, que vemos dipsõmanos e cleptomaníacos, tanto quanto delinqüentes e enfermos de ordem moral, nascendo daqueles que lhes comungam espiritualmente as deficiências e as provas, porqüanto muitas inteligências transviadas se ajustam ao campo genético daqueles que lhes atraem a companhia, por força dos sentimentos menos dignos ou das ações deploráveis com que se oneram perante a Lei.
A tara familiar, por esse motivo, é a resultante da conjunção de débitos, situando-nos no plano genético enfermiço que merecemos, à face dos nossos compromissos com o mundo e com a vida. Dessa forma, somos impelidos a padecer o retorno dos nossos reflexos tóxicos através de pessoas de nossa parentela, que no-los devolvem por aflitivos processos de sofrimento.
Temos assim, no grupo doméstico, os laços de elevação e alegria que já consegui¬mos tecer, por intermédio do amor louvavelmente vivido, mas também as algemas de constrangimento e aversão, nas quais recolhemos, de volta, os clichês inquietantes que nós mesmos plasmamos na memória do destino e que necessitamos desfazer, à custa de trabalho e sacrifício, paciência e humildade, recursos novos com que faremos nova produção de reflexos espirituais, suscetíveis de anular os efeitos de nossa conduta anterior, conturbada e infeliz.
Pensamento e Vida
Francisco Cândido Xavier & Emmanuel
25 de maio de 2009
Os pais não dão limites, por Dercy Furtado*
Vejo todos os dias na mídia esta afirmação: Os pais não dizem não aos filhos. Fico me perguntando: que pais? Onde eles andam? Profissionais que trabalham com dependentes de drogas afirmam que 90% deles não convivem com os pais, as mães são as únicas responsáveis por esses meninos. O mesmo acontece com jovens infratores. Pesquisas mostram que as mães são praticamente as únicas a comparecer às entrevistas no Juizado de Menores.
E, nas classes média e alta, onde andam os pais? Nas nossas famílias não existem casais separados? Quem cuida realmente dos filhos? Em geral, as mães, ou até as avós, que nunca são chamadas para falar sobre a questão da violência juvenil. A separação não é motivo para os pais esquecerem os filhos. Dizem que os jovens não aceitam um não. Eu me pergunto: e os pais que abandonam os filhos ouviram seu choro desesperado quando disseram “Não me deixa!”?
Agora, doutores, psicólogos, políticos acusam os jovens de mal-educados, violentos, drogados e dizem: “Eles têm que ouvir um não dos pais”. Esses jovens podem retrucar: “Eles ouviram o meu não?”. Quem é mais violento? O jovem que mata ou o pai irresponsável que abandona? Me perguntarão: todos os filhos sem pais se tornarão bandidos? Não, certamente, não. Mas, do alto dos meus 82 anos, posso afirmar que todos ficarão muito sofridos e, com certeza, terão que frequentar consultórios de psicólogos, se tiverem dinheiro, é claro.
Nem todos serão transviados, como já disse. Alguns canalizarão a dor da perda paterna surfando, tocando guitarra ou quem sabe chegando ao Senado. Outros afogarão suas mágoas numa pedra de crack, num assalto, ou matando aquele que não o buscou no colégio, que nunca lhe deu um beijo de boa-noite. Ficam revoltados, de mal com o mundo. Seus corações estão cheios de ódio. Afinal, quem foi rejeitado tem dificuldade de amar. Buscam vingança. Infelizmente, ao descarregar suas armas, matarão nossos filhos, nossos netos e amigos, que tombarão numa rua qualquer.
Quem perde a referência paterna não vê a Deus que é Pai. E se Deus não existe, já dizia Dostoievski: “Tudo é permitido”. Fui muito dramática? Mas a mídia não nos alimenta todos os dias com o drama dos outros? E as mães? Não têm culpa nesse processo? Sim, qualquer dia falarei sobre essas heroínas que trabalham de sol a sol para sustentar e educar sozinhas os filhos. Eu as conheço bem de perto. Alguns ainda dirão: “Afinal, os pais são os únicos responsáveis pela violência juvenil?”. Claro que não! Há outros fatores, como a injustiça social, a má distribuição de renda. Mas este é outro assunto.
E, nas classes média e alta, onde andam os pais? Nas nossas famílias não existem casais separados? Quem cuida realmente dos filhos? Em geral, as mães, ou até as avós, que nunca são chamadas para falar sobre a questão da violência juvenil. A separação não é motivo para os pais esquecerem os filhos. Dizem que os jovens não aceitam um não. Eu me pergunto: e os pais que abandonam os filhos ouviram seu choro desesperado quando disseram “Não me deixa!”?
Agora, doutores, psicólogos, políticos acusam os jovens de mal-educados, violentos, drogados e dizem: “Eles têm que ouvir um não dos pais”. Esses jovens podem retrucar: “Eles ouviram o meu não?”. Quem é mais violento? O jovem que mata ou o pai irresponsável que abandona? Me perguntarão: todos os filhos sem pais se tornarão bandidos? Não, certamente, não. Mas, do alto dos meus 82 anos, posso afirmar que todos ficarão muito sofridos e, com certeza, terão que frequentar consultórios de psicólogos, se tiverem dinheiro, é claro.
Nem todos serão transviados, como já disse. Alguns canalizarão a dor da perda paterna surfando, tocando guitarra ou quem sabe chegando ao Senado. Outros afogarão suas mágoas numa pedra de crack, num assalto, ou matando aquele que não o buscou no colégio, que nunca lhe deu um beijo de boa-noite. Ficam revoltados, de mal com o mundo. Seus corações estão cheios de ódio. Afinal, quem foi rejeitado tem dificuldade de amar. Buscam vingança. Infelizmente, ao descarregar suas armas, matarão nossos filhos, nossos netos e amigos, que tombarão numa rua qualquer.
Quem perde a referência paterna não vê a Deus que é Pai. E se Deus não existe, já dizia Dostoievski: “Tudo é permitido”. Fui muito dramática? Mas a mídia não nos alimenta todos os dias com o drama dos outros? E as mães? Não têm culpa nesse processo? Sim, qualquer dia falarei sobre essas heroínas que trabalham de sol a sol para sustentar e educar sozinhas os filhos. Eu as conheço bem de perto. Alguns ainda dirão: “Afinal, os pais são os únicos responsáveis pela violência juvenil?”. Claro que não! Há outros fatores, como a injustiça social, a má distribuição de renda. Mas este é outro assunto.
*Ex-deputada e historiadora
25 de maio de 2009 | N° 15980
ARTIGOS
Zero Hora
22 de maio de 2009
CONVITE À REALIDADE
“Eu o sou, eu que falo contigo.”
(João: capítulo 4º, versículo 26.)
(João: capítulo 4º, versículo 26.)
Fascinam-se ante a aduana colorida da ilusão.
Atravessam o pórtico dos sonhos em ansiosa busca de cousa nenhuma.
Preferem o ácido lisérgico da fantasia, a maconha embriagadora do romantismo absurdo, o estupefaciente da irrealidade...
Transladam-se de uma esfera nebulosa de dor para uma irreal jornada do planeta do gozo transitório donde retornam mais consumidos e mais desgastados...
As incursões ao reino mirabolante da vacuidade redundam em francos desaires e irreversíveis malogros íntimos.
Inutilmente alguém conseguiria evadir-se de si mesmo, porqüanto onde quer que se encontre o homem aí estarão os seus problemas afligindo.
É inegável que as viagens de recreio, o teatro e o cinema, os desportos e as experiências de ligeiros ócios proporcionam renovação, alegria. Isto, porém, quando funcionam como medicamento restaurador de forças, complementação que chega após tarefas cumpridas, executadas.
Sem embargo seja mui difícil catalogar as li¬nhas definitivas da realidade — no mundo em que estão soberanas as conquistas do conhecimento sobre as leis físicas vigentes — todos sabemos que a vida terrena obedece a superior planificação para enobrecedora finalidade. Assim, angústia moral ou limitação física, enfermidades orgânicas ou distonias emocionais, significam, não raro, tratamento reparador a que são submetidos os espíritos calcetas pelo impositivo reencarnatório da evolução.
O pântano padece imundície até o instante em que experimenta ser drenado e o solo crestado permanece árido até o momento da irrigação e da adubagem...
Retira a venda dos olhos e despedaça as lentes escuras que te impedem fixar as claridades reais da vida, promovendo o teu programa de ação eficiente onde te encontras, como te encontras. nada de ilusões.
Haja o que haja, nos fugazes transes do sonho, de nada te valerão esses êxtases, pois logo tornarás à realidade do caminho, do qual somente a esforço de renovação e aprimoramento íntimo te libertarás para sintonizar com outra realidade, além das sombras e longe das agonias de hoje.
Assim, tranqüilo, afirmou Jesus à samaritana iludida, que se refugiava nas sombras das fugas:
“Eu o sou, eu que te falo “, convocando-a à realidade da Era que ele iniciava.
Atravessam o pórtico dos sonhos em ansiosa busca de cousa nenhuma.
Preferem o ácido lisérgico da fantasia, a maconha embriagadora do romantismo absurdo, o estupefaciente da irrealidade...
Transladam-se de uma esfera nebulosa de dor para uma irreal jornada do planeta do gozo transitório donde retornam mais consumidos e mais desgastados...
As incursões ao reino mirabolante da vacuidade redundam em francos desaires e irreversíveis malogros íntimos.
Inutilmente alguém conseguiria evadir-se de si mesmo, porqüanto onde quer que se encontre o homem aí estarão os seus problemas afligindo.
É inegável que as viagens de recreio, o teatro e o cinema, os desportos e as experiências de ligeiros ócios proporcionam renovação, alegria. Isto, porém, quando funcionam como medicamento restaurador de forças, complementação que chega após tarefas cumpridas, executadas.
Sem embargo seja mui difícil catalogar as li¬nhas definitivas da realidade — no mundo em que estão soberanas as conquistas do conhecimento sobre as leis físicas vigentes — todos sabemos que a vida terrena obedece a superior planificação para enobrecedora finalidade. Assim, angústia moral ou limitação física, enfermidades orgânicas ou distonias emocionais, significam, não raro, tratamento reparador a que são submetidos os espíritos calcetas pelo impositivo reencarnatório da evolução.
O pântano padece imundície até o instante em que experimenta ser drenado e o solo crestado permanece árido até o momento da irrigação e da adubagem...
Retira a venda dos olhos e despedaça as lentes escuras que te impedem fixar as claridades reais da vida, promovendo o teu programa de ação eficiente onde te encontras, como te encontras. nada de ilusões.
Haja o que haja, nos fugazes transes do sonho, de nada te valerão esses êxtases, pois logo tornarás à realidade do caminho, do qual somente a esforço de renovação e aprimoramento íntimo te libertarás para sintonizar com outra realidade, além das sombras e longe das agonias de hoje.
Assim, tranqüilo, afirmou Jesus à samaritana iludida, que se refugiava nas sombras das fugas:
“Eu o sou, eu que te falo “, convocando-a à realidade da Era que ele iniciava.
