30 de abril de 2009

Finalmente - OMS decide mudar nome da gripe suína

Finalmente, após quase uma semana e países chegando a sacrificar os animais, o nome da gripe é modificado. Agora resta esperar quais serão as consequencias por essa veiculação errônea do nome da gripe.

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A doença passará a ser chamada de gripe AH1N1

A Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiu hoje mudar o nome da até então chamada gripe suína para gripe AH1N1.

— Trocamos a denominação de gripe suína pela de gripe AH1N1 porque o vírus é cada vez mais humano e tem cada vez menos a ver com o animal — explicou Dick Thomson, porta-voz da instituição. — Recebemos muitas consultas de associações de animais e produtores questionando o nome e finalmente decidimos trocá-lo.


Gripe suína | 30/04/2009 | 14h25min
Zero Hora

Existe consciência após a Morte?


Dois cientistas britânicos tentam conseguir uma verba de US$ 256 mil para realizar um estudo em larga escala a fim de provar que pessoas clinicamente mortas podem realmente ter experiências fora do corpo.

Ambos os responsáveis pela iniciativa, o dr. Sam Parnia, pesquisador da Universidade de Southampton e o dr. Peter Fenwick, consultor de neuropsiquiatria da Universidade de Oxford, são cientistas respeitados.

Experiências de quase-morte são mais comuns e costumam incluir a visão de uma luz branca. Já nas chamadas experiências fora do corpo, as pessoas geralmente observam serenamente seu próprio corpo enquanto os médicos trabalham desesperadamente para ressuscitá-lo. Os pesquisadores fundaram um fundo beneficente chamado Horizon Research, para promover o estudo desses fenômenos.

Ano passado, Parnia publicou um estudo indicando que 10% dos pacientes clinicamente mortos que puderam ser ressuscitados têm lembranças do momento em que estavam sem vida. Entre as evidências reunidas pelo cientista está o fato de que alguns desses pacientes reconhecem pessoas com as quais jamais haviam tido contato antes, mas que ajudaram na ressuscitação. Outros se lembram das conversas entre os médicos.

De acordo com o que é aceito pela medicina, estas lembranças não deveriam ser possíveis, devido à ausência de atividade cerebral.

Há muito, esta teoria (sobrevivência da consciência ao corpo) tem sido ricularizada pela comunidade científica. Mesmo aqueles que queriam acreditar que "a verdade está lá fora" acabaram se rendendo ao ceticismo.

Susan Blackmore já foi um dos maiores nomes da pesquisa paranormal na Grã-Bretanha. Ela concluiu em seu livro "Dying to Live", que fala sobre experiências próximas da morte e fora do corpo, que esses casos são resultado da anóxia, a falta de oxigênio no cérebro.

Embora o ceticismo permaneça, os cientistas estão começando a reconhecer que é preciso pesquisar mais.

Em dezembro de 2001, o neurologista holandês Pim van Lommel do hospital Rijnstate, na cidade de Arnhem, liderou uma equipe que publicou um artigo no respeitado jornal de medicina britânico "The Lancet". O estudo mostrou que 18% dos pacientes com morte clínica que puderam depois ser ressuscitados podiam lembrar de experiências próximas da morte mesmo anos depois do evento.

Outro estudo, este conduzido nos Estados Unidos pelo pai da pesquisa das experiências próximas da morte, Kenneth Ring, usou pacientes cegos, que se lembravam de ter visto seu corpo enquanto se encontravam clinicamente mortos, embora ligeiramente fora de foco. O livro "Mindsight" foi inspirado neste estudo.

Nem Fenwick nem os outros cientistas envolvidos nesse tipo de pesquisa postulam a vida após a morte propriamente dita. Eles falam apenas de consciência após a morte.

Mesmo assim, as implicações são enormes. Se as experiências próximas da morte e fora do corpo não vêm do cérebro, em que se baseia a consciência?

"Existem duas maneiras de se ver o universo", diz Fenwick. "O modelo aceito atualmente diz que tudo é matéria".

Em outras palavras, tudo o que a ciência considera "real" possui uma forma física que pode ser percebida por nossos sentidos. Mas este modelo, que os filósofos chamam de "materialismo radical", não pode explicar a existência da consciência, que não possui uma essência física.

Então, como fazemos para explicá-la? "Um pequeno milagre inexplicado acontece, e então surge a consciência", diz Fenwick a respeito do atual paradigma.

No entanto, outra teoria propõe que a constituição básica do universo seja não a matéria, mas a própria consciência. É a abordagem transcendental, uma perspectiva compartilhada por muitas religiões.

"Esta segunda forma de ver o universo faz com que seja muito mais fácil compreender estas experiências", diz Fenwick, que acredita que um dia a ciência vai adotar a visão transcendental do universo.

O advento da mecânica quântica, segundo a qual a matéria pode ter ao mesmo tempo uma forma física e uma forma ondulatória, é um passo nessa direção, afirma, assim como as recentes pesquisas em torno do poder da oração, que sugerem que as pessoas são beneficiadas pelas orações alheias, mesmo que não estejam cientes delas.

Estes estudos foram interpretados por alguns estudiosos como um indício de que a consciência se comporta como um "campo", de maneira semelhante ao magnetismo, que podem ser alterados pela interação com outros campos. Se isso for verdade, então é possível que a consciência de uma pessoa tenha influência sobre a de outra.

Agora, Fenwick e Parnia esperam realizar novas pesquisas sobre experiências de quase-morte e experiências fora-do-corpo. Se eles conseguirem arrecadar o dinheiro de que precisam, irão estudar cem vítimas reanimadas de ataques cardíacos que tiveram experiências de quase-morte. De acordo com as pesquisas 30 delas podem ter tido experiências fora do corpo.

A dupla pretende ainda colocar cartas acima da cabeça dos pacientes, que só poderão ser identificadas se vistas de cima - exatamente de onde as pessoas alegam ver seu próprio corpo na UTI.

Mas será que isso vai convencer os céticos? "Não, nada vai. Mas tudo bem", diz Fenwick, rindo. "É assim que a ciência progride. Qualquer pesquisa que proponha grandes mudanças na forma como as pessoas vêem o mundo é rejeitada. Mas vamos provar que a consciência não está no cérebro".

Outra coisa que a pesquisa prova é que ainda existe vida nas pesquisas sobre vida após a morte.


Por Daithi Oh Anluain
18h - 31 de outubro de 2002

Wired News, traduzido para o Portal Terra.
Revisado por Valdomiro Kornetz.

É a Reencarnação um Estímulo à Preguiça?


Umas das objeções freqüentemente apresentadas à tese reencarnacionista é a suposição de que as pessoas ao aceitarem a pluralidade das existências possam se tornar acomodadas com relação à sua transformação interior. O fato de admitirem novas oportunidades lhes inibiria o impulso ao progresso espiritual. A responsabilidade podendo ser adiada levaria os seres humanos, falhos por natureza, a transferirem para outras vidas os deveres que se apresentassem na romagem atual.

Consideram, alguns críticos, que a existência de uma só vida, ou seja, a unicidade ao invés da pluralidade das existências, não permitiria este estímulo à preguiça espiritual. Dizem-nos que não há como postergar para amanhã o que se pode fazer hoje, apenas hoje.

Esta objeção é comumente mencionada ao dialogarmos com adeptos de determinadas confissões religiosas. Raciocinemos comparativamente, colocando as duas teses opostas lado a lado.

Pela crença na vida única, considerando a existência da alma e a sobrevivência da mesma após a morte biológica, haveria duas hipóteses no que concerne à destinação das criaturas. Ou seriam “salvas” ou estariam “condenadas” a uma punição eterna ou extremamente longa até ao chamado “dia do juízo final”.

Para os religiosos que assim pensam, a salvação estaria disponível até o último suspiro da existência terrena. Sempre haveria tampo do “pecador” se arrepender de seus atos e “aceitar” Jesus no último instante, passando a ser digno das recompensas futuras e eternas independentemente de erros anteriores.

Pela ótica da tese reencarnacionista o que nesta vida estamos semeando, passaremos a colher no futuro, e não só nesta existência, como também, nas vidas posteriores.

A responsabilidade pelos nossos atos torna-se muito maior, já que não há uma idéia salvacionista, porém uma concepção de evolução e colheita obrigatória. Não há, portanto, espaço para qualquer postura de acomodação ou preguiça.