Joanna de Ângelis & Divaldo Pereira Franco
A ALEGORIA DA CAVERNA
SÓCRATES: Agora, imagina a nossa natureza, segundo o grau de educação que ela recebeu ou não, de acordo com o quadro que vou fazer. Imagina, pois homens que vivem em uma espécie de morada subterrânea em forma de caverna. A entrada se abre para a luz, em toda a largura da fachada. Os homens estão no interior desde a infância, acorrentados pelas pernas e pelo pescoço, de modo que não podem mudar de kugar nem voltar a cabeça para ver algo que não esteja diante deles. A luz lhes vem de um fogo que queima por trás deles, ao longe, no alto. Entre os prisioneiros e o fogo, há um caminhp que sobe. Imagina que esse caminho é cortado por um pequeno muro, semelhante ao tapume que os exibidores de marionetes dispõem entre eles e o público, acima do qual manobram as marionetes e apresentam o espetáculo.
GLAUCO: Entendo.
SÓCRATES: Então, ao longo desse pequeno muro, imagina homens que carregam todo o tipo de objetos fabricados, ultrapassando a altura do muro, estátuas de homens, figuras de animais, de pedra, madeira ou qualquer outro material. Provavelmente, entre os carregadores que desfilam ao longo do muro, alguns falam, outros se calam.
GLAUCO: Estranha descrição e estranhos prisioneiros!
SÓCRATES: Eles são semelhantes a nós. Primeiro pensa que, na situação deles, eles tenham visto algo mais do que as sombras de si mesmos e dos vizinhos, que o fogo projeta na parede da caverna à sua frente?
GLAUCO: Como isso seria possível, se durante toda a vida eles estão condenados a ficar com a cabeça imóvel?
SÓCRATES: Não acontece o mesmo com os objetos que desfilam?
GLAUCO: É claro.
SÓCRATES: Então, se eles pudessem conversar, não achas que, nomeando as sombras que vêem, pensariam nomear seres reais?
GLAUCO: Evidentemente.
SÓCRATES: E se, além disso, houvesse um eco vindo da parede diante deles, quando um dos que passam ao longo do pequeno muro falasse, não achas que eles tomariam essa voz pela da sombra que desfila à sua frente?
GLAUCO: Sim, por Zeus.
SÓCRATES: Assim sendo, os homens que estão nessas condições não poderiam considerar nada como verdadeiro, a não ser as sombras dos objetos fabricados.
GLAUCO: Não poderiam ser de outra forma.
SÓCRATES: Vê agora o que aconteceria se eles fossem libertados de suas correntes e curados de sua desrazão. Tudo não aconteceria naturalmente como vou dizer? Se um desses homens fosse solto, forçado subitamente a levantar-se, a virar a cabeça, a andar, a olhar para o lado da luz, todos esses movimentos o fariam sofrer; ele ficaria ofuscado e não poderia distinguir os objetos, dos quais via apenas as sombras, anteriormente. Na tua opinião, o que ele poderia responder se lhe dissessem que, antes, ele só via coisas sem consistência, que agora ele está mais perto da realidade, voltado para os objetos mais reais, e que ele está vendo melhor? O que ele responderia se lhe designassem cada um dos objetos que desfilam, obrigando-o, com perguntas, a dizer o que são? Não pensas que ele ficaria embaraçado e que as sombras
que ele via antes lhe pareceriam mais verdadeiras do que os objetos que lhe mostram agora?
GLAUCO: Certamente, elas lhe pareceriam mais verdadeiras.
SÓCRATES: E se o forçassem a olhar para a própria luz, não pensas que os olhos lhe doeriam, que ele viraria as costas e voltaria para as coisas que pode olhar e que as consideraria verdadeiramente mais nítidas do que as coisas que lhe mostram?
GLAUCO: Sem dúvida alguma.
SÓCRATES: E se o tirassem de lá à força, se o fizessem subir o íngreme caminho montanhoso, se não o largassem até arrastá-lo para a luz do Sol, ele não sofreria e se irritaria ao ser assim empurrado para fora? E, chegando à luz, com os olhos ofuscados pelo seu brilho, não seria capaz de ver nenhum desses objetos, que nós afirmamos agora serem verdadeiros.
GLAUCO: Ele não poderia vê-los, pelo menos nos primeiros momentos.
SÓCRATES: É preciso que ele se habitue, para que possa ver as coisas do alto. Primeiro, ele distinguirá mais facilmente as sombras, depois, as imagens dos homens e dos outros objetos refletidos na água, depois os próprios objetos. Em segundo lugar, durante a noite, ele poderá contemplar as constelações e o próprio céu, e voltar o olhar para a luz dos astros e da Lua, mais facilmente que durante o dia para o Sol e para a luz do Sol.
GLAUCO: Sem dúvida.
SÓCRATES: Finalmente, ele poderá contemplar o Sol, não o seu reflexo nas águas ou em outra superfície lisa, mas o próprio Sol, no lugar do Sol, o Sol tal como ele é.
GLAUCO: Certamente.
SÓCRATES: Depois disso, ele poderá raciocinar a respeito do Sol, concluir que é ele que produz as estações e os anos, que ele governa tudo no mundo visível, e que ele é, de algum modo, a causa de tudo o que ele e seus companheiros viam na caverna.
GLAUCO: É indubitável que ele chegará a essa conclusão.
SÓCRATES: Nesse momento, se ele se lembrar de sua primeira morada, da ciência que ali se possuía e de seus antigos companheiros, não achas que ele ficaria feliz com a mudança e teria pena deles?
GLAUCO: Claro que sim.
SÓCRATES: Quanto às honras e aos louvores que eles se atribuíam mutuamente outrora, quanto às recompensas concedidas àquele que fosse dotado de uma visão mais aguda para discernir a passagem das sombras na parede e de uma memória mais fiel para se lembrar com exatidão daquelas que precedem certas outras ou que lhes sucedem, as que vêm juntas, e que, por isso mesmo, era o mais hábil para conjecturar a que viria depois, achas que nosso homem teria inveja dele, que as honras e a confiança assim adquiridas entre os companheiros lhe dariam inveja? Ele não pensaria, antes, como o herói de Homero, que mais vale “viver como escravo de um lavrador” e suportar qualquer provação do que voltar à visão ilusória da caverna e viver como se
vive lá?
GLAUCO: concordo contigo. Ele aceitaria qualquer provação para não viver como se vive lá.
SÓCRATES: Reflete ainda nisso: supõe que esse homem volte à caverna e retome o seu antigo lugar. Desta vez, não seria pelas trevas que ele teria os olhos ofuscados, ao vir diretamente do Sol?
GLAUCO: Naturalmente.
SÕCRATES: E se ele tivesse que emitir de novo um juízo sobre as sombras e entrar em competição com os prisioneiros que continuaram acorrentados, enquanto sua vista ainda está confusa, quando seus olhos não se recompuseram, enquanto lhe deram um tempo curto demais para acostumar-se com a escuridão, ele não ficaria ridículo? Os prisioneiros não diriam que, depois de ter ido até o alto, voltou com a vista perdida, que não vale mesmo a pena subir até lá? E se alguém tentasse retirar os seus laços, fazê-los subir, acreditas que, se pudessem agarrá-lo e executá-lo, não o matariam?
GLAUCO: Sem dúvida alguma, eles o matariam.
SÓCRATES: E agora, meu caro Glauco, é preciso aplicar exatamente essa alegoria ao que dissemos anteriormente. Devemos assimilar o mundo que apreendemos pela vista à estada na prisão, a luz do fogo que ilumina a caverna à ação do Sol. Quanto à subida e à contemplação do que há no alto, considera que se trata da ascensão da alma até o lugar inteligível, e não te enganarás sobre minha esperança, já que desejas conhecê-la. Deus sabe se há alguma possibilidade de que ela seja fundada sobre a verdade. Em todo o caso, eis o que me parece, tal como me aparece; nos últimos limites do mundo inteligível, aparece-me a idéia do Bem, que se percebe com dificuldade, mas que não se pode ver sem concluir que ela é a causa de tudo o que há de reto e de belo. No mundo visível, ela gera a verdade e a inteligência. Acrescento que é preciso vê-la se se quer comportar-se com sabedoria, seja na vida privada, seja na vida pública.
GLAUCO: Tanto quanto sou capaz de compreender-te, concordo contigo.
GLAUCO: Entendo.
SÓCRATES: Então, ao longo desse pequeno muro, imagina homens que carregam todo o tipo de objetos fabricados, ultrapassando a altura do muro, estátuas de homens, figuras de animais, de pedra, madeira ou qualquer outro material. Provavelmente, entre os carregadores que desfilam ao longo do muro, alguns falam, outros se calam.
GLAUCO: Estranha descrição e estranhos prisioneiros!
SÓCRATES: Eles são semelhantes a nós. Primeiro pensa que, na situação deles, eles tenham visto algo mais do que as sombras de si mesmos e dos vizinhos, que o fogo projeta na parede da caverna à sua frente?
GLAUCO: Como isso seria possível, se durante toda a vida eles estão condenados a ficar com a cabeça imóvel?
SÓCRATES: Não acontece o mesmo com os objetos que desfilam?
GLAUCO: É claro.
SÓCRATES: Então, se eles pudessem conversar, não achas que, nomeando as sombras que vêem, pensariam nomear seres reais?
GLAUCO: Evidentemente.
SÓCRATES: E se, além disso, houvesse um eco vindo da parede diante deles, quando um dos que passam ao longo do pequeno muro falasse, não achas que eles tomariam essa voz pela da sombra que desfila à sua frente?
GLAUCO: Sim, por Zeus.
SÓCRATES: Assim sendo, os homens que estão nessas condições não poderiam considerar nada como verdadeiro, a não ser as sombras dos objetos fabricados.
GLAUCO: Não poderiam ser de outra forma.
SÓCRATES: Vê agora o que aconteceria se eles fossem libertados de suas correntes e curados de sua desrazão. Tudo não aconteceria naturalmente como vou dizer? Se um desses homens fosse solto, forçado subitamente a levantar-se, a virar a cabeça, a andar, a olhar para o lado da luz, todos esses movimentos o fariam sofrer; ele ficaria ofuscado e não poderia distinguir os objetos, dos quais via apenas as sombras, anteriormente. Na tua opinião, o que ele poderia responder se lhe dissessem que, antes, ele só via coisas sem consistência, que agora ele está mais perto da realidade, voltado para os objetos mais reais, e que ele está vendo melhor? O que ele responderia se lhe designassem cada um dos objetos que desfilam, obrigando-o, com perguntas, a dizer o que são? Não pensas que ele ficaria embaraçado e que as sombras
que ele via antes lhe pareceriam mais verdadeiras do que os objetos que lhe mostram agora?
GLAUCO: Certamente, elas lhe pareceriam mais verdadeiras.
SÓCRATES: E se o forçassem a olhar para a própria luz, não pensas que os olhos lhe doeriam, que ele viraria as costas e voltaria para as coisas que pode olhar e que as consideraria verdadeiramente mais nítidas do que as coisas que lhe mostram?
GLAUCO: Sem dúvida alguma.
SÓCRATES: E se o tirassem de lá à força, se o fizessem subir o íngreme caminho montanhoso, se não o largassem até arrastá-lo para a luz do Sol, ele não sofreria e se irritaria ao ser assim empurrado para fora? E, chegando à luz, com os olhos ofuscados pelo seu brilho, não seria capaz de ver nenhum desses objetos, que nós afirmamos agora serem verdadeiros.
GLAUCO: Ele não poderia vê-los, pelo menos nos primeiros momentos.
SÓCRATES: É preciso que ele se habitue, para que possa ver as coisas do alto. Primeiro, ele distinguirá mais facilmente as sombras, depois, as imagens dos homens e dos outros objetos refletidos na água, depois os próprios objetos. Em segundo lugar, durante a noite, ele poderá contemplar as constelações e o próprio céu, e voltar o olhar para a luz dos astros e da Lua, mais facilmente que durante o dia para o Sol e para a luz do Sol.
GLAUCO: Sem dúvida.
SÓCRATES: Finalmente, ele poderá contemplar o Sol, não o seu reflexo nas águas ou em outra superfície lisa, mas o próprio Sol, no lugar do Sol, o Sol tal como ele é.
GLAUCO: Certamente.
SÓCRATES: Depois disso, ele poderá raciocinar a respeito do Sol, concluir que é ele que produz as estações e os anos, que ele governa tudo no mundo visível, e que ele é, de algum modo, a causa de tudo o que ele e seus companheiros viam na caverna.
GLAUCO: É indubitável que ele chegará a essa conclusão.
SÓCRATES: Nesse momento, se ele se lembrar de sua primeira morada, da ciência que ali se possuía e de seus antigos companheiros, não achas que ele ficaria feliz com a mudança e teria pena deles?
GLAUCO: Claro que sim.
SÓCRATES: Quanto às honras e aos louvores que eles se atribuíam mutuamente outrora, quanto às recompensas concedidas àquele que fosse dotado de uma visão mais aguda para discernir a passagem das sombras na parede e de uma memória mais fiel para se lembrar com exatidão daquelas que precedem certas outras ou que lhes sucedem, as que vêm juntas, e que, por isso mesmo, era o mais hábil para conjecturar a que viria depois, achas que nosso homem teria inveja dele, que as honras e a confiança assim adquiridas entre os companheiros lhe dariam inveja? Ele não pensaria, antes, como o herói de Homero, que mais vale “viver como escravo de um lavrador” e suportar qualquer provação do que voltar à visão ilusória da caverna e viver como se
vive lá?
GLAUCO: concordo contigo. Ele aceitaria qualquer provação para não viver como se vive lá.
SÓCRATES: Reflete ainda nisso: supõe que esse homem volte à caverna e retome o seu antigo lugar. Desta vez, não seria pelas trevas que ele teria os olhos ofuscados, ao vir diretamente do Sol?
GLAUCO: Naturalmente.
SÕCRATES: E se ele tivesse que emitir de novo um juízo sobre as sombras e entrar em competição com os prisioneiros que continuaram acorrentados, enquanto sua vista ainda está confusa, quando seus olhos não se recompuseram, enquanto lhe deram um tempo curto demais para acostumar-se com a escuridão, ele não ficaria ridículo? Os prisioneiros não diriam que, depois de ter ido até o alto, voltou com a vista perdida, que não vale mesmo a pena subir até lá? E se alguém tentasse retirar os seus laços, fazê-los subir, acreditas que, se pudessem agarrá-lo e executá-lo, não o matariam?
GLAUCO: Sem dúvida alguma, eles o matariam.
SÓCRATES: E agora, meu caro Glauco, é preciso aplicar exatamente essa alegoria ao que dissemos anteriormente. Devemos assimilar o mundo que apreendemos pela vista à estada na prisão, a luz do fogo que ilumina a caverna à ação do Sol. Quanto à subida e à contemplação do que há no alto, considera que se trata da ascensão da alma até o lugar inteligível, e não te enganarás sobre minha esperança, já que desejas conhecê-la. Deus sabe se há alguma possibilidade de que ela seja fundada sobre a verdade. Em todo o caso, eis o que me parece, tal como me aparece; nos últimos limites do mundo inteligível, aparece-me a idéia do Bem, que se percebe com dificuldade, mas que não se pode ver sem concluir que ela é a causa de tudo o que há de reto e de belo. No mundo visível, ela gera a verdade e a inteligência. Acrescento que é preciso vê-la se se quer comportar-se com sabedoria, seja na vida privada, seja na vida pública.
GLAUCO: Tanto quanto sou capaz de compreender-te, concordo contigo.
PLATÃO
REPÚBLICA, VII (514ª – 5117b)
EDUCAÇÃO
Disse-nos o Cristo: “brilhe vossa luz ...“ (1)
E ele mesmo, o Mestre Divino, é a nossa divina luz na evolução planetária.
Admitia-se antigamente que a recomendação do Senhor fosse mero aviso de essência mística, conclamando profitentes do Culto externo da escola religiosa a suposto relevo individual, depois da morte, na imaginária corte celeste.
Hoje, no entanto, reconhecemos que a lição de Jesus deve ser aplicada em todas as condições, todos os dias.
A própria ciência terrena atual reconhece a presença da luz em toda parte.
O corpo humano, devidamente estudado, revelou-se, não mais como matéria coesa, senão espécie de veículo energético, estruturado em partículas infinitesimais que se atraem e se repelem, reciprocamente, com o efeito de microscópicas explosões de luz.
A Química, a Física e a Astronomia demonstram que o homem terrestre mora num reino entrecortado de raios.
Na intimidade desse glorioso império da energia, temos os raios mentais condicionando os elementos em que a vida se expressa.
O pensamento é força criativa, a exteriorizar-se, da criatura que o gera, por intermédio de ondas sutis, em circuitos de ação e reação no tempo, sendo tão mensurável como o fotônio que, arrojado pelo fulcro luminescente que o produz, percorre o espaço com Velocidade determinada, sustentando o hausto fulgurante da Criação.
A mente humana é um espelho de luz, emitindo raios e assimilando-os, repetimos.
Esse espelho, entretanto, jaz mais ou menos prisioneiro nas sombras espessas da ignorância, à maneira de pedra valiosa incrustada no cascalho da furna ou nas anfractuosidades do precipício. Para que retrate a irradiação celeste e lance de si mesmo o próprio brilho, é indispensável se desentrance das trevas, à custa do esmeril do trabalho.
Reparamos, assim, a necessidade imprescritível da educação para todos os seres.
Lembremo-nos de que o Eterno Benfeitor, em sua lição verbal, fixou na forma imperativa a advertência a que nos referimos:
Isso quer dizer que o potencial de luz do nosso espírito deve fulgir em sua grandeza plena.
E semelhante feito somente poderá ser atingido pela educação que nos propicie o justo burilamento.
Mas a educação, com o cultivo da inteligência e com o aperfeiçoamento do campo íntimo, em exaltação de conhecimento e bondade, saber e virtude, não será conseguida tão-só à força de instrução, que se imponha de fora para dentro, mas sim com a consciente adesão da vontade que, em se consagrando ao bem por si própria, sem constrangimento de qualquer natureza, pode libertar e polir o coração, nele plasmando a face cristalina da alma, capaz de refletir a Vida Gloriosa e transformar, conseqüentemente, o cérebro em preciosa usina de energia superior, projetando reflexos de beleza e sublimação.
(1) Mateus, 5:16 — Nota do autor espiritual.
E ele mesmo, o Mestre Divino, é a nossa divina luz na evolução planetária.
Admitia-se antigamente que a recomendação do Senhor fosse mero aviso de essência mística, conclamando profitentes do Culto externo da escola religiosa a suposto relevo individual, depois da morte, na imaginária corte celeste.
Hoje, no entanto, reconhecemos que a lição de Jesus deve ser aplicada em todas as condições, todos os dias.
A própria ciência terrena atual reconhece a presença da luz em toda parte.
O corpo humano, devidamente estudado, revelou-se, não mais como matéria coesa, senão espécie de veículo energético, estruturado em partículas infinitesimais que se atraem e se repelem, reciprocamente, com o efeito de microscópicas explosões de luz.
A Química, a Física e a Astronomia demonstram que o homem terrestre mora num reino entrecortado de raios.
Na intimidade desse glorioso império da energia, temos os raios mentais condicionando os elementos em que a vida se expressa.
O pensamento é força criativa, a exteriorizar-se, da criatura que o gera, por intermédio de ondas sutis, em circuitos de ação e reação no tempo, sendo tão mensurável como o fotônio que, arrojado pelo fulcro luminescente que o produz, percorre o espaço com Velocidade determinada, sustentando o hausto fulgurante da Criação.
A mente humana é um espelho de luz, emitindo raios e assimilando-os, repetimos.
Esse espelho, entretanto, jaz mais ou menos prisioneiro nas sombras espessas da ignorância, à maneira de pedra valiosa incrustada no cascalho da furna ou nas anfractuosidades do precipício. Para que retrate a irradiação celeste e lance de si mesmo o próprio brilho, é indispensável se desentrance das trevas, à custa do esmeril do trabalho.
Reparamos, assim, a necessidade imprescritível da educação para todos os seres.
Lembremo-nos de que o Eterno Benfeitor, em sua lição verbal, fixou na forma imperativa a advertência a que nos referimos:
“Brilhe vossa luz.”
Isso quer dizer que o potencial de luz do nosso espírito deve fulgir em sua grandeza plena.
E semelhante feito somente poderá ser atingido pela educação que nos propicie o justo burilamento.
Mas a educação, com o cultivo da inteligência e com o aperfeiçoamento do campo íntimo, em exaltação de conhecimento e bondade, saber e virtude, não será conseguida tão-só à força de instrução, que se imponha de fora para dentro, mas sim com a consciente adesão da vontade que, em se consagrando ao bem por si própria, sem constrangimento de qualquer natureza, pode libertar e polir o coração, nele plasmando a face cristalina da alma, capaz de refletir a Vida Gloriosa e transformar, conseqüentemente, o cérebro em preciosa usina de energia superior, projetando reflexos de beleza e sublimação.
(1) Mateus, 5:16 — Nota do autor espiritual.
Pensamento e Vida
Francisco Cândido Xavier & Emmanuel
21 de maio de 2009
SEGREDOS DE UMBANDA
Tenho ouvido falar muito em "segredos de Umbanda". Segundo alguns dirigentes, estes segredos não podem ser revelados. Alguns inclusive se irritam quando são questionados sobre determinados assuntos, e quando não se recusam a responder, simplesmente o fazem de maneira vaga, com a famosa frase "... É assim mesmo...".
Tenho uma opinião sobre isto, acredito que dirigentes que criam segredos para a Umbanda o fazem por dois motivos:
- ou o fazem por não querer dividir seu saber com os outros, achando que assim vão conseguir manter sua superioridade, como "detentor dos segredos da Umbanda", conseguindo assim manter seu pretenso poder sobre um grupo.
- ou o fazem por também não saberem as respostas, e não ter a humildade de reconhecer isto, como também não tem o interesse de as procurarem, achando que a obrigação disto é das entidades, ou que o estudo em nada vai contribuir para seu "desenvolvimento".
Seja qual for o motivo, os tais "segredos de Umbanda", ao meu ver é um dos grandes motivos da debandada de médiuns dos terreiros, pois os tempos hoje são outros, e temos em nossos terreiros pessoas cada vez mais ávidas por conhecimentos, e se não oferecermos isto a eles, com certeza eles vão procurá-los em outros locais.
Pai Tomas, Preto Velho o qual tenho a honra de servir como aparelho, usa uma frase que sintetiza tudo isto: "O verdadeiro sábio não é aquele que recolhe para si todo o conhecimento, o verdadeiro sábio é aquele que esta sempre dividindo o pouco que aprende...".
Pensem nisto Amigos Dirigentes, acabem com estes "segredos", antes que eles acabem com a Umbanda.
Tenho uma opinião sobre isto, acredito que dirigentes que criam segredos para a Umbanda o fazem por dois motivos:
- ou o fazem por não querer dividir seu saber com os outros, achando que assim vão conseguir manter sua superioridade, como "detentor dos segredos da Umbanda", conseguindo assim manter seu pretenso poder sobre um grupo.