Se nos propusermos realmente a examinar, de forma imparcial e desapaixonada ambas as hipóteses, parecer-nos-á bastante claro que a pluralidade das existências, ao contrário da concepção da vida única, exige muito amor e conscientização de nossas imperfeições a serem corrigidas.

Ao invés de transferirmos a responsabilidade para outros que atuariam como representantes da divindade, ou esperarmos um perdão milagroso que apaga as nódoas da maldade mais encardidas e repugnantes, fruto de atos vis de nosso espírito, há um estímulo constante para nos reformarmos intimamente rumo à sabedoria e ao amor universal.

A concepção reencarnacionista ensina que não existe a “salvação” existe a evolução. Não há almas “condenadas” mas transitoriamente enfermas. A mensagem cristã de “ nenhuma das ovelhas se perderá”, ajusta-se plenamente na tese da pluralidade das existências dando oportunidade a que todos atinjam a felicidade. Permite atribuir facilmente a Deus a totalidade do amor e justiça.

No entanto, apesar do destino último de todas as criaturas após inúmeras reencarnações ser um destino perfeito, estamos sujeitos a cada momento às dolorosas conseqüências de nossos desatinos não existindo milagres salvacionistas que nos levem preguiçosamente a um paraíso, independentemente de uma vida pouco útil ou perniciosa ao próximo.


Ricardo Di Bernardi
Fonte

A Confusão Continua


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Gripe suína: equívoco de uma designação, por Marquinho Lang*

Na história da humanidade, temos visto, em várias culturas, o padrão de se atribuir aos animais as nossas paixões, defeitos e virtudes. Nesse sentido, temos as lendas, as mitologias, as fábulas, como as de La Fontaine, literatura crítica, como de George Orwell, e os quadrinhos de Walt Disney. Espelhamos nos animais toda a nossa natureza, do que ela tem de melhor e do que tem de pior. Nesse padrão, demos nomes de animais às coisas e acontecimentos que são exclusivamente humanos. É o que está acontecendo quando denominamos de “gripe suína” o desencadear do surto de uma gripe que é puramente humana e não se conhece nenhum vínculo direto com esses animais.

A denominação errônea de “gripe suína” a um surto de gripe humana não pode gerar impacto na comercialização e consumo de carne suína, uma vez que essa importante fonte de proteína está totalmente isenta e fora desse alastramento da gripe. Essa carne, além de servir como alimento essencial a vários povos, é um elemento fundamental nas páginas da literatura universal. Na Grécia antiga, o poeta Homero, na Odisseia, descreve os súditos de Ulisses se deliciando com carne suína, sendo que o seu principal amigo, Eumeu, responsável por seus porcos, estava na guerra de Troia. A carne suína era a principal base da alimentação de Esparta e contribuía para manter o vigor dos seus temidos soldados de infantaria. Não era outro alimento que estimulava as luminares discussões e debates entre os filósofos na Atenas do século 5 antes de Cristo. O escritor escocês Walter Scott, no seu romance Ivanhoé, descreve as refeições dos normandos e saxões, na Inglaterra do século 12, com esse alimento nas mesas dos guerreiros de armaduras. Nunca se ouviu falar que a carne suína ou o próprio suíno fossem transmissores de qualquer epidemia, pois, se fosse assim, Francisco Matarrazzo jamais faria sua fortuna.

A carne suína tem sido, desde os tempos imemoriais, alimento constante e um dos principais mananciais energéticos dos seres humanos, constituindo um dos seus alimentos vitais. Por outro lado, não se conhece nenhuma peste entre os seres humanos provocada por esses animais, que estão na base de vários produtos alimentares que são consumidos diariamente. É claro que não devemos desconhecer nem desprezar os sintomas e efeitos dessa gripe, que é muito séria, mas ela é humana e não suína, pois não se conhece nenhum porco contaminado por essa doença. Esse tipo de irresponsabilidade, de dar nomes ao que não é, pode provocar uma situação tão grave quanto qualquer epidemia: o flagelo econômico, trazendo desemprego e mais recessão. Por isso devemos ter, nessa hora, a serenidade de designar as verdadeiras coisas e reconhecer os nosso equívocos. Assim a chamada “gripe suína” é uma designação equivocada e errônea para o surto de gripe humana, transmitida entre seres humanos, que deve ser combatido por todos os sistemas de saúde do mundo. Não podemos deixar a oportunidade de consumir esse saboroso e importante alimento por causa de uma designação equivocada.


30 de abril de 2009 | N° 15955 Zero Hora *Deputado estadual (DEM)

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A Confusão Continua

O que será que passa pela cabeça das pessoas responsáveis por bilhões de vida de nosso planeta? Parece haver um grande equívoco da OMS – Organização Mundial de Saúde – quando é tratada a gripe já alastrada por 5 cinco continentes. O nome referente a um animal, o porco, não condiz com as informações até o momento. Até agora não foi encontrado animal morto ou mesmo com a doença. São apenas especulações que surgiram de lugar nenhum. Simplesmente apareceram da noite para o dia na mídia. Estranho um acontecimento de proporções globais ser tão mal informado. A OMS, por algum motivo, está ignorando a atual situação econômica do planeta, que está promovendo de forma indireta o boicote à carne suína. Países do oriente médio criadores de porcos tentaram mudar o nome da gripe, mas foram abafados de forma imponente pelo México. Não se tocou mais no assunto, é gripe suína e ponto final.

Esse episódio me faz refletir ainda mais sobre a influência das sombras nos acontecimentos globais. Como já foi postado anteriormente, existem entidades com objetivos trevosos em relação aos caminhos que a Terra deve seguir, e para isso fazem das mais diversas ações contra encarnados e desencarnados, especialmente contra estruturas de ordem global, como é o caso da OMS. Para mim parece claro que a gripe serve como atenuante para a crise econômica, já que o foco da mídia é essa doença misteriosa, enquanto a bolsa de valores vai perdendo força cada dia que passa e nós nem tomamos conhecimento.

Resta àqueles que se agarraram na causa nobre de dar continuidade aos trabalhos de Jesus orar. Orar muito e com fervor. Canalizando e emanando as energias sutis que as entidades superiores mandam para nós incessantemente. E para isso devemos modificar nossos pensamentos e ações para não entrarmos em sintonia com as energias densas provindas dos movimentos contra a evolução de Cristo. Seja mais um soldado a favor da causa de Jesus.

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Tu és Luz! Tu és Amor! Tu és Paz

Eu sou Luz! Eu sou Amor! Eu sou Paz

Nós somos Luz! Nós somos Amor! Nós somos Paz!

E que assim seja para todo sempre!

29 de abril de 2009

Recebemos o que damos


"Todos somos suscetíveis de realizar muito, na esfera de trabalho em que nos encontramos". (Emmanuel, no livro "Fonte Viva", item 4, - Francisco Cândido Xavier.


Se desejamos que nos compreendam em nossos pontos de vista comecemos a respeitar, mesmo que não concordemos, as opiniões alheias.

Se desejamos que reconheçam o valor das atividades que desenvolvemos, aprendamos a atribuir a devida consideração ao que os outros fazem.

Se desejamos receber do próximo, palavras de incentivo e aplauso pelo nosso modo de vida, não esqueçamos de também levar nosso estímulo àqueles que nos rodeiam.

Se desejamos que a felicidade desabroche em nosso coração, exalando o perfume do bem estar, tomemos a iniciativa de plantar primeiro a felicidade nos corações que convivem conosco.

Se desejamos que a paz tranqüilize o roteiro da nossa existência, procuremos imediatamente agir de forma que nossos atos possam serenar os dias do irmão de caminhada.

Se desejamos que a sociedade descubra a importância dos nossos esforços para o bem comum, cuidemos de observar se o que estamos fazendo, realmente está proporcionando algum benefício social.

Se desejamos que os nossos amigos, vizinhos e parentes nos tratem com simpatia e cordialidade, observemos se de nossa parte estamos emitindo tais sentimentos na direção deles.

Se desejamos que o nosso patrão ou o nosso empregado corresponda às expectativas da dignidade, lisura e do fiel cumprimento dos deveres, reflitamos em nosso comportamento para concluir se estamos correspondendo aos anseios daqueles que também esperam de nós.

Se desejamos que a nossa família nos ame e respeite integralmente, procuremos envolvê-la com carinho e ternura sempre.

Se desejamos que o mundo nos atenda, sistematicamente, em nossos sonhos e desejos, analisemos nossa vida para vislumbrar o que estamos oferecendo de bom ao mundo.

Em realidade, pela sábia lei de causa e efeito, de ação e reação, cada um colherá o reflexo do que oferecer aos outros. Assim, mediante o que somos, fazemos e pensamos, estaremos construindo uma vida de paz e felicidade ou edificando a nossa própria ruína.

Portanto, nossas expectativas de viver uma jornada de plenas realizações depende, exclusivamente, do que fazemos e não do que os outros fazem.

Meditemos.


Livro: Em Busca da Paz
Valdemir Aparecido Cuin

Exame de Consciência


Faze um exame de consciência, quando possas e quantas vezes seja viável.

Muitas queixas e reclamações desapareceriam se o descontente analisasse melhor o próprio comportamento.

Sempre se vê o problema na outra pessoa e o erro estampado no semblante do outro.

Normalmente, quando alguém te cria dificuldade e embaraços está reagindo contra a tua conduta, à forma como te expressaste e à maneira como agiste.

Tem a coragem de examinar-te com mais severidade, rememorando atitudes e palavras. Ao descobrires erros, apressa-te em corrigi-los; busca aquele a quem magoaste e recompõe a situação.

Não persevere em erro, seja qual for a justificação.


Livro: Vida Feliz
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco

Direito da Vida - continuação

Consultei um livro muito bom, que lembrei ou alguém me fez lembrar, onde em determinado capítulo o autor se refere às deformações que o perispírito sofre por causa de abortos. As imagens do video anterior podem dar uma visão mais ampla sobre o que o autor trata nesse capítulo.

Aliás, Luiz Gonzaga escreveu diversos livros muito interessantes. Esse livro é um deles. São informações valiosas sobre a dimensão astral. O livro esta dividido em duas partes. A primeira fala sobre a evolução em nosso planeta com uma perspectiva mais ampla. A segunda fala sobre o perispírito e os diversos problemas que surgem na dimensão astral.


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ESPIRITUALIDADE E RELIGIÃO


Tudo que escrevo aqui faz parte da minha consciência de agora, mas eu me permito mudar esta minha maneira de ver, passar uma borracha em tudo, se a sua experiência me mostrar uma nova maneira de ver. Eu estou aberto a rever os meus conceitos e a mudar de idéia a qualquer instante, desde que seja para a ampliação da minha consciência.

Eu acredito que a base de todos os meus sofrimentos esta na palavra "inconsciência" e que a base da minha recuperação está na palavra "consciência" - uma consciência clarificada pela ação de um Poder Maior, de um Deus amantíssimo da forma como eu O concebo.

A doença emocional é progressiva, mas a recuperação e o conceito pessoal de Deus, também são progressivos. Eu prefiro usar a palavra 'Deus', mas cada um pode usar da maneira que lhe convém. Se estivermos no Aberto, podemos encontrar respostas em todos os lugares e situações.

Sem união, não pode haver missão. Sem unidade não pode haver "transmissão". Transmissão é transmitir uma mensagem que "trans-passa" o nível 'comum' de conhecimento. Transmitir é ser um canal, ser um instrumento dessa Força Superior, pois somente pela ação do intelecto, não pode haver uma "real trans-formação".

Eu pergunto para você: "a espiritualidade pode existir sem a religião? E a religião, pode existir sem a espiritualidade?" E o que você entende por "espiritualidade"?

Eu acredito que a resposta a estas perguntas, bem como a essência da palavra 'espiritualidade', pode mudar totalmente a maneira de encararmos a vida e a nossa função para com ela. Para mim, podemos dividir a palavra 'espiritualidade', da seguinte maneira: ESPÍRITO + ATUALIDADE = O MEU ESTADO DE ESPÍRITO ATUAL. Como é que está a qualidade do meu espírito? Como é que está a qualidade dos meus sentimentos e emoções?

Na minha compreensão, a espiritualidade vive sem qualquer tipo de religião, mas a religião não pode viver sem a espiritualidade.

Por já ter experimentado este tipo de incomodo interior e por meio da observância do coletivo, ficou bem claro para mim, o desconforto que certas pessoas sentem ao ouvir alguém relatando suas próprias experiências pessoal de Deus. Às vezes eu fico me questionando por que será que nos incomodamos tanto quando alguém começa a falar da sua própria crença ou religião. No meu caso, me tornei super sensível à religiosidade de outras pessoas devido à série de abusos religiosos que sofri durante a minha infância e adolescência.

Muitos de nós, já experimentaram fazer um enorme esforço pessoal para se livrar de alguma imperfeição ou defeito em seu próprio caráter, sem obter um resultado satisfatório. Conseguimos detê-lo por um certo período de tempo, para depois voltar a sua prática de forma ainda mais acentuada. Não conseguimos 'positivar' de maneira satisfatória este lado 'negativo' do nosso ser, apenas a base da vontade própria. E é por este motivo, que muitos de nós, bem como nossos ancestrais, procuraram por alguma religião ou filosofia para a solução de suas 'negatividades ou sombras'.

Por eu ter nascido numa família disfuncional, eu sofri muito e fiz com que muitas pessoas fossem afetadas devido a minha falta de consciência. Nesta família, todos estavam tentando sobreviver da 'inconsciência coletiva'. Éramos todos prisioneiros entre prisioneiros - prisioneiros da 'inconsciência pessoal'. Quando tomei 'consciência' de que precisava de ajuda para me libertar da minha 'inconsciência', comecei a buscar em literaturas, instituições e irmandades diversas, respostas para a minha 'inconsciência' que acabaram por me tornar 'consciente' quanto as minhas questões internas e quanto a minha 'falta de poder' para transpassar o meu estado atual de consciência. Falta de Poder - falta de consciência... Esse foi sempre o meu real problema.

Eu pergunto a você: "Você consegue mudar por si mesmo, uma só das suas imperfeições?
Consegue remover por si mesmo um só dos seus defeitos de caráter?...

Você de certo já deve ter ouvido falar que o significado da palavra 'Religião', vem de religare, e significa, "tornar a ligar", ou seja, tornar um só, tornar uma unidade. Acredito que em todas as religiões encontraremos princípios espirituais cuja função é tornar possível esse processo de unicidade, de individuação do ser humano. Se procurarmos de mente aberta, com certeza os encontraremos.

Os grupos anônimos possuem princípios espirituais, porém não religiosos, que tem por função o preparo do ambiente interior propicio para que a graça de um Deus amantíssimo possa proporcionar a unidade interna do ser humano.

Quase todo ser humano passa a procurar por algo que possa dar sentido ao seu sofrimento interior. Eu pergunto a você: Em algum momento você teve a curiosidade de procurar o significado da palavra 'sofrer'?

Sofrer significa tolerar, suportar, consentir, conformar e resignar, que por sua vez significa 'renúncia espontânea da Graça'.

Eu acredito que a função das religiões e da espiritualidade é responder o por que do sofrimento, bem como uma maneira de crescer por meio do mesmo.

Você acredita que a 'unidade interna' do ser humano possa ocorrer tão somente pelo esforço da vontade pessoal?

Você acredita que a graça de Deus possa ser dispensável na ocorrência de tal unidade interna?

Eu acredito ser fundamental a observância e prática de 'princípios espirituais' que se mostraram funcionais durante o transcorrer dos tempos, para que a Graça de Deus possa trazer a 'unidade interna' necessária para a qualificação da vida do ser humano. E acredito também, que a maior felicidade do ser humano esteja no recebimento da graça de Deus, capaz de potencializar os seus talentos naturais, muitos dos quais até então em estado dormente e no privilégio de ser um testemunho vivo da ação da graça vivificante de Deus. Ser um instrumento a serviço da graça! No meu caso, só experimentei essa graça, quando passei da crença, para a descrença e da descrença para a 'experiência'. Não conhecemos a Deus pelo intelecto, mas sim, pela experiência.

Outra questão que gostaria de colocar é quanto a questão do 'conformismo'. Tenho a absoluta certeza que as minhas depressões do passado foram resultantes do meu 'conformismo' ao sistema de convenções e crenças familiar e social. Enquanto eu não tive a disposição e a coragem para inventariar, questionar e 'abrir mão' das crenças e convenções que me foram impostas, não comecei a caminhar para este meu processo atual de liberdade interna.

Hoje eu tenho a opção de optar e de não mais me conformar, me resignar, pois ficou bem claro para mim, que a resignação leva para a 'estagnação' que impede a livre expressão da graça. E com isso, a vida e os relacionamentos ficam sem graça. Os assuntos e atividades ficam sem graça. Creio que a qualidade da transmissão da mensagem que eu passo é diretamente proporcional à experiência pessoal da graça.