- ou o fazem por também não saberem as respostas, e não ter a humildade de reconhecer isto, como também não tem o interesse de as procurarem, achando que a obrigação disto é das entidades, ou que o estudo em nada vai contribuir para seu "desenvolvimento".
Seja qual for o motivo, os tais "segredos de Umbanda", ao meu ver é um dos grandes motivos da debandada de médiuns dos terreiros, pois os tempos hoje são outros, e temos em nossos terreiros pessoas cada vez mais ávidas por conhecimentos, e se não oferecermos isto a eles, com certeza eles vão procurá-los em outros locais.
Pai Tomas, Preto Velho o qual tenho a honra de servir como aparelho, usa uma frase que sintetiza tudo isto: "O verdadeiro sábio não é aquele que recolhe para si todo o conhecimento, o verdadeiro sábio é aquele que esta sempre dividindo o pouco que aprende...".
Pensem nisto Amigos Dirigentes, acabem com estes "segredos", antes que eles acabem com a Umbanda.
Marco Boeing
Dirigente da Associação Espiritualista Mensageiros de Aruanda
Curitiba-PR
marco@ics.curitiba.org.br
INTUIÇÃO
Como um raio de sol que atravessa uma densa nuvem, assim é a intuição.
Quando encarnados, presos dentro da densidade da matéria, nós, espíritos, estamos sempre recebendo intuições tanto para o bem, como para o mal. Cabe ao nosso discernimento, à nossa índole, realizar a escolha daquilo que iremos escutar.
Todos os "conselhos", bons e maus, dados através do canal da intuição, conseguem ultrapassar as barreiras existentes em volta de cada ser encarnado. Só que os maus conselhos, como possuem uma vibração mais densa, mais pesada, geralmente chegam primeiro. E é sobre esses maus conselhos que queremos alertá-los.
Tomem muito cuidado com a sintonia em que vibram. Quanto mais grosseira ela for, atrairá uma espécie mais rude de espíritos.
Procurem afinizar-se com uma melodia bem suave, bem calma, bem tranqüila. Vibrem de maneira que suas energias soem como uma orquestra afinada, dulcíssima, numa perfeita sinfonia. Harmonizem-se com a natureza, com os bons espíritos, com Deus.
Permitam que seus corações estejam constantemente emitindo alegria, amor, paz, num ritmar bem compassado.
Busquem sintonizar-se com as energias salutares que transcendem o cosmos e, com certeza, encontrarão a paz de espírito que tanto buscam.
Que muita luz envolva e ilumine o caminho de todos vocês.
Quando encarnados, presos dentro da densidade da matéria, nós, espíritos, estamos sempre recebendo intuições tanto para o bem, como para o mal. Cabe ao nosso discernimento, à nossa índole, realizar a escolha daquilo que iremos escutar.
Todos os "conselhos", bons e maus, dados através do canal da intuição, conseguem ultrapassar as barreiras existentes em volta de cada ser encarnado. Só que os maus conselhos, como possuem uma vibração mais densa, mais pesada, geralmente chegam primeiro. E é sobre esses maus conselhos que queremos alertá-los.
Tomem muito cuidado com a sintonia em que vibram. Quanto mais grosseira ela for, atrairá uma espécie mais rude de espíritos.
Procurem afinizar-se com uma melodia bem suave, bem calma, bem tranqüila. Vibrem de maneira que suas energias soem como uma orquestra afinada, dulcíssima, numa perfeita sinfonia. Harmonizem-se com a natureza, com os bons espíritos, com Deus.
Permitam que seus corações estejam constantemente emitindo alegria, amor, paz, num ritmar bem compassado.
Busquem sintonizar-se com as energias salutares que transcendem o cosmos e, com certeza, encontrarão a paz de espírito que tanto buscam.
Que muita luz envolva e ilumine o caminho de todos vocês.
Irmão Josué
Caboclo Pery
19 de maio de 2009
Siga a clareza de sua mente espiritual
O coração é a fonte propulsora de toda a vida no plano da Terra. Os homens deveriam ouvir mais essa fonte da Divina Presença e aurir de seus auxílios.
As aparições são múltiplas quando a mente fantasia e o homem acredita em quimeras.
Nada há que se instale mais no homem do que seus pensamentos inúteis que lhe causam sérios dissabores.
- A mente não é a propulsora dos acontecimentos no homem?
A mente é a que leva o homem a decidir coisas que muitas vezes lhe causam grandes transtornos. Por isso o homem deve, por questão de equilíbrio, verificar o que se passa nela; se suas ordens são manifestações de seu eu inferior, ou se, por intermédio dela, são filtradas ordens do espírito, da mente superior, a qual traz para a vida do homem as ocasiões propícias em seu viver, permitindo assim que ele sinta a vida como ela é, cheia de encantos e de momentos que lhe dão oportunidades de amar o próximo, fazer sua intenção programada, que é a expiação de faltas.
- E o homem não sabe distinguir esses estados?
Nesta presente oportunidade já existem muitos caminhos para que ele saiba o que lhe acontece; muitas oportunidades de busca estão sendo expostas, muitos achados, muitos grupos que procuram um caminho, e esse é sempre conduzido pela mente divina e espiritual, aquela que o induz e que se apresenta mansamente a seu íntimo. Mas o homem está apegado a sua inferioridade, trazendo o infortúnio para seu viver e, assim, contenta-se com o que lhe passa sua mente física pueril, comandada quase sempre por seu eu inferior.
Isso não podia acontecer, pois o homem tem sua existência divina, mas sua formação terrena é cheia de chamados falsos, trazendo-lhe conclusões que apenas momentaneamente o satisfazem, e daí sua insatisfação, pois quando se apresenta esse tipo de prazer quase efêmero, vem loco em seguida a insatisfação duradoura, tomando de assalto todo o equilíbrio em que se encontra. Ocorre, então, o mau funcionamento do organismo, pois tudo é comandado pela mente física. Os órgãos obedecem à mente e, se ela está impulsionada por mau funcionamento, se sua energia propulsora não é sadia, seu produto também não o será.
- Como pode isso ser evitado?
Como achar um brilhante num deserto, com trabalho e perseverança. Não é só o homem demonstrar que é sadio, equilibrado, ter boas intenções; ele precisa ser sadio, equilibrado e beber da fonte divina de água, matar sua sede, ter sua direção concentrada, não se perder nem se deixar levar por acontecimentos do mundo terreno.
- Mas se o homem está no mundo, não tem que sofrer suas influências?
Sim, o homem está no mundo e tem que ser impulsionado por ele; mas ser dirigido, ser guiado em sua intenção é outra coisa e, nesse particular, entra a ocasião mais íntima de toda sua vida que é a clareza de uma mente espiritual, suplantando a mente física. Se o homem tem a segurança em seus sentimentos, terá portas abertas para seu caminhar e sua escolha terá que ser, forçosamente, uma só, a direção exata, constante e segura de todos seus sentimentos em sentido da descoberta que o levará eternamente à
LUZ, à PAZ, ao AMOR.
Os caminhos são extensos, mas a sabedoria dos homens deve ser uma com a fonte divina, para que assim tenha a senha que o salvará e o fará alcançar a meta de chegada.
O Despertar da ConsciênciaRamatís & Maria Margarida Liguori
O Preço da Luz
Não recebemos qualquer aquisição sem preço correspondente.
Fatos comezinhos da existência material esclarecem-nos vivamente nesse sentido.
Por que motivo aguardaríamos vantagens da compreensão sem o trabalho preciso?
Não se dependura a virtude no santuário da consciência, como objeto de adorno em tabiques exteriores.
Faz-se preciso renovar a mente e purificar o coração.
Não adquiriremos patrimônios da imortalidade, guardando acervos de pensamentos da vida inferior.
Não renovaremos em Cristo, perseverando nas armadilhas de sombra da esfera transitória.
Para elevar a própria vida, é necessário gastar muitas emoções, aparar inúmeras arestas da personalidade, reajustar conceitos e combater sistematicamente a ilusão.
Livro: Brilhe vossa LuzFatos comezinhos da existência material esclarecem-nos vivamente nesse sentido.
Por que motivo aguardaríamos vantagens da compreensão sem o trabalho preciso?
Não se dependura a virtude no santuário da consciência, como objeto de adorno em tabiques exteriores.
Faz-se preciso renovar a mente e purificar o coração.
Não adquiriremos patrimônios da imortalidade, guardando acervos de pensamentos da vida inferior.
Não renovaremos em Cristo, perseverando nas armadilhas de sombra da esfera transitória.
Para elevar a própria vida, é necessário gastar muitas emoções, aparar inúmeras arestas da personalidade, reajustar conceitos e combater sistematicamente a ilusão.
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier
Necessário Perdoar
Sim, deves perdoar! Perdoar e esquecer a ofensa que te colheu de surpresa, quase dilacerando a tua paz. Afinal, o teu opositor não desejou ferir-te realmente, e, se o fez com essa intenção, perdoa inda, perdoa-o com maior dose de compaixão e amor.
Ele deve estar enfermo, credor, portanto, da misericórdia do perdão.
Ante a tua aflição, talvez ele sorria. A insanidade se apresenta em face múltipla e uma delas é a impiedade, outra o sarcasmo, podendo revestir-se de aspectos muito diversos.
Se ele agiu, cruciado pela ira, assacando as armas da calúnia e da agressão, foi vitimado por cilada infeliz da qual poderá sair desequilibrado ou comprometido organicamente. Possivelmente, não irá perceber esse problema, senão mais tarde.
Quando te ofendeu deliberadamente, conduzindo o teu nome e o teu caráter ao descrédito, em verdade se desacreditou ele mesmo. Continuas o que és e não o que ele disse a teu respeito.
Conquanto justifique manter a animosidade contra tua pessoa, evitando a reaproximação, alimenta miasmas que lhe fazem mal e se abebera da alienação com indisfarçável presunção. Perdoa, portanto, seja o que for e a quem for.
O perdão beneficia aquele que perdoa, por propiciar-lhe paz espiritual, equilíbrio emocional e lucidez mental.
Felizes são os que possuem a fortuna do perdão para a distender largamente, sem parcimônia.
O perdoado é alguém em débito; o que perdoou é espirito em lucro.
Se revidas o mal és igual ao ofensor; se perdoas, estás em melhor condição; mas se perdoas e amas aquele que te maltratou, avanças em marcha invejável pela rota do bem.
Todo agressor sofre em si mesmo. E um espírito envenenado, espargindo o tóxico que o vitima. Não desças a ele senão para o ajudar.
Há tanto tempo não experimentavas aflição ou problema - graças à fé clara e nobre que esflora em tua alma - que te desacostumaste ao convívio do sofrimento. Por isso, estás considerando em demasia o petardo com que te atingiram, valorizando a ferida que podes de imediato cicatrizar.
Pelo que se passa contigo, medita e compreenderás o que ocorre com ele, o teu ofensor.
O que te é Inusitado, nele é habitual.
Se não te permitires a ira ou a rebeldia - perdoarás!
A mão que, em afagando a tua, crava nela espinhos e urze que carrega, está ferida ou se fere simultaneamente. Não lhe retribuas a atitude, enviando estiletes de violência para não aprofundares as lacerações.
O regato singelo, que tem o curso impedido por calhaus e os não pode afastar, contorna-os ou para, a fim de ultrapassá-los e seguir adiante.