Eu pergunto para você:
"O que é que está lhe animando ou desanimando hoje - uma crença ou uma experiência?"
"Qual o propósito da sua vida?"

Para mim, foi me passado uma série de propósitos na vida, tais como: você tem que vencer, tem que ser um grande homem, tem que ter um bom salário, tem que ser um vencedor, tem que ter sucesso... tem que, tem que e mais uma série de tem que. Durante muito tempo corri atrás da realização desses propósitos. Hoje, meu propósito já não tem mais nada a ver com isso. O meu propósito é o de 'ampliar esta minha unidade interna por meio de uma relação consciente com Deus - um Deus concebido e não mais intelectualizado. Este propósito atual, direcionado para o interior, é que está me dando condições de ver o exterior de uma forma bastante diferente.

Um abraço fraterno,

Nelson Jonas nelson@cuidardoser.com.br

Direito da Vida


Uma das grandes discussões de nossa era é o aborto. Existem diversidades de opiniões, os radicais, contra e a favor, e ainda aqueles que dizem que depende do caso. É realmente um dilema quase paradoxal discutir sobre aborto. Eu pessoalmente tenho minha opinião formada e me encaixo, dentre as categorias que eu mesmo criei, nos radicais. Sou radical quando o assunto é aborto, independente da situação. Frequentemente "posto" assuntos relacionados ao cotidiano, pois acho que a vida espiritual é muito ampla e se manifesta em todos os planos, principalmente no físico, onde temos tantas provas e expiações para enfrentar - e que fique claro, criadas por nós mesmos.

Pois bem, como um radical, mesmo dentre tantas situações possíveis de uma mulher (e até mesmo criança) engravidar, sou a favor da Vida, ou seja, não sou a favor do aborto. Um caso recente foi o da menina de apenas 9 anos de idade que engravidou após ser frequentemente violentada e abusada sexualmente pelo padrasto. É uma notícia chocante que gerou uma polêmica de proporções mundiais. A opinião pública foi massacrante à favor do aborto. Com certeza, assim como o padre, serei duramente contrariado. Mas é minha opinião, todos têm o direito de opinar a respeito das coisas que ocorrem no dia-a-dia.

Pelo menos minha opinião tem lógica e coerência, não tenho opinião da opinião dos outros. Reflito em cima dos fatos. E não critico quem o faz, simplesmente penso por mim mesmo. Mas dentre minha radicalidade tenho meus argumentos e acredito que são suficientemente concretos para não ser a favor do aborto, em qualquer que seja o caso. Para quem freqüenta o blog já sabe que falo nos fins dos tempos, pelo menos do jeito que conhecemos. Nosso mundo está em transformação e algumas pessoas estão recebendo suas últimas chances, senão a última. São pessoas ainda muito ignorantes e embrutecidas quanto à realidade fraterna. Notícias como esta são cada vez mais comuns de aparecerem nos noticiários. São pessoas muito atrasadas espiritualmente. Pessoas que devem para si próprias e para os outros. E aparentemente continuam a aumentar seus débitos.

A Vida é proporcionada pela Vida, por Deus, pelo Cosmos, pela Natureza, seja por quem for, mas a verdade é que nós temos a oportunidade de aproveitá-la, da melhor maneira possível, como o nosso querido mestre nos ensinou a mais de dois mil anos:

“Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei”.

, ou seja, o segredo da vida é amar, a nós mesmos e ao próximo, incondicionalmente, fraternamente; e não tirar o direito de viver. Essa mensagem de vida nos foi transmitida a mais de dois mil anos, e ainda não é praticada.

O direito que nos é dado para viver não pode ser tirado por nós mesmos. Não pode ser simplesmente julgado sem conhecer os fatores determinantes para tal episódio. O que nos é de direito é o viver, é ter a oportunidade de experimentar a Vida no plano físico. É chocante, polêmico, revoltante, a menina de apenas 9 anos grávida através de abuso sexual. Uma covardia praticada por um ser bruto como é o padrasto da menina. E o pior dos piores ocorreu. O ódio gerado pela grande massa sobre esse homem ignorante das leis maiores. Um país inteiro odiando um ser que hoje deve estar sofrendo das piores obsessões. A menina, vítima, também sofrerá se é que já não está sofrendo uma obsessão muito pior. Duas vidas foram tiradas de seu ventre, dois espíritos que tinha a oportunidade de experimentar a vida na matéria, mesmo que fosse por alguns meses, provavelmente cobrando a oportunidade que lhes foi tirada. A menina, só o plano superior sabe, provavelmente morreria, mas tudo dentro do próprio merecimento. Alguém por um acaso conhece a ligação entre esses dois espíritos, a menina e o padrasto? Acredito que não. Ninguém tem o direito de interferir nas provas e expiações das pessoas, mesmo que essas sejam as piores. O livre arbítrio nos foi dado junto com a oportunidade da vida, e deve ser respeitado.

O meu ponto de vista quanto ao assunto aborto é o direito de viver, mesmo que seja por pouco tempo, independente da situação. Não quero continuar e nem criar polêmica. Quero esclarecer, quebrar os sentimentos baixos gerados direta e indiretamente por causa do aborto. Existem bilhões de espíritos esperando a oportunidade de reencarnar. Quando lhes é tirado esse direito aumentam as dívidas, as ligações obsessivas, os problemas. Por isso digo SIM À VIDA!!! Que o Amor fraterno atinja o coração de todos, que as inconseqüências cometidas pelos mais ignorantes espíritos sejam perdoadas, e que acabe essa corrente de vingança que existe entre as pessoas!!!

Luz para todos!!! Amor para todos!!!
Nunca se esqueça, repita sempre:
Eu sou Luz, eu sou Amor!!!


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A seguir o vídeo que me motivou a escrever esse artigo. É um vídeo chocante, com imagens de pequenas vidas tiradas através do aborto. Assista somente se tiver coragem. Orem pelas tantas vidas tiradas dessa forma, que as pessoas que cometem esses crimes contra a Vida sejam iluminadas.

Muita Luz para esses espíritos!!! Que o Amor atinja seus corações!!!


28 de abril de 2009

Legião - Criações mentais

Seguindo com as publicações de Legião, selecionei um trecho do livro em que o preto velho Pai João explica a formação e atuação de criações mentais - vampiros artificiais que se alimentam de nossas emoções e pensamentos.









legião10-17 legião10-17 gsampert Trecho do livro Legião - página 10 até 17

Mediunidade e Estudo *


O dinheiro em si não é bom, nem mau.

Instrumento neutro, é capaz de criar a abastança ou estimular a miséria, dependendo isso daqueles que o retém.

A eletricidade em si não é boa, nem má.

Energia neutra, é capaz de engrandecer o trabalho ou precipitar o desastre, dependendo isso daqueles que a manejam.

O magnetismo em si não é bom, nem mau.

Agente neutro, é capaz de gerar o bem ou produzir o mal, dependendo isso daqueles que o dirigem.

Assim também é a mediunidade, que não é boa e nem má em si mesma.

Força neutra, é capaz de promover a educação ou acalentar a ignorância, dependendo isso daqueles que a usufruem.

Para o emprego louvável do dinheiro, contamos com os preceitos morais que patrocinam o aperfeiçoamento da alma; para a utilização correta da eletricidade, possuímos os princípios de ciência que controlam a Natureza; para a sublimação do magnetismo, temos as leis da responsabilidade pessoal que honorificam a consciência; e, para a justa aplicação da mediunidade, dispomos de uma infinidade de informações trazidas por irmãos do outro lado da Vida, unificando as verdades da justiça e do amor que ilumina todos os distritos do Universo.

Irmãos, estudemos as diversas correntes espirituais e religiosas, a fim de que possamos compreender médiuns, mediunidades e fenômenos mediúnicos.


Mensagem recebida em 14-10-1964
Albino Teixeira & Francisco Cândido Xavier
* Texto editado por mim

Interferência Espiritual


Que os Espíritos interferem na vida dos homens, não há dúvida.

Afinal, os Espíritos são as almas dos homens, que viveram na Terra, com as suas paixões perniciosas, com as suas aspirações elevadas.

Que a vida responde conforme a qualidade da sementeira de cada um, não se pode negar.

Cada semente repete a espécie, sempre e indefinidamente.

Que o homem atual é o somatório dos seus atos procedentes das reencarnações passadas, não há porque contestá-lo.

Qualquer edificação resulta da reunião das peças que são aplicadas na sua execução.