A natureza violentada pela tormenta responde ao ultraje reverdescendo tudo e logo multiplicando flores e grãos.
E o pântano infeliz, na sua desolação, quando se adorna de luar, parece receber o perdão da pai-sagem e a benéfica esperança da oportunidade de ser drenado brevemente, transformando-se em jardim.
Que é o "Consolador", que hoje nos conforta e esclarece, conduzindo uma plêiade de Embaixadores dos Céus para a Terra, em missão de misericórdia e amor, senão o perdão de Deus aos nossos erros, por intercessão de Jesus?.
Perdoa, sim, e intercede ao Senhor por aquele que te ofende, olvidando todo o mal que ele supõe ter-te feito ou que supões que ele te fez, e, se o conseguires, ama-o, assim mesmo como ele é.
Ele deve estar enfermo, credor, portanto, da misericórdia do perdão.
Ante a tua aflição, talvez ele sorria. A insanidade se apresenta em face múltipla e uma delas é a impiedade, outra o sarcasmo, podendo revestir-se de aspectos muito diversos.
Se ele agiu, cruciado pela ira, assacando as armas da calúnia e da agressão, foi vitimado por cilada infeliz da qual poderá sair desequilibrado ou comprometido organicamente. Possivelmente, não irá perceber esse problema, senão mais tarde.
Quando te ofendeu deliberadamente, conduzindo o teu nome e o teu caráter ao descrédito, em verdade se desacreditou ele mesmo. Continuas o que és e não o que ele disse a teu respeito.
Conquanto justifique manter a animosidade contra tua pessoa, evitando a reaproximação, alimenta miasmas que lhe fazem mal e se abebera da alienação com indisfarçável presunção. Perdoa, portanto, seja o que for e a quem for.
O perdão beneficia aquele que perdoa, por propiciar-lhe paz espiritual, equilíbrio emocional e lucidez mental.
* * *
Felizes são os que possuem a fortuna do perdão para a distender largamente, sem parcimônia.
O perdoado é alguém em débito; o que perdoou é espirito em lucro.
Se revidas o mal és igual ao ofensor; se perdoas, estás em melhor condição; mas se perdoas e amas aquele que te maltratou, avanças em marcha invejável pela rota do bem.
Todo agressor sofre em si mesmo. E um espírito envenenado, espargindo o tóxico que o vitima. Não desças a ele senão para o ajudar.
Há tanto tempo não experimentavas aflição ou problema - graças à fé clara e nobre que esflora em tua alma - que te desacostumaste ao convívio do sofrimento. Por isso, estás considerando em demasia o petardo com que te atingiram, valorizando a ferida que podes de imediato cicatrizar.
Pelo que se passa contigo, medita e compreenderás o que ocorre com ele, o teu ofensor.
O que te é Inusitado, nele é habitual.
Se não te permitires a ira ou a rebeldia - perdoarás!
* * *
A mão que, em afagando a tua, crava nela espinhos e urze que carrega, está ferida ou se fere simultaneamente. Não lhe retribuas a atitude, enviando estiletes de violência para não aprofundares as lacerações.
O regato singelo, que tem o curso impedido por calhaus e os não pode afastar, contorna-os ou para, a fim de ultrapassá-los e seguir adiante.
A natureza violentada pela tormenta responde ao ultraje reverdescendo tudo e logo multiplicando flores e grãos.
E o pântano infeliz, na sua desolação, quando se adorna de luar, parece receber o perdão da pai-sagem e a benéfica esperança da oportunidade de ser drenado brevemente, transformando-se em jardim.
Que é o "Consolador", que hoje nos conforta e esclarece, conduzindo uma plêiade de Embaixadores dos Céus para a Terra, em missão de misericórdia e amor, senão o perdão de Deus aos nossos erros, por intercessão de Jesus?.
Perdoa, sim, e intercede ao Senhor por aquele que te ofende, olvidando todo o mal que ele supõe ter-te feito ou que supões que ele te fez, e, se o conseguires, ama-o, assim mesmo como ele é.
* * *
"Não vos digo que perdoeis até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes". Mateus: 18-22.
* * *
"A misericórdia é o complemento da brandura, porquanto aquele que não for misericordioso não poderá ser brando e pacifico. Ela consiste no esquecimento e no perdão das ofensas". Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap. X - Item 4.
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco
18 de maio de 2009
A Semana é...
A Semana é...
Para um preso, menos 7 dias
Para os felizes, 7 motivos
Para os tristes, mais 7 dias
Para a esperança, 7 novas manhãs
Para a insônia, 7 longas noites
Para os sozinhos, 7 chances
Para os ausentes, 7 culpas
Para os empresários, 25% do mês
Para os economistas, 0,019 do ano
Para o pessimista, 7 riscos
Para o otimista, 7 oportunidades
Para a terra, 7 voltas
Para cumprir o prazo, pouco
Para criar o mundo, o suficiente
Para uma gripe, a cura
Para a história, nada
Para a vida....Tudo!
Faça de cada dia desta semana um dia especial!
Para os felizes, 7 motivos
Para os tristes, mais 7 dias
Para a esperança, 7 novas manhãs
Para a insônia, 7 longas noites
Para os sozinhos, 7 chances
Para os ausentes, 7 culpas
Para os empresários, 25% do mês
Para os economistas, 0,019 do ano
Para o pessimista, 7 riscos
Para o otimista, 7 oportunidades
Para a terra, 7 voltas
Para cumprir o prazo, pouco
Para criar o mundo, o suficiente
Para uma gripe, a cura
Para a história, nada
Para a vida....Tudo!
Faça de cada dia desta semana um dia especial!
Tenha uma excelente semana...
ou sete dias maravilhosos...
Depende de você!
Encare a direção como uma prática espiritual
Encare a direção como uma prática espiritual
Quem diria: dirigir pode ser uma forma de entrar em contato a unicidade
Quem diria: dirigir pode ser uma forma de entrar em contato a unicidade
(14-05-09) – Em recente edição do The Times of India o articulista Stephen Isaac escreveu algumas coisas sobre o ato de guiar, especialmente no trânsito de Bangalore, que talvez possam nos ajudar a dirigir de maneira mais feliz, com mais contentamento e menos angústia. Ele nos convida a pensar na direção como uma prática espiritual. E prova como isso é possível.
Isaac ensina, de início, algo simples, mas que costuma diferenciar os vivos dos mortos. “Sou um motorista com 35 anos de experiência, o que não me habilita a dizer: ‘eu sou perfeito’. Todos os dias eu aprendo alguma coisa nova”.
O recado de Isaac é claro: mesmo nos trajetos conhecidos de todos os dias, é preciso, o quanto antes, percebermos que a vida nunca é banal, que ela nunca se repete e que também nós não somos os mesmos de ontem. Temos sempre muito a aprender sobre nós mesmo e sobre o que nos cerca.
Os sentimentos negativos como raiva, intolerância e agressividade são frutos do ego, lembra Isaac, e não dar importância demais aos nossos desejos mais egoístas já é “um belo exercício espiritual”. Mesmo estando certo, se você deixar seu ego falar mais alto, pode piorar as coisas. Isaac enfatiza com a seguinte citação: “Hoje, vocês são alunos; amanhã, serão professores. Para ser bons professores, vocês precisam continuar sendo bons alunos”. E conclui sobre sua postura na direção: “eu estou sempre analisando a mim mesmo, relembrando onde eu bobeie durante o dia”.
“Dirigir é também uma forma de meditação”, afirma Isaac. Como? Ele explica (e essa é parte mais bonita do seu texto): você deve deixar a sua mente como um papel em branco, exceto para as informações que entram pelos olhos, e se tornar um com o que está ao seu redor: você deve tornar-se o que seus olhos veem.
Por exemplo: quando você olha uma pipa no céu, e se torna um com ela, pode apreciar toda a vista maravilhosa lá embaixo, sentir o céu ao seu redor. Quando você vê uma árvore, ao menos que você se torne a própria árvore, não será capaz de experimentar a sensação dos bichinhos correndo ao longo do seu tronco e folhas; um lagarto fingindo ser você, imitando a cor da casca para se proteger, um pássaro cantando tão próximo como se cochichasse em seu ouvido.
“Tornar-se um com o universo é uma das mais elevadas formas de meditação”, diz o autor. E nos encanta mais um pouco: quando você se torna um com o seu carro, você também está em movimento, é testemunha de cada som que ele emite e é capaz de sentir se ele está feliz ou não. Sua visão periférica é ativada e seus olhos são também todos os espelhos, o retrovisor lhe dá olhos na parte de trás da cabeça. Você sabe se um veículo está perto ou longe, se deve avançar ou dar passagem. Ao mesmo tempo, sua memória conhece cada buraco, cruzamento ou farol.
Mesmo com tudo isso, diz Isaac, ainda somos capazes de conversar com outra pessoa no carro e ouvir uma música ou o noticiário. Às vezes, ele assume, “eu dou uma bobeada, mas, nesses momentos, Deus sempre está comigo. Nunca tive um acidente”.
O que há de mais espiritual nessa meditação, acredita Isaac, é ter certeza de que, ao praticá-la, “eu não estou atrapalhando ninguém, seja um pedestre, um ciclista, uma moto ou qualquer outra coisa, inclusive os animais. Se algum motorista me atrapalhar deliberadamente, eu sorrio e o deixo passar, evitando assim me desconcentrar. Dessa maneira, a minha consciência de ser um com tudo ao meu redor é intensificada pelo cuidado”.
Isaac finaliza de uma forma que nos enche de ânimo: “esta é a meditação da unicidade, do conhecimento de Deus em todos os seres, animados e inanimados. Deus é unicidade, meus amigos, a única maneira de ser. Outro nome para isso é Amor. Conhecê-lo e respeitá-lo é respeitar a vida. Seguir por outra lei é seguir pelo caminho do não-ser, isto é, da Morte”. E nos pergunta: “todos nós podemos chegar a sentir da mesma forma? Eu não sei”.
Eu espero que a gente, ao menos, se permita tentar...
Texto: Mirna Bom Sucesso
14/05/2009
Yahoo! Revista
15 de maio de 2009
As Verdadeiras Posições do Homem
Os que estão dando testemunho do amor de Deus, estão aqui neste plano Terra, dando e recebendo amor, estarão cumprindo o período de vida com a atenção plena naquilo que fazem.
As posições dos homens perante os acontecimentos do momento dão-lhes uma certa maneira de encara-las como sendo as mais corretas, quando, na verdade, elas estão mostrando a eles suas posições verdadeiras.
- Como o homem está assim levado pelo ambiente?
Ele faz parte de todos os acontecimentos do momento, pois, muitas vezes, está recebendo tudo aquilo que projetou para seu futuro, que é seu presente atual. Da mesma forma será o futuro aquilo que hoje o homem está produzindo, agora com mais compromisso, pois esse porvir não o atingirá sozinho, ele mexe com o futuro da humanidade.
As manifestações errôneas do homem irão prejudicar todo o plano, pois ele atua não só as em seu destino, mas no destino da humanidade.
O centro do planeta Terra está se modificando, e disso se tem muitas provas concretas, como as estações climáticas, a pureza dos ares, dos mares e o próprio elemento terra está sendo modificado em sua estrutura física. Isso, sem falar, é claro, da modificação dos sentimentos dos homens, pois sentimos que não existe muito intenso o fator sentimento fraternidade, embora o homem se esforce por falar nela e espalhar o que faz por ela. Mas a própria humanidade se ressente quando fala sobre esse sentimento, pois existe a desigualdade chocante nas sociedades modernas; enquanto uns países são ricos, outros agonizam na miséria.
- O homem está insensível?
Não que ele seja insensível, mas circunstâncias o levam a ser, pois a importância de ação, faz com que ele se sinta como tal; tudo acontece e ele não pode interferir. Os sentimentos são de várias intensidades, mas a sociedade predominante, os que estão à frente de governos nem sempre têm o como principal objetivo a solidariedade humana. Os interesses dos governos são outros, muito mais voltados para os objetivos imediatos, pessoais, e, sendo assim, o bem-estar coletivo fica alijado do poder dos governantes.
Não queremos dizer com isso que o mundo sofre pelos que fazem sofrer pelo poder; não o mundo, a humanidade recebe o que ela produz.
Existem, por outro lado, muitas aquisições que elevam o ser humano, tanto na literatura, nas artes, e na maior arte que é o amor, a proteção e o amparo. Mas são minoria em meio à extensão que é o planeta Terra, que agoniza. Seus habitantes estão sofrendo, morrendo de fome e sede, atirados, espoliados, sugados pela própria sorte, enquanto outros são felizes, estão bem ajustados. A vida está dividida, a casta da sociedade engloba pobres e ricos, felizes e infelizes.
Os homens recebem aquilo que produzem individualmente; mas ele recebe também em sociedade e uns sofrem pela depredação dos outros, uns estão expostos à vontade dos outros. É preciso que tenham consciência do que se passa, fazendo apenas uma introspecção, parando para refletir, e assim lembrar que todos são culpados, pois omitem sua atuação não trabalham para sua melhoria. Se todos olhassem para dentro de si mesmos, sentissem que estão no mesmo momento e que tudo que fazem refletirá no todo, procurariam amar a própria vida, dando tudo e recebendo também tudo, e assim poderiam conseguir a vitória que os levaria à humanização do próprio plano, para viverem felizes, e caminharem juntos no caminho que os levaria à descoberta da
O Despertar da Consciência
Ramatís & Maria Margarida Liguori
- Como o homem está assim levado pelo ambiente?
Ele faz parte de todos os acontecimentos do momento, pois, muitas vezes, está recebendo tudo aquilo que projetou para seu futuro, que é seu presente atual. Da mesma forma será o futuro aquilo que hoje o homem está produzindo, agora com mais compromisso, pois esse porvir não o atingirá sozinho, ele mexe com o futuro da humanidade.
As manifestações errôneas do homem irão prejudicar todo o plano, pois ele atua não só as em seu destino, mas no destino da humanidade.
O centro do planeta Terra está se modificando, e disso se tem muitas provas concretas, como as estações climáticas, a pureza dos ares, dos mares e o próprio elemento terra está sendo modificado em sua estrutura física. Isso, sem falar, é claro, da modificação dos sentimentos dos homens, pois sentimos que não existe muito intenso o fator sentimento fraternidade, embora o homem se esforce por falar nela e espalhar o que faz por ela. Mas a própria humanidade se ressente quando fala sobre esse sentimento, pois existe a desigualdade chocante nas sociedades modernas; enquanto uns países são ricos, outros agonizam na miséria.
- O homem está insensível?
Não que ele seja insensível, mas circunstâncias o levam a ser, pois a importância de ação, faz com que ele se sinta como tal; tudo acontece e ele não pode interferir. Os sentimentos são de várias intensidades, mas a sociedade predominante, os que estão à frente de governos nem sempre têm o como principal objetivo a solidariedade humana. Os interesses dos governos são outros, muito mais voltados para os objetivos imediatos, pessoais, e, sendo assim, o bem-estar coletivo fica alijado do poder dos governantes.
Não queremos dizer com isso que o mundo sofre pelos que fazem sofrer pelo poder; não o mundo, a humanidade recebe o que ela produz.
Existem, por outro lado, muitas aquisições que elevam o ser humano, tanto na literatura, nas artes, e na maior arte que é o amor, a proteção e o amparo. Mas são minoria em meio à extensão que é o planeta Terra, que agoniza. Seus habitantes estão sofrendo, morrendo de fome e sede, atirados, espoliados, sugados pela própria sorte, enquanto outros são felizes, estão bem ajustados. A vida está dividida, a casta da sociedade engloba pobres e ricos, felizes e infelizes.
Os homens recebem aquilo que produzem individualmente; mas ele recebe também em sociedade e uns sofrem pela depredação dos outros, uns estão expostos à vontade dos outros. É preciso que tenham consciência do que se passa, fazendo apenas uma introspecção, parando para refletir, e assim lembrar que todos são culpados, pois omitem sua atuação não trabalham para sua melhoria. Se todos olhassem para dentro de si mesmos, sentissem que estão no mesmo momento e que tudo que fazem refletirá no todo, procurariam amar a própria vida, dando tudo e recebendo também tudo, e assim poderiam conseguir a vitória que os levaria à humanização do próprio plano, para viverem felizes, e caminharem juntos no caminho que os levaria à descoberta da
LUZ, da PAZ, do AMOR.
Se você é parte desse todo, por que não trabalha por si próprio? Estará dando sua contribuição ao todo, que é vida presente no plano.
O Despertar da Consciência
Ramatís & Maria Margarida Liguori
Comentário sobre as doenças mentais
Eu gostaria de comentar um artigo, publicado no dia 13 de maio, que a primeira vista não parece ter relação com os assuntos do blog, até porque fala sobre a política da saúde mental. Como o artigo indica, é necessário maior foco sobre as doenças mentais:
"...a comunidade médica e a sociedade em geral não podem se dar ao luxo de ignorar as doenças mentais."
Isso porque estão aumentando os casos de doenças mentais, reconhecidas pela OMS como depressão, abuso de álcool, transtorno bipolar e esquizofrenia, entre as 10 doenças mais comuns entre a população mundial.
Constantemente cito aqui os problemas que nosso planeta vem sofrendo e as doenças estão ganhando espaço entre os comentários. Justamente por causa da notícia do artigo. É sabido e reconhecido que muitas doenças que surgem tem origem ou mesmo atenuantes de ordem astral. Ou seja, ocorre problemas paralelos em nossos corpos astrais. As causas podem ser as mais diversas, desde reajustes cármicos até influências externas - tanto consciente quanto inconsciente do mal que está sendo feito.
Não existe uma regra a qual deve ser seguida para se ter uma boa saúde física, mas a higiene espiritual nos ajuda a manter a saúde espiritual, e em consequência a saúde física. Mas deve se ter consciência que a lei da causa e efeito atua em todos os seres da Terra, mesmo aqueles que matem uma vida correta, pois não podemos esquecer que já tivemos outras vivências. Por isso quando, mesmo levando essa vida correta moralmente, surgir uma doença de grandes proporções, como por exemplo, o câncer, que está cada vez mais presente na vida das pessoas, mesmo que não tenha motivo aparente, devemos manter a postura de respeito a essa provação. As doenças devem ser aceitas como uma boa provação, pois nos ajuda a equilibrar o que está em desarmonia em nossos corpos espirituais.
Muitas pessoas levam uma vida desequilibrada e quando recebem essa grande provação de uma doença mortal acabam por se revoltar com as leis divinas. Mais ainda quando levam uma vida amarga e sem o amor fraternal que Jesus nos ensinou a manter a mais de dois mil anos. As doenças mentais, mais do que as outras, tem origem no desequilíbrio dos corpos astrais. Adicionado aos sentimentos de baixa vibração geram muitos problemas, como os citados anteriormente, depressão, abuso de álcool, transtorno bipolar e esquizofrenia, apenas alguns entre tantos outros, mas que estão inseridos no “top 10” das piores doenças registradas na OMS.
Infelizmente a Ciência, em especial a medicina, não admite alguns conceitos trazidos pelos irmãos de esferas mais sutis. A medicina de nosso planeta poderia evoluir muito mais com a ajuda de certas técnicas, algumas até reconhecidas como medicina alternativa, mas que recebe o devido valor. A medicina astral aliada à medicina terrena poderia ajudar em muito a manter uma vida mais saudável para todos nós.
Enquanto ainda engatinhamos pelas estradas da Vida devemos manter uma vida correta, longe dos sentimentos de baixa densidade, para ficarmos firmes e saudáveis. Mesmo quando doenças surgem sem nenhuma causa aparente devemos receber essa prova com muito otimismo para entrar em equilíbrio com a lei da causa e efeito.
"...a comunidade médica e a sociedade em geral não podem se dar ao luxo de ignorar as doenças mentais."
Isso porque estão aumentando os casos de doenças mentais, reconhecidas pela OMS como depressão, abuso de álcool, transtorno bipolar e esquizofrenia, entre as 10 doenças mais comuns entre a população mundial.
Constantemente cito aqui os problemas que nosso planeta vem sofrendo e as doenças estão ganhando espaço entre os comentários. Justamente por causa da notícia do artigo. É sabido e reconhecido que muitas doenças que surgem tem origem ou mesmo atenuantes de ordem astral. Ou seja, ocorre problemas paralelos em nossos corpos astrais. As causas podem ser as mais diversas, desde reajustes cármicos até influências externas - tanto consciente quanto inconsciente do mal que está sendo feito.
Não existe uma regra a qual deve ser seguida para se ter uma boa saúde física, mas a higiene espiritual nos ajuda a manter a saúde espiritual, e em consequência a saúde física. Mas deve se ter consciência que a lei da causa e efeito atua em todos os seres da Terra, mesmo aqueles que matem uma vida correta, pois não podemos esquecer que já tivemos outras vivências. Por isso quando, mesmo levando essa vida correta moralmente, surgir uma doença de grandes proporções, como por exemplo, o câncer, que está cada vez mais presente na vida das pessoas, mesmo que não tenha motivo aparente, devemos manter a postura de respeito a essa provação. As doenças devem ser aceitas como uma boa provação, pois nos ajuda a equilibrar o que está em desarmonia em nossos corpos espirituais.
Muitas pessoas levam uma vida desequilibrada e quando recebem essa grande provação de uma doença mortal acabam por se revoltar com as leis divinas. Mais ainda quando levam uma vida amarga e sem o amor fraternal que Jesus nos ensinou a manter a mais de dois mil anos. As doenças mentais, mais do que as outras, tem origem no desequilíbrio dos corpos astrais. Adicionado aos sentimentos de baixa vibração geram muitos problemas, como os citados anteriormente, depressão, abuso de álcool, transtorno bipolar e esquizofrenia, apenas alguns entre tantos outros, mas que estão inseridos no “top 10” das piores doenças registradas na OMS.
Infelizmente a Ciência, em especial a medicina, não admite alguns conceitos trazidos pelos irmãos de esferas mais sutis. A medicina de nosso planeta poderia evoluir muito mais com a ajuda de certas técnicas, algumas até reconhecidas como medicina alternativa, mas que recebe o devido valor. A medicina astral aliada à medicina terrena poderia ajudar em muito a manter uma vida mais saudável para todos nós.
Enquanto ainda engatinhamos pelas estradas da Vida devemos manter uma vida correta, longe dos sentimentos de baixa densidade, para ficarmos firmes e saudáveis. Mesmo quando doenças surgem sem nenhuma causa aparente devemos receber essa prova com muito otimismo para entrar em equilíbrio com a lei da causa e efeito.
14 de maio de 2009
AFP - Sonhar acordado pode estimular o cérebro
VANCOUVER, Canadá (AFP) - Ao contrário do que se acreditava, sonhar acordado estimularia o cérebro e permitiria ao mesmo resolver problemas complexos, segundo um novo estudo.