Que as situações, pessoas e realidades que a criatura defronta são decorrências dos investimentos morais e espirituais utilizados, ninguém deve desconhecer.

Toda ação produz uma reação semelhante.

Que o futuro está sendo construído enquanto o ser age no presente, não se refuta.

Qualquer movimento gera uma correspondente onde que se espraia ao infinito.

O homem não é o autor da própria vida, todavia, e o responsável por ela.

O que se pensa vai plasmado no mundo mental, a fim de condensar-se na esfera física.

Onde e como aspira a vida, esta mais cedo ou mais tarde se expressa.

Foge às situações perturbadoras e fixa-te aos propósitos dignificantes e assim fruirás paz.

Elabora uma programação altruística e cumpre-a, em cujo mister encontrarás alegria.

Firma propósitos de renovação moral para superar imperfeições e limites, engajando-te no labor do otimismo, que te enriquecerá de saúde íntima.

Conforme teus pensamentos - as aspirações -, tuas tarefas - as ações habituais -, sintonizarás com os Espíritos que, doentios, perturbadores e egoístas ou sadios, instrutores e nobres, interferirão em tua vida, fazendo-te escravo ou facultando-te aprendizagem em campo de educação superior.

O que hoje produzas ressumará depois, implantado que se encontra nos tecidos sutis das tuas realidades espirituais.

Atua bem, sempre ligado ao amor e o amor te responderá com eficiência, mediante a interferência dos Mentores da Vida Mais Alta, na programática da tua existência.


Livro: Oferenda
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco

Mundo astral e as manifestações


Resolvi começar a postar assuntos referentes a todas dimensões da vida, como o fiz ontem, através do post Legião – A causa de alguns efeitos. Desde que li o primeiro livro de Robson Pinheiro, Tambores de Angola, de autoria do espírito Ângelo Inácio, despertou em mim um interesse maior sobre a reflexão que deve ser feita sobre nossos pensamentos e atos. É interessante a rede de conexão existente entre encarnados e desencarnados. Tudo que fazemos ou pensamos tem valor energético e repercute nas diversas dimensões astrais. Com isso ocorre o efeito de ressonância, ou seja, a sintonia entre energias de mesma vibração. Por isso estamos suscetíveis a energias (e entidades) densas que causam as mais diversas mazelas em nossas vidas, desde ações brutas até doenças incuráveis. E na realidade é isso que ocorre. Independente de nossa vibração, sempre acabamos por nos sintonizar com energias externas. É claro que uma boa conduta ética e moral nos levam a ter uma vida mais alegre, mais “colorida”. Digo isso porque a cor de nossa aura muda para colorações mais brilhantes, enquanto energias densas deixam a coloração escurecida.

Voltando ao assunto inicial, os livros de Robson Pinheiro, nos trazem informações valiosas, claras, e de fácil compreensão. Diferentes das mensagens, de igual valor, mas de difícil linguagem que são os livros de Chico Xavier e André Luiz, algumas vezes de difícil compreensão. Talvez a diferença básica entre os autores espirituais seja que Ângelo Inácio se autodenomina repórter, profissão que exerceu em sua última encarnação. Em seus livros ele descreve quase que de forma relatada, suas experiências em dimensões densas. Entra em contato com seres antigos, detentores de incalculável inteligência e conhecimento, mas muito atrasados moralmente. Tanto que são remanescentes de outros planetas que já atingiram plenitude evolutiva. Descreve detalhadamente ambientes desenvolvidos para pesquisas em torno de tecnologia e equipamentos utilizados para atingir seus objetivos, de ordem política. É assombroso o avanço científico alcançado pelos seres das trevas. E estamos todos à mercê de ataques contra a coletividade, como foi exposto no post anterior. Se pega como exemplo essa gripe misteriosa, originada no México, que está deixando as mais diversas marcas, desde a doença até problemas econômicos. Tão misteriosa que a Organização Mundial de Saúde chamou a gripe de suína, enquanto outros dizem que nem ao menos existem animais infectados.

Pode parecer surreal. Fantasioso. Utópico. Mas é a realidade. Seres antigos querendo impor suas próprias idéias. Atacam aqueles que se impõem contra eles. Atacam aqueles que são influenciáveis. Atacam as massas. Tudo sorrateiramente, nos planos invisíveis. Nossos anjos de guarda estão sempre ao nosso lado, querendo nos ajudar, mas se nos deixamos influenciar, se nos deixamos sintonizar com energias densas, eles nada podem fazer. Não tem o direito de interferir em nosso livre arbítrio. Enquanto isso esses seres trevosos aproveitam nossos sentimentos mais baixos para botar em prática seus planos. E o que presenciamos são problemas ambientais, problemas econômicos, problemas de saúde – individuais e coletivos –, violência, etc, etc, etc. Os estudiosos procuram respostas, origem para tantos problemas, e não encontram respostas. Apresentam apenas teorias. É preocupante o estado em que se encontra nosso querido planeta.

Nós podemos e devemos fazer nossa parte, de forma prática, rapidamente antes que seja tarde. Nós devemos repensar nossas ações, nossos pensamentos, mudar nossas atitudes. Nos momentos difíceis é preciso calma e concentração para não sintonizar com elementos de baixa densidade. Peça proteção, peça ajuda, peça Luz – não é feio nem proibido pedir – para seus anjos de guarda, protetores, guias, mentores, mestres, eles vão atender nosso chamado. É o grande momento de fazermos a diferença, de fazermos nossa parte.

Em breve postarei mais trechos de livros que nos dão à noção do que ocorre no plano astral em nossa volta. São trechos que chocam, mas que servem de alerta para repensarmos nossa vida.

Dia da Educação - 28/04


Hoje é dia da educação. Logo que acordo ligo a televisão, como todos os dias o faço. No perído de 30 minutos, que é o que levo para tomar café até terminar de me arrumar, não assisti nenhuma reportagem sobre esse dia tão importante. Mas assisti a uma reportagem sobre o dia da sogra, mesmo dia 28 de abril. Com certeza eu deva ter perdido algo sobre o dia da educação, a não ser que de fato o mundo esteja de cabeça para baixo. Não é possível que a mídia, tão crítica quanto a educação proveniente dos lares, e até mesmo das escolas, não tenha feito uma mísera reportagem sobre o dia da educação. Espero que nos horários do meio dia e da noite apareça alguma coisa marcante para esse dia tão emblemático nos dias de hoje. Aliás, passei os olhos pelo jornal e só achei esse, diga-se de passagem, artigo sobre o tema.

***


Educação e valores, por Luciana M. Crestani*

Meus pais, família humilde, não me legaram grandes posses materiais. Mas, dentro das limitações financeiras que sempre tivemos, conseguiram me proporcionar os bens mais preciosos: educação e valores morais. O que veio depois disso o ensino sistematizado, a formação e os frutos das escolhas feitas apenas somou aos sólidos pilares anteriormente construídos por meio do exemplo e do diálogo.

É sobre isso que me proponho a refletir no Dia da Educação. Sobre o verdadeiro sentido da palavra educação. Falo de educação para a vida, para a cidadania, para o convívio social. Aquela que aprendemos também na escola, mas primeira e principalmente na família. É na família que aprendemos a cultivar os valores básicos – respeito, honestidade, humildade, cordialidade, compaixão – que externamos ao longo do nosso convívio em sociedade. E, nesse sentido, o respeito – por si mesmo e pelos outros – encabeça a lista das virtudes. Quando na família não se ensina o respeito mútuo, pouco sobra para ensinar. Talvez por falta dele, do respeito, a sociedade esteja cada vez mais doente. Certamente por falta dele escolas enfrentam tantos problemas de violência, de depredação, de confronto, situações inconcebíveis e desanimadoras para professores e estudantes.

Como se espera que uma criança ou adolescente que agride os pais, verbal ou fisicamente, debocha dos avós, trapaceia o irmão, tenha algum respeito por colegas, professores, ou qualquer pessoa que lhe cruze o caminho? Como espero que um filho meu cultive valores, seja uma pessoa de caráter e índole exemplares se a “educação” que recebe em casa vai na direção contrária? Como espero que respeite os mais velhos, ceda sua poltrona a um doente, um idoso, ou simplesmente saiba conviver com as diferenças se não o educo para isso? Se não há exemplo e nem diálogo sobre essas questões em casa, como esperar que meu filho as aprenda?

Já é consagrada a máxima de que o exemplo não é a melhor maneira de educar, é a única. Se a parcela da educação que cabe aos pais é relegada ou renegada, fica difícil a escola sozinha reverter o quadro. É preciso lembrar que a escola é também responsável pelo ensino dos conteúdos curriculares, que são muitos e complexos. Dado o número de períodos que cada professor passa semanalmente em cada turma – uma média de dois períodos –, é escasso o tempo para conciliar discussão de valores morais com conteúdos programáticos. Por outro lado, é urgente que nas salas de aula se priorizem e discutam questões latentes envolvendo valores morais e éticos em detrimento de gramatiquices e fórmulas mirabolantes. Aliás, como professores, somos também exemplos. Mas que pais e mães não se eximam dessa função.

Veja-se o caso do personagem Zeca, o badboy da novela Caminho das Índias. O rapaz tem tudo, materialmente falando. Também tem acesso a bens culturais (cinema, teatro, livros, internet etc.), domina recursos de informática, vai à escola, assiste às aulas... e adianta? O exemplo de casa é o que lhe “adianta”. E na casa de Zeca não há nenhum indício de valores morais... Enfim, que sirva a arte como exemplo para a vida. E que reverberem em nossas memórias as palavras de Theodore Roosevelt: “Educar uma pessoa apenas no intelecto, mas não na moral, é criar uma ameaça à sociedade”.


28 de abril de 2009 | N° 15953
Zero Hora
*Professora universitária, mestre em Educação

27 de abril de 2009

Legião - A causa de alguns efeitos

Está demais, todos os dias são novos "podres" surgindo na mídia referentes aos políticos brasileiros. Mas vocês deveme estar se questionando o que isso tem a ver com o blog... tudo, eu digo. A Vida transcorre em todas dimensões, estamos indireta e diretamente conectados, todos seres, "vivos" e "mortos". Aqueles já se foram, idepentedente da esfera que estejam estão trocando energias com nós, os encarnados. E não poderia ser diferente com os polítcos... os médicos, os operários, os policias, os traficantes, os estudantes, ou seja, todos nós. Abaixo coloquei um trecho do livro Legião de Robson Pinheiro ditado por Ângelo Inácio. O livro foi publicado em 2006 e traz informações valiosas para refletirmos sobre os acontecimentos globais. Para aqueles que se apresentarem céticos quanto ao livro - pois já diversos depoimentos contra os livros de Robson Pinheiro - vale alertar que isso faz parte da propagação de uma idéia contra a evolução, originada dos mais baixos padrões vibratórios. Aliás, para quem ler a respeito de Robson Pinheiro, observará que este autor passou por problemas de saúde que o prejudicaram no desenvolvimento de outros livros. Tudo fruto de ataques das sombras que são contra as pessoas que procuram ajudar no desenvolvimento moral de nosso planeta.

***

Sem mais delongas, o trecho do livro:

legião127-135 legião127-135 gsampert Trecho do livro Legião de Robson Pinheiro. Página 127 at[e 135.

Apostando no AMOR (por Léia Óla)


Todo ser humano vive em busca da felicidade. Todas as coisas que fazemos e tudo o que buscamos é com a intenção íntima de encontrar Felicidade.

No entanto, a verdadeira Felicidade encontra-se dentro de nós, na paz interior, em estarmos de bem conosco e com a vida. Embora pareça simples, isto é uma conquista, muitas vezes árdua.

Comecemos então pelo AMOR, porque é no exercício do amor que encontraremos esta tão desejada Felicidade. No amor por nós mesmos, em primeiro lugar. No amor ao próximo, no amor à humanidade.

Enquanto acreditarmos que não temos nada a ver com a humanidade e que o governo é que deve se responsabilizar pela sociedade, estaremos colhendo os frutos amargos da violência e do desamor. Se o governo não faz tudo o que deveria fazer (e não faz mesmo), não é problema dele, é problema meu. É problema nosso.

Então segue uma dica simples, mas extremamente significativa. Experimente e reconheça os resultados:

- Todas as manhãs, faça a si mesmo as seguintes perguntas:

1. O que eu posso fazer, ainda hoje, por amor a mim mesmo?
Não espere pelos outros, escolha algo e faça por si mesmo. Leve-se ao cinema, compre-se um sorvete, sente-se em frente ao mar e deixe-se inebriar pelas energias revigorantes, vista-se de forma deslumbrante e tire fotos suas.
Entenda que ninguém nasceu para te fazer feliz, só você pode fazer isso. então, presenteie-se!

2. O que eu posso fazer, ainda hoje, por amor a minha família?
Faça o prato preferido de alguém, dê flores, faça um carinho, escute com atenção.
Todo o amor que compartilhamos volta para nós multiplicado. E, faça sem querer receber nada em troca.

3. O que eu posso fazer, ainda hoje, po amor a humanidade?
Recicle, economize água, plante uma árvore, contribua.
Fomos criados para acreditar que devemos ter sempre algo em troca do que fazemos, desta vez, faça algo de forma livre e espontânea, pelo simples gesto de amar. Estamos ligados uns aos outros como uma grande teia humana. O movimento de um afeta a todos.

Experimente responder e colocar em ação as suas respostas, aprecie os resultados, percebendo que ao começar a cultivar o amor você terá belas colheitas pela frente.


Muita PAZ!


Léia Óla, Palestrante Motivacional e Coach. Escritora, autora do livro Liberdade de Escolha, Poder de Resposta, ed. Scortecci.
http://www.motivando.com.br/
leiaola@motivando.com.br
Modestia Parte

24 de abril de 2009

Amor fraternal


No dia que nasceu nossa filha, meu marido, não sentiu grande alegria. Por que a decepção que sentia, parecia ser maior do que o grande conhecimento em ter uma filha.
Ah!!! Eu queria um filho homem!!!! Lamentava !
Em poucos meses ele se deixou cativar pelo sorriso de nossa linda filha e pela infinita inocência de seu olhar fixo e penetrante, foi então que ele começou a amá-la com loucura.
Seu rostinho, seu sorriso não se apartavam mais dele. Ele fazia planos sobre planos, tudo seria para nossa filhinha!

Numa tarde estavamos reunidos em família, quando nossa filha perguntou a seu pai: Papai,... Quando eu completar quinze anos, qual será meu presente?
Ele lhe respondeu: Meu amor, você tem apenas sete aninhos, não lhe parece que falta muito tempo para essa data?
Ela lhe respondeu:Bem pai,... tu sempre dizes que o tempo passa voando, ainda que eu nunca o haja visto por aqui.
Ela já tinha quatorze anos e ocupava toda a alegria da casa, especialmente o coração de seu pai.
Num Domingo fomos a igreja, ela tropeçou, e seu pai de imediato agarrou-a para que não caisse... Já sentados nos bancos da igreja, vimos como ela foi caindo lentamente e quase perdeu a conciência.
Seu pai levantou-a e a levou imediatamente para o hospital. Alí permaneceu por dez dias e foi então que nos informaram que ela padecia de uma grave enfermidade que afetava seriamente seu coração.
Os dias foram passando, seu pai renunciou a seu trabalho para dedicar-se a ela. Todavia, sua mãe, decidiu trabalhar, pois não suportava vê-la sofrendo tanto.
Numa manhã, ainda na cama, nossa filha perguntou a seu pai: Pai? Os médicos te disseram que eu vou morrer?
Respondeu seu pai: Não meu amor... não vais morrer, Deus que é tão grande, não permitiria que eu perca o que mais tenho amado neste mundo.
Quando a gente morre vai para algum lugar? Podem ver lá de cima sua família? Sabes se um dia podem voltar?
Bem filha,... na verdade ninguém regressou de lá e contou algo sobre isso, porém se eu morrer, não te deixarei só, onde eu estiver buscarei uma maneira de me comunicar contigo, e em última instância utilizaria o vento para te ver.
O vento? E como você faria?
Não tenho a menor ideia filhinha, só sei que se algum dia eu morrer, sentirás que estou contigo, quando um suave vento roçar teu rosto e uma brisa fresca beijar tua face.
Nesse mesmo dia à tarde, fomos informados pelos médicos que nossa filhinha necessitava de um transplante de coração, pois do contrário ela só teria mais vinte dias de vida.

UM CORAÇÃO! ONDE CONSEGUIR UM CORAÇÃO? UM CORAÇÃO! ONDE, DEUS MEU?
Nesse mesmo mês, ela completaria seus quinze anos. E foi numa sexta-feira á tarde quando conseguiram um doador. Foi operada e tudo saiu bem.
Ela permaneceu no hospital por quinze dias e em nenhuma vez seu pai foi visitá-la. Todavia, os médicos lhe deram alta e ela foi para sua casa.
Ao chegar em casa com ansiedade ela gritou:Pai! Pai!... Onde tu estás?
Sua mãe saiu do quarto com os olhos molhados de lágrimas e disse-lhe:

- Aquí está uma carta que teu papi deixou para ti.