Este estudo, publicado na revista científica americana Proceedings of the National Academy of Sciences, mostra que uma mente sonhadora aumenta a atividade de várias regiões do cérebro.
O mais intrigante é que as partes do cérebro que permitem resolver problemas complexos apresentam uma atividade intensa quando uma pessoa pensa vagamente. Até hoje, no entanto, acreditava-se que elas ficavam em repouso, explicou à AFP a professora Kalina Christoff, especialista em cérebro e principal autora do estudo.
O trabalho, realizado com imagens obtidas por ressonância magnética (IRM), leva a crer também que "viajar" favorece mais a atividade do cérebro do que quando uma pessoa se concentra para executar uma tarefa rotineira, acrescentou Christoff, que é diretora do Laboratório de Ciências Neurológicas da Universidade da Columbia Britânica (UBC), no oeste canadense.
"As pessoas que sonham acordadas não são talvez tão concentradas quando executam uma tarefa, mas elas exigem mais recursos de seu cérebro", declarou.
O estudo, segundo ela, fará com que mais pessoas revejam seus conceitos. "Nós fomos criados com a ideia de que divagar não é uma boa coisa, quando é totalmente o contrário", acrescentou.
O ser humano gasta normalmente um terço de seu tempo com a mente vagando enquanto está acordado. "É uma grande parte de nossas vidas, mas isso foi amplamente ignorado pela Ciência".
Ciência e Saúde
Ter, 12 Mai, 06h34
Yahoo!
***
A Ciência continua cética quanto às informações que nos são passadas pelos irmãos de outras esferas. A notícia à cima nos fala sobre o poder da mente, as manifestações dos corpos mentais - abstrato e concreto. Essa notícia é nova no plano física, mas amplamente divulgada e estudada no plano astral. Existem diversos livros de diferentes correntes religiosas falando sobre os corpos espirituais, mais especificamente sobre o corpo mental. Esse corpo tão importante para nós que nem imaginamos quanto. A notícia fala sobre as "viajens" e o ativamento das funções cerebrais, que pode trazer consequências ruins para nós. Isso porque uma mente vazia, ou com o pensamento longe ativa o cérebro e isso ecoa nas dimensões astrais, inclusive no mental. Uma mente viajante com pensamentos densos irá manifestar esses pensamentos, através de seu mental.
Ou seja, quando uma pessoa viaja, ativa seu cérebro, seu mental - abstrato (imagens) e concreto (formas mentais) - manifesta o pensamento, trazendo consequências boas ou ruins. Nesse momento o cérebro, o representante do corpo mental, move energia e fluidos astrais e acaba manifestando as formas mentais através do ectoplasma encontrado em todos os corpos físicos. Por isso é importante manter o pensamento em idéias sublimes para não manifestar formas mentais de baixo padrão vibratório.
Ou seja, quando uma pessoa viaja, ativa seu cérebro, seu mental - abstrato (imagens) e concreto (formas mentais) - manifesta o pensamento, trazendo consequências boas ou ruins. Nesse momento o cérebro, o representante do corpo mental, move energia e fluidos astrais e acaba manifestando as formas mentais através do ectoplasma encontrado em todos os corpos físicos. Por isso é importante manter o pensamento em idéias sublimes para não manifestar formas mentais de baixo padrão vibratório.
13 de maio de 2009
Dia 13 de Maio, Dia dos Pretos Velhos
Firma ponto minha gente
Preto velho vai chegar
Ele vem de Aruanda
Ele vem pra trabalhar
Saravá o Preto Velho
Saravá, saravá, saravá, Ele chegou no terreiro
Ele vem nos ajudar
Preto velho vai chegar
Ele vem de Aruanda
Ele vem pra trabalhar
Saravá o Preto Velho
Saravá, saravá, saravá, Ele chegou no terreiro
Ele vem nos ajudar
***
O dia 13 de maio é o dia dos Pretos Velhos. Mesmo dia da abolição da escravidão dos negros, talvez por isso se comemore nesse dia.
Os Pretos Velhos, entidades trabalhadoras do astral. Não necessariamente na Umbanda, mas em todas as dimensões da vida sem bandeira definida. Geralmente se manifestam nas sessões de Umbanda, por isso são ditas entidades dessa religião. Mas como todo irmão da Luz, essas entidades trabalham para todo aquele que solicitar sua ajuda, idependente da religião ou credo.
Eles se manifestam como os antigos escravos, curvados, humildes no trabalho que realizam, mesmo sendo entidades tão evoluidas. Têm uma grande iniciativa para ajudar todos que precisam de auxilio com imenso prazer e amor fraternal. Sua vibração sutil e intensa nos passa grande sensação de conforto e proteção. Na Umbanda representam a simplicidade, a humildade, a benevolência e a crença no “poder maior”, no Divino.
Seus trabalhos variam das mais diversas formas. Trabalham tanto na Luz quanto nas sombras. Por seres entidades muito antigas possuem grande conhecimento e realizam trabalhos dos mais difíceis, por isso estão em constante contato com trabalhos de demanda. Não para fazer o mal, mas sim para detê-lo. São conhecedores da medicina natural nos curando com seus galhinhos de arruda, seus copinhos de água com mel, suas guias, etc. Nos ajudam através de suas mirongas, desmanchando demandas, afastando de nós aqueles que querem nosso mal, cantado seus pontos, fumando seu pito, batendo com o pé no chão. Nos oferecem seus deliciosos doces, pé-de-moleque, rapadura, merengue, cocada, para nosso corpo astral receber esses doces fluidificados com suas vibrações.
Esses são os queridos Pretos Velhos, anciões do astral, nossos protetores.
Não se esqueça deles, faça sua oração, acenda uma vela e peça para que eles levem essa luz para aqueles que precisam.
***
Quem é aquele velhinho
Que vem no caminho
Andando devagar
Com seu cachimbo na boca
Pitando a fumaça e jogando pro ar
Ele é do cativeiro
Ele é Preto Velho
Ele é mirongueiro
Que vem no caminho
Andando devagar
Com seu cachimbo na boca
Pitando a fumaça e jogando pro ar
Ele é do cativeiro
Ele é Preto Velho
Ele é mirongueiro
AS SETE LÁGRIMAS DE UM PRETO VELHO
Num cantinho de um terreiro, sentado num banquinho, pitando o seu cachimbo, um triste preto-velho chorava. De seus olhos molhados, esquisitas lágrimas desciam-lhe pelas faces e não sei porque contei-as... Foram sete.
Na incontida vontade de saber aproximei-me e o interroguei. Fala, meu preto-velho, diz ao teu filho por que externas assim uma tão visível dor?
E ele, suavemente respondeu: Estás vendo esta multidão que entra e sai? As lágrimas contadas estão distribuídas a cada uma delas.
A primeira, eu dei a estes indiferentes que aqui vem em busca de distração, para saírem ironizando aquilo que suas mentes ofuscadas não podem conceber...
A segunda a esses eternos duvidosos que acreditam, desacreditando, na expectativa de um milagre que seus próprios merecimentos negam.
A terceira, distribui aos maus, aqueles que somente procuram a UMBANDA, em busca de vingança, desejando sempre prejudicar a um seu semelhante.
A quarta, aos frios e calculistas que sabem que existe uma força espiritual e procuram beneficiar-se dela de qualquer forma e não conhecem a palavra gratidão.
A quinta, chega suave, tem o riso, o elogio da flor dos lábios mas se olharem bem o seu semblante, verão escrito: Creio na UMBANDA, nos teus caboclos e no teu Zambi, mas somente se vencerem o meu caso, ou me curarem disso ou daquilo.
A sexta, eu dei aos fúteis que vão de Centro em Centro, não acreditando em nada, buscam aconchegos e conchavos e seus olhos revelam um interesse diferente.
A sétima, filho notas como foi grande e como deslizou pesada? Foi a última lágrima, aquela que vive nos olhos de todos os Orixás. Fiz doação dessa aos Médiuns vaidosos, que só aparecem no Centro em dia de festa e faltam as doutrinas.
Esquecem que existem tantos irmãos precisando de amparo material e espiritual.
Assim, filho meu, foi para esses todos, que viste cair, uma a uma
AS SETE LÁGRIMAS DE UM PRETO-VELHO.
Autor Desconhecido
Do livro: Umbanda de Todos Nós
W.W.da Matta e Silva (Mestre Yapacany)
Rei Congo vem descendo o morro
O morro de Santa Fé
Trazendo as suas guias
Trazendo o seu guiné
Pra salvar filhos de fé
O morro de Santa Fé
Trazendo as suas guias
Trazendo o seu guiné
Pra salvar filhos de fé
Equívocos na política de saúde mental, por Fernando Lejderman*
Desde 1996, a Organização Mundial da Saúde reconhece que quatro doenças mentais depressão, abuso de álcool, transtorno bipolar e esquizofrenia estão na lista das 10 doenças mais onerosas em pessoas com idade entre 15 e 44 anos. Levando-se em consideração que os danos autoprovocados, como suicídio e tentativas de suicídio, são consequências de doenças mentais e que na maioria das vezes estamos frente a problemas crônicos, estima-se que cinco das 10 principais causas de incapacidade são atribuídas aos transtornos psiquiátricos. Assim, como diz a psiquiatra americana Nancy Andreasen, a mensagem para o século 21 é clara: a comunidade médica e a sociedade em geral não podem se dar ao luxo de ignorar as doenças mentais.
Nas últimas décadas, o atendimento aos doentes mentais no mundo inteiro deslocou sua atenção dos grandes hospitais psiquiátricos para o tratamento em redes ambulatoriais especializadas, centros de atenção primária em medicina e serviços comunitários. Um dos principais problemas nessa mudança do paradigma é não contar com uma rede ambulatorial suficientemente capacitada para prover o atendimento daquelas pessoas afetadas por transtornos mentais.
A realidade da assistência psiquiátrica brasileira, que desde o início dos anos 90 tem sido alvo da famosa “reforma psiquiátrica”, segue a política do Ministério da Saúde de fechar leitos psiquiátricos sistematicamente. Nos últimos 20 anos, foram fechados 80 mil leitos sem a necessária ampliação do atendimento ambulatorial realizado nos CAPS (Centros de Atenção Psicossocial). O próprio Ministério da Saúde reconhece, segundo dados oficiais de dezembro de 2008, que possuímos hoje cerca de 1.326 CAPS, número que consegue atender a apenas aproximadamente 55% da população brasileira. A alternativa de novos leitos psiquiátricos nos hospitais gerais encontrou as mais diversas resistências e não se concretizou conforme a expectativa inicial. Foram abertas somente 2,6 mil vagas psiquiátricas em hospitais gerais no Brasil neste mesmo período.
O panorama atual da assistência em saúde mental no Brasil revela uma situação preocupante e caótica. Os doentes mentais são encontrados nas ruas, como mendigos, em presídios, como criminosos, implorando um lugar nas poucas emergências psiquiátricas superlotadas. A epidemia do crack já é uma realidade: estima-se que atinja 55 mil pessoas somente no Estado do Rio Grande do Sul. Esses fatos vêm recebendo atenção de diversos setores da sociedade e estão sendo denunciados na imprensa, como, por exemplo, o depoimento do poeta e escritor Ferreira Gullar, a declaração do deputado federal Germano Bonow e o posicionamento de instituições como a Associação Brasileira de Psiquiatria e Sindicato Médico do Rio Grande do Sul.