“Filhinha do meu coração: No momento em que ler minha carta, já deverás ter quinze anos e um coração forte batendo em teu peito, essa foi a promessa que me fizeram os médicos que te operaram. Não podes imaginar nem remotamente quanto lamento não estar a teu lado.
Quando soube que morrerias, decidí dar-te a resposta da pergunta que me fizeste quando tinhas sete aninhos e a qual não pude responder. Decidí dar-te o presente mais bonito que ninguém jamais faria por minha filha... Te dou de presente minha vida inteira sem nenhuma condição, para que faças com ela o que queiras. Viva filha!! Te amo com todo meu coração!!”

Foi quando ela chorou por todo o dia e toda a noite. No dia seguinte foi ao cemitério e sentou-se sobre o túmulo de seu pai;chorou tanto como ninguém poderia chorar.
e sussurrou: " Pai,... agora posso compreender quanto me amavas… eu também te amava e ainda que nunca tenha dito, agora compreendo a importância de dizer: “Te Amo" e te pediria perdão por haver guardado silêncio tantas vezes ".
Nesse instante as copas das árvores balançavam suavemente, cairam algumas folhas e florzinhas, e uma suave brisa roçou a face de nossa filhinha, que olhou para o céu, tentou enxugar as lágrimas de seu rosto, se levantou e voltou para casa.



Por favor, jamais deixes de dizer: "TE AMO" Jamais saberás se esta será a última vez...


Sabedoria dos Mestres

A paz nasce no lar


Você já se deu conta de que as guerras, tanto quando a violência, nas suas múltiplas faces, nascem dentro dos lares?

Em tese, é no lar que aprendemos a ser violentos ou pacíficos, viciosos ou virtuosos.

Sim, porque quando o filho chega contando que um colega lhe bateu, os pais logo mandam que ele também bata no agressor.

Muitos pais ainda fazem mais, dizendo: "filho meu não traz desaforo para casa"; "se apanhar na rua, apanha em casa outra vez"!

Se o filho se queixa que alguém lhe xingou com palavrões, logo recebe a receita do revide: "faça o mesmo com ele". "vingue-se", "não deixe por menos".

Quando o amiguinho pega o brinquedo do filho, os pais intercedem dizendo: "tire dele, você é mais forte", "não seja bobo"!

Essas atitudes são muito comuns, e os filhos que crescem ouvindo essas máximas, só não aprendem a lição se tiverem alguma deficiência mental, ou se forem espíritos superiores, o que é raro na terra.

O que geralmente acontece é que aprendem a lição e se tornam cidadãos agressivos, orgulhosos, vingativos e violentos. Ingredientes perfeitos para fomentar guerras e outros tipos de violências.

Se, ao contrário, os pais orientassem o filho com conselhos sábios, como: perdoe, tolere, compartilhe, ajude, colabore, esqueça a ofensa, não passe recibo para a agressividade, os filhos certamente cresceriam alimentando outra disposição íntima.

Seriam cidadãos capazes de lidar com as próprias emoções e dariam outro colorido à sociedade da qual fazem parte.

Formariam uma sociedade pacífica, pois quando uma pessoa age diante de uma agressão, ao invés de reagir, a violência não se espalha.

A paz só será uma realidade, quando os homens forem pacíficos, e isso só acontecerá investindo-se na educação da infância.

Os pais talvez não tenham se dado conta disso, mas a maioria dos vícios também são adquiridos portas à dentro dos lares.

É o pai incentivando o filho a beber, a fumar, a se prostituir, das mais variadas formas.

É a mãe vestindo a filha com roupas que despertam a sensualidade, a vaidade, a leviandade.

Meninas, desde os três anos, já estão vestidas como se fossem moças, com roupas e maquiagens que as mães fazem questão de lhes dar.

Isso tudo fará diferença mais tarde, quando esses meninos e meninas estiverem ocupando suas posições de cidadãos na sociedade.

Então veremos o político agredindo o colega em frente às câmeras, medindo forças e perdendo a compostura.

Veremos a mulher vulgarizada, desvalorizada, exibindo o corpo para ser popular.

Lamentavelmente muitos pais ainda não acordaram para essa realidade e continuam semeando sementes de violência e vícios no reduto do lar, que deveria ser um santuário de bênçãos.

Já é hora de pensar com mais seriedade a esse respeito e tomar atitudes para mudar essa triste realidade.

É hora de compreender que se quisermos construir um mundo melhor, os alicerces dessa construção devem ter suas bases firmes no lar.

***



Jesus, nosso Irmão Maior, trouxe-nos a receita da paz.

Com Ele poderemos erguer-nos, da treva à luz.

Da ignorância à sabedoria.

Do instinto à razão.

Da força ao direito.

Do egoísmo à fraternidade.

Da tirania à compaixão.

Da violência ao entendimento.

Do ódio ao amor.

Da extorsão à justiça.

Da dureza à piedade.

Do desequilíbrio à harmonia.

Do pântano ao monte.

Do lodo à glória.


Sabedoria dos Mestres

Mãe relata a dor de ter perdido o filho para o vício do crack

Relutei muito antes de postar essa reportagem, já que me foi instruido não ficar lendo notícias desse porte, pois já estava entrando em vibração com tanta desgraça e por consequência perdendo energia. Mas não consegui deixar de ler tal depoimento, que parece sair de um conto literário. A seguir o sentimento da mãe que matou o próprio filho que se auto destruiu, e também à sua família por causa de crack. Que as pessoas que lerem esse depoimento fiquem atentas a sua volta, por que as drogas infelizmente fazem parte de nossas vidas. E que a Luz possa iluminar essa mãe. Que a Luz possa guiar os passos desse infeliz filho que ignora as Leis Divinas. Que o Amor de Jesus se propague por todo a Terra!!!

LUZ!!! LUZ!!! LUZ para todos nós!!!


***


Mãe relata a dor de ter perdido o filho para o vício do crack
"Hoje vivo um dia após o outro" diz Flávia Costa Hahn após a tragédia que se abateu sobre sua família

José Luis Costa, Renato Gava, Rozanne Adamy | joseluis.costa@zerohora.com.br, renato.gava@diariogaucho.com.br, rozanne.adamy@diariogaucho.com.br


Duas horas e meia após depor à Delegacia de Homicídios e Desaparecidos, a representante comercial Flávia Costa Hahn, 60 anos, recebeu Zero Hora e Diário Gaúcho para falar sobre a tragédia que se abateu sobre sua família desde o domingo de Páscoa, quando empunhou o revólver que matou o único filho, Tobias Lee Manfred Hahn, viciado em crack.

Sentada na sala de sua casa de três pavimentos com piscina na região conhecida como Sétimo Céu, no bairro Tristeza, em Porto Alegre, ela relembrou durante uma hora momentos dramáticos da sua trajetória como mãe, com a ressalva de que não falaria sobre o dia da morte de Tobias.

Veja em gráfico os efeitos do crack no organismo

– Foi um acidente – repetiu, garantindo que foi ela a autora do tiro disparado de um revólver do marido Manfred Oto Hugo Hahn, 75 anos.

A seguir, trechos do desabafo de Flávia:

O FILHO SONHADO

“Fui mãe aos 34 anos. Um filho desejado. Estávamos nos Estados Unidos e nunca tivemos casa própria. Vivíamos como ciganos de um país para o outro. No dia que eu engravidei, a gente decidiu fazer essa casa para o nosso filho. Nasceu aqui, mas logo fomos morar na Venezuela. Eu ficava com ele, não trabalhava. Era um menino espoleta, bagunceiro, hiperativo. Ficou lá até aos nove anos, quando voltamos para o Brasil.”

A MACONHA NO COLÉGIO

“Quando a gente voltou, logo consegui trabalho. Acho que foi ali o meu erro. Pensando que ele estaria bem no colégio, tinha uma pessoa muito boa (uma empregada) cuidando dele. À noite e nos finais de semana, eu estava sempre em casa. Pensei que isso seria suficiente, mas não foi para o Tobias. Ele saía com os amiguinhos, começou com a maconhazinha no colégio. Acho que não fui enérgica o suficiente.”

A SUPERPROTEÇÃO

“Filho único. Ele sempre me dominou. Tinha um jeitinho de pedir as coisas que eu não podia negar. Quando não estava no crack, era muito carinhoso. Era a mãezona dele. Às vezes, eu brigava com meu marido, que era mais enérgico, para defender ele. Foi muito mimado por mim. Acho que foi esse meu defeito.”

O INÍCIO DO PESADELO

“O Tobias usava droga desde os 14 anos. Da maconha, passou para a cocaína. Em 2002, ele se meteu com uma gangue e teve problemas com a polícia. Mas mantinha o vício assaltando, roubando. E eu, como mãe, nem sabia. A gente é sempre a última a saber. Então eu consegui um trabalho em Brasília e fui para lá. O meu marido ficou aqui, desesperado, não aguentou a situação. O Tobias batia no meu marido, maltratava a pessoa que cuidava do meu marido. Então, levei ele para Brasília.”

AS NAMORADAS E A PASSARELA

“Brasília foi um santo remédio. Ele deixou a cocaína, ficou na maconha. Ele teria de ter amigos e não tinha. Passou três meses suando no apartamento. Não sabia que a falta de cocaína dava essa suadeira nele. Conseguiu outros amigos, uma namorada. Fez curso de modelo, cuidava da pele, fazia musculação. Fiquei um ano e meio em Brasília. Ele ganhou dinheiro desfilando, as gurias correndo atrás dele. Era loirinho e chamava a atenção. Depois fui para o Rio. Continuou com a maconha, mas nunca me pediu dinheiro além da mesada de R$ 300. Ele ia à praia, fez curso de guia de turismo e trabalhava como modelo. Até a Xuxa chamou ele para entrevista.”

O RETORNO E O CRACK NA PORTA DE CASA

“O inferno começou em 2006. Voltei para minha casa para ser representante da empresa em que trabalhava. Fiquei aqui, viajando pelo Estado e por Santa Catarina, e ele reencontrou antigos amigos e começou a usar crack direto. Aqui é muito fácil. Vivemos em uma zona residencial classe A, mas se caminha 200 metros e tem uma vila com três traficantes e do outro lado tem um beco com um monte de traficantes. O crack é muito barato. Qualquer um tem R$ 5 para comprar.”

AS INTERNAÇÕES

“Ele não aceitava. A primeira foi pelo meu plano de saúde. Chamei uma ambulância e, enquanto ele dormia, vieram aqui, o pegaram e levaram. Ficou 30 dias na Clínica São José. Saiu de lá bem, tomando remédio, um antidepressivo e um remédio que bloqueia o cérebro e não dá vontade de usar drogas. No momento em que parou com o remédio, voltou para a droga. Internei ele seis vezes. Meu plano de saúde pagava só uma vez por ano e até 15 dias. Era muito caro, R$ 400 por dia. Quando eu não tinha dinheiro, pedia via ordem judicial. Dizia ao oficial de Justiça a hora em que o Tobias estava em casa dormindo e que tinha de vir com a Brigada. Eles chegavam aqui, pé por pé, eu abria a porta, acordava ele, e ele ia para o PAM 3, na Vila Cruzeiro do Sul, aguardando vaga em um hospital em SUS.”

AS ROUPAS QUE VIRAM DROGA

“Em 2007, comprei uma moto nova (Honda 125 cilindradas) para ele, e ele começou a trabalhar como motoboy. Eu viajava muito naquele tempo e não conseguia controlar ele. Depois, ele disse que roubaram a moto. Trabalhou no Clube Jangadeiros, lixando barcos, gostava muito. Consumia tudo que ganhava. Nunca comprou uma peça de roupa para ele. Tudo eu dava. No ano passado, consegui um emprego em uma grande transportadora em Manaus. Comprei a passagem aérea para ele fazer entrevista. O voo saía as 2h, mas ele sumiu. Me deixou com a mala e a roupa nova comprada. Perdi a passagem. Depois, ele vendeu a roupa. Era uma coisa a mais que ele tinha para vender para consumir drogas.”

MÃE VIRA BANCO 24 HORAS

“Quando surtava, ele me batia. Me bateu várias vezes. Às vezes, ele dava tapas no meu rosto e a cabeça voava. Ficava toda machucada. No Natal passado, ele queria dinheiro, eu não tinha, e ele me tirou a soco de casa até o bar do seu Adão, que é meu amigo, aqui perto, para pedir R$ 20. Estava fechado. Ele me empurrou a soco, escadaria acima, até a casa do seu Adão. Eu caía, levantava, ele me empurrava para ir mais rápido. Não tinha ninguém. Tive de voltar em casa, pegar o cartão de crédito e ir no banco sacar dinheiro. Eu era o banco 24 horas dele.”

TROCO ESCONDIDO EM CASA

“Nos dias 30 e nos dias 6 ou 8 , quando meu marido e eu recebíamos, ele infernizava a minha vida. Pedia dinheiro, três, quatro vezes por dia. Eu já deixava escondido. Trocava uns R$ 200 por notas de R$ 5, R$ 10, R$ 20. E quando ele incomodava muito, dava R$ 5. Aí, ele ficava mais uma hora pedindo, a noite toda. Dava dinheiro para ele não roubar outras pessoas. Pela violência dele, podia cometer um crime. Eu tinha de caminhar uns 20 minutos (2,3 quilômetros) até um caixa 24 horas buscar dinheiro. Isso à noite, de madrugada. Ultimamente, eu ia dormir na casa de uma amiga. Meu carro (um Gol) está parado há um ano. Não quis arrumar. Ele vendeu a bateria e o estepe, a chave de roda, e deixei assim.”

ACESSO PROIBIDO AO FILHO

“Primeiro foram as roupas dele. Depois, o meu guarda-roupas. Os meus casacos de pele, meus sapatos. Um dia entrei lá e não tinha mais nada. Depois acabou com a roupa de cama, tapetes. Coisa de valor, ele empenhava com os traficantes por R$ 50. Eu dava o dinheiro e mandava ele buscar. Deixava a casa toda chaveada. Só deixava acesso à cozinha e ao quarto dele. Ultimamente, ele só ameaçava colocar fogo na casa. Tinha medo dele.”

A FAMÍLIA DEPENDENTE

“O crack mantém a gente refém dele. Os familiares, as mães, os pais, pensam 24 horas no crack. A gente também é viciado nela. É uma maldição. Tu pensa: daqui há pouco vou ter de dar dinheiro para o crack. É incrível. A gente fica pensando quando isso vai acabar. De cada mil pessoas, acho que uma pessoa se livra do crack. Nunca perdi a esperança que ele sairia das drogas.”

AS AMEAÇAS E O TIRO

“Nunca pensei que pudesse ter uma atitude radical com o Tobias. Só peguei aquele revólver para assustá-lo. Foi um tiro só. Um acidente. Não direcionei a arma, não apontaria para o rosto dele. Ele passou correndo por mim, estava desnorteado. Tentou me explodir com gás dentro da cozinha, foi dramático. Estou na mão de Deus e da Justiça. A coisa mais preciosa que eu tinha, já perdi. Tudo que vier, vou receber como tem de ser.”

O TRATAMENTO NA PRISÃO

“Me trataram muito bem no presídio (Penitenciária Feminina Madre Pelletier). Menos as detentas. Diziam: ‘a assassina do filhinho? Não a queremos na cela’. Me colocaram em uma solitária, e elas (agentes) me disseram: ‘não se preocupe, a gente está com a senhora’. Me deram café da manhã, almoço. Cheguei lá na madrugada e fiquei até as duas da tarde.”

O ANIVERSÁRIO E O CEMITÉRIO

“A vida parece que parou. O centro das minhas atenções era meu filho. Por mais que me usava para comprar droga, eu estava sempre perto dele. A vida está vazia. Domingo passado era aniversário dele. Fomos ao cemitério, levei flores e rezei por ele. Vou a uma igreja espírita. O pior momento dessa tragédia foi ver o meu filho sem vida. Hoje vivo um dia após o outro.”

UM RECADO ÀS MÃES

“É preciso procurar toda a ajuda, como eu fazia. O crack é tão forte que, quando a pessoa consome muito, bloqueia todo o sistema nervoso. Então, a pessoa não é mais ela. Não se pode desistir nunca. Não tive sorte de salvar meu filho, mas pode ser que outras tenham. Na infância, acho que a mãe deve deixar de trabalhar e se dedicar absolutamente às famílias.”


24/04/2009 - 05h38min
Zero Hora