Nesse contexto de negação da importância das doenças mentais, é fundamental reconhecer e, sobretudo, apoiar a iniciativa da Associação Brasileira de Psiquiatria, que, por meio de seu presidente, João Alberto Carvalho, protocolou, durante o mês de abril, no Ministério Público Federal, uma representação que alerta para o não cumprimento, por parte da Coordenadoria de Saúde Mental do Ministério da Saúde, da Lei Federal 10.216/2001, da Portaria nº 1.101/2002 (que estabelece o índice de 0,45 leito por cada mil habitantes para atender a demanda de internação psiquiátrica no Brasil) e da Portaria nº 1.899/2008 (que criou o Grupo de Trabalho sobre Saúde Mental nos Hospitais Gerais).
Nas últimas décadas, o atendimento aos doentes mentais no mundo inteiro deslocou sua atenção dos grandes hospitais psiquiátricos para o tratamento em redes ambulatoriais especializadas, centros de atenção primária em medicina e serviços comunitários. Um dos principais problemas nessa mudança do paradigma é não contar com uma rede ambulatorial suficientemente capacitada para prover o atendimento daquelas pessoas afetadas por transtornos mentais.
A realidade da assistência psiquiátrica brasileira, que desde o início dos anos 90 tem sido alvo da famosa “reforma psiquiátrica”, segue a política do Ministério da Saúde de fechar leitos psiquiátricos sistematicamente. Nos últimos 20 anos, foram fechados 80 mil leitos sem a necessária ampliação do atendimento ambulatorial realizado nos CAPS (Centros de Atenção Psicossocial). O próprio Ministério da Saúde reconhece, segundo dados oficiais de dezembro de 2008, que possuímos hoje cerca de 1.326 CAPS, número que consegue atender a apenas aproximadamente 55% da população brasileira. A alternativa de novos leitos psiquiátricos nos hospitais gerais encontrou as mais diversas resistências e não se concretizou conforme a expectativa inicial. Foram abertas somente 2,6 mil vagas psiquiátricas em hospitais gerais no Brasil neste mesmo período.
O panorama atual da assistência em saúde mental no Brasil revela uma situação preocupante e caótica. Os doentes mentais são encontrados nas ruas, como mendigos, em presídios, como criminosos, implorando um lugar nas poucas emergências psiquiátricas superlotadas. A epidemia do crack já é uma realidade: estima-se que atinja 55 mil pessoas somente no Estado do Rio Grande do Sul. Esses fatos vêm recebendo atenção de diversos setores da sociedade e estão sendo denunciados na imprensa, como, por exemplo, o depoimento do poeta e escritor Ferreira Gullar, a declaração do deputado federal Germano Bonow e o posicionamento de instituições como a Associação Brasileira de Psiquiatria e Sindicato Médico do Rio Grande do Sul.
Nesse contexto de negação da importância das doenças mentais, é fundamental reconhecer e, sobretudo, apoiar a iniciativa da Associação Brasileira de Psiquiatria, que, por meio de seu presidente, João Alberto Carvalho, protocolou, durante o mês de abril, no Ministério Público Federal, uma representação que alerta para o não cumprimento, por parte da Coordenadoria de Saúde Mental do Ministério da Saúde, da Lei Federal 10.216/2001, da Portaria nº 1.101/2002 (que estabelece o índice de 0,45 leito por cada mil habitantes para atender a demanda de internação psiquiátrica no Brasil) e da Portaria nº 1.899/2008 (que criou o Grupo de Trabalho sobre Saúde Mental nos Hospitais Gerais).
ARTIGOS
13 de maio de 2009 | N° 15968
Zero Hora
*Presidente da Associação de Psiquiatria do Rio Grande do Sul
Fazer xixi no banho ajuda a natureza
Fazer xixi no banho ajuda a natureza
Campanha incentiva a adoção da prática
Campanha incentiva a adoção da prática
Quando somos pequeno, muitas vezes fazemos xixi na hora do banho. Ao crescermos, aprendemos a usar o vaso sanitário e largamos esse hábito.
Agora, a organização SOS Mata Atlântica, que luta para proteger a natureza, pretende que todo mundo comece a fazer o xixi no chuveiro. Você pode achar estranho e até nojento, mas esse gesto ajuda o meio ambiente.
Nesta semana, a organização lançou uma campanha para incentivar todas as pessoas – filhos, pais e avós – a fazer o xixi durante o banho. A intenção é chamar a atenção da preservação dos rios e da natureza também na hora de ir no banheiro.
Ao urinar debaixo do chuveiro, você deixa de acionar a descarga. A SOS Mata Atlântica diz que, a cada descarga, vão direto para o ralo pelo menos 12 litros de água. Pode ser ainda mais, se na sua casa a descarga for aquela ligada direta no encanamento. Esse tipo de descarga despeja 60 litros por dia. São quase 22 mil litros por ano – o suficiente para encher 22 piscinas de lona, que você ou seus amigos se refrescam no verão. Esse desperdício ainda aumenta a conta de água paga pelo seu pai.
– Quem não faz nada pelo meio ambiente pode fazer xixi no banho. É um jeito divertido de o brasileiro participar – falou um dos líderes da campanha, Mário Montovani, da SOS Mata Atlântica.
Se você acha que fazer xixi pode transmitir alguma doença, não fique preocupado. Os especialistas apontam que a urina é 95% de água e o restante composto por outras substâncias inofensivas, como o sal. Além disso, a água do chuveiro leva tudo para o ralo, sem oferecer nenhum perigo. Mas se você quiser começar no próximo banho, é bom lembrar: faça o xixi sempre no início do banho.
No site www.xixinobanho.org.br, da SOS Mata Atlântica, você pode conseguir mais informações do tema. Converse com seus pais sobre o assunto. Se não der para fazer o xixi, pelo menos pode ser uma forma de sua família discutir a preservação do meio ambiente.
Agora, a organização SOS Mata Atlântica, que luta para proteger a natureza, pretende que todo mundo comece a fazer o xixi no chuveiro. Você pode achar estranho e até nojento, mas esse gesto ajuda o meio ambiente.
Nesta semana, a organização lançou uma campanha para incentivar todas as pessoas – filhos, pais e avós – a fazer o xixi durante o banho. A intenção é chamar a atenção da preservação dos rios e da natureza também na hora de ir no banheiro.
Ao urinar debaixo do chuveiro, você deixa de acionar a descarga. A SOS Mata Atlântica diz que, a cada descarga, vão direto para o ralo pelo menos 12 litros de água. Pode ser ainda mais, se na sua casa a descarga for aquela ligada direta no encanamento. Esse tipo de descarga despeja 60 litros por dia. São quase 22 mil litros por ano – o suficiente para encher 22 piscinas de lona, que você ou seus amigos se refrescam no verão. Esse desperdício ainda aumenta a conta de água paga pelo seu pai.
– Quem não faz nada pelo meio ambiente pode fazer xixi no banho. É um jeito divertido de o brasileiro participar – falou um dos líderes da campanha, Mário Montovani, da SOS Mata Atlântica.
Se você acha que fazer xixi pode transmitir alguma doença, não fique preocupado. Os especialistas apontam que a urina é 95% de água e o restante composto por outras substâncias inofensivas, como o sal. Além disso, a água do chuveiro leva tudo para o ralo, sem oferecer nenhum perigo. Mas se você quiser começar no próximo banho, é bom lembrar: faça o xixi sempre no início do banho.
No site www.xixinobanho.org.br, da SOS Mata Atlântica, você pode conseguir mais informações do tema. Converse com seus pais sobre o assunto. Se não der para fazer o xixi, pelo menos pode ser uma forma de sua família discutir a preservação do meio ambiente.
AMBIENTE
13 de maio de 2009 | N° 15968
Zero Hora
12 de maio de 2009
A Visita da Verdade
Certa feita, disse o Mestre que só a Verdade fará livre o homem; e, talvez porque lhe não pudesse apreender, de imediato, a vastíssima extensão da afirmativa, perguntou-lhe Pedro, no culto doméstico: - Senhor, que é a Verdade?
Jesus fixou no rosto enigmática expressão e respondeu:
- A Verdade total é a Luz Divina total; entretanto, o homem ainda está longe de suportar-lhe a sublime fulguração.
Reparando, porém, que o pescador continuava faminto de esclarecimentos novos, o Amigo Celeste meditou alguns minutos e falou: - Numa caverna escura, onde a claridade nunca surgira, demorava-se certo devoto, implorando o socorro divino. Declarava-se o mais infeliz dos homens, não obstante, em sua cegueira, sentir-se o melhor de todos. Reclamava contra o ambiente fétido em que se achava. O ar empestado sufocava-o - dizia ele em gritos comoventes. Pedia uma porta libertadora que o conduzisse ao convívio do dia claro. Afirmava-se robusto, apto, aproveitável. Por que motivo era conservado ali, naquele insulamento doloroso? Chorava e bradava, não ocultando aflições e exigências. Que razões o obrigavam a viver naquela atmosfera insuportável? Notando Nosso Pai que aquele filho formulava súplicas incessantes, entre a revolta e a amargura, profundamente compadecido enviou-lhe a Fé.
A sublime virtude exortou-o a confiar no futuro e a persistir na oração.
O infeliz consolou-se, de algum modo, mas, a breve tempo, voltou a lamuriar.
Queria fugir ao monturo e, como se lhe aumentassem as lágrimas, o Todo-Poderoso mandou-lhe a Esperança.
A emissária afagou-lhe a fronte suarenta e falou-lhe da eternidade da vida, buscando secar-lhe o pranto desesperado. Para isso, rogou-lhe calma, resignação, fortaleza.
O pobre pareceu melhorar, mas, decorridas algumas horas, retomou a lamentação.
Não podia respirar - clamava, em desalento.
Condoído, determinou o Senhor que a Caridade o procurasse.
A nova mensageira acariciou-o e alimentou-o, endereçando-lhe palavras de carinho, qual se lhe fora abnegada mãe.
Todavia, porque o mísero prosseguisse gritando, revoltado, o Pai Compassivo enviou-lhe a Verdade.
Quando a portadora de esclarecimento se fez sentir na forma de uma grande luz, o infortunado, então, viu-se tal qual era e apavorou-se. Seu corpo era um conjunto monstruoso de chagas pustulentas da cabeça aos pés e, agora, percebia, espantado, que ele mesmo era o autor da atmosfera intolerável em que vivia. O pobre tremeu cambaleante, e, notando que a Verdade serena lhe abria a porta da libertação, horrorizou-se de si mesmo; sem coragem de cogitar da própria cura, longe de encarar a visitadora, frente a frente, para aprender a limpar-se e a purificar-se, fugiu, espavorido, em busca de outra furna onde conseguisse esconder a própria miséria que só então reconhecia.
O Mestre fez longa pausa e terminou:
- Assim ocorre com a maioria dos homens, perante a realidade. Sentem-se com direito à recepção de todas as bênçãos do Eterno e gritam fortemente, implorando a ajuda celestial. Enquanto amparados pela Fé, pela Esperança ou pela Caridade, consolam-se e desconsolam-se, crêem e descrêem, tímidos, irritadiços e hesitantes; todavia, quando a Verdade brilha diante deles, revelando-lhes a condição em que se encontram, costumam fugir, apressados, em busca de esconderijos tenebrosos, dentro dos quais possam cultivar a ilusão.
Livro: Jesus no Lar - 25
Néio Lúcio & Francisco Cândido Xavier
